Documentos mostram gastos com casos de ajuda que ficam próximas a presídios.
Camila Mattoso
5.set.2020 às 23h16
Facção dá apoio aos familiares dos integrantes em casas de apoio em proximidades de presídios |
Planilhas analisadas pela Polícia Federal em um inquérito contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) revelam minuciosa organização contábil interna. Os documentos mostram que gastos diversos das casas de apoio a famílias de integrantes da facção nas proximidades de presídios eram bancados pelo caixa do grupo.
Açougue, manutenção e instalação de chuveiro, táxi, frutas, verduras e até “leite para as crianças” aparecem nas tabelas, que o Painel teve acesso. A investigação aponta ainda que mesadas pagas a membros variam de acordo com os serviços prestados ao comando.
Segundo o inquérito policial, existem três escalas de valores de repasses mensais: R$ 1.500 para os presos por envolvimento em situações particulares, R$ 3.000 para quem entrou no presídio por relação direta com a organização e R$ 4.000 para detidos em razão de missão determinada pelo PCC, como o assassinato de agentes públicos.
A investigação culminou na deflagração da segunda fase da operação Caixa Forte, na segunda-feira (31) passada, dita a maior ação da história da PF no combate a facções criminosas, segundo o delegado Cairo Duarte, superintendente em Minas Gerais.
A missão envolveu o cumprimento de 623 ordens judicias, sendo 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão.
O dinheiro utilizado pelo PCC, sugere a investigação, é proveniente do narcotráfico. Segundo a polícia, as movimentações bancárias dos investigados são incompatíveis com a renda e patrimônio.
Coordenador geral de repressão a drogas e facções criminosas da PF, o delegado Elvis Secco, tem dito que o foco do órgão é o de sufocar financeiramente as facções.
Planilhas revelam que PCC pagava até açougue e ‘leite das crianças’ para famílias de detentos - Reprodução |
Envelopes anônimos enviados pelos Correios abasteceram operação da PF contra PCC
As novas descobertas no inquérito contra o PCC sugerem a existência de um informante: dois envelopes sem remetente chegaram à PF de Minas, pelos Correios, com referências à primeira fase daCaixa Forte (deflagrada em agosto), segundo versão descrita por investigadores.
O material anônimo estava cheio de dados, fotos e também justamente as tais planilhas da facção. Quebras de sigilo e outras diligências mostraram que a suposta denúncia fazia sentido.
A representação policial, assinada pelo delegado da PF Alexsander Castro e pelo delegado da Polícia Civil mineira Murilo Ribeiro, tem mais de 800 páginas.
A ação da última segunda-feira (31) envolveu o cumprimento de 623 ordens judicias, sendo 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão
Segundo o superintendente da Polícia Federal de Minas, Cairo Duarte, a operação foi a maior da história do órgão no combate a facções criminosas.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
Isso pq no cdp de serra azul(...) Melhor nao, a v.dnyