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Somente assim haverá segurança pública real.

02 março 2019

ENXUGANDO GELO : Jovem é detida com celular escondido na vagina na Penitenciária de Piracicaba/SP

Scanner corporal identificou o objeto no corpo da mulher, de 20 anos, que iria visitar o companheiro.






Por G1 Piracicaba e Região
02/03/2019 17h06

Microcelular apreendido na penitenciária de Piracicaba (SP) estava escondido na vagina da visitante
Foto: SAP/Divulgação




Uma mulher de 20 anos foi detida neste sábado (2) ao tentar entrar na Penitenciária de Piracicaba (SP) com um celular escondido na vagina. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a jovem faria visita ao companheiro, preso na unidade.

O flagrante foi realizado com auxílio do scanner corporal, que identificou o objeto estranho nas partes íntimas. De acordo com a SAP, ficou confirmado que era um microcelular.

A Polícia Militar foi acionada e encaminhou a jovem para a delegacia de plantão, para registro de ocorrência. A unidade prisional abriu procedimento administrativo disciplinar para apurar possível participação do detento na ação.





Fonte: G1

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

CORTANDO NA CARNE : Agente penitenciário é preso levando dinheiro, remédios e anabolizantes para presídio do RJ

Com ele, os agentes encontraram cinco frascos de anabolizantes, R$ 9 mil em espécie, 50 comprimidos do medicamento Pramil, usado no combate á impotência sexual, 30 comprimidos de Sibutramina, utilizado contra a obesidade







Por G1 Rio
02/03/2019 14h35  


Material apreendido com o agente penitenciário. — Foto: Divulgação



Agentes da da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário, da Subsecretária Operacional da Coordenação de Bangu e da Direção da Unidade Prisional Instituto Penal Plácido Sá Carvalho prenderam, na manhã deste sábado (2) um agente penitenciário levando dinheiro, remédios, anabolizantes e itens de higiene pessoal para dentro do presídio.

O inspetor foi abordado pelo chefe de segurança na portaria da unidade quando estava prestes a assumir o serviço, momento em que tentou retornar para seu veículo e teve seus pertences revistados.

Com ele, os agentes encontraram cinco frascos de anabolizantes, R$ 9 mil em espécie, 50 comprimidos do medicamento Pramil, usado no combate à impotência sexual, 30 comprimidos de Sibutramina, utilizado contra a obesidade, além de outros itens como pacotes de pó de café, frascos de desodorante spray, alicates e lixas de unha, lâminas de barbear, um rolo de cabo coaxial e sabonetes.

O Inspetor foi levado à 35ª DP (Campo Grande), onde acabou preso em flagrante.





Fonte: G1

CORTANDO NA CARNE : PM de batalhão de elite é preso com drogas e armas em Guaratinguetá/SP

PM foi flagrado após denúncia de disparo de arma de fogo em frente a um bar no Pedregulho . Policial confessou que atirou para o alto para defender amigo agredido. Durante abordagem, as drogas foram encontradas no carro dele.






Por G1 Vale do Paraíba e Região
02/03/2019 15h46 


Policial trabalhava no Baep São José dos Campos e está preso no presídio Romão Gomes, na capital
 Foto: Camilla Motta/G1




Um policial militar do Batalhão de Ações Especiais (Baep), grupo de elite da corporação, foi preso no fim da madrugada deste sábado (2) com drogas e armas. Os entorpecentes e revólveres estavam dentro do carro dele e foram flagrados durante abordagem com revista ao veículo no Pedregulho, em Guaratinguetá (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, uma denúncia por meio do 190 apontou que houve um disparo de arma de fogo na avenida João Pessoa e que o autor estava em um carro prata.

Os policiais foram até o local e encontraram o veículo estacionado em frente a uma pizzaria. Dois homens estavam encostados no carro.

Quando os policiais acionados se aproximaram, um deles se apresentou como PM do Baep de São José dos Campos. Ele foi questionado sobre a denúncia e contou que estava em um bar, quando um amigo se envolveu em um desentendimento e foi agredido.

Arma encontrada com PM foi apreendida em Garatinguetá — Foto: Divulgação


Com a justificativa de defesa, ele disse no depoimento que identificou como PM, sacou a arma da corporação e atirou uma vez para o alto. Os agressores fugiram.

A perícia foi acionada e no local foi constatado que o PM atirou três vezes. Ainda durante os trabalhos, o perito foi até o carro dele para fazer uma vistoria.

Flagrante

Em um primeiro momento foi localizado o cinturão da corporação com dois carregadores de munição. Posteriormente, foi localizada uma mochila no banco traseiro do carro com porções de cocaína e maconha, além duas armas com numeração suprimida e um simulacro de pistola. No porta luvas do carro foi encontrado outro revólver de brinquedo.

Ainda durante a vistoria, o PM disse que não dava para abrir o porta malas porque tinha perdido a chave durante a confusão no bar. O carro foi guinchado e levado para a delegacia, onde os policiais conseguiram abrir o compartimento. Atrás da caixa de som, foram encontradas mais 12 porções de maconha e duas barras maiores da mesma droga.

Droga encontrada no carro do policial preso em Guaratinguetá
 Foto: Divulgação



Ao todo, foram apreendidos no carro do policial 50 gramas de cocaína, 120 gramas de maconha, duas armas e dois simulacros. Também foram encontradas diversas munições calibres 45, 40 e 32. A arma da corporação também foi apreendida.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o PM permaneceu calado durante a elaboração do registro e não se defendeu durante depoimento. O G1 tenta localizar a defesa do agente.

O policial de 32 anos foi preso por posse de drogas sem autorização e porte ilegal de arma de fogo - entre as apreensões, havia arma com numeração suprimida. Ele passou por audiência de custódia e foi levado para o presídio militar Romão Gomes.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse por nota que a Corregedoria da polícia foi cientificada dos fatos.

Os entorpecentes e revólveres estavam dentro do carro do PM — Foto: Divulgação/ Polícia Civil






Fonte: G1

MULA VAI PASSAR O CARNAVAL EM CANA : Mulher é presa ao tentar entrar com drogas na P I de Itapetininga/SP

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a droga foi detectada quando a mulher passou pelo scanner corporal.







Por G1 Itapetininga e Região
02/03/2019 10h59 


Mulher é presa ao tentar entrar com drogas em penitenciária de Itapetininga
 Foto: Divulgação/SAP




Uma mulher de 27 anos foi presa na manhã deste sábado (2) ao tentar entrar com drogas na Penitenciária "Jairo de Almeida Bueno", a P I de Itapetininga (SP).

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a droga foi detectada quando a mulher passou pelo scanner corporal. Ela tentava entregar 200 gramas de maconha ao irmão, de 22 anos, que está preso na unidade.

Ainda conforme a secretaria, ela foi presa em flagrante por tráfico de drogas e encaminhada para a delegacia.

O marido da mulher, que cumpre pena por tráfico de drogas, foi isolado em ação preventiva. Já o irmão terá o direito a visitas temporariamente suspenso.

Mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas — Foto: Divulgação/SAP






Fonte: G1

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

SÓ SENDO CEGO PARA NÃO VER O QUE IRÁ ACONTECER ?? As PPPs do setor prisional

Como a legislação mudou, o governo Doria terá menos problemas do que os que o antecederam para implementar a política de privatização








Notas e Informações, O Estado de S.Paulo
02 de março de 2019 | 03h00

Programa do governo dos EUA emprega presidiários por fração do salário mínimo e vende mão de obra
 a empresas privadas(TERRELL JERMAINE STARR | ALTERNET)





Entre as medidas anunciadas pelo governador João Doria Júnior em seu primeiromês de gestão, uma das mais polêmicas é a decisão de contratar parcerias público-privadas (PPPs) para administrar quatro presídios que ainda estão em fase de construção, construir mais três estabelecimentos penais com a participação da iniciativa privada e estimular atividades de ressocialização dos detentos por meio de cursos profissionalizantes e instalação de fábricas no sistema prisional. Atualmente, o governo estadual está construindo 12 presídios. Doria, contudo, não anunciou quais seriam entregues à gestão privada.

