Balanço divulgado pelo MP-SP (Ministério Público) aponta que, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Luís Adorno Do UOL, em São Paulo
25/01/2018-13h21
222 membros da facção foram condenados pela Justiça após denúncias do Gaeco |
Ao menos 795 pessoas foram presas no Estado de São Paulo ao longo de 2017 sob suspeita de algum tipo de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O número é 133% maior do que 2016, quando 340 suspeitos ligados à organização criminosa foram presos no Estado. No ano passado, 222 foram condenados na Justiça após denúncia do Gaeco. O número de condenações de 2017 é 24,7% maior do que em 2016 (178).
"No ano passado, o Gaeco priorizou o enfrentamento dos dois pilares básicos da atividade criminosa organizada: a corrupção e a lavagem de dinheiro", afirmou em nota o promotor Amauri Silveira Filho, coordenador do Gaeco.
"A quase totalidade das organizações criminosas tem como objetivo último a obtenção de vantagens financeiras ilícitas. Por isso, é imprescindível a existência de esquemas para ocultar ou dissimular a origem ilícita de bens e valores, bem como para reinseri-los no sistema econômico financeiro com aparência de licitude", complementou.
Ainda segundo o promotor, "toda organização criminosa depende, para seu nascimento, desenvolvimento, manutenção ou perpetuação, de esquemas de corrupção de agentes públicos."
O MP informou que, no ano passado, foi obtida a constrição judicial (como penhora ou arresto) de 208 imóveis relacionados a atividades criminosas, bem como a apreensão de mais de R$ 25 milhões em espécie, ante 89 imóveis e pouco mais de R$ 22 milhões em 2016.
Fonte: UOL