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18 dezembro 2024

Preso em escolta foge de hospital e leva Glock G17 de policial penal em Juiz de Fora/MG

Detento estava internado e, depois de furtar a arma, saiu pela porta da frente da unidade sem levantar suspeitas, e ainda levou uma arma de um dos policiais penais, uma Glock G17.

Matheus Brum

18/12/2024

O detento Sebastião Marcelo Neto, de 32 anos que se encontrava sob escolta e em tratamento
no Hospital Maternidade Therezinha de Jesus, em Juiz de Fora - Foto: Sejusp/Divulgação
Um detento, de 32 anos, identificado como Sebastião Marcelo Neto, escapou da escolta policial enquanto estava internado no Hospital Maternidade Therezinha de Jesus, em Juiz de Fora, na madrugada desta quarta-feira (18/12). 

A fuga ocorreu por volta de 1h50, quando ele furtou uma arma Glock G17 e dois carregadores de um dos agentes da Polícia Penal antes de fugir pela Avenida Itamar Franco, em direção ao Centro da cidade da Zona da Mata Mineira.

Segundo informações dos policiais penais, o preso estava sob custódia desde julho de 2024. A fuga ocorreu durante um momento de descanso de um dos policiais, enquanto o outro dormia após tomar remédio.

O preso estava sob custódia da Penitenciária José Edson Cavalieri situada na cidade Juiz de Fora/MG
As buscas pelo fugitivo, coordenadas pelas forças de segurança do estado, começaram por volta das 5h. Sebastião estava preso no sistema prisional mineiro desde agosto de 2024 e era interno da Penitenciária José Edson Cavalieri desde setembro deste ano.

Em conversas com funcionários do Hospital Maternidade Therezinha de Jesus, a reportagem apurou que Sebastião deixou o hospital pela porta da frente. Antes de sair, ainda disse ao porteiro que a mulher estava internada, mas que precisava ir trabalhar. Ele saiu tranquilamente, mas sem deixar rastros.

A Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que equipes da Polícia Penal, Polícia Militar e Polícia Civil estão mobilizadas para recapturar Sebastião. O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) também apura as circunstâncias da fuga.

Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) onde o preso se encontrava em tratamento - Imagem: Reprodução
Fonte: G1/Fala Cidadão

17 dezembro 2024

Justiça decreta prisão preventiva de "PP Aevp" que matou a tiros três pessoas em Regente Feijó e Anhumas/SP

O Policiaal Penal Eduardo de Souza Silva, de 43 anos, entregou-se à Polícia Civil, em Presidente Prudente (SP).

Por g1 Presidente Prudente e TV Fronteira

17/12/202

Eduardo de Souza Silva, de 43 anos, entregou-se à Polícia Civil, em Presidente Prudente (SP) - Imagem: Redes sociais
Em audiência de custódia nesta terça-feira (17), a Justiça decretou a prisão preventiva do agente penitenciário Eduardo de Souza Silva, de 43 anos, acusado de assassinar a tiros três pessoas, em um intervalo de meia hora, na segunda-feira (16), em Regente Feijó (SP) e Anhumas (SP). 

Após os crimes em sequência, Eduardo entregou-se por conta própria à Polícia Civil, em Presidente Prudente (SP), foi preso em flagrante e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá (SP).

As vítimas dos assassinatos foram:

*a também policial penal "agente de segurança penitenciária" Solange Paula de Oliveira, de 43 anos, ex-mulher de Eduardo de Souza Silva;

*o mecânico Ricardo Alexandre Massaranduba, de 49 anos, com quem Eduardo tinha um desentendimento comercial; e

*Marco Cesar Gomes Alves, de 55 anos, outro policial penal "agente de escolta e vigilância penitenciária", de quem Eduardo era desafeto no trabalho.

Solange Paula de Oliveira, Ricardo Alexandre Massaranduba e Marco Cesar Gomes Alves — Foto: Redes sociais
As vítimas foram sepultadas nesta terça-feira em Anhumas, Indiana (SP) e Regente Feijó.

Em nota oficial enviada ao g1, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP) lamentou as mortes ocorridas e abriu Procedimento Apuratório, "o que pode levar à perda do cargo público pelo servidor, sem prejuízo do processo criminal".