A rigor, nenhuma dessas ideias é nova. O trabalho de ressocialização dos presos, em oficinas e unidades fabris nas penitenciárias, por exemplo, vem sendo coordenado há mais de 40 anos por uma fundação vinculada à Secretaria de Administração Penitenciária. A privatização dos estabelecimentos penais foi cogitada pela primeira vez na gestão do governador Fleury Filho, há quase 30 anos. E a ideia de parcerias público-privadas para construção e gestão de cadeias data do governo de Geraldo Alckmin. Essas experiências, especialmente com relação à privatização do sistema prisional, não foram adiante por causa do anacronismo da legislação. Além disso, o plano de construir unidades penais na capital e na Grande São Paulo, na gestão Alckmin, enfrentou o alto custo dos terrenos.

Como a legislação mudou e os novos estabelecimentos penais estão sendo construídos no interior, onde o preço dos terenos é mais baixo, o governo Doria terá menos problemas do que os que o antecederam para implementar a política de privatização do sistema penitenciário paulista. Já há exemplos em outros Estados. As unidades mais novas do Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, foram construídas por um consórcio de empresas e já funcionam no formato de concessão administrativa. O mesmo ocorre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, situado na área rural de Manaus, no Estado do Amazonas.

O modelo da PPP Penitenciária em Minas é baseado no sistema prisional inglês
(Imagem: Agência Minas)




Com 230 mil presos, 50 mil a mais do que o número de vagas das 186 unidades prisionais, o Estado de São Paulo tem a maior população carcerária do País. A superlotação do sistema e as condições degradantes dos presos foram um dos fatores que levaram ao surgimento, na década de 1990, do Primeiro Comando da Capital (PCC), que hoje é a maior facção criminosa a funcionar no sistema carcerário.

Com origem nos Estados Unidos, a privatização de estabelecimentos penais, por mais importante que seja para aliviar os vultosos gastos do poder público com o sistema prisional, é uma iniciativa que tem de ser implementada com cuidado.

Em algumas prisões americanas, onde a transferência da gestão para a iniciativa privada envolveu a formação profissional dos presos e sua inserção no mercado de trabalho após o cumprimento da pena, a experiência deu certo. “Se bem feita, a terceirização significa menos burocracia e mais dignidade para os detentos”, diz a criminalista Elizabeth Sussekind, ex-secretária nacional de Justiça.

Em outras prisões com gestão privada, contudo, os planos de contenção de custos e aumento da produtividade das unidades fabris resultaram na exploração do trabalho dos presos e no pagamento de salários aviltantes, provocando tensões e gerando motins. Cortes de pessoal, incluindo agentes penitenciários e guardas, também tornaram inseguras algumas prisões privatizadas. 

Há dois anos, o Departamento de Prisões divulgou um relatório informando que o número de incidentes e motins nas cadeias americanas foi mais alto nas unidades privatizadas ou com gestão terceirizada do que nas unidades dirigidas pelo poder público. 

Diante disso, se de um lado vale a pena experimentar uma nova política para uma das áreas mais problemáticas da administração pública, de outro é preciso tomar cuidado para evitar que ocorra nos presídios paulistas o que aconteceu com algumas prisões americanas privatizadas.





Fonte: ESTADÃO

Advogado é preso com 5 celulares em envelope ao visitar cliente em penitenciária em MT

Ainda conforme os agentes, na hora da revista o advogado se recusou a passar pelo escâner corporal.







Por TV Centro América
01/03/2019 20h02 


Caio Fellipe Batista Vilamaior — Foto: Divulgação



Um advogado foi preso na tarde desta sexta-feira (1º) com cinco celulares escondidos em um envelope ao entrar na Penitenciária Major Eldo Sá, a Mata Grande, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

De acordo com os agentes penitenciários, o advogado Caio Fellipe Batista Vilamaior, de 29 anos, foi até a penitenciária para visitar um cliente.

Ainda conforme os agentes, na hora da revista o advogado se recusou a passar pelo escâner corporal.

Advogado foi preso com 5 celulares em envelope ao visitar cliente em penitenciária em Rondonópolis
 Foto: Divulgação



Os agentes pediram para revistar as pastas e no meio dos documentos, dentro de um envelope, foram encontrados cinco celulares.

O advogado foi encaminhado para a delegacia de polícia e a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT) foi comunicada do fato.





Fonte: G1

Análise: A Lava-Jato e a execução das penas

Presos da Lava Jato costumam ficar encarcerados em Curitiba. Detentos são obrigados a cumprir pena na mesma cidade onde foram condenados?







André Giamberardino*
2 MAR/2019/07h10


Maior ofensiva Maior ofensiva contra a corrupção e a lavagem de dinheiro já realizada no país, a
Operação Lava Jato completa  cinco anos no sábado (17/3)( montagem Metrópoles)




Deveria causar mais estranhamento a diretriz estabelecida de se manter as pessoas presas por conta de condenações na Operação Lava Jato em Curitiba-PR, seja na carceragem da Polícia Federal ou no Complexo Médico-Penal de Pinhais.

Ainda que seja comum, de fato, que a execução da pena se dê no local da condenação, essa não é uma regra absoluta. É somente uma das opções. A rigor, a execução penal tem autonomia em relação ao processo de conhecimento e deve ser orientada segundo os dois objetivos estabelecidos no art. 1º da Lei de Execução Penal (LEP): "efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado". Nenhum dos dois pressupõe a permanência no local da condenação, sobretudo se ela dificulta o contato familiar e prejudica a própria "integração social" mencionada no dispositivo legal, a qual significa, no caso, principalmente a preservação do contato familiar.


Há marcos normativos mais contundentes que o mero juízo de conveniência do Estado a apontar para a necessidade de respeitar o direito do preso de cumprir sua pena em localidade próxima a de seus familiares. E tais marcos podem embasar eventuais pedidos de transferência pelas defesas, a serem analisados, por óbvio, caso a caso.

A Regra nº. 59 das Regras de Mandela (Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos) afirma que "os presos devem ser alocados, na medida do possível, em unidades prisionais próximas às suas casas ou ao local de sua reabilitação social". A LEP é explícita em permitir o cumprimento da pena em localidade diversa da condenação (art. 86) e em estabelecer obrigação de haver cadeias públicas em todas as comarcas, destinadas a presos provisórios, com o fim de resguardar a "permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar" (art. 103).

Não há a mesma clareza quanto a pessoas já condenadas, mas é um pressuposto para viabilização do direito a receber visita de familiares e amigos (art. 41, X, LEP), sob pena de as dificultar ou até as inviabilizar. Além disso, tem o potencial de gerar dificuldades operacionais e custos desnecessários ao Estado em situações como a que atendeu ao inquestionável direito do ex-presidente Lula em ter permissão de saída para comparecer ao velório de seu neto.

É particularmente grave a restrição do contato familiar das mulheres encarceradas, entre outros fatores por conta da menor quantidade de estabelecimentos prisionais femininos. A dificuldade motiva a busca de alternativas através da tecnologia como, por exemplo, as "visitas virtuais" realizadas por meio audiovisual, projeto-piloto em curso no Estado do Paraná.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça, o direito de cumprir pena próximo aos familiares não é absoluto, podendo o pedido de transferência ser indeferido caso haja fundamentos relevantes para tanto. Se não houver vagas no estabelecimento de destino, por exemplo. Mesmo assim, é de se insistir: a mera conveniência e oportunidade do Estado não pode ser fundamento suficiente a prevalecer sobre as regras legais e diretrizes internacionais que exigem a preservação do contato e dos laços familiares, amparadas pela vedação constitucional a penas crueis.

