Penitenciária Feminina de Votorantim promoveu capacitação técnica de algemação, utilização de tonfa e imobilização tática aos seus servidores

Treinamento teve como objetivo aperfeiçoar as servidoras para o cotidiano prisional. 37 servidoras participaram do aperfeiçoamento em segurança prisional

Amanda de Oliveira - CRC
22/11/17 

Grupo participante dos cursos com os instrutores

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) proporciona cursos e treinamentos na área de segurança e entre os dias 9 e 10 de outubro, o Grupo Regional de Ações e Disciplinas (Grasd), da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC) realizou o primeiro treinamento de algemação, utilização de tonfas e imobilização tática na Penitenciária Feminina (PF) de Votorantim.

Cursos dão confiança e segurança aos servidores

A capacitação promoveu a interação e integração entre as servidoras diaristas e plantonistas e, principalmente, as preparou para eventuais necessidades na unidade prisional. Para a diretora substituta, Damares Andréa, o curso foi de grande valia, uma vez que muitas agentes, por exercerem função administrativa, precisavam se atualizar com relação às táticas de procedimento de segurança.

Aulas práticas e teóricas foram ministradas

Com 16 horas de duração, o treinamento teve o apoio da Escola da Administração Penitenciária (EAP) e a participação de 37 agentes femininas divididas em duas turmas. As aulas foram ministradas pelo instrutor do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), Luis Fernando Rodrigues, da Penitenciária II de Itirapina e pelo instrutor da Célula de Intervenção Rápida (CIR), Alécio Roberto Mariano, da Penitenciária de Iperó.

Aulas práticas e teóricas foram ministradas

Durante o treinamento, as alunas receberam instruções sobre imobilização no solo, aplicação de algemas individual e em grupo, o uso progressivo da força, técnicas de contenção e condução, utilização de tonfas e tomadas de celas. As participantes também adquiriram noções teóricas sobre aspectos éticos e legais.

 “Precisamos agir no tempo exato e de maneira adequada, promovendo a segurança no ambiente prisional ou externo, quando assim se fizer necessário, preservando nossa integridade física e das reeducandas”,

Para a agente de segurança penitenciária (ASP), Camila Almeida Pereira, de 27 anos, há dois anos no sistema, é importante relembrar algumas táticas de contenção, algemas e tonfas para saber o que fazer no momento de uma iminente ameaça de agressão. “Precisamos agir no tempo exato e de maneira adequada, promovendo a segurança no ambiente prisional ou externo, quando assim se fizer necessário, preservando nossa integridade física e das reeducandas”, acrescenta a ASP.



Fonte: Sap

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