Anúncio foi feito por Romero Jucá. Planalto teria participado do acordo, diz Jucá
PALOMA RODRIGUES
13.dez.2017 (quarta-feira) - 17h09
atualizado: 13.dez.2017 (quarta-feira) - 18h13
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| Segundo o líder do governo no Senado, o presidente participou do acordo para que a votação fosse adiada para 2018 |
Um acordo foi costurado entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para que a reforma da Previdência seja votada apenas em 2018. O anúncio foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), segundo ele, a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Segundo Jucá, os presidentes das duas Casas do Congresso decidiram retomar as discussões do projeto apenas em fevereiro. O acordo foi feito em conjunto com o governo, disse o líder.
Eunício convocou para esta 4ª feira (13.dez.2017) uma sessão do Congresso. A meta é conseguir votar a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2018, o que deve reduzir drasticamente o quorum de deputados e senadores nas Casas.
Jucá disse que o presidente do Senado, seu companheiro de partido, não mencionou na 3ª feira (12.dez) que planejava convocar uma sessão do Congresso para votar o Orçamento nesta 4ª. Eunício foi o anfitrião de 1 jantar em sua casa. Além de Jucá, também esteve presente Michel Temer.
“No momento em que o presidente Eunício marcou a votação para hoje [13.dez], esse entendimento fixou a data de hoje como limite do ápice da presença dos deputados na Casa”, disse Jucá.
Segundo o líder do governo no Senado, o presidente participou do acordo para que a votação fosse adiada para 2018.
“O Palácio [do Planalto, o governo] participou do entendimento, conversou com as lideranças e está construindo essa solução também de ter o momento certo para a votação”, afirmou.
O anúncio foi feito por Jucá logo após uma reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O governo contabilizava, até esta 4ª feira, 278 votos a favor da reforma da Previdência. Segundo Jucá, o anúncio de adiamento da votação não é uma derrota para o governo.
“Isso não é uma derrota do governo. O que o governo quer é salvar a Previdência do Brasil. Quer ter 1 resultado que pode salvar as contas”, afirmou.
Rodrigo Maia não se manifestou sobre o adiamento da votação. Manteve uma sessão da Câmara quando o adiamento da votação da reforma da Previdência foi anunciado.
Fonte: Poder 360