Ainda segundo a pasta estadual, o funcionário está custodiado no Centro de Detenção Provisória de Caiuá, onde aguarda instrução do processo e julgamento.

Ao g1, a defesa de Eduardo de Souza Silva informou que prefere, neste momento preliminar, aguardar a análise dos autos do inquérito policial para uma posterior manifestação, "resguardando assim possíveis interesses do acusado, tal como em total respeito à dor dos familiares das vítimas deste fato de enorme comoção".

Por fim, desejou condolências aos familiares de todos os envolvidos.

Em Regente Feijó (SP), foram assassinados um homem e uma mulher - Imagem: Paula Sieplin/TV Fronteira

Veja abaixo o posicionamento da defesa na íntegra:

"Em que pese se tratar de um caso no qual houve em sede policial a total colaboração do autor Eduardo, fatos e circunstâncias por ele bem delineados, a defesa, neste momento preliminar, prefere aguardar a análise dos autos do IP [inquérito policial] para uma posterior manifestação, resguardando assim possíveis interesses do acusado, tal como em total respeito à dor dos familiares das vítimas deste fato de enorme comoção. No mais, registramos nossas condolências aos familiares de todos os envolvidos. Castilho, Rampasso & Sabela Sociedade de Advogados".

Eduardo de Souza Silva, de 43 anos, entregou-se à Polícia Civil, em Presidente Prudente (SP) - Imagem: Redes sociais

Mortes em sequência

Dois homens e uma mulher foram assassinados a tiros em sequência nesta segunda-feira, em um intervalo de meia hora, em Regente Feijó e Anhumas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os tiros vitimaram um homem e uma mulher, em Regente Feijó. Já em Anhumas, a ocorrência de disparo de arma de fogo vitimou um homem.

De acordo com as informações repassadas pela Polícia Civil, o suspeito, o homem assassinado em Anhumas e a mulher morta em Regente Feijó eram agentes penitenciários e os crimes teriam sido relacionados a assuntos particulares, não se tratando de ataques contra servidores públicos.

Conforme a polícia, o envolvido, de 43 anos, após desentender-se com a ex-companheira, também de 43 anos, da qual tinha se separado havia 30 dias, a atingiu com um tiro.

A arma utilizada pelo autor foi localizada com a ajuda do mesmo e anexada aos autos
Na sequência, o suspeito se encontrou com um mecânico, de 49 anos, com quem tinha um desentendimento comercial, e também o assassinou. As duas primeiras mortes ocorreram em Regente Feijó.

Após a ação, o envolvido deslocou-se para a vizinha cidade de Anhumas, que fica a cerca de 15km de distância de Regente Feijó, procurou a terceira vítima, um homem, de 55 anos, de quem era desafeto no trabalho, e o baleou.

Feminicídio

O delegado ainda afirmou que “o primeiro caso, envolvendo a primeira vítima, é um caso clássico de feminicídio". "Os outros dois outros também são homicídios duplamente qualificados, pela dificuldade de defesa e até mesmo pela questão da motivação do envolvido”, detalhou.

A arma utilizada nos crimes, uma pistola de calibre .40, foi apreendida, sendo de propriedade particular do suspeito de envolvimento nas três mortes, que se entregou à Polícia Civil, em Presidente Prudente, onde Eduardo de Souza Silva foi preso em flagrante.

Fonte: G1

16 dezembro 2024

Policial penal em fúria assassina 03 pessoas, sendo dois policiais penais, e um mecânico em Anhumas e Regente Feijó/SP

Segundo o 14º Grupamento de Bombeiros, o policial penal  Aevp executou dois colegas de profissão, um homem e uma mulher, e um prestador de serviço, com tiros na cabeça e no peito.

Mellina Dominato

16/12/2024

A ocorrência está em andamento na Delegacia Seccional de Presidente Prudente - Imagem: O Imparcial
Foi preso em flagrante ao se entregar na Delegacia Seccional de Presidente Prudente, no início da tarde desta segunda-feira, o policial penal Aevp da Penitenciária de Martinópolis, 43 anos, que cometeu, na manhã da mesma data, três assassinatos, nos municípios de Anhumas e Regente Feijó. 

