06 maio 2020

Veja quem foi excluído: Socorro emergencial a estados e municípios e congelamento é votado e vai à sanção

Foram 80 votos favoráveis, ou seja, unanimidade, já que o presidente da sessão não vota.


Da Redação
06/05/2020, 19h11
O relatório de Davi Alcolumbre foi aprovado por unanimidade — 80 votos — e segue para a sanção presidencial
 Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado


O Plenário do Senado Federal aprovou há pouco novo texto para o PLP 39/2020, acatando parte das mudanças propostas pela Câmara dos Deputados. O projeto que cria o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus segue para sanção presidencial.

O auxílio financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios poderá chegar a R$ 125 bilhões, com o objetivo de ajudar no enfrentamento da pandemia da covid-19 e suas consequências sociais e econômicas.

Congelamento de salários

O Senado acatou a inclusão de novos setores que ficarão fora do congelamento de salários de servidores públicos. Além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, foram excluídos do congelamento os trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.

Outra novidade aprovada é a suspensão dos prazos de validade dos concursos públicos já homologados até 20 de março de 2020, em todo o território nacional. A suspensão será válida até que a União estabeleça o fim do estado de calamidade pública motivado pela pandemia.

O montante de recursos e os critérios de distribuição são os mesmos que já haviam sido aprovados pelo Senado no sábado (2).
A aprovação do congelamento de salários dos servidores públicos municipais, estaduais e federais
 e dos membros dos três Poderes vai até dezembro de 2021 

As categorias que terão direito a aumento de salário são:

*da saúde;

*da limpeza pública;

*de serviços funerários;

*da assistência social;

*integrantes das Forças Armadas;

*policiais federais;

*rodoviários federais;

*policiais civis;

*policiais militares;

*bombeiros militares;

*policiais penais;

*guardas municipais;

*servidores das carreiras periciais;

*agentes socioeducativos;

*profissionais da educação pública;
Plenário do Senado, em Brasília Imagem: Jorge Silva

Na prática, os profissionais da educação pública não devem receber qualquer reajuste porque não estão envolvidos diretamente envolvidos no combate ao coronavírus.
Com a possibilidade de reajuste garantido para essas categorias, a economia da União, dos estados e dos municípios será de R$ 43 bilhões. Se todos os servidores fossem proibidos de receber aumento salarial, os entes da federação deixariam de gastar R$ 130 bilhões.

O projeto também suspende os prazos de validade dos concursos públicos já homologados. Na prática, a medida beneficia as pessoas que passaram em concurso público e que não foram convocadas.

Contratações de servidores não serão permitidas, com exceção das necessárias para repor cargos de chefia, de direção e de assessoramento. Cargos exclusivos de servidores que estiverem vagos também poderão ser repostos, além das contratações de temporários para prestação de serviço militar e as contratações de alunos de órgãos de formação de militares.
Distribuição de recursos

Dos R$ 125 bilhões para ajudar os estados e municípios, R$ 60 bilhões serão repassados diretamente a eles. Desse total, R$ 30 bilhões serão para estados, R$ 20 bilhões aos municípios e R$ 10 bilhões para serem gastos exclusivamente em ações de saúde e assistência social.

Esses recursos compensarão as perdas com a arrecadação de tributos, como o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e o aumento de despesas com o combate à pandemia de coronavírus.

Dos R$ 10 bilhões carimbados para saúde e ação social, R$ 7 bilhões irão para os estados. Para dividir esse dinheiro, um dos critérios é a taxa de incidência de coronavírus, com peso de 40%; a população, com peso de 60%.

Fonte: Agência Senado

11 comentários:

  1. O Alcolumbre falou falou mas no final aceitou a mudança... tudo circo Leandro! Melhor assim... evidente!!!

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    1. Verdade, mas o Maia deve ter ligado para ele, mesmo porque ambos são muito ligados e do mesmo partido, e nada mais justo terem feito o que fizeram, foi apenas justiça.

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  2. Sei não, nosso aumento nunca chega, muito confete,pouco carnaval.

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    1. também não sei porque tanto trabalho nesta votação, na área de segurança em 8 anos tivemos no total 8% 5 este ano e 3 a uns 4 anos atras.

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  3. Presidente declarou há pouco que vai seguir conselho do ministro Guedes e vetará as exclusões propostas, ou seja, não autorizará aumento salarial para nenhuma classe, sem exceção.

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  4. Então muito estranha a fala dele neste momento, pois durante o inicio da semana ele mesmo orientou o Major Vitor Hugo líder do governo na Câmara para colocar todos os servidores do artº 142 e artº 144 na exclusão deste congelamento, e assim foi feito e ontem novamente no senado foi aprovado, apesar do Alcolumbre estar insatisfeito, vejo que ele está apenas desgastando os dois presidentes da Câmara e do Senado e também seu Líder na Câmara com esta atitude. Pois era uma vontade ele isso ai. Vamos ver ser ele vai vetar tudo ou fazer alguma concessão.

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  5. É ASP sem qualquer aumento. Enquanto ficarmos apenas falando que a Constituição Federal nos garante mas a Constituição estadual não nos garante nada .Temos que fazer que a nossa Constituição nós garanta agora, senão vai ficar igual a aposentadoria especial.

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  6. Tá ficando difícil de entender essa política do presidente...a tempos os que o ajudaram a ser eleito, vem sofrendo com suas atitudes um tanto desfavoráveis. Agora mais essa, caso seja vetado, a "lembrança" dos que dão suas vidas pela nação, hoje doente! Tá difícil.

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  7. Tudo isso é balela, eles políticos ,só querem escapar da lei de responsabilidade fiscal, podendo comprar e contratar serviços sem licitação publica,comprar de amigos, podendo assim superfaturar os preços, e cobrar comissões sobre os pagamentos das comprar e serviços, podendo assim encher o bolso, já que a teta da Petrobras , JBS e outras secaram, eles tem que arrumar dinheiro pra poder comprar os votos nas próximas eleições, dos miseráveis que vendem seus votos pra comer.E assim os poderosos continuarão mamando nas tetas gordas dos cofres públicos.

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  8. Quanto mais tempo durar essa situação de calamidade publica, mais os governos municipais e estaduais receberão mais dinheiro ,e poderão gastar a rodo sem licitação e desviar muito dinheiro, nunca mais morreu ninguém de outra doença nesse pais, so de covid19, faz decadas que os telejornais sempre mostraram o sistema de saude do sus, falido, sempre cheio ,gente pelos corredores morrendo sem vagas num leito de uti, agora isso virou prioridade, tudo mentira, so querem justificar a calamidade publica, ou forja-la para que ela se mantenha e assim os governantes possam desviar o máximo possível do dinheiro publico usado em comprar superfaturadas.

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    1. Muito bem exposta sua opinião! Assista o vídeo do link a seguir (temos lá tbm uma opinião bem embasada e que, de certa forma, corrobora a sua). Boa noite! emanuel- Assis. LINK https://youtu.be/XPr9aZkDB0g

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