* André Giamberardino é defensor público estadual e professor da Universidade Federal do Paraná. Membro do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e autor dos livros "Curso de Penologia e Execução Penal" (coautoria com Massimo Pavarini), "Comentários à Lei de Execução Penal" e "Crítica da pena e justiça restaurativa".


Fonte: TERRA/ ESTADÃO Conteúdo

01 março 2019

VÍDEO : ISSO É INACEITÁVEL : MP solicita a Justiça arquivamento de abuso de autoridade de delegado no MA

Delegado Regional Ederson Martins retirou a agente penitenciária, Adriana Barros, do local de trabalho a força e a levou para a delegacia.







Por G1 MA — São Luís
01/03/2019 08h45  


Delegado usou de abuso de poder para retirar agente penitenciária do local de trabalho
Foto: Reprodução/TV Mirante


O Ministério Público do Maranhão (MP/MA) solicitou o arquivamento de um caso de abuso de autoridade que ocorreu em outubro de 2018, em Santa Inês, a 250 km de São Luís. De acordo com informações, o caso será arquivado por falta de provas.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindspem), Márcio Rodrigues, esteve na quinta-feira (28) em Santa Inês entrando com um recurso para impedir o arquivamento do caso na Justiça. Ele alega que as imagens captadas pelas câmeras de segurança do presídio servem como provas da situação de abuso de autoridade.

Delegado Regional de Santa Inês, Ederson Martins, é acusado do abuso de autoridade contra agente penitenciária
Foto: Reprodução/TV Mirante






O delegado Ederson Martins não trabalha mais em Santa Inês e no mês passado foi transferido para assumir um cargo na Delegacia Regional de Imperatriz. Ele nega que tenha ocorrido abuso de autoridade no caso.

O presidente do Sindicato afirma que além do recurso utilizado para tentar impedir o arquivamento do processo na Justiça, também vai denunciar a promotora responsável pelo caso à Procuradoria-Geral do Estado.



               


Relembre o caso

A agente penitenciária, Adriana Barros, denunciou o delegado regional Ederson Martins de abuso de autoridade, ela disse que tudo aconteceu por impedir um investigador e uma escrivã da Delegacia Regional de Santa Inês de entrarem no presídio sem antes passar por uma revista.

Os dois profissionais da Delegacia Civil reclamaram ao delegado que foi até o presídio, retirou Adriana a força do local de trabalho, colocou em uma viatura e a levou para a delegacia. Toda a ação foi captada pelas câmeras de segurança do local.






Fonte: G1

Mauro Albuquerque : “Antes era bônus fazer parte de facção, agora é só ônus”, diz secretário do Sistema Prisional

Em entrevista à Tribuna BandNews, Mauro Albuquerque reafirmou uso da força “dentro da legalidade”, destacou força-tarefa em audiências de custódia e falou sobre novas rotinas em presídios.








Por Jéssica Welma em Segurança Pública
1 de março de 2019 às 14:39


Secretário Mauro Albuquerque concedeu entrevista à Tribuna BandNews FM.
(Foto: Thales Dídimo/Tribuna do Ceará)




Apontado como o estopim da onda de terror no Ceará em janeiro, o secretário de Administração Penitenciária (Seap), Mauro Albuquerque, em entrevista à Tribuna BandNews FM, nesta sexta-feira (1°), rebateu acusações de tortura, tratou da atuação de agentes penitenciários, criticou comércio do crime nos presídios e apontou investimentos em resoluções judiciais, em educação, em tornozeleiras e nas rotinas prisionais. “Antes era bônus fazer parte de facção, agora é só ônus”, pontuou.

Mauro Albuquerque assumiu a Seap em 1° de janeiro e, um dia depois, teve de enfrentar uma série de ataques criminosos durante quase 30 dias. “Falaram que o ataque foi por minha causa. Vocês estão sendo atacados desde 2016 (ano em que houve rebelião no sistema), que tenho conhecimento. A covardia é imensa. Agora todo mundo vira ovelha?”, disse o secretário.

Ele falou também sobre a visita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura aos presídios cearenses para confirmar ou encerrar denúncias de maus tratos supostamente cometidos no sistema prisional desde janeiro. “Coloquei o secretario executivo para acompanhá-los todos os dias. Estamos seguindo a lei, só não está sendo como eles querem”, disse Mauro na rádio, em referência a pedidos não atendidos, como fotografia de presos são autorização deles e entrevistas coletivas.

“Todo mundo agora virou ovelha e o lobo virou o agente penitenciário? Agora o agente só sabe bater, espancar? Há o uso da força? Há, quando é necessário, quando há o enfrentamento do interno, querem ameaçar, levantar ordem. Quantos presos a gente já tirou de dentro da cela que estava sendo espancando por outro?”, disse Mauro.

O secretário ressaltou também que está sendo feita uma força-tarefa em escoltas judiciais para acelerar as audiências de custódias. “Estou fazendo 200 escoltas judiciais por dias. São mil por semana, 4 mil por mês, 48 mil por ano, justamente para levar o preso para resolver a situação dele”, afirmou.

Também houve um aumento na quantidade de apenados em liberdade, monitorados por tornozeleira. “Ninguém fala que, das 95 unidades que fechei no Interior, 700 presos colocamos na tornozeleira, ou seja, é uma oportunidade real, porque o preso, quando está na tornozeleira, deixa de voltar todo dia pra cadeia. A gente não sabia o que ele estava fazendo durante o dia e, quando ele voltava, recebia uma ordem do crime para fazer alguma coisa errada outro dia”, pontuou.

O secretário destacou a implementação de regramentos nos presídios, como respeito aos agentes e horários definidos para atividades. Ele reafirmou também a retirada de televisores, tomadas e ventiladores. Albuquerque falou também que está sendo estruturada uma área para atendimento de gestantes – que não podem passar pelo monitoramento do body scanner.

“Em 2016 eu estava aqui e entrou uma grávida que foi pega com 169 celulares na barriga. Vamos colocar um ambiente para grávida, é uma questão de humanização. Quando ela sair, eu passo os presos no body scanner para ver se não têm nada com corpo”, frisou.

Confira as principais falas do secretário durante a entrevista:


Enfrentamento de presos


“O problema é que quem ganhava dinheiro dentro do Sistema Penitenciário está esperneando. Mais de 800 presos foram autuados criminalmente por enfrentamento, sublevação da ordem e várias outras situações. A gente controla o Sistema, a gente não divide por a ou b, é preso do sistema penitenciário e se um não consegue conviver com outro a gente coloca dentro da mesma unidade, mas separado como um seguro, se torna um segurado”.

Comércio nos presídios


“O crime ganha dinheiro no sistema penitenciário com tudo: entrada de celulares, aluguel de cama, prostituição, roupa – e por isso hoje todo mundo usa uniforme-, alimentação que entrava – a gente pegava o mesmo lote em várias unidades, vindos da mesma fonte; extorsão de familiares, proteção dentro do sistema. Desde 2016, uma pessoa, para não morrer dentro do sistema penitenciário, pagava entre 1.500 a 2 mil reais“.

Denúncias de agentes corruptos


“O pior bandido que tem é o que usa a camisa de agente penitenciário, compromete a segurança de todos os agentes que estão ali. É meu interesse prioritário, me dê o nome que investigo e prendo. Ainda não houve nenhum afastamento”.