Segundo a Polícia Civil, por motivos particulares, o autor teria matado, com disparos de arma de fogo na cabeça e no peito, a sua ex-companheira, 43 anos, e um "desafeto no trabalho", 55 anos, ambos também policiais penais da mesma unidade prisional, além de um comerciante, 49 anos. 

De acordo com o 14º GB (Grupamento de Bombeiros), em Regente Feijó, no bairro Malacrida, o autor assassinou a ex-companheira, identificada pela reportagem como a policial penal Solange Paula de Oliveira, 43 anos, com um tiro na região do peito. A morte foi atestada no local dos fatos por um médico da ambulância municipal. 

Em Regente Feijó (SP), foram assassinados um homem e uma mulher - Foto: Paula Sieplin/TV Fronteira
O crime teria ocorrido após um desentendimento, sendo que o casal estava separado há cerca de 30 dias, indica a Polícia Civil. Seu sepultamento está previsto para 17h desta terça-feira, no Cemitério Municipal local.

A apuração indica que, na sequência, ainda em Regente Feijó, o homem teria se encontrado com o comerciante, Ricardo Alexandre Massaranduba, um mecânico de 49 anos de idade, com quem tinha um desentendimento, o qual também foi alvejado na região da cabeça, no bairro Nosso Teto. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu a vítima para a Santa Casa local, onde o óbito foi constatado. Seu enterro será às 11h, desta terça-feira, também no cemitério local.

Por fim, o acusado seguiu para Anhumas, onde procurou pelo policial penal "AEVP" Marco Cesar Gomes Alves, 55 anos, “seu desafeto no trabalho” e também seu chefe de Turno, conforme a Polícia Civil, que estava de folga, e também o matou com um tiro na cabeça. 

A equipe do 14º GB que atendeu a ocorrência informou a central da corporação que uma médica do pronto-socorro acompanhava a ambulância municipal e atestou o óbito no local. 

O sepultamento está marcado para esta terça-feira, em horário não divulgado até a publicação desta matéria.
As vítimas policial penal Solange de 43 anos de idade, o mecânico Ricardo Alexandre de 49 anos
de idade, e o policial penal Marcos Cesar de 55 anos de idade serão sepultados nesta terça-feira

Sequência de mortes

O delegado responsável pelas investigações, Airton Guelfi, explicou a sequência dos fatos e como o crime teria ocorrido.

“Ele [suspeito] depois de praticar os três homicídios, dois em Regente Feijó e um em Anhumas, acabou se deslocando para Presidente Prudente, mais especificamente à Delegacia Participativa da Polícia Civil, no Centro, e aí consequentemente se apresentou, ingressou aqui no plantão se apresentando como sendo o autor do crime, ele estacionou o carro em frente à delegacia e, com isso, tomamos todas as medidas necessárias para a prisão dele, em flagrante delito”, explicou.

“O suspeito conta, e acaba sendo confirmado também por outras provas que a gente coletou durante os trabalhos, que, pela manhã, ele teve uma discussão com uma ex-mulher, já faziam 30 dias em que eles estavam separados, ele teve uma discussão envolvendo o imóvel, um terreno que tinham juntos, e posteriormente, a discussão evoluiu para o óbito. A morte da primeira vítima aconteceu na própria residência dela”, esclareceu o delegado.

Ocorrência envolvendo homicídios está em andamento na Delegacia Seccional de Presidente Prudente
“Na sequência, ele [o envolvido] sai da residência da mulher e, trafegando pelas ruas de Regente Feijó, acaba encontrando um desafeto que, segundo ele, era um desafeto antigo, teve um problema com uma prestação de serviços, então, decide ali, no momento de raiva, seguir o homem. Quando a vítima estaciona o veículo para desembarcar e começar o dia de trabalho junto a uma conveniência, o homem acaba chamando a atenção dele e também realiza disparos sem que pudesse dar qualquer possibilidade de defesa para a vítima”, apontou Guelfi.

“Terminando essa atividade, o envolvido segue o caminho ainda pela cidade, e aí ele se recorda de outro desafeto, mas agora relacionado ao trabalho dele, e então decide seguir para Anhumas. Lá, agindo da mesma forma, a vítima estava no interior de sua residência, foi chamada pelo homem e, quando ela se aproxima do carro do suspeito, o envolvido ainda dentro do veículo realiza disparos, três disparos, contra esse terceiro homem”, concluiu o delegado.

Conforme Guelfi, o homem teria pensado em cometer suicídio após os assassinatos.

O policial penal iria se suicidar, mas desistiu após falar com um familiar se entregou à
Polícia Civil em Presidente Prudente (SP) - Foto: Betto Lopes/TV Fronteira

“O suspeito relata que, durante o deslocamento em Anhumas, ele pretendia retornar para Regente Feijó e, nesse período, ele manteve contato com um parente que, durante o contato telefônico, acaba convencendo o envolvido a não realizar qualquer tipo de ato contra a própria vida, o suicídio. Na sequência, ele decide vir para Presidente Prudente para se entregar”, relatou.

Arma do policial penal que assassinou três pessoas a tiros em Regente Feijó (SP) e Anhumas (SP) - Foto: Polícia Civil

Arma do crime

De acordo com o delegado, durante o deslocamento para a delegacia, o homem resolveu tentar se desfazer da arma e, segundo o próprio suspeito, motivado pelo fato de que, chegando ao local, poderia acontecer algum tipo de problema com ele, como troca de tiros.

“Então, o homem decidiu arremessar a arma de fogo em um matagal, mas, quando ele chega, já sendo entrevistado pela polícia a respeito dos fatos, relata pontualmente onde ele teria descartado a arma de uso particular”, enfatizou Guelfi.

A pistola foi localizada pelos agentes e apresentada à polícia como sendo a arma utilizada nos três homicídios.

Policial Penal Eduardo de Souza Silva em um momento de fúria, matou sua ex esposa, colega de trabalho e mecânico

Feminicídio

O delegado ainda afirmou que “o primeiro caso, envolvendo a primeira vítima, é um caso clássico de feminicídio". "Os outros dois outros também são homicídios duplamente qualificados, pela dificuldade de defesa e até mesmo pela questão da motivação do envolvido”, detalhou.

O homem passará por uma audiência de custódia na Justiça, nesta terça-feira, e aguardará o desfecho no Centro de Detenção Provisória (CDP), em Caiuá (SP).

Ainda segundo Guelfi, “ao que tudo indica, ele será transferido para [o presídio de] Tremembé (SP), onde ficam os agentes de segurança que, eventualmente, se envolvem em tipos de crimes como esse”.

Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo) declarou que lamenta as mortes ocorridas e revelou que abriu procedimento apuratório para acompanhar os casos.
Fonte: O Imparcial/G1 - TV Fronteira

'Milícia' chega em SP: 07 policiais são presos suspeitos de extorquir ambulantes

Cinco policiais militares são presos em operação contra extorsão de ambulantes no Centro de SP; promotores falam em 'milícia'.

Por Bruno Tavares, Isabela Leite, 

Rodrigo Rodrigues, TV Globo e g1 SP - São Paulo

16/12/2024

Policia sai as ruas em Operação contra Milícia' em SP: 7 policiais são presos suspeitos
de extorquir ambulantes - Foto: (Montagem/g1/Divulgação
Investigação do Gaeco e das corregedorias da Polícia Militar e da Civil descobriu que agentes exigiam o pagamento de R$ 15 mil por ano e mais R$ 300 por semana para autorizar a permanência dos ambulantes na região do Brás.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e as corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil realizaram na manhã desta segunda-feira (16) uma operação contra policiais acusados de extorquir dinheiro de ambulantes estrangeiros da região do Brás, no Centro de São Paulo.

A Operação Aurora tinha como objetivo cumprir 15 mandados de prisão preventiva, incluindo seis PMs e um policial civil, além de 20 de busca e apreensão, atingindo cinco pessoas jurídicas diferentes.

Até o início da manhã, cinco policiais militares já tinham sido presos, além de um policial civil estava sendo procurado. Um PM também está sendo procurado.

