13 fevereiro 2018

A quem interessa acabar com uma das principais equipes da Sap? Equipe mantenedora da ordem e da disciplina em um ambiente hostil?

O grupo foi criado em 2001 pelo então diretor do Centro de Detenção Provisória de Sorocaba, Dr. Márcio Coutinho.




LeandroLeandro
13/02/2018


Grupamento altamente profissional e técnico composto por pessoas altamente qualificadas



Em 2004, a Resolução SAP-69, datada de 20 de maio, instituiu, nas unidades prisionais da Secretaria da Administração Penitenciária, o "Grupo de Intervenção Rápida" (GIR) e a "Célula de Intervenção Rápida" (CIR).

A tropa de elite do sistema prisional paulista, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR), atua em situações críticas como  a subversão da ordem e da disciplina, motins e rebeliões nas Unidades Prisionais e Centros de Detenção Provisória (CDP). Sua função é controlar revoltas nos presídios e apoiar os colegas que atuam no interior das penitenciárias, em operações de rotina como as de revistas nas unidades.

No Estado de São Paulo, existem 10 GIRs localizadas nas Coordenadorias Regionais da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Para integrar a tropa composta de ASPs (Agente de Segurança Penitenciária) e AEVPs (Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária), é necessário se inscrever para o GIR e passar por algumas provas, entre elas, o TAF (Teste de Aptidão Física) e por um processo de investigação social, para saber se não há alguma pendência contra o futuro integrante. Depois de aprovado, o agente de segurança passa por um período probatório de seis meses, antes de assumir em definitivo.

A pergunta que fica é apenas uma. A quem interessa acabar com o GIR?





O GIR-4 atua na cidade de São Paulo e na região metropolitana. Seu comandante, Saulo dos Santos Matos, conta que o grupo da Capital foi constituído em 2004. No início, era tudo muito difícil por ser um grupamento desconhecido e as dificuldades eram muitas. “Hoje estamos bem estruturados e prontos para enfrentar as situações mais delicadas”. A tropa está em treinamento constante, feito na Base Operacional do GIR-4 na Zona Norte de São Paulo.

Treinamento

A Base Operacional do GIR-4, segundo Matos, possui o maior estande de tiro indoor (fechado) da América Latina. Um estande de tiros com seis baias com 50 metros de pista livre cada e uma sala de aula para instrução de armamento. Há ainda uma pista de obstáculos com vários equipamentos; vestiários masculinos e femininos; alojamento, academia de musculação; sala de tatame (para treinamentos de imobilização e lutas); duas salas de aula; armaria para guarda de armas e uma quadra poliesportiva com vestiário. Completam as instalações, um espaço para atividade administrativas, onde fica o comando geral e o comando das respectivas equipes operacionais, almoxarifado e refeitório.

Maior estande de tiro indoor (fechado) da América Latina








O GIR utiliza apenas armamento não-letal em suas operações.  Matos se orgulha em afirmar que, em todos esses anos, não foi registrado nenhum incidente que resultasse em morte, seja entre presos ou entre os componentes da tropa. A experiência levou o GIR-4 a ser requisitado para treinamento de agentes penitenciários de outros Estados como Espírito Santo, e, no passado, no Estado do Ceará, em operação de apoio para retomada de ordem.

Sem entrar em detalhes, Matos disse que o Grupo já enfrentou situações críticas em diversas unidades prisionais no Estado de São Paulo.

A Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, atualmente possui 10 GIRs, localizados nas áreas que compreendem as Coordenadorias Regionais da Secretaria em todo o Estado:

GIR – 1 (SOROCABA), GIR - 2 (ITIRAPINA), GIR - 3 (AVARÉ), GIR - 4 (SÃO PAULO - CAPITAL), GIR - 5 (TAUBATÉ), GIR - 6 (LITORAL - SÃO VICENTE), GIR - 7 (LUCÉLIA), GIR - 8 (PRESIDENTE VENCESLAU), GIR - 9 (MARÍLIA) e GIR - 10 (Lavínia).

O GIR de Lavínia é uma subdivisão do grupo de Presidente Venceslau e atua na área norte da Coordenadoria Oeste - CRO.

