Projeto que tira recurso de universidades e extingue autarquias pode ser votado nesta quarta-feira (30).
Painel
Editado por Fábio Zanini (interino), espaço traz notícias e bastidores da política.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto.
30.set.2020 às 21h39
Fiquem em casa, enquanto isso eu opero o estado inteiro, a Alesp e tudo o que estiver em meu caminho |
Carlos Gianazi (PSOL), deputado de oposição, fez a denúncia no plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (29). Procurados pelo Painel, parlamentares da própria base do governador confirmaram ter recebido a proposta e explicaram como funcionaria. A gestão Doria diz que a informação é falsa (veja abaixo).
Os deputados apontam projetos nos quais o governo deve investir anualmente por meio das chamadas emendas impositivas, que têm limite de até R$ 5 milhões e devem ser executadas por lei. É por meio dessas emendas que os deputados conseguem obras e eventos nas regiões em que seus eleitorados estão concentrados.
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Os deputados também enviam sugestões de gastos acima desse limite dos R$ 5 milhões —apelidadas de "emendas voluntárias". No entanto, essas emendas acima dos R$ 5 milhões raramente são executadas, mediante o argumento de que não há recursos disponíveis no caixa do governo.
O compromisso apresentado aos deputados dispostos a votar a favor do projeto foi o de executar essas emendas no exercício do ano que vem até o teto de mais R$ 20 milhões. Ou seja, além dos R$ 5 milhões obrigatórios, a gestão Doria executaria mais R$ 20 milhões em projetos indicados por eles no orçamento de 2021, explicam os deputados.
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Segundo deputados da base, as negociações têm sido feitas diretamente por representantes do Palácio dos Bandeirantes, e não por seus colegas tucanos na Assembleia.
"Aqui está se ventilando nos corredores que cada deputado que votar a favor vai ter R$ 30 milhões em emendas parlamentares. É isso que falam. Será que isso que move deputados de grupos de risco a ficarem na Assembleia Legislativa nesse horário?", disse Gianazi na terça-feira (29).
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"Os governos —sejam municipais, estaduais ou federal— atendem a indicações de parlamentares para investimentos no Orçamento, legitimamente, na forma de emendas parlamentares impositivas ou não. Elas são pagas todos os anos, após os devidos pedidos dos parlamentares, e não o contrário. O Governo não oferece emendas, ele paga conforme previsto no orçamento", completaram em nota.
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O projeto determina que o superávit financeiro de 2019 das universidades estaduais (USP, Unesp e Unicamp) e da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo) seja transferido ao tesouro estadual para uso no orçamento de 2021. Além disso, extingue dez órgãos públicos, responsáveis por diferentes áreas como saúde, habitação e transporte.
Fonte: Folha de São Paulo
( Em nota, o governo de São Paulo afirma que "é falsa a informação propagada por opositores do governo nas redes sociais. Não existe essa suposta tratativa.") TAMBEM É FALSA QUE OS POLICIAIS E AGENTES DO ESTADO DE SÃO PAULO TERÃO OS MELHORES SALARIOS DO BRASIL.
ResponderExcluirÉ muita sujeira! O Doria usa o dinheiro do povo para subornar deputados que usam o mesmo dinheiro do povo para fazer média e enganar o povo com o dinheiro do povo novamente. É um ciclo vicioso e nojento.
ResponderExcluirPerfeito raciocínio. emanuel-assis
ExcluirPsdb nunca mais
ResponderExcluirGREVE GERAL DE TRÊS DIAS, TODO MUNDO NÃO SAI DE CASA,SIMPLES ASSIM, O BRASIL EXPLODE, CADEIAS e etc...
ResponderExcluirACHO QUE DA PARA ABRIR PROCESSO DE IMPEACHMENT
ResponderExcluir"Greve" é a senha para contratação emergencial, alesp está aguardando apenas a motivação!
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