Agentes da SSP e do Gaeco fazem operação contra policiais corruptos que atuam no Brás, Centro de SP - Imagem: Montagem/g1/Divulgação
Inicialmente, havia sido divulgada a informação de que eram 6 policiais militares preso, mas, depois, o número foi alterado.

Durante as prisões, foram encontradas grandes quantidades de dinheiros em posse dos criminosos.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), oito empresas e 21 pessoas tiveram sigilos bancário e fiscal quebrados.

Os promotores afirmam que o grupo agia como milícia, usando o cargo e viaturas oficiais da corporação para extorquir dinheiro dos comerciantes.

Promotores descobriram ainda que uma escrivã da Polícia Civil, que é ou já foi companheira de
um sargento da PM, chegou a ser flagrada com outras pessoas intimidando comerciantes - Imagem: PCSP

Início da operação

A operação é fruto de uma investigação que começou após o Gaeco receber da Corregedoria da PM ofício informando que agentes da Secretaria da Segurança Pública (SSP) vinham exigindo e recebendo pagamentos periódicos para permitir a atividade das vítimas na região, conhecida pelo comércio popular.

De acordo com a investigação dos promotores, vários vendedores são imigrantes de países da América do Sul e não possuem acesso a linhas de crédito, se vendo obrigados a procurar agiotas para obter dinheiro e repassar propina aos criminosos.

Esses agiotas usavam dos serviços dos mesmos policiais militares para cobrar, de forma violenta, os inadimplentes.

Uma das testemunhas protegidas ouvidas pelo Gaeco relatou que trabalha nas imediações da rua Tiers há seis anos e, recentemente, um grupo de pessoas passou a exigir o pagamento de luvas no valor de R$ 15 mil por ano e mais R$ 300 por semana para autorizar sua permanência dele na região.

Os promotores descobriram ainda que uma escrivã da Polícia Civil, que é ou já foi companheira de um sargento da PM, chegou a ser flagrada com outras pessoas intimidando comerciantes.

Entre os demais alvos da operação, estão policiais tanto da ativa quanto reformados.

Fonte: G1

13 dezembro 2024

Privatiza que é bom: 16 presos fogem após grupo invadir e trocar tiros com agentes em Presídio de Eunapolis/BA

Fuga aconteceu por volta das 23h de quinta-feira (12), na cidade de Eunápolis, no extremo sul do estado. Presos estavam em duas celas, que foram abertas pelos suspeitos.

Por g1 BA e TV Bahia

13/12/2024

Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia - Foto: Taisa Moura/TVSC

Dezesseis detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, fugiram na noite de quinta-feira (12), após um grupo de homens armados invadir o local e trocar tiros com os seguranças. Até a tarde desta sexta-feira (13), nenhum dos presos havia sido recapturado.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), a fuga aconteceu por volta das 23h. Os internos estavam em duas celas, abertas pelos suspeitos.

"O grupo criminoso veio de fora do presídio, cortou a grade e começou a atirar nas guaritas. Essa troca de tiro sustentou a fuga dos elementos que desceram por cordas e fugiram pelo matagal"

Coronel Paraído, comandante regional da PM em Eunápolis - Imagem: TV Bahia
Mais tarde, em contato com o g1, o coronel repetiu as informações. Os detalhes passados por ele, no entanto, não foram confirmadas pela Seap.

Em nota, a secretaria informou que um grupo de homens fortemente armado invadiu o Conjunto Penal e, "após intensa troca de tiros com a segurança da unidade, abriram duas celas e 16 internos conseguiram fugir".

A pasta não soube informar qual a distância entre as celas abertas. A segurança do presídio é feita pela Reviver, empresa que atua na cogestão da unidade.

A TV Bahia apurou que os invasores dispararam contra as muralhas e torres de vigilância, cortaram parte da cerca metálica com um alicate e acessaram uma das torres próximas ao canil e à horta. No pavilhão B, os detentos usaram uma corda artesanal, conhecida como "teresa", para descer e fugir pela lateral do alambrado.

Durante a ação, os homens mataram um cão de guarda do presídio e abandonaram um fuzil calibre 5.56 — fabricado nos Estados Unidos e sem numeração aparente — no local. Dois carregadores com 57 cartuchos intactos também foram encontrados.

