31 agosto 2019

ATÉ QUANDO?? MP TEM QUE AGIR E EXIGIR OS AEVPs: Presos fogem do CPP de Mongaguá/SP

Dois homens quebraram uma das janelas do pavilhão 8, passaram pelo alambrado e escalaram uma das muralhas da unidade.








Da Redação
Eduardo Velozo Fuccia
31.08.19 17h26

Presos também escalaram a muralha de concreto, (Foto: Rogério Soares/AT)



Dois presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá, fugiram no início da madrugada da última sexta-feira (30).

Inicialmente, Alex Sandro Gomes, de 38 anos, e Daniel Gonçalves Pereira, de 36, danificaram uma janela do pavilhão 8 e escaparam através dela. Em seguida, a dupla correu pelo campo desse pavilhão e conseguiu ultrapassar o alambrado. Agentes penitenciários perceberam a ação, acionaram o alarme e tentaram impedir a fuga.

Porém, os sentenciados foram mais rápido e também escalaram a muralha de concreto, atingindo a parte externa da unidade. Para ultrapassar o segundo obstáculo, Daniel e Alex utilizaram uma corda feita com retalhos de calça, em cuja ponta estava amarrado um pedaço de madeira com um gancho metálico.

Os detentos se embrenharam em um matagal nos fundos do estabelecimento prisional e não foram encontrados, sendo a fuga comunicada ao delegado Francisco Wenceslau.

O CPP de Mongaguá é a única unidade de regime semiaberto na região. Com capacidade para 1.640 presos, ele abrigava 2.920 na sexta-feira, data da última contagem feita pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).





Fonte: A TRIBUNA

Contraponto: A SAP não mostra a legislação que diz não prever a vigilância armada no perímetro dos CPPs., isso foi inventado por estudos de tecnicos da área de reabilitação da propria SAP. A legislação brasileira não prevê absolutamente nada em realção a guarda armada ou não dos Centros de Progressão Penitenciária. Nada consta em nenhuma literatura da área. 

Na verdade o que a SAP quer com isso, com estas atitudes que colocam em risco os servidores penitenciários, a população carcerária e a população ordeira  que reside no entorno das Unidades Prisionais dos Centros de Progressão Penitenciária do estado de São Paulo, quer deixar de empregar o dinheiro do contribuinte em sua própria proteção. 

A SAP  quer é economizar dinheiro público que deveria ser empregado na segurança destes acima citados. Pois deveria ser contratados os Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, que já estão inclusive concursados, pais de família que aguardam uma chamada para garantir com este emprego o sustento de seus familiares.