Polícia Federal investiga fraude em benefícios de auxílio-reclusão em Caxias do Sul, no RS
Cerca de 28 pessoas estão envolvidas no esquema de falsificação de documentos para saque do auxílio-reclusão. Segundo a PF, o recebimento irregular do benefício, por pelo menos 500 pessoas, causou prejuízo de R$2 milhões aos cofres do Rio Grande do Sul.
Esse benefício é concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) às famílias de presos vinculados à Previdência Social. Foram expedidos pelos agentes oito mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva no município.
De acordo com as investigações, cerca de 28 pessoas estão envolvidas diretamente com o esquema de fraudes e, pelo menos, 500 beneficiários receberam o auxílio de forma irregular, o que ocasionou prejuízo de mais de R$2 milhões aos cofres públicos do estado.
"A quadrilha cooptava [presos] que tinham registro na carteira e a partir da comprovação laboral, de vínculo à Previdência, falsificava a documentação" explicou Marcelo Henrique de Ávila, coordenador de inteligência da Previdência Social.
Segundo o delegado Jose Mauro Pinto Nunes, o grupo forjava atestado de encarceramento, carteira de identidade e carteira de trabalho dos apenados, para realizar saques elevados. Os principais crimes investigados são estelionato, organização criminosa, falsificação de documento e uso de documento falso.
A ação ainda não prendeu nenhum dos envolvidos com o crime. Ao todo, a Operação Azkaban conta com cerca de 40 policiais federais e três servidores da Coordenação-geral de Inteligência Previdenciária da Secretaria de Previdência. Além de Caxias do Sul, as buscas pelos criminosos são conduzidas na região de Chapecó, em Santa Catarina.
Fonte: G1
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Sul
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