Fuga ocorreu na madrugada deste domingo (15). 'Agentes evitaram fuga em massa', enfatiza diretor.
Por G1 Vilhena e Cone Sul
15/10/2017 17h16
Na última quinta, Colônia Penal de Vilhena tinha registrado outra fuga (Foto: Jonatas Boni/ G1) |
Um apenado, de 19 anos, fugiu da Colônia Penal na madrugada deste domingo (15) em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. De acordo com a direção, o preso quebrou a parede do alojamento, pulou o muro da unidade e fugiu. Na última quinta-feira (12), dois já tinham fugido da colônia; um deles foi recapturado e o outro continua foragido.
O preso Gabriel Cordeiro da Silva cumpria pena por furto e estava na Colônia Penal aguardando decisão judicial, pois havia rompido a tornozeleira eletrônica.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), o apenado abriu um buraco na parede do alojamento, depois pulou o muro e fugiu.
O diretor da unidade, Alexsandro Pereira, explica que Gabriel estava no alojamento 4 com mais 16 apenados.
“A ação rápida dos agentes penitenciários da Colônia Penal evitou uma fuga em massa. Os agentes estavam fazendo ronda no pátio e assim que avistaram o buraco, evitaram outras evasões”, enfatiza.
Gabriel é considerado foragido da Justiça e qualquer informação sobre o paradeiro dele pode ser comunicada à Polícia Militar (PM) pelo número de telefone 190
Outras fugas
Na última quinta-feira (12), dois presos quebraram a parede do alojamento e fugiram pelo telhado da Colônia Penal. O apenado Vanderlei de Paula Barbosa, de 26 anos, foi recapturado na BR-364 pela PRF no mesmo dia.
Segundo a direção da Colônia Penal, Vanderlei disse que tentaria fugir novamente e, com isso, foi regredido para regime fechado e levado para o Centro de Ressocialização Cone Sul. O outro preso, Oliveira da Silva de 34 anos, ainda não foi localizado e é considerado foragido da Justiça.
Em julho deste ano, dois presos também fugiram da unidade usando os mesmos métodos. Segundo a direção, quando quebram a parede, os presos usam de artifícios para abafarem o barulho, como conversas e som alto. Na época, os apenados foram recapturados.
Após a fuga da quinta-feira, a reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e questionou sobre a segurança da Colônia Penal. Contudo, até este domingo, a assessoria da secretaria ainda não havia respondido as perguntas.
Fonte: G1