Em um caso inédito desde o fim da ditadura, a Polícia Militar do governador João Doria ocupou um puxadinho da Assembleia Legislativa de São Paulo para filmar manifestantes nas galerias da Casa.
DCM
Publicado em 11 dezembro, 2019 8:40 pm
Filmando sem pedir licença (Imagem: DCM) |
Os deputados estão debatendo o plano de reforma da Previdência Estadual e é forte a pressão de grupos de servidores contrários ao projeto.
A presença dos Policiais Militares com certeza foi uma determinação do presidente da casa Cauê Macris, em uma clara demonstração de intimidação dos cidadãos presentes.
Os PMs chegaram sem pedir autorização e só pararam de filmar após reiteradas reclamações de deputados da oposição ao presidente da Alesp, Cauê Macris.
Munidos de câmeras, os PMs chegam a Alesp para filmar os manifestantes na galeria do plenário (Imagem: DCM) |
De forma ditatorial e impositiva, obrigando os deputados a votarem em ritmo emergencial sem que a população e os próprios deputados possam de fato discutir os aspectos nocivos de tal projeto aos servidores públicos, e se possível colocarem emendas que possar ser apreciadas pelo plenário da casa.
Passando sobre o Regimento Interno da Assembléia e intimidando a população ordeira composta por trabalhadores que ali estão em busca da defesa de seus direitos, em um projeto que pode leva-los a uma condição ainda maior de miserabilidade do que a hoje imposta pelo governo do PSDB que impera no estado há exatos 25 anos.
Fonte: Diário do Centro do Mundo