Edinaldo Pereira Souza, conhecido como “Dada” - Foto: Seap

Objetivo era libertar chefe de facção

Fontes da TV Bahia informaram que a invasão foi realizada por oito homens. O objetivo era resgatar Edinaldo Pereira Souza, conhecido como "Dada", apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), e mais 15 detentos, todos membros da mesma organização. [Veja a lista e as fotos dos presos mais abaixo].

Os presos cumpriam penas por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e homicídios qualificados.

Na manhã desta sexta, um homem foi preso suspeito de participar da invasão. Ele confessou que receberia R$ 5 mil pelo envolvimento no crime.

Veja abaixo os nomes dos internos que fugiram do presídio:

1.Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dada (chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis);

2.Sirlon Risério Dias Silva, conhecido como Saguin (sub líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis);

3.Rubens Lourenço dos Santos, conhecido como Binho Zoião (da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis);

4.Altieri Amaral de Araújo, conhecido como Leleu (sub líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis);

5.Mateus de Amaral Oliveira;

6.Geifson de Jesus Souza;

7.Anderson de Oliveira Lima;

8.Anailton Souza Santos;

Detentos que fugiram de penitenciária da Bahia - Imagem: Reprodução/Seap

9.Fernandes Pereira Queiroz;

10.Giliard da Silva Moura;

11.Valtinei dos Santos Lima;

12.Romildo Pereira dos Santos;

13.Thiago Almeida Ribeiro;

14.Idário Silva Dias;

15.Isaac Silva Ferreira;

16.William Ferreira Miranda.

Após a fuga, equipes da CIPE-Mata Atlântica iniciaram buscas na vegetação ao redor do presídio, mas não encontraram os suspeitos, nem os foragidos. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar perícias no local.

Nesta sexta, equipes da Polícia Civil e Militar seguem nas buscas para recapturar os fugitivos.

Mapa mostra onde foi a fuga de detentos no Sul da Bahia - Imagem: Arte g1

'Sem tempo hábil para intervenção'

Em nota, a Seap informou que a Reviver, empresa que atua na cogestão da unidade e também responsável pela segurança do acesso ao local, acionou a polícia, mas não houve tempo hábil para intervenção.

A secretaria afirmou que trabalha com a Polícia Civil para fornecer informações que ajudem nas investigações e apurar as circunstâncias da fuga.

Também por nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) confirmou que as forças policiais atuam de forma integrada com a Seap, compartilhando informações para recapturar os internos.

O Conjunto Penal de Eunápolis é uma unidade de segurança média destinada a presos do sexo masculino, provisórios e condenados, em regimes fechado e semiaberto. A unidade atende as comarcas de Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Itarantim, Potiraguá, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, além de outras localidades, quando necessário por questões de segurança.

Atualmente, o presídio possui 554 internos, excedendo sua capacidade de 457 vagas. Antes da fuga, a população carcerária era composta por:

*269 presos provisórios;

*237 no regime fechado;

*58 em regime semiaberto interno;

*Seis em regime semiaberto com trabalho externo.

Criminoso é preso e confessa ter participado da invasão

Megaoperação prendeu mais de 600 pessoas na Bahia

Um dia antes da fuga de detentos no presídio de Eunápolis, a Polícia Civil prendeu mais de 625 pessoas em cidades da Bahia. As prisões — em flagrante e preventivas — ocorreram na 14ª fase da Operação Unum Corpus, que busca reduzir os índices de criminalidade, tirando de circulação indivíduos considerados de alta periculosidade. Entre os presos, há investigados por homicídios, tráfico de drogas, estupros e mais.

O g1 questionou a Polícia Civil quantos desses detentos foram levados para o Conjunto Penal de Eunápolis, mas não obteve retorno até a última publicação deste texto.

Fonte: G1

Presos fazem revista e aplicam punições em penitenciária de Salvador/BA

Presos são recrutados para exercer as funções de segurança e vigilância em parceria com policiais penais e punem outros presidiários na Penitenciária Lemos Brito, em Salvador.

