10 março 2018

DIRETOR DA P1 DE AVARÉ PODE ESTAR SENDO BENEFICIADO, APONTA JORNAL

Segundo denúncia apurada pelo jornal A Voz do Vale nas últimas semanas, o diretor da Penitenciária Dr. Paulo Luciano de Campos, a P1, em Avaré, Gilson Gomes Jardim, poderia estar sendo beneficiado com escoltas da Polícia Militar.






Avaré urgente
10/03/2018

Escoltas não autorizadas legalmente estaria sendo feitas em prejuízo ao erário





Segundo o jornal, viaturas da PM, que poderiam estar sendo usadas para atender a população, estariam sendo “desviadas” de sua função para realizar escoltas pessoais do diretor geral. A denuncia foi recebida pela A Voz do Vale nas últimas semanas e apurada juntamente a policiais militares, que preferiram não se identificar.

A realização de escoltas pessoais ao diretor geral da P1 é confirmada, até mesmo, pelo comandante da PM em Avaré, Tenente Coronel Luiz Cézar.

Ainda segundo informações levantadas pelo A Voz do Vale, a situação acontece há mais de 9 anos e era mais freqüente quando o agora vereador Coronel Cesar Augusto Morelli era um dos comandantes da PM no Estado de São Paulo, e morava em uma das casas destinadas a diretores da P1.

Jardim e Morelli, aliás, são alvos de uma ação movida pela Procuradoria Geral do Estado por causa do período em que o vereador morou em uma das casas, com consentimento do diretor, sem estar trabalhando diretamente em Avaré.

A ação, de improbidade administrativa, afirma que Jardim e Morelli tiveram uma conduta irregular entre janeiro de 2010 e agosto de 2015. Entre janeiro e agosto de 2015, o vereador, inclusive, chegou a morar na residência mesmo tendo se aposentado da PM.

A PGE pede o ressarcimento aos cofres públicos no valor de pouco mais de R$ 100 mil, referente a chamada per capita (alimentos) que Morelli recebeu no período e o aluguel do imóvel, localizado praticamente no centro de Avaré.

Neste período, as escoltas pessoais a Jardim eram ainda mais freqüentes, chegando a haver uma viatura 24 horas por dia a serviço do diretor geral da P1. PMs narram que, neste período, teria existido escolta para o diretor até mesmo em compromissos pessoais, como viagens a sua cidade natal, compras em lojas de departamento de Avaré, festas religiosas, almoços em família no Costa Azul e restaurantes.





Fonte: Avaré Urgente