Treinamento constante e aprimoramento por meio de técnicas modernas, que resultam em efeito prático e concreto










Destinado a atuar nos estabelecimentos prisionais do estado, os seus integrantes são pré-selecionados e passam por treinamentos semelhante aos das forças especiais da polícia, embora voltado para as ações/cenários de atuação a que são vocacionados. Tem como função atuar em motins, rebeliões ou em apoio aos demais agentes prisionais em revistas a presídios.

Com a colaboração da Escola de Administração Penitenciária, ao longo de sua história o grupo tem participado de treinamentos e cursos especializados tais como:

"Entradas Explosivas e Táticas", "Combate em Ambiente Fechado" e "Resgate de Reféns de Alto Risco" (TEES Brazil, Curitiba);

"Gerenciamento de Crises e Negociação" (Polícia Militar do Estado de São Paulo); e
"Explosivos não convencionais" (Indústria de Material Bélico do Brasil).

Ao longo de sua existência o grupo teve atuação destacada, por exemplo, no controle de rebeliões e fugas na antiga Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor, no estado de São Paulo.

A partir de 2007 o seu papel vem sendo redimensionado no sentido de expandir a sua atuação também ao combate do crime organizado no interior das unidades prisionais do estado.

Formado apenas por Agentes Penitenciários e Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, sua base de
atuação de dá exclusivamente nas Unidades Prisionais









Mais recentemente, a Resolução SAP-155, de 19 de junho de 2009 reeditou, com alterações, a Resolução SAP-69 de 2004.

Características

O Grupo é constituído atualmente (2016) por dez GIRs, que atuam em 05 Coordenadorias da Região Metropolitana de São Paulo - COREMETRO (São Paulo - Capital), Vale do Paraíba e Litoral - CVL  (Taubaté), Noroeste - CRN (Pirajuí), Central - CRC (Campinas), Oeste - CRO (Presidente Venceslau), da Secretaria de Administração Penitenciaria do Estado de São Paulo.

O seu equipamento operacional compreende itens de proteção balística, armas Taser (de eletrochoque) e munições não-letais, e bombas de efeito moral.

Prêmios

O programa Grupo de Intervenção Rápida foi agraciado em 2010 com menção honrosa no "Prêmio Mário Covas", instituído com o objetivo de valorizar as boas práticas de gestão públicas, na categoria "Inovação em Gestão".



Fonte: Sap e Portal do Governo


Contraponto: A pergunta que não quer calar é a seguinte. A quem interessa acabar com o GIR??
 Esta é uma resposta que todos os Servidores dos Sistema Penitenciário Paulista, bem como todo cidadão de bem e recolhedores de impostos, tributos e taxas devem fazer ao próprio Estado de Direito, e que este por meio de seus representantes, venham a público e respondam de maneira honesta e sincera.

Mesmo porque é inadmissível tal ideia para a existência do próprio Sistema Prisional, que sempre dependeu dos batalhões de Choque da Policia Militar, para que em caso de indisciplina nas unidades prisionais, eram chamados a adentrarem as unidades e imporem a ordem e a lei.

Foi uma resposta do Administrador as criticas da mídia, que insuflaram a população dizendo que a PM não tinha conhecimento das U.Ps., montado,  preparado e altamente treinado o grupamento do GIR foi aprovado e até os dias atuais não há uma só vitima fatal em suas ações de restauração da ordem desde sua criação até os dias atuais. 

Se a Policia Militar segundo a própria mídia e entidades de Direito Humanos não era capacitada para fazer tal trabalho e por este motivo não deveriam adentrar as U.Ps, e em resposta foi criado o GIR, e agora estas mesmas entidade de Direitos Humanos e Grupos Religiosos e Sociais vem a publico suscitar dúvidas a respeito de sua eficácia e inclusive com apoio da Defensoria Pública, fica a dúvida, a quem eles querem recorrer quando de fato o caos for instalado nas Unidades Prisionais? 

Pois sabemos e a população também sabe, que ali não é um local apropriado para grupos religiosos, de direitos humanos ou de defensores públicos adentrarem quando a chapa esquentar, alias tenho minhas dúvidas se eles terão a necessária coragem de mesmo aventar tal ideia, pois quando a situação sai do controle e o caldeirão ferve, a primeira reação de qualquer ser humano nas ruas é gritar....SOCORRO, CHAMA A POLICIA......SOCORRO......PEGA LADRÃO.....

