Governador do Estado participou do programa Brasil Urgente, na Band, e comentou operação que transferiu Marcola.
Da Redação
23/07/2019 - 22:02
Doria ressaltou que a transferência de líderes da facção criminosa foi realizada sob extremo sigilo, o que garantiu o sucesso da operação |
O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), participou nesta terça-feira, 23, do programa Brasil Urgente, da Band, e afirmou que a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) não mais comanda crimes em presídios estaduais. “Acabou essa moleza. Não tem mais PCC comandando crimes de dentro dos presídios de São Paulo”, pontuou.
Doria fez a declaração ao comentar a transferência do principal líder da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como "Marcola", para presídio federal. Além de Marcola, o governo de São Paulo transferiu, em fevereiro deste ano, outros 21 membros da cúpula do PCC para prisões federais em Mossoró, Brasília e Porto Velho.
O tucano observou que Marcola estava em um presídio estadual porque havia "medo" de colocá-lo para fora do Estado. "Eu não fui educado para ter medo. Eu fui eleito para cumprir com a minha obrigação. Quem tem medo não vem para a política, fica onde está", acrescentou.
O governador ressaltou que a operação foi realizada sob extremo sigilo, o que garantiu o sucesso da transferência. A ação foi colocada em prática após a descoberta de um plano de resgate de Marcola e de outros integrantes da facção do presídio de Presidente Venceslau, onde o líder encontrava-se preso.
Segundo a inteligência policial, a facção teria investido dezenas de milhões de dólares nesse plano de resgate - inclusive com a compra de veículos blindados, aeronaves e armamentos.
O plano incluía o bloqueio de rodovias e o ataque à penitenciária de Presidente Venceslau e também ao Batalhão da Polícia Militar, além do corte de energia e comunicações nas unidades policiais do entorno. Após o resgate, os criminosos seriam levados para um aeroporto no norte do Paraná, de onde partiriam em outra aeronave para o Paraguai ou para a Bolívia.
O PCC movimenta quase US$ 800 milhões por ano no Brasil e tem cerca de 30 mil membros. É a maior organização criminosa da América do Sul. Com ligações com a máfia da Calábria (sul da Itália), passou a dominar o envio de cocaína da Bolívia para a Europa por meio de portos no Nordeste, Sudeste e Sul do País.
Doria fala sobre o combate ao crime organizado:
Fonte: BAND Noticias
Contraponto:
E fêz-se o sol, e o crime deixou de comandar, e São Paulo virou o paraiso na terra.... |
E da noite para o dia fêz-se o sol e a mágica, acabou -se assim o comando do crime organizado, não existem mais comandos, isso tudo é fírula, conversa mole segundo o governador. Lamentável, como se fosse possível de fato acontecer tal coisa.
Infelizmente temos uma realidade que não se mostra de acordo com o que temos visto, há alguns anos atras tivemos uma importante autoridade afirmando que não existia PCC, e sim apenas uma quadrilha de pouco mais de 20 ou 30 bandidos, a resultado sabemos hoje qual é.
Da mesma forma o que vemos com esta reportagem e nesta entrevista é uma visão utópica de uma realidade que não encontra paralelo em nosso cotidiano de servidores penitenciários, seria o mesmo que afirmar que amanhã a tristeza, a solidão e a miséria iriam deixar de existir no mundo.
Assim como ao afirmar sobre a Policia Penitenciária mostrou total desconhecimento, desrespeito e prova de que pouco se importa conosco, profissionais do cárcere, para quem vive afirmando aos quatro ventos que irá privatizar e que com empresas gerindo o sistema não irá ocorrer a possibilidade de haver corrupção e entrada celulares nas U.Ps., mostrando total desconhecimento dos seus servidores, do grau de profissionalismo, competência e comprometimento de homens e mulheres que se dedicam diuturnamente para manter a ordem e a disciplinas nas Unidades Prisionais de todo os estado de São Paulo.
Somos pessoas adultas e temos a responsabilidade de ser tratados como profissionais sérios, assim como a população do estado de São Paulo e do Brasil também, vir a público e contar utopias achando que estamos vivendo ainda na era neolítica é querer substimar nossa capacidade de raciocínio e de inteligência, compreeensão e lógica.
Não somos retardados mentais, idiotas ou alienados.