07 setembro 2017

Gaeco denuncia 53 integrantes de quadrilha que roubava carros em MT. O líder da quadrilha postava fotos e mensagens de dentro da prisão.

Polícia prendeu 50 suspeitos que roubavam e furtavam carros em MT. 



Por G1 MT
07/09/2017 


A operação foi batizada de Ares Vermelhos (Foto: Polícia Civil de Mato Grosso)



Cinquenta e três pessoas suspeitas de fazerem parte da organização criminosa que roubava e furtava veículos – e que foi alvo da operação ‘Ares Vermelhos’, da Polícia Civil de Mato Grosso, foram denunciadas à Justiça pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). A denúncia foi feita na terça-feira (5) e divulgada nessa quarta-feira (6).

De acordo com o Ministério Público Estadual de Mato Grosso, já existem, pelo menos, cinco ações penais que identificam a atuação da facção no estado.

A denúncia oferecida nesta semana relata a prática de crimes de roubo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, tráfico de drogas, estelionato, lavagem de dinheiro e corrupção de menores.

Durante as investigações, foi constatado que as ordens para a prática dos crimes partiram de dentro da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso. O grupo, conforme o MPE, tem como líderes Luciano Mariano da Silva (conhecido como Marreta), Robson José Pereira de Araújo (conhecido como Carcaça), Edmar Ormeneze, mais conhecido como Mazinho; e Wagner da Silva Moura, (chamado de Belo).

A operação foi batizada de Ares Vermelho e contou com a participação de cerca de 200 policiais
(Foto: Polícia Civil de Mato Grosso)



Consta na denúncia que os quatro cumpriam pena na PCE e são responsáveis por promover, cooptar, orientar e determinar por meio de aparelhos celulares a prática de crimes objetivando capitalizar a facção. A maioria das ocorrências tem a participação de adolescentes.

Os crimes foram registrados em Cuiabá e em municípios vizinhos, mas também há ocorrências em outros estados e, até mesmo, em outros países.

Para se ter uma ideia da ousadia do grupo criminoso, o Gaeco relata que foi criado até mesmo estabelecimento empresarial para receptação e falsificação de veículos roubados.




Fonte: G1