Imaginem então em um local fechado onde a população ali custodiada pelo estado é de, em sua maioria, pessoas que esta mesma sociedade não faz o mínimo de questão que esteja em seu meio, pessoas estas que trazem ou que trouxeram prejuízos, dor e desespero a coletividade, então vamos avaliar com calma o que querem de fato estas entidades, em um ano político, e o que se esconde por trás de tal discussão. 

Vamos deixar de ser hipócritas e termos o mínimo senso de que o Sistema Prisional como está não irá recuperar, reabilitar ou ressocializar ninguém, pois em um país onde se privilegia a corrupção, as benesses aos administradores, em que o Código Penal é de 1940 e que ninguém tem a coragem ou ousa reforma-lo, que precisamos urgentemente de uma reforma também tributária onde o cidadão deixe de ser escalpelado pelo governo dia e noite. 

País este em que um Ministro de Estado vem a público e afirma que a criminalidade esta em níveis altos por que a Policia Federal esta somente combatendo a corrupção, como se isso crime não fosse, aliás o maior de todos os crimes,  a verdadeira "Mãe e causa de toda a criminalidade", crime este que lega e condena gerações inteira a miséria, a doença e a fome, tirando oportunidades e aumentando as desigualdades sociais, deixando de lado os investimentos na educação, na valorização das crianças e em sua formação, para que se tornem homens de responsabilidade e cumpridores de suas obrigações, colaborando e ajudando a construir um país melhor para todos .

Pais este que tem investindo em leis entreguistas onde em nome do dinheiro vende-se um país inteiro, onde atualmente só se ouve noticias negativas, país este em que o número de mortes violentas ultrapassam os 60.000 mortos por ano, e que não está em guerra, (SQN) . Estamos sim vivenciando um guerra civil onde pessoas honestas e de bem não têm direitos, somente obrigações, e a criminalidade, ah esta sim é totalmente permeada de direitos e regalias.

País onde se discute APACs como se fosse a solução para os problemas das altas taxas de criminalidade e de violência exacerbada que temos visto em todo o país. Ongs estas que já foram experimentadas no estado de São Paulo e que não trouxeram resultado positivo algum para o problema prisional, e que em todo o país suas unidades não comportam 4.000 presos, em uma população prisional que passa de 700.000 presos, já sendo considerada a 3ª maior população prisional do planeta.

Pois sabemos que todos os indivíduos ali alocados são aqueles escolhidos a dedo, que passam por baterias com psicólogos, assistentes sociais e terapeutas, que não demonstram nenhum tipo de psicopatia e ou de violência extrema, e esses são claro o menor número dos presos encontrados em nossa prisões, já os outros ele não querem, pelo simples fato de não preencher o perfil desejado pelas ditas Ongs, esses eles deixam aos cuidados do estado, e nas entrelinhas enaltecem seu próprio tipo de trabalho e de negócio e criticam de forma feroz o sistema prisional brasileiro, sem contudo dar uma solução eficiente de fato para o problema.

A solução é simples, que se invista de fato no Sistema Prisional sim, mas dando condições de o preso condenado ou aos presos provisórios maneiras decentes de se cumprir suas reprimendas judiciais impostas ou mesmo que tenham o mínimo de dignidade para esperar seus julgamentos, onde não se sintam confinados em ambientes insalubres e apertados, piores que animais e parem com a farsa de mostrarem números mentirosos a população, investindo também em sua manutenção estrutural e no corpo funcional, dando salários dignos, e estruturas adequadas para que eles também possam ter a tranquilidade para desenvolver suas atividades funcionais de forma profissional e técnica. 

Para que os mesmos não tenham que ter dupla ou tripla jornada, e sejam assediados e ameaçados  cotidianamente pelo crime organizado, pois são vítimas da mesma forma que os seres humanos ali alocados e subjugados pelo poder do estado, os presos, e obrigados e terem jornadas extenuantes onde o perigo é uma constante, em ambientes hostis, superlotados e inadequados para tais populações.

Sejamos honestos e vamos sim encarar de fato os problemas, mas sem a hipocrisia de vir falar ou discutir a operacionalidade de um Grupamento que dá o melhor de si em prol do Estado de Direito, ao impor a ordem e a disciplina nas unidades prisionais paulistas de forma profissional e altamente qualificada para tanto.