Sujeira nos presídios


“Quando cheguei aqui a cela dos presos era um chiqueiro, tirei caminhões e caminhões de sujeira. É técnica do crime poluir o ambiente para você não achar as coisas ilícitas, para não achar as quebras de estrutura para tentar fuga. Tudo isso faz parte. E faz parte da nossa doutrina limpar e ter o controle do que é de direito do preso. Lógico que não está no ideal, como hospital não está no ideal, como o Brasil todo não está no ideal. Mas estamos caminhando para isso, estamos construindo mais quatro unidades para duas mil vagas”.

Educação


“Todo mundo critica o sistema, mas ninguém fala que hoje eu tenho mais presos na sala de aula do que quando cheguei aqui. Nossa ideia é passar para 6 mil presos na sala de aula”.

Capacitação dos internos


“Conseguimos 2,7 milhões para capacitar o interno. Um interno hoje sai para o Estado numa faixa de R$ 2.500 por mês. Capacitando esse interno, sai menos de 1000 reais para eu dar uma profissão a ele, com uma real oportunidade de não voltar para o sistema”.


Estratégia do crime


“O crime trabalha da seguinte forma: primeira coisa que tentam fazer é corromper, segunda coisa é intimidar – como foram as formas de ataque, e terceira é fazer desacreditar o nosso trabalho. Nosso trabalho é transparente. Se tiver que usar a força, eu vou usar, dentro da legalidade, dentro do uso diferenciado da coisa, dentro da técnica. Não vou colocar meu agente em risco, um agente de 30, 40 anos para sair na porrada com moleque de 20 anos,e pessoas que estão dispostas a matar. Não tem nenhuma ovelha presa”.




Fonte: Tribuna do Ceará

RACISTA EU, IMAGINA! : Juíza de Campinas diz que réu não parece bandido por ser branco

Magistrada escreveu que suspeito "não possui estereótipo de bandido" por ter "pele, olhos e cabelos claros".








Sarah Brito | ACidadeON Campinas
28/2/2019 17:47

Trecho do processo onde juíza escreveu argumentação sobre "estereótipo padrão de bandido".
(Foto: Reprodução)



A juíza Lissandra Reis Ceccon, da 5ª Vara Criminal de Campinas, escreveu em uma sentença que um acusado de latrocínio "não possui estereótipo de bandido" por ter "pele, olhos e cabelos claros".  Ela fez a afirmação ao relatar o depoimento de familiares da vítima, que disseram ter reconhecido o suspeito facilmente porque ele não seria igual a outros bandidos.

O réu foi condenado em 1ª instância, em 2016, a 30 anos de prisão. Uma imagem da sentença começou a circular entre advogados de Campinas há uma semana, com críticas à postura supostamente racista da juíza. O processo corre em segredo de Justiça. A condenação foi por um caso de latrocínio ocorrido em 2013 o réu atirou em um homem e em seu neto.

A parte do processo ao qual o ACidadeON Campinas teve acesso fala sobre o réu ter sido reconhecido por uma das vítima sobreviventes e uma testemunha (a filha), sem hesitação de ambas. Essa testemunha uma mulher - tem o depoimento ressaltado pela juíza por tê-lo considerado "forte e contundente". A juíza afirma que a mulher disse que o réu, ao sair da caminhonete para atirar contra as vítimas, olhou nos olhos de uma delas que sobreviveu.

A magistrada, então, diz que o réu não seria confundido pela testemunha, uma vez que não possui o "estereótipo padrão de bandido", comprovando, portanto, que seria de fato ele a cometer o crime. O réu negou a autoria do crime e alega inocência.

O QUE DIZ O TJ


Em nota oficial, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) disse que não poderia se posicionar sobre a argumentação da juíza. "Trata-se de uma ação judicial na qual há a decisão de uma magistrada. Não cabe ao Tribunal de Justiça de São Paulo se posicionar em relação aos fundamentos utilizados na decisão, quaisquer que sejam eles. A própria Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), em seu artigo 36, veda a manifestação do TJ-SP e da magistrada."

O TJ-SP orientou ainda que quem se sentir prejudicado deve procurar os "meios adequados para a solução da questão". A nota também afirma que a Corregedoria Geral da Justiça "está sempre atenta às orientações necessárias aos juízes de 1ª instância, sem contudo interferir na autonomia, independência ou liberdade de julgar dos magistrados."

A reportagem insistiu para que tivesse contato com a juíza Lissandra Reis Ceccon. O TJ, porém, reafirmou que ela não poderia se manifestar pois também é impedida por lei e, caso o o fizesse, perderia o direito de atuar no processo. O Tribunal, no entanto, assegurou que deu ciência a ela sobre a reportagem.




Fonte: A Cidade ON

NOTÍCIA MARAVILHOSA: Mais de 100 presos podem responder por omissão de socorro em feminicídio dentro de CDP, diz polícia

Nicolly Guimarães Sapucci foi espancada dentro da unidade de Jundiaí por Michael Denis Freitas. Ele confessou o crime cometido por ciúmes.







Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí
28/02/2019 17h00 


Polícia apura redes sociais de vítima com suspeito — Foto: Reprodução/Facebook



Mais de 100 detentos devem ser ouvidos em um inquérito pedido pelo Ministério Público à Polícia Civil para apurar falso testemunho e omissão de socorro por parte dos presos no dia em que uma visitante de 22 anos foi espancada pelo ex-namorado, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí (SP).

A vítima, Nicolly Guimarães Sapucci, de Bragança Paulista (SP), foi gravemente ferida por Michael Denis Freitas, de 25 anos, no dia 27 de janeiro. Ela sofreu traumatismo craniano e morreu no hospital.

A delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí, Renata Yumi Ono, já ouviu a família, agentes penitenciários, o diretor da unidade e o agressor. "Vamos solicitar cópia do procedimento administrativo da SAP para iniciar essa investigação."

O crime


Conforme a DDM de Jundiaí, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que, dias antes do crime, Michael havia retirado o nome dos pais da lista de visitantes, deixando apenas o de Nicolly.

Em nota ao G1, a SAP disse que a vítima foi atacada durante uma visita íntima a Michael. A ação só foi percebida pelos agentes penitenciários ao fim do período de visita, quando houve a contagem dos visitantes. Na busca, Nicolly foi encontrada desmaiada e com ferimentos graves.

O ex-companheiro já cumpre pena por roubo e foi autuado em flagrante por feminicídio. Ele confessou o crime cometido por ciúmes e foi transferido para uma cela de segurança máxima na penitenciária de Presidente Venceslau (SP).

Michael agrediu e matou a companheira no CDP de Jundiaí — Foto: Reprodução/Facebook



Boatos


Uma parente contou que Nicolly foi até a unidade para resolver um boato e que os dois não estavam mais juntos. Áudios obtidos com exclusividade pelo G1 mostram que a jovem estava com receio de visitá-lo (ouça acima).

A vítima e o agressor estavam juntos há dois anos. Michael foi preso em 2018 por roubo. Conforme a polícia, a jovem nunca tinha registrado queixa contra o ex-namorado.

Ainda segundo a SAP, ela estava cadastrada para visitas desde 23 de março de 2018 e comparecia ao CDP regularmente.

O corpo da jovem foi enterrado no cemitério municipal de Bragança, no último dia 29.





Fonte: G1

SAP E MP TEMEM PELA PERMANÊNCIA DE EX-GUERRILHEIRO E SEQUESTRADOR NA P1 DE AVARÉ/SP

Após ficar quase 12 anos em presídios federais, o ex-guerrilheiro e sequestrador chileno Maurício Hernández Norambuena foi transferido no final do mês passado de um presídio federal no Rio Grande do Norte de volta para a Penitenciária Dr. Paulo Luciano de Campos, a P1 de Avaré.







O VICTORIANO
01/03/2019 08:00


legenda: O chileno Norambuena foi o responsável pelo sequestro em 2001 do publicitário Washington Olivetto




Ele cumpre pena de 30 anos de prisão pelo sequestro do publicitário Washington Olivetto em 2001 na capital paulista. O empresário foi libertado pela polícia após 53 dias no cativeiro.