Flávio VM Costa

Colunista do UOL

13/12/2024 

Complexo penitenciário da Mata Escura e a Penitenciária Lemos Brito em primeiro plano - Imagem:  Reprodução/TV Bahia)
A informação consta no relatório produzido por peritos do MNPCT (Mecanismo Nacional de Combate à Tortura), órgão ligado ao Ministério dos Direitos Humanos. Eles trabalharam em parceria com colegas do Emler, órgão da ONU voltado para promoção da justiça racial e da igualdade na aplicação da lei.

O Emler foi criado logo após o assassinato de George Floyd por policiais nos Estados Unidos. O crime ocorreu em maio de 2020.

A revista feita por presos na Penitenciaria Lemos Brito é um "flagrante desrespeito à lei e um risco à segurança da unidade e dos envolvidos na situação", afirma os peritos.

A íntegra do relatório pode ser lida aqui.

Penitenciária circular Lemos Brito lembra mais um coliseu romano

Superlotação e estrutura precária

A inspeção foi realizada em novembro do ano passado e divulgada hoje.

O relatório aponta uma série de outras irregularidades na unidade prisional. Entre elas.

*A penitenciária encontra-se em estado de superlotação. São e 1.334 pessoas encarcerada em um lugar em que deveriam estar, no máximo, 771 pessoas;

*A estrutura da unidade prisional necessita de reformas urgentes. Além da precariedade estrutural, os ambientes encontravam-se em condições insalubres e em péssimas condições de higiene, com ausência de iluminação natural e ventilação cruzada;

*Celas projetadas para quatro camas estavam ocupadas por até dez pessoas, configurando um tratamento degradante; os colchões estão rasgados e mofados;

*Presos passam por jejum forçado de 16 horas e alimentação fornecida foi considerada inadequada e há relatos de fornecimento de comida estragada;

*Familiares de presos são submetidos à revista vexatória e são alvos de xingamentos proferidos por funcionários da prisão;

*Presos relataram aos peritos que passaram mais de 20 dias nas celas de "castigo", sem saber quando vão sair.

*O número de policiais penais está abaixo da necessidade da unidade prisional;

Existe um campo de futebol no centro da Penitenciária Lemos de Brito

Recomendações dos peritos

Os peritos fizeram um total de 55 recomendações a diversos órgãos públicos da Bahia, entre eles o governo estadual, o Tribunal de Justiça. a Defensoria Pública.

Para a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização, os peritos recomendaram um total de 21 medidas, entre elas:

*Dedetizações regulares e extinção de focos de animais vetores de doenças como mosquitos, baratas e ratos;

*Trocas das vasilhas de plástico por vasilhas descartáveis ao fornecer a comida aos presos;

*Proibição da prática de presos participarem junto com a polícia penal de procedimentos de revista e vigilância;

*Reforma da estrutura da unidade prisional.

A coluna pediu um pronunciamento do titular da Seap, José Castro. Se houver uma resposta, esse texto será atualizado.

Fonte: UOL

12 dezembro 2024

Funcionária denuncia furto de R$ 400 de propriedade de preso no CPP I de Bauru/SP

Os fatos ocorreram no Setor de Portaria da Unidade Prisional Centro de Progressão Penitenciária I "Dr. Alberto Brocchieri" de Bauru.

Da Redação

12.12.2024 

Centro de Progressão Penitenciária I "Dr. Alberto Brocchieri" de Bauru - Imagem: Leandro Leandro
Uma funcionária do Centro de Progressão Penitenciária de Bauru (CPP 1) denunciou em boletim de ocorrência (BO) o furto de R$ 423,86 do interior da unidade prisional. 

De acordo com o documento, registrado na terça-feira (10), o valor estava em caixa com cadeado no setor de portaria. 

Ainda segundo o BO, a caixa guardava valores que são devolvidos para os presos no momento de sua liberdade. A denunciante informa que haverá apuração interna, verificação de câmeras de segurança e documentos.

A quantia pertencia a um apenado que deixou a unidade prisional no dia 19 de novembro. Ele declarou a falta da quantia no dia 21.

Centro de Progressão Penitenciária II no 1º plano e Centro de Progressão Penitenciária I ao fundo - Imagem: Leandro Leandro

Fonte: JCNET