15 setembro 2017

MULHER É PRESA AO TENTAR ENTRAR NA PAPUDA COM DROGAS ESCONDIDAS EM FRUTAS

Ao todo, havia 22 porções de maconha, 43 pedras de crack e 2 porções de cocaína. Flagrante ocorreu no horário de visitas; crime é inafiançável.



Por Raquel Morais, G1 DF
15/09/2017 15h05  Atualizado há 7 horas

Bananas com porções de drogas encontradas com visitante da Papuda (Foto: Arquivo pessoal)





Uma mulher foi presa nesta quinta-feira (14) depois de tentar entrar com drogas escondidas em duas bananas na Penitenciária do Distrito Federal II (PDF-II), o Complexo da Papuda. O flagrante aconteceu durante o horário de visita de parentes e familiares. O crime é considerado inafiançável.

Ao todo, havia 22 porções de maconha, 43 pedras de crack e 2 porções de cocaína. O conteúdo foi descoberto durante a revista. As frutas foram submetidas a uma espécie de raio X, que comprovou a intervenção.

Imagem de scanner mostra bananas levadas por familiar a preso (Foto: Arquivo pessoal)






“Alguns visitantes tentam entrar com objetos não permitidos lá dentro, como drogas e celulares. E eles usam de todos os artifícios possíveis. Usam até de crianças”, disse o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Leandro Allan Vieira.

“Os alimentos são vistoriados um a um, manualmente, e aí encontraram. A pessoa geralmente acha que não vai ser pega. Fica muito nervosa, às vezes chora. Foi o caso”, completou.

Os entorpecentes foram encaminhados ao Instituto Médico Legal, para perícia. O caso foi registrado na 30ª Delegacia de Polícia, localizada em São Sebastião, para onde a mulher foi levada.

Porções de maconha e crack encontradas em bananas levadas a presídio no DF
(Foto: Arquivo pessoal)








A Secretaria de Segurança Pública afirmou que a identificação da droga ocorreu porque o procedimento de revista é "criterioso". "Além do scanner corporal, por onde passam os visitantes, há também outro equipamento que inspeciona os objetos levados para os internos.

 Em determinados casos, pode ser feito ainda o procedimento manual, seguindo as normas recomendadas pela Organização das Nações Unidas (ONU)."



Fonte: G1