No último dia 29 de janeiro, Norambuena, atualmente com 60 anos, deixou o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e seguiu novamente para a P1 de Avaré, onde já havia cumprido pena e saído em 2016. A decisão de transferir o chileno foi da Justiça paulista.

O Ministério Público (MP) e Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), porém, foram contrários ao retorno de Norambuena a São Paulo por entenderem que se trata de preso altamente perigoso. Ele teria, por exemplo, simpatia do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa paulista, colocando em risco o sistema prisional pela possibilidade de fuga.

TÁTICAS DE GUERRILHA 


 A primeira transferência de Norambuena para um presídio federal, o de Catanduvas, ocorreu no ano seguinte à série de ataques às forças de segurança de São Paulo, entre 2006 e 2007. Os pré-requisitos previstos em lei e apresentados pelo governo paulista à época para pedir a transferência do chileno tinham sido de que ele integrava facção criminosa e representava risco de fuga.

Segundo serviços de inteligência da SAP e da Secretaria da Segurança Pública (SSP), naquela ocasião, Norambuena ensinou táticas de guerrilha e terrorismo a Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, e a outros criminosos, quando estiveram presos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior paulista. Além disso, existiria um plano para resgatar o chileno e outros membros da quadrilha.

PERIGO DE FUGA 


Com base na decisão da Justiça de SP que determinou a transferência de Norambuena, o Ministério Público argumenta que o preso é de “extrema periculosidade e que possui duas condenações à prisão perpétua em seu país de origem, além da condenação no Brasil por crime de extorsão mediante sequestro do conhecido publicitário”, (informação constante em decisão judicial).

No mesmo documento, a SAP sustenta que Norambuena pode voltar a tentar fugir da prisão. “Ele tem perfil diferenciado que foge dos padrões do preso brasileiro, sobretudo por ostentar duas condenações a prisão perpétua em seu país de origem (Chile), de modo a prospectar a fuga como alternativa única de vida”, (Informação atribuída a SAP e que também está na decisão da Justiça para transferir Norambuena).

Segundo a Justiça paulista, MP e SAP ainda pedem para manter o chileno detido em Mossoró porque ele cometeu crimes graves em 1991 no seu país de origem, onde em 1993 foi condenado duas vezes à prisão perpétua: pelo assassinato de um político e o sequestro do herdeiro de um jornal.

Além disso, o MP e a SAP lembram que, em 1996, Norambuena e mais três presos fugiram da prisão de segurança máxima onde cumpriam pena no Chile. Um helicóptero resgatou o grupo.

"A Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo entende necessária a prorrogação da permanência do preso no SPF [Sistema Penitenciário Federal] 'por não ser recomendável seu regresso às prisões do Estado de São Paulo, em face da inexistência de estabelecimento penal adequado para recolhê-lo'", informa trecho atribuído a SAP na decisão judicial.

Sequestro de Olivetto 


O chileno Norambuena ficou conhecido no Brasil após sequestrar Olivetto em 11 de dezembro de 2001 em Higienópolis, bairro nobre do Centro da capital paulista. Mais cinco pessoas participaram do crime. Em 2 de fevereiro de 2002 o publicitário foi libertado pela polícia após 53 dias de cativeiro numa casa no Brooklin, Zona Sul de São Paulo. Não houve pagamento do resgate de R$ 10 milhões exigido pelos sequestradores para soltar o publicitário.

Uma denúncia anônima havia levado à prisão de Norambuena e mais três homens e duas mulheres, todos estrangeiros, em uma chácara em Serra Negra, interior paulista. Além de indicarem o local onde Olivetto estava, confessaram o crime sob alegação de que o dinheiro do sequestro seria usado para financiar grupos armados de luta contra o regime político no Chile.

Em 2002, eles foram julgados e condenados a 16 anos de prisão por sequestrar o publicitário. Em 2003, o MP recorreu da sentença e o Tribunal de Justiça de São Paulo aumentou a pena de cada um para 30 anos. Além do sequestro foram acusados de tortura e formação de quadrilha.




Fonte: O VITORIANO

PODERIA SER QUALQUER UM, MENOS UM DE "NÓS": PM para Ney no interior; motorista, Lenon, com arma raspada, é preso em flagrante

Ney Santos (PRB) e seu motorista, que é agente penitenciário, foram levados à delegacia de Cosmópolis na quinta (28). Prefeito foi liberado, mas condutor do carro continuou detido.








Por Bom Dia SP — São Paulo
01/03/2019 07h50 


Ney, que foi parado pela PM em Cosmópolis (SP), com Lenon, motorista (na foto, ao lado da irmã do prefeito)





O prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB), e seu motorista foram detidos pela Polícia Militar (PM) rodoviária com uma arma de numeração raspada dentro do carro, na tarde de quinta-feira (28) em Cosmópolis, interior de São Paulo.

Segundo a polícia, a arma pertence a Lenon Roque Alves, que é agente de escola e vigilância da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), mas está afastado das funções.

De acordo com PMs do 4º Batalhão da Polícia Rodoviária “na área da 2ª Cia, SP-332 km 145, município de Cosmópolis, foi abordado o veículo oficial da prefeitura de Embu das Artes. No veículo encontra-se o Prefeito Ney Santos e o motorista, sendo este portando uma pistola .380 com a numeração suprimida”, conforme relato após a abordagem. Lenon vai ficar preso, já que o porte de arma ilegal é crime inafiançável. Ney foi liberado e já está em casa, em Embu.

Ney e o motorista, que é agente penitenciário afastado, estavam voltando para São Paulo em um carro oficial da prefeitura, um Corola preto, quando foram parados pelos PMs. Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o prefeito. Já com Lenon foi localizado um revólver calibre .380 com a numeração raspada. Também foram apreendidas com ele 45 munições intactas, uma algema, um canivete e colete à prova de balas.

Pistola .380, com numeração raspada, 3 carregadores cheios e mais 5 balas (total 45) que estavam com Lenon
Imagem: Policia Militar Rodoviária: Divulgação




Questionado, Lenon disse que fazia um “bico” para o prefeito, tendo sido indicado por seu amigo, um Guarda Civil Municipal chamado Leandro, para fazer o serviço de motorista. Ainda segundo informou, o GCM era quem geralmente fazia a segurança do chefe do Executivo de Embu, mas estava de folga no dia.

Já Ney confirmou a história da indicação e disse saber que o motorista estava armado. No entanto, afirmou desconhecer que o revólver estava com a numeração suprimida. Ele ainda informou ser a primeira vez que Lenon foi seu motorista e aceitou seus serviços porque o guarda Leandro era de sua confiança.

Agente penitenciário que atua como motorista e segurança na prefeitura, Lenon é corréu por tentativa de homicídio triplamente qualificado – junto com o atual secretário de Comunicação de Ney, Renato Oliveira – contra o repórter e chargista do VERBO Gabriel Binho. O Ministério Público chegou a pedir a prisão dos dois, mas a Justiça não acatou. O processo segue. Lenon já foi acusado na polícia por agarrar pelo braço e intimidar uma fotógrafa de um site da região.






Fonte: G1



28 fevereiro 2019

Agente penitenciário eleito deputado estadual propõe retirada de tomadas de unidades prisionais de MT

O deputado estadual João Batista, que é agente penitenciário, quer a retirada tomadas de energia elétrica nas celas dos estabelecimentos penais.









Por G1 MT
27/02/2019 19h14  


Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá — Foto: Sejudh



O deputado estadual João Batista (Pros), que é agente penitenciário, apresentou um projeto de lei que veda a instalação de tomadas de energia elétrica nas celas dos estabelecimentos penais, devendo ser providenciada a retirada daquelas já instaladas.

