19 outubro 2017

AS DENÚNCIAS SÃO ANTIGAS, O QUE NÃO TEMOS SÃO RESPOSTAS, VEJAM ESTA DE 29/06/16, O QUE MUDOU ATÉ AGORA?

As denúncias de agressões são antigas, o que não temos são respostas da Sap em relação as mesmas, vejam por exemplo esta feita na Região de Sorocaba e também no Complexo Penitenciário de Capela do Alto em 29 de Junho de 2016.


 Por LeandroLeandro


Temos é que continuar a cobrar insistentemente, e não permitir que sejam esquecidos os nomes das vitimas, o grau da agressão e as medidas tomadas em represália, para que este tipo de atitude cesse, pois são inúmeros os casos já relatados este ano.

Que a Secretária faça um estudo profundo em relação a tudo o que tem ocorrido contra seus servidores, elabore um manual e distribua entre os presos, funcionários e os  diretores para que todos saibam exatamente os deveres, as sanções e punições e os direitos também de todo aquele que estiver custodiado pelo estado.

Quando eu entrei no Sistema Prisional  dia 23 de Julho de 1990, no segundo dia fui apresentado a uma cartilha de normas de conduta e procedimentos internos da unidade, onde era relatado minunciosamente os deveres e direitos dos presos, as sanções e punições em caso de descumprimento, era basicamente uma síntese da Lep, mimeografada na própria unidade e entregue a todos os internos, individualmente, assim que adentravam a inclusão.

Hoje com tanta modernidade e facilidades não vemos mais este tipo de conduta, o preso tem que saber e conhecer os deveres e as sanções e punições, pois os direitos deles estão de cor e salteado na ponta da língua. E detalhe, primeiro vinham os deveres, depois os direitos e por fim as sanções e punições, leves, médias e graves(faltas).

Soluções existem, há que se ter coragem para tomá-las de fato. Impor a disciplina e cobrar os deveres e obrigações dos presos são uma obrigação do Estado enquanto tiver a custódia e a guarda do detido, preso, sentenciado ou a nomenclatura que quiserem, mas temos que parar de temer os direitos humanos, os defensores públicos e procuradoria, pois caso contrário, então que entreguemos a eles a custódia e a guarda dos mesmos, e vamos ver no que vai dar.

Pois dar palpites em relação a exigir chuveiros quentes, alimentação balanceada, produtos de higiene e limpeza, estudo e lazer, saídas temporárias para reinserção social, chamamento por nome definido pelo individuo de acordo com sua opção sexual, aceitar que os mesmos mantenham a aparência que usavam na rua, permitir que uma presa visite um preso, ou vice versa,  para que tenham um encontro íntimo como aconteceu recentemente no Paraná, a pedido da defensoria pública.

E outras divagações utópicas também em um ambiente superlotado, deficiente de funcionários, com estruturas inadequadas, em um País tomado pela corrupção por meio das facções de salada de letras, de bandidos traficantes e criminosos associados em prol do lucro, com cara e jeito de criminosos; de facções de partidos políticos associados em prol do lucro, mas disfarçados de pessoas idôneas carismáticas e honestas, mas que são bandidos; de  facções religiosas agrupados em igrejas, associados em prol do lucro, que vendem fé, mentiras, verdades, céu, inferno, deus, diabo e purgatório, com cara de santos, mas que é tudo mentira também, pois são bandidos também.

Então depois de tudo isso se esses pseudo defensores daqueles que ofenderam os direitos da sociedade e dos cidadãos de bem, roubando, matando, estuprando, praticando estelionato, latrocínios, furtos, roubos, corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e armas, e todos os demais delitos previstos nos códigos penais, tributários, comercial, eleitoral, civil, ambiental, levem nos para suas ongs, para seus escritórios, desobrigando o estado desta dura e cara tarefa, bancada com o dinheiro do contribuinte, para que vocês venham e digam como eles devem ser tratados.

Aqui não é a Dinamarca, Suécia, Bélgica, Islândia, Holanda, aqui é o Brasil, um país do terceiro mundo, sub desenvolvido, pobre e com uma população carente, onde a vida é cara pois todos tem de bancar as facções, onde apenas  14% tem diploma de nível superior completo, falar de leis penais de países de primeiro mundo e aplicação das mesmas em nossa realidade é uma utopia cara e dispendiosa, uma mentira, que não condiz com o castigo do criminoso, enquanto a maioria da população sequer tem o que comer, o que vestir, médicos, acessos a remédios, lazer e cultura. é tudo mentira.

Sejamos pois honestos com a população, parar de aceitar opiniões de quem não entende do trabalho, ou de entendidos teóricos, que não sabem de fato como é o carcere, suas nuances, seus códigos próprios, seus tribunais e suas leis também próprias. Um mundo desenhado, idealizado e concretizado pela violência, ganância, vingança, cobiça, inveja, ódio, amargura, ciume, desprezo e tudo o mais de ruim que pode ter em uma mente humana. Sejamos mais coerentes e racionais, pois humanos todos nós o somos.