Estabelecimento foi escolhido para a execução de aulas práticas do curso de pintura predial, pelo qual os apenados estão se profissionalizando.
Por G1 Presidente Prudente
18/10/2017
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| Presos pintam clínica psiquiátrica em Adamantina (Foto: SAP/Cedida) |
Pela primeira vez, 50 reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu se deslocam diariamente para outra cidade com uma nobre missão: revitalizar a clínica psiquiátrica “Polo de Atividades Integradas (PAI) Nosso Lar”, em Adamantina.
O estabelecimento foi escolhido para a execução de aulas práticas do curso de pintura predial, pelo qual os apenados do regime semiaberto estão se profissionalizando. O local atende dependentes químicos em períodos de desintoxicação e internações por ordem judicial.
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| Presos pintam clínica psiquiátrica em Adamantina (Foto: SAP/Cedida) |
Além de beneficiar as instituições públicas, a ação auxilia a formação profissional dos reeducandos que participam do curso profissionalizante, composto por cinco aulas teóricas, realizadas na unidade prisional, e 15 aulas práticas desenvolvidas diretamente na clínica, abrangendo as áreas externa e interna.
Nos mesmos moldes, a partir do dia 13 de novembro, outros 50 reeducandos estarão promovendo a pintura do Asilo Lar dos Velhos, também em Adamantina.
De acordo com o diretor geral do CPP, Thiago Gonfiantini Junqueira, esta é uma maneira de fornecer qualificação com o objetivo de reinserir os sentenciados ao convívio social de forma mais eficaz, auxiliando na recuperação destes.
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| Presos pintam clínica psiquiátrica em Adamantina (Foto: SAP/Cedida) |
Junqueira lembra ainda que não é a primeira vez que o CPP contribui com mão de obra prisional para a revitalização de instituições, tendo sido realizadas outras ações semelhantes em creches, escolas e asilos nos dois últimos anos.
Iniciado em 2 de outubro, com as aulas práticas, e previsto para ser encerrado no fim deste mês, o trabalho não gerou custos para a instituição, nem mesmo para a Prefeitura, uma vez que o material foi custeado pelo Programa Via Rápida, do governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sdecti), em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), via Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania.
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| Presos pintam clínica psiquiátrica em Adamantina (Foto: SAP/Cedida) |
Fonte: G1
Contraponto: Queiram ou não os pessimistas, esses reeducando do semi aberto estão sim fazendo o bem para a sociedade, ainda que alguns deles interessados somente na remissão, porém muitos deles estão ali porque sabem que estão de fato ajudando e contribuindo com a sociedade que os
condenou, por agirem de forma ilegal e rompendo com o contrato social com esta mesma sociedade.
É uma forma de se redimir, perante a mesmo e tentar resgatar o sentimento de cooperativismo e de solidariedade para com os outros, que só tem a agradecer, mesmo porque estão sendo beneficiados com a mão de obra dos reeducandos.
Com isso muitos deles sem querer acabam aprendendo uma profissão nova que muitas vezes vem ser a tábua de salvação do preso, pois a partir disso descobrem muitas vezes uma vocação para determinado trabalho, vindo, depois da liberdade a dar continuidade ao oficio que veio a aprender durante o período do carcere.