“Desta forma, acredito que vamos impedir que presos continuem a disseminar e comandar o crime organizado aqui fora. Sem energia, sem celulares, é simples", afirmou.

O projeto também restringe o uso de áreas no entorno das unidades penais, visando impossibilitar atos de tentativas de fuga orquestradas pelo crime organizado. “A Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso (PCE) já foi alvo de vários atentados criminosos, tais como: explosões, apreensões de dinamites e drones, além de detenções efetuadas em flagrante por agentes penitenciários, de indivíduos arremessando drogas e celulares para dentro das unidades prisionais”, pontuou João Batista.

O parlamentar destacou também, o déficit no quadro efetivo dos servidores públicos, principalmente os de agentes penitenciários, afirmando que o projeto vai garantir a integridade física dos profissionais da segurança pública e toda a sociedade.

“É preciso o emprego de posturas mais rigorosas no combate ao crime. Em Mato Grosso, a maioria dos estabelecimentos prisionais está distante há mais de mil quilômetros da Capital, não possuindo em suas instalações torres de vigilâncias, sistema de monitoramento e limitadores externos para segurança orgânica”, concluiu João Batista.





Fonte: G1

27 fevereiro 2019

Juiz determina retorno de 260 PMs às ruas e nomeação de agentes penitenciários no Piauí

O juiz de Direito da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina, Aderson Antonio Brito Nogueira, determinou que, dentro do prazo de 90 dias, o Estado do Piauí retorne 262 policiais militares para a atividade ostensiva e de segurança da população. Atualmente, esses policiais estão em atividade no sistema prisional.






Carlienne Carpaso
carliene@cidadeverde.com 
27/02/19, 18:09

Juiz determina retorno de 260 PMs às ruas e nomeação de agentes penitenciários no Piauí


Aderson Antonio Brito Nogueira também determinou a nomeação dos aprovados para o cargo de Agente Penitenciário e a convocação dos demais 166 para o curso de formação, seguindo da nomeação dos mesmos. Os novos agentes serão lotados nas "unidades prisionais, substituindo os policiais militares que retornarão às ruas", cita o documento.

"Ante o exposto, concedo a tutela de urgência para determinar ao Estado do Piauí que, no prazo de 90 (noventa) dias, proceda com a nomeação dos dos 75 (setenta e cinco) aprovados para o cargo de Agente Penitenciário que já realizaram o Curso de Formação e a concomitante convocação dos demais", relata o juiz em decisão.

"Portanto, considerando que a retirada dos Policiais Militares do Sistema Penitenciário acarretará na necessidade do preenchimento da lacuna, pois a cessão dos militares caracteriza a carência do serviço, constato a imprescindibilidade de nomeação dos aprovados no concurso público para o cargo de Agente Penitenciário", ressalta o juiz.

A determinação é uma resposta a ação popular de autoria do Vilobaldo Adelino de Carvalho, do Sinpoljuspi (Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Secretária de Justiça).





Fonte: Cidade Verde

O Sindicato é aquilo que voce pedir e acreditar em voce, pois voce é o Sindicato!

Decisão em 2ª instância em pedido de aposentadoria amparado na Lei Complementar Estadual n. 1.109/10, com 30 anos de contribuição e sem limite de idade.






Leandro Leandro
27/02/2019

Só alcança um resultado aquele que acredita ser possível e busca o resultado

"O autor, agente de segurança penitenciário, ingressou com a presente ação objetivando o reconhecimento ao direito à aposentadoria especial, respeitando a paridade e a integralidade remuneratória. Ao que consta da certidão encartada à fl. 18, o autor apresentava, em 31/07/2017, com 30 anos, 6 meses e 10 dias de tempo de contribuição. No que tange ao tempo de exercício no cargo de agente de segurança penitenciária, apesar de existir erro material no documentode fl. 18, constando 26 anos e 40 meses, é possível calcular o mesmo pelo número de dias trabalhados no serviço público (9.871 dias), que perfaz 27 anos e 16 dias, tempo este que está em conformidade com a data da convocação ao serviço público em julho de 1990 (fl. 27).................."

Clique aqui para ler o Acórdão 


E segue a sentença do Acórdão, não impetramos a ação achando que iriamos ganhar ou não, impetramos a ação simplesmente para buscar no Judiciário a correta aplicação do que manda a Lei, que o administrador insiste em negar ao trabalhador, ignorando e passando como um rolo compressor sobre os nosso direitos, estes assegurados em Leis emanadas como podemos ver ao longo das fundamentações dos Excelsos Desembargadores, em Leis Constitucionais Federais e Estaduais.

Direitos estes que estão lá, quietos e dormentes, e que no decorrer desta louca vida que levamos acabamos nos esquecendo que estão lá apenas para nos proteger e permitir que devemos sim busca-los quando diante de nossas dificuldades ou quando em situação da qual não nos resta outra alternativa, senão buscar na Lei o que é nosso.

A Justiça funciona, mas temos que acessa-la, provoca-la, senão fica lá sem função alguma. E ela geralmente, quando é uma causa reta e em que estamos sendo vilipendiados pelo estado, pela administração, é lá que devemos ir buscar a salvaguarda. Esqueçam os Diretores de RHs, eles não têm culpa alguma se os informam de forma errônea, estão fazendo o que lhes é dito para fazer.

Esses dia mesmo conversei com um servidor de São Paulo e vejam só o que ele me disse, com as palavras dele, inclusive em caixa alta:  LEANDRO BOM DIA TENHO 20 NO SISTEMA MAIS 18 FORA E ESTOU COM 58 ANOS DE IDADE ..SÓ QUE MEU R.H DO XXXXX ME FALA QUE TENHO QUE FICAR ATÉ 60 ANOS PRA APOSENTAR COM PARIDADE E INTEGRALIDADE PROCEDE.?

Claro que não procede, era para estar sendo agora aposentado pela administração, sem ter que fazer absolutamente nada, somente ser chamado no RH e ser informado: O senhor vai trabalhar até tal dia, após este, está no seu direito de aposentadoria, vá e seja feliz e aproveite seu merecido descanso.

Mas não é isso que acontece de fato, acontece o que aconteceu com o nosso companheiro de trabalho, informações que os RHs, infelizmente são orientados a dar, trabalho cruel o deles, mas são as orientações inclusive repassadas pela Fazenda ao DRHU, que por sua vez os recebe geralmente por meio de "Pareceres" oriundos da Procuradoria. Então, não é culpa deles também, é culpa do sistema perverso que mantemos para trabalhar contra Nós mesmos.

Nada é impossível para aquele que crê, seja sempre firme em seus objetivos




O Sincdop tem uma presença fundamental em minha vida profissional, pois ao longo destes mais de 28 anos, sempre que necessitei, assim como qualquer outro trabalhador, que encontra muitas dificuldades durante o rotina de uma U.P., pois cada hora ali dentro é diferente da anterior, cada dia é totalmente diferente do outro, nunca sabemos o que e quando vai acontecer, e só esta espera já causa angústia.

Muitas foram as vezes em que fui amparado por esta Entidade(Sindcop), em ação cuja finalidade era defender este servidor de uma perseguição clara em que estava sendo pedida sua exoneração, e na qual fui absolvido, em outra feita, por pura maldade de um DG, fui deixado de lado e não pude participar de um processo de promoção, mas nunca me calei, e sempre fui em busca de meu direito, este inclusive será agora este ano, no máximo até abril, apostilado em meu holerite(Asp VII) e depois terei o dificil trabalho de receber os atrasados, que remontam ao ano de 2005, até a data do apostilamento.

