Policial penal foi agredido na cabeça e oito presos fugiram num carro e numa moto que aguardavam os fugitivos próximo ao alambrado da unidade.
Por Redação SIFUSPESP
Publicado: 16 Julho 2020
Fuga de detentos está ligada a grande apreensão de celulares e drogas no dia de ontem |
Oito detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis fugiram do semiaberto nesta quinta-feira (16).
No horário do almoço, eles atingiram o policial penal na cabeça, fugindo em seguida em um carro, um Fiesta Hatch vermelho, modelo antigo e em uma moto que aguardava os detentos fora da unidade. O servidor passa bem apesar da agressão.
Os homens não identificados que aguardavam os detentos na moto e no carro também cortaram o alambrado da unidade para facilitar a fuga. Até o fechamento deste texto, os foragidos ainda não haviam sido recapturados pelos policiais.
Lista dos fugitivos
Depois das fugas ocorridas em março último, por conta da suspensão da “saidinha” dos presos, vários CPPs passaram a ter policiais penais armados no alambrado no entorno das unidades, inclusive em Jardinópolis. Agora, sem a escolta armada no CPP, nova fuga ocorreu.
Sempre defendemos que os policiais penais possam trabalhar armados também no semiaberto, pois não há qualquer legislação proibindo o porte de arma nestas unidades.
Na data de ontem uma grande apreensão foi realizada na madrugada, quando um criminoso tentava invadir a U.P para entregar objetos ilícitos aos detentos como celulares e drogas |
Mesmo porque o preso do semiaberto é o mesmo do regime fechado, porém com o benefício da progressão de pena, que independe de exame criminológico, e que não prova que estão regenerados e que em sua grande maioria não estão de fato aptos para poderem ser reintegrados a sociedade.
Sendo assim nada mais justo que o perímetro das Unidades dos Centros de Progressão Penitenciária (CPPs) sejam também, assim como nos Centros de Detenção Provisória (CDPs) e Penitenciárias sejam resguardados por policiais penais armados em todo o seu perímetro dando mais segurança aos servidores lotados nas U.Ps e para a própria população das cidades que abrigam estas Unidades Prisionais.
Imagem da apreensão realizada na data de ontem que foi frustrada graças a ação dos policiais penais |
Fonte: Sifuspesp/Leandro Leandro
Não deveria existir essas frescuras de CPP e semi-aberto.O Brasil é um país com leis extremamente benevolentes até com o pior dos assassinos.Enquanto nossos legisladores não fizerem jus aos seus super-salários, criando leis que realmente punam os criminosos,nós vamos continuar vendo cenas lamentáveis como essa.Melhoras ao guerreiro covardemente agredido no exercício de sua função.
ResponderExcluirTorço para que o Cod. Proc.Penal seja alterado e acabe o regime semiaberto. Imagino (pq nunca trabalhei em uma unidade de regime semiaberto) a difícil tarefa dos colegas que lá trabalham. Melhoras ao guerreiro! Bom dia! emanuel-assis
ResponderExcluirConcordo com o colega. Seria melhor acabar com semi-aberto e separar os presos que atingirem o lapso de benefício em um pavilhão no fechado, onde aguardariam LC ou PAD. Ia praticamente zerar fugas, sem falar na maior segurança para trabalhar e economia de dinheiro público.
ResponderExcluirSemi-aberto: lugar onde preso fuma maconha, fala no celular e planeja maldades em tempo integral. Também é o lugar que reúne PP's acomodados e sem autoridade alguma, apenas fingem que mandam e os criminosos fingem que obedecem, uma vergonha sem limites. Melhor seria extinguir este regime falido, trancar tudo e aproveitar os funcionários, ensinando-os a trabalhar de verdade.
ResponderExcluirFalou tudo,essa aberração jurídico-penal deveria acabar!
ExcluirVenha trabalhar numa unidade com 1800 presos uma vc numa ala com 900 todos soltos sozinho ai quero ver si está e errado e a nossa legislação não culpe os funça que fazem o que podem dentro do possível e da realidade
ExcluirVai chegar, para resolver tal situação a privatização é a solução Dória para presidente
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