18 março 2019

Agentes penitenciários da Seap do RJ apreendem mais de 2 mil aparelhos celulares em presídios nos dois primeiros meses do ano

Secretaria diz que objetivo é impedir que criminosos utilizem o sistema penal como escritório do crime.








Por G1 Rio
18/03/2019 13h51 


Celulares apreendidos em presídio do Complexo Penitenciário de Gericinó nesta segunda-feira (18)
Foto:  Seap / Divulgação



Mais de 2 mil aparelhos celulares foram apreendidos em presídios do Rio de Janeiro nos dois primeiros meses desse ano, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O objetivo das ações é intensificar o trabalho de fiscalização e origem de entrada de aparelhos celulares, drogas e materiais proibidos nas unidades e impedir que criminosos utilizem o sistema penal como escritório do crime.

Na manhã desta segunda-feira (18), os agentes de Administração Penitenciária apreenderam no interior do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, 72 aparelhos celulares, 16 estoques (facas artesanais), 15 facas, chips para celulares e pequena quantidade de drogas.

O objetivo da varredura, que contou com agentes da direção da unidade, Coordenação de Gericinó e Superintendência de Segurança da Seap, foi também o de checar denúncias anônimas sobre irregularidades cometidas por presos dentro do presídio.

"Nosso objetivo é impedir que cada vez mais bandidos usem o sistema penal como escritório do crime. Vamos agir sempre para tentar desarticular ação de tráfico de drogas e uso de celulares nas unidades prisionais", garantiu o secretário de Administração Penitenciária, coronel Alexandre Azevedo.

No mês passado foram apreendidos 964 aparelhos, além de 290 chips. Uma grande quantidade de drogas também foi apreendida, totalizando 19.520 unidades de entorpecentes no interior das cadeias do estado.




Fonte: G1