21 dezembro 2017

Agora o Judiciário se encontra em um dilema, porque estão atacando a bala os fóruns e agredindo juízes, não seria por causa do excesso de decisões como esta?

Este caso veio a público em 30/01/2017, porém vem a tona agora no final do anos várias notícias de ataque a bala a fóruns, agressões a juízes e denuncias de corrupção dentro do Judiciário. 



LeandroLeandro
Bauru, 21/12/2017


Não seria o caso de começarem a fazer uma depuração neste que se julga o suprassumo do tudo de bom no país? Não seria a hora de começar a cortar na carne e mandar para a cadeia os corruptos e defenestrar as decisões que afrontam a sociedade e os bons costumes?

Vejam o vídeo e entendam o o porque chegamos neste ponto, se era tão fácil o juíz simplesmente negar tal direito a um bandido de alta periculosidade, que na verdade está afrontando a sociedade quando toma uma atitude desta natureza. Está afrontando a própria justiça e o juíz infelizmente acha que isso pode recuperar um individuo desta natureza que não se importa em pegar armas de grosso calibre, dinamite e cometer assaltos a luz do dia colocando toda uma sociedade em perigo e em situação de medo e terror.



Um homem acusado de assaltar dois carros-fortes recebeu autorização da Justiça pra sair da prisão e fazer a prova de um concurso. Concurso público.

Atrás das grades está um detento do sistema carcerário do Piauí. Ele veio ao Maranhão para fazer um dos testes físicos para o concurso da Polícia Militar do estado.

O candidato a PM Luís Carlos Rodrigues de Oliveira foi preso em dezembro, em Teresina, suspeito de roubar R$ 1,5 bilhão em dois assaltos a carros-fortes. De acordo com a acusação, houve troca de tiros na hora da prisão. Luís Carlos e outro suspeito foram presos.

Com o grupo foi apreendido um arsenal, com armas de grosso calibre e até dinamite.

Foi o juiz Lirton Nogueira Santos que autorizou a saída temporária de Luís Carlos da prisão para fazer a segunda etapa do concurso para a PM do Maranhão, que são os testes físicos.

Na decisão, ele justificou que o "denunciado tem um filho de 11 anos e uma esposa acometida por uma grave enfermidade".

Luís Carlos chegou para os testes sem escolta e usou calça porque estava usando uma tornozeleira eletrônica.

Luís Carlos Rodrigues de Oliveira foi reprovado, mas a decisão judicial que autorizou que saísse da cadeia para participar do concurso da PM surpreendeu até a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, que defende a ressocialização de detentos, mas não dentro de uma instituição como a Polícia Militar


Fonte: G1