30 agosto 2019

CADÊ OS AEVPs.??: Pelo segundo dia consecutivo agentes penitenciários interceptam entrega de drogas e celulares no CPP de Tremembé/SP

Entrega de mais de 70 celulares e 6 quilos de maconha é interceptada em presídio em Tremembé, SP. A ação dos criminosos foi na madrugada desta sexta-feira (30). Ninguém foi preso. Material foi recolhido e entregue à polícia.








Por G1 Vale do Paraíba e região
30/08/2019 16h36  
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Aparelhos estavam em mochilas abandonadas pelos suspeitos
Foto: SAP/Divulgação



Agentes penitenciários frustraram, pela segunda vez nesta semana, a entrega de mais de 70 celulares e seis quilos de maconha a detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Drº Edgard Magalhães Noronha, em Tremembé (SP). A ação foi na madrugada desta sexta-feira (30). Ninguém foi preso.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, os agentes avistaram das torres de vigilância, por volta de 0h30, três pessoas pulando o muro da unidade, que abriga presos do regime semiaberto.

O trio levava duas mochilas e, ao disparar do alarme de segurança da unidade, agentes deram início a uma vistoria. A suspeita é que a movimentação dos servidores do presídio tenha afugentado os suspeitos.

Drogas e celulares estavam em duas mochilas abandonadas pelo trio
 Foto: SAP/Divulgação



Da torre os agentes observaram o recuo do trio, que entrou no mato ao redor da unidade prisional. As bolsas, com drogas e eletrônicos, foram abandonadas.

Elas foram recolhidas e a SAP contabilizou 77 celulares, 70 carregadores, 17 fones de ouvido, caixas de som, chips, baterias de celular, garrafas de bebidas alcoólicas, baterias portáteis, cartão de memória, cabos USB, 6 quilos de maconha e 317 gramas de cocaína.

O material apreendido foi entregue à Polícia Civil e instaurou procedimento disciplinar para averiguar a ocorrência.


'Delivery' frustrado


Dois homens foram presos na madrugada da última quarta-feira (28), em flagrante, dentro do mesmo presídio. A intenção deles era entregar de 21 celulares, drogas e carregadores aos internos.

Dupla é presa após invadir presídio para 'delivery' de celulares e drogas em Tremembé
Foto: Divulgação/ SAP







Fonte: G1

Contraponto: A SAP não mostra a legislação que afirma não prever a vigilância armada no perímetro dos CPPs, isso foi inventado por estudos de tecnicos da área de reabilitação da propria SAP. A legislação brasileira não prevê absolutamente nada em realção a guarda armada ou não dos Centros de Progressão Penitenciária. Nada consta em nenhuma literatura da área. 

Na verdade o que a SAP quer com isso, com estas atitudes que colocam em risco os servidores penitenciários, a população carcerária e a população ordeira  que reside no entorno das Unidades Prisionais dos Centros de Progressão Penitenciária do estado de São Paulo, quer deixar de empregar o dinheiro do contribuinte em sua própria proteção. 

As invasões nos CPPs são uma realidade vivida por servidores penitenciários, que gera insegurança e risco para os trabalhadores, vez que, já houve casos em que os criminosos dispararam com arma de fogo em direção dos agentes. 


A SAP  quer é economizar dinheiro público que deveria ser empregado na segurança destes acima citados. Pois deveria ser contratados os Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, que já estão inclusive concursados, pais de família que aguardam uma chamada para garantir com este emprego o sustento de seus familiares.