Medida foi revelada nesta terça-feira (14/04/2020), população e canais de mídia reprovaram a medida, principalmente quando se fala em arroxo ao restante dos servidores públicos.
Joana Cunha
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
14.abr.2020 às 22h09
Fiscalizar, reagir e cobrar atitudes sérias sobre o devido uso do dinheiro público é um dever do cidadão |
SÃO PAULO - Recalculando a rota O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo decidiu suspender a liberação do aumento de 3,89% nos salários de seus servidores após a coluna Painel S.A. revelar o reajuste nesta terça-feira (14). Embora tenha sido aprovado na Assembleia Legislativa de SP no dia 10 de março, um dia antes de a OMS declarar a pandemia, a promulgação da lei chegou no momento em que o estado tenta cortar custos para lidar com a queda na arrecadação provocada pela crise do coronavírus.
Batata quente - A revelação do aumento aos servidores do TCE em um momento de crise aguda provocou constrangimento entre membros do governo e da Alesp, que iniciaram um jogo de empurra para evitar assumir a responsabilidade pela medida.
Quem cala consente - O projeto de lei complementar para o reajuste do TCE foi enviado no dia 13 de março a João Doria, dias antes das primeiras iniciativas de restrição às atividades econômicas para conter o contágio. O governador não sancionou nem vetou até o fim do prazo, em 3 de abril.
Paternidade - Procurada, a assessoria de imprensa da Alesp disse que “a promulgação por parte do Legislativo se dá por imposição legal”, ou seja, na ausência de sanção ou veto do governador, acontece a sanção tácita, que obriga a Casa a promulgar a lei.
Outro lado - Na videoconferência com chefes de órgãos do governo de SP nesta terça, estavam presentes três dos envolvidos no aumento de salário: Doria, Edgard Rodrigues, presidente do TCE, e Cauê Macris, o presidente da Alesp, que promulgou a lei complementar. Nenhum respondeu aos pedidos de posicionamento e entrevista.
Tirado do contexto - Na nota divulgada na noite desta terça anunciando a suspensão do reajuste por prazo indeterminado, Rodrigues diz que a decisão foi tomada em razão do “momento de crise vivenciada pelo coronavírus”.
Fonte: Folha de São Paulo
Nos tratam como gados... Temos que fazer alguma coisa!!!
ResponderExcluirGreve quem não quiser fazer greve pega atestado e some da cadeia porra!
ResponderExcluirFALOU TUDO.ENQUANTO NOS COMPORTARMOS COMO ESCRAVOS, SEREMOS TRATADOS COMO TAL.GREVE GERAL JÁ!!!
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