Sem contar ação de quinquênio já apostilada em holerite e que falta apenas receber os retroativos, ação para reestabelecer ordem para levar agente de segurança em veiculo do estado até Hospital na cidade de Botucatu, fato este previsto em lei que poucos sabem de sua existência e ninguém pede, pois na época eu não tinha automovel, somente uma motocicleta, e necessitava fazer uma biópsia no figado, não tinha como ir e voltar de moto, poderia ocorrer uma hemorrágia, o DG negou, Mandado de Segurança em 24h00 o Juiz obrigou o DG a levar o servidor ao hospital, aguardar o procedimento e traze-lo de volta, então o sentimento de gratidão é muito grande. E está lá, a disposição de quem assim necessitar também.

Mas nada disso seria possível, se não houvesse lá pessoas sérias e comprometidas em trabalhar em prol do Asp, do Aevp, e dos Servidores da Área Meio que também são filiados, não defendem apenas o "meu direito", defendem o direito de quem os busca. Então se voce é filiado a uma Entidade Sindical, ou mesmo ao Sindcop, sai de casa e vá em busca de seus direitos, não deixem e não permitam que ninguém passe sobre eles.

Não permitir nunca esta é a verdade, pois somos nós que diuturnamente temos que conviver com a escoria, com tudo aquilo que a sociedade não quer em seu seio, e suportar a convivência com diretores pelegos e que se esquecem que são Asps, funcionários assim como nós e que passam por cima de todos os nossos direitos, mas que sem perceber, sobre os deles também.

Tudo em nome de um pró labore, que certamente lhes trará infinitas mágoas e os tornará seres pesarosos para o resto da vida. Mas não podemos nos esquecer também, e de forma alguma de levar em consideração que grande parte deles são pessoas bonissímas, e que fazem o que estiver ao seu alcance para poder contribuir com o servidor. A estes as nossas mais profundas saudações.

Estou feliz por mim, sem duvida alguma, mas o principal é deixar um legado aos meus companheiros de trabalho de que devemos insistir e buscar de fato o que é nosso, mostrar que somos lutadores ferrenhos e que não baixamos a cabeça para a administração, mas somente no que tange aos nossos direitos de trabalhador, buscar nossos direitos até o fim e em que instância seja. A Justiça sempre favorece aquele que nela crê . E que por crer não desiste em momento algum.

A cartada de Sergio Moro para a crise nos presídios tem nome: Depen/Inteligência

Diretor-geral do órgão diz que uma diretoria específica de inteligência foi criada para apoiar os estados na questão prisional. Objetivo é retomar o controle das penitenciárias, melhorar o sistema e antecipar cenários .









Brasília - Kelli Kadanus 
26/02/2019

(Foto :Albari Rosa / Gazeta do Povo)



O sistema prisional está entre os principais gargalos do país na área da segurança pública. Não é segredo que boa parte dos presídios no Brasil está superlotada e é controlada por facções criminosas, como PCC e Comando Vermelho, por exemplo. Ao assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro Sergio Moroprometeu combater o crime organizado e tem utilizado o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para cumprir a missão.

O Depen, na gestão de Moro, ganhou uma diretoria exclusiva para ações de inteligência, em cooperação com os estados. Já no segundo mês de governo, o órgão participou, junto com o estado de São Paulo, da ação de transferência de 22 membros do PCC de presídios estaduais para prisões federais em Brasília, Rio Grande do Norte e Rondônia. A ação tinha como objetivo impedir um plano de fuga e combater a estrutura das organizações criminosas.

Experiência bem-sucedida


Ao contrário do que ocorreu em outras ocasiões de transferências de presos do PCC, desta vez não foi registrado nenhum tipo de retaliação da organização criminosa - pelo menos por enquanto.

Para o diretor-geral do Depen, Fabiano Bordignon, o sucesso na operação em conjunto com São Paulo é um exemplo bem sucedido do uso da inteligência no combate às facções. Uma diretoria exclusiva, para ele, é essencial nesse enfrentamento.

“Basicamente, para integrar com os 26 estados e o Distrito Federal informações”, explica o diretor-geral. “A gente precisa conhecer cada vez mais quem são nossos presos. A maioria deles quer apenas cumprir a pena e existem algumas facções que atuam nos presídios e presos que estão sob influência delas. O trabalho é ir gradativamente retomando o controle”, afirma.

A Diretoria de Inteligência Penitenciária do Depen promove encontros estratégicos com representantes dos estados periodicamente para troca de informações e conta com o apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O objetivo, segundo Bordignon, é antecipar cenários, como no caso de São Paulo, em que ações de inteligência conseguiram interceptar um plano de fuga em massa de membros do PCC das unidades prisionais estaduais.

“A Diretoria de Inteligência vem com essa perspectiva, esse desafio. Os estados já possuem suas estruturas de inteligência, mas nós percebemos que faltava uma estrutura nacional que pudesse ajudar, juntar esses conhecimentos, essas peças de quebra cabeças, que estão separadas em vários estados e tentar montar um cenário”, explica o diretor do Depen.

Na semana passada, o Ministério da Justiça autorizou o emprego da Força Nacional para atuar preventivamente por 15 dias em Rondônia - cidade para a qual o chefe do PCC, conhecido como Marcola, foi transferido no início do mês. A Força Nacional também vai atuar por seis meses no presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e por três meses no presídio federal de Brasília - prisões para onde foram transferidos outros 21 integrantes do PCC.

“Não tem uma fórmula exata. A gente não consegue projetar todas as reações que qualquer atitude humana pode ocasionar. O que a gente está propondo, e é uma orientação do ministro, é integração com troca e informações de inteligência, colaborando muito com os estados”, ressalta Bordignon.

Segundo o diretor-geral, o departamento está pronto para apoiar os estados em eventuais situações que escapem do monitoramento. “Não quer dizer que não possamos ter outras crises. É possível que elas aconteçam. A perspectiva do Depen e a orientação do ministério é apoiar os estados em toda e qualquer crise que possa acontecer no sistema prisional e na segurança pública”, garante.

A Diretoria de Inteligência Penitenciária é comandada por Whashigton Clark dos Santos, delegado aposentado da Polícia Federal. Recentemente, ele atuou como subsecretário de Segurança Prisional do Governo de Minas Gerais. Ele também já foi diretor de um dos presídios federais no Brasil.





Fonte: GAZETA DO POVO

O CENÁRO É SOMBRIO : Assembleia Legislativa do RS aprova extinção da licença-prêmio e restringe progressão de carreira de servidores

Votação foi o primeiro teste do governador Eduardo Leite na Casa Legislativa após a posse dos novos deputados e da montagem do secretariado.








EDUARDO MATOS
27/02/2019 - 10h41min

Votações na Assembleia ocorreram nesta terça-feira (26) (Jefferson Botega / Agencia RBS)



O governo de Eduardo Leite (PSDB) saiu vitorioso nesta terça-feira (26) na sessão de votação da Assembleia Legislativa. Duas propostas de emenda à Constituição (PECs)  apresentadas ainda pelo então governador José Ivo Sartori e chanceladas pelo tucano passaram com facilidade na segunda votação: uma que extingue a licença-prêmio e outra que muda a forma como o governo do Estado conta o tempo de carreira do funcionalismo

As matérias já haviam sido aprovadas em primeiro turno em 2017. Por se tratar de mudanças na Constituição, é necessária aprovação em dois turnos.

Na prática, a votação representou o primeiro teste de Leite na Casa depois da posse dos novos deputados e da montagem do secretariado do tucano.

Por 38 votos a favor e 12 contrários, os parlamentares acabaram com a licença-prêmio, que permitia aos servidores tirarem três meses de descanso a cada cinco anos trabalhados. A PEC também cria uma licença-capacitação.

Nessa nova medida, o servidor poderá requerer, a cada cinco anos, um afastamento de três meses para aperfeiçoamentos profissionais. Caberá ao governo conceder ou não o benefício.

A medida valerá também para servidores já nomeados, mas não incidirá na contagem dos cinco anos já em andamento. A PEC prevê que as licenças não usufruídas perderão a validade em três anos. O servidor não será indenizado caso não peça formalmente a dispensa. Caso ele faça a solicitação, indicando qual curso pretende participar e não receba resposta em três anos, será indenizado com o valor do salário. Não será mais possível usar o tempo de licença não utilizado para poder se aposentar antes do previsto. Também não serão mais permitida a conversão do benefício em dinheiro.

A outra PEC, aprovada por 37 votos a 12, muda a forma como o governo conta o tempo de carreira. Até agora, os servidores podem incluir o período de trabalho em outros órgãos, como prefeituras e governo federal, por exemplo, para pedir progressões nas carreiras. Pela proposta aceita, só o tempo de contribuição no governo do Estado será considerado para os avanços e benefícios.

Líder do Piratini na Assembleia, Frederico Antunes (PP) considerou fundamental a conclusão da votação para o avanço da pauta.

— O governador orientou a base que estava disposto a abrir os trabalhos com a votação e aprovação dessas PECs. Porque isso significa ajustarmos temas que não estavam simetricamente trabalhados em relação a outros Estados e à própria legislação federal. O Estado não tem mais condições de cumprir e de pagar o que ele não tem para pagar —sustenta Antunes.


Prioridade para CEEE, Sulgás e CRM

O parlamentar também ressaltou que o objetivo agora é acelerar a aprovação da PEC apresentada por Leite que trata da retirada da necessidade de plebiscito para privatização de CEEE, Sulgás e CRM.

Contrária às propostas, a deputada Sofia Cavedon (PT) afirma que a aprovação das mudanças na carreira dos servidores retira direitos obtidos por meio de muita luta.

— Elas compõem uma carreira que foi resultado de negociações, de votações. E são votadas dessa maneira, de forma fragmentada, sem um debate com o funcionalismo. Esse novo governo se propôs a dialogar, mas isso não aconteceu nesses casos — lamenta Cavedon.

Diferentemente de outras votações polêmicas, as galerias não estavam lotadas de servidores. Mas algumas categorias marcaram presença e protestaram contra as propostas, como a dos professores.

— É com bastante tristeza e decepção que recebemos essa aprovação. Não houve diálogo. A licença para que possamos estudar o nosso plano de carreira já prevê. Portanto, só estamos perdendo direito da licença-prêmio que, para nós, significava no final da carreira podermos receber um pouco mais de proventos, já que nosso salário é baixíssimo e isso nos ajudaria, porque não temos Fundo de Garantia — afirma a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.




Fonte : GAUCHAZH

26 fevereiro 2019

Em caráter de urgência, diretores do SINDCOP se reúnem com secretário sobre suposta desativação do CPP III de Bauru

O SINDCOP foi informado por funcionários do CPP III sobre a suposta transferência de presos e a possível desativação da unidade, com a consequente da transferência de funcionários.  







Inês Ferreira
Postado em : 26/02/2019

Atual CPP III, antigo Instituto Penal Agrícola " Prof. Noé Azevedo" de Bauru
(Imagem: Arquivo Pessoal)






Diretores do SINDCOP estiveram na tarde desta terça-feira (26), na Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), em São Paulo. A reunião foi solicitada ontem, em caráter de urgência, pelo presidente do SINDCOP, Gilson Pimentel Barreto, depois de circular a informação de que seria feita a transferência de 303 presos do CPP III para outras unidades prisionais.

Após o alerta dos funcionários, imediatamente o SINDCOP protocolizou oficio pedindo reunião com o secretário da Administração Penitenciária, Nivaldo Restivo.

Também foi protocolizado um pedido de reunião na Comissão de Assuntos Carcerários da subseção da OAB - Bauru (Ordem dos Advogados do Brasil).

Reunião


A solicitação do SINDCOP foi prontamente atendida pelo secretário Restivo, que confirmou ter recebido em seu gabinete dois juízes do DECRIM (Departamento de Execuções Criminais).

Segundo ele, os juízes pediram ao secretário a diminuição da quantidade de reeducandos para a melhor adequação às condições da unidade. O secretário ainda disse que, num primeiro momento a SAP irá bloquear as inclusões, até atingir 200 reeducados, conforme solicitação dos juízes.

O secretário também afirmou que uma equipe de engenharia da SAP irá verificar as condições estruturais do CPP 3, para avaliar o destino da unidade, ou seja, se haverá reforma do prédio ou será feita a construção de um novo CPP na região dos CPPs I e II de Bauru.

Rebelião ocorreu no dia 24 de janeiro de 2017 ocasionando a destruição do prédio dos alojamentos dos reeducandos
(Imagen: Aceituno Jr.)

Quanto a transferência de funcionários, o secretário disse que não há nenhuma decisão nesse sentido e que tudo não passa de especulações. O secretário afirmou que não conhece pessoalmente o CPP III, mas está programando uma visita para essa unidade e outras da região.

Participaram da reunião o presidente do SINDCOP e os diretores José Alexandre Moreira e Eduardo Blasques e o representante Amauri Horni.

“Vamos nos apropriar da referida decisão dos juízes do DECRIM, para saber de onde se originou o procedimento. Uma vez que não temos conhecimento de nenhum processo judicial ou administrativo”, afirmou Barreto. O secretário reiterou que a administração não pretende abrir mão do número de vagas do CPP III de Bauru”, disse.

Rescaldo realizado no dia seguinte à rebelião revelou estragos
( Imagem: Sap Divulgação)


A unidade


O CPP III tem capacidade para 570 vagas, mas abriga somente 503 detentos. A ala atualmente ocupada pelos presos foi totalmente reformada após a rebelião de 2017, enquanto o prédio do alojamento principal foi destruído pelo fogo colocado pelos próprios detentos.

Na ocasião a unidade abrigava 1427 presos. Devido aos estragos causados pelo incêndio, a população carcerária foi diminuída para 420 detentos, na época.

Apesar de inúmeros pedidos do SINDCOP e de promessas da SAP, o prédio principal até o momento não foi recuperado.




Fonte: Sindcop

ALELUIA : Justiça determina transferência de presos para aliviar superlotação do CDP de Americana/SP

Com capacidade para 640 pessoas, unidade abriga 1.338 detentos. Defensoria Pública do estado havia proposto ação em 2013.






Por EPTV 2
26/02/2019 19h24 


CDP está com mais de 100%  de detentos acima da capacidade


A Defensoria Pública de São Paulo conseguiu na Justiça uma liminar que determina a transferência de presos para amenizar a superlotação do Centro de Detenção provisória (CDP) de Americana (SP). Com capacidade para 640 detentos, a unidade abriga, de acordo com a Secretária de Administração Penitenciária (SAP), 1.338 pessoas, mais que o dobro da capacidade.

Com as transferências ou concessões de progressão de regime aos presos, o objetivo é deixar o CDP de Americana com taxa máxima de ocupação de 137,5%, ou seja, com 880 detentos - 458 a menos que o registrado atualmente.

A ação pública começou em 2013 e citava que em celas feitas para nove pessoas, estavam mais de 20 detentos.

De acordo com a Defensoria Pública, celas para nove pessoas chegam a abrigar mais de 20 detentos
Foto: Reprodução/EPTV



Na decisão, a juíza Roberta Virgínio dos Santos afirma que a superlotação prejudica os direitos básicos das pessoas presas, em especial as condições de higiene e de saúde, e faz cair por terra, segundo a magistrada, os direitos previstos na Constituição.

Além de determinar a transferência ou a progressa de regime, a juíza estabeleceu multa de R$ 10 mil por número de presos além do percentual de 137,5% de ocupação.

O G1 procurou a SAP para comentar a decisão, e quando e como seria atendida a determinação judicial, mas não recebeu resposta até esta publicação.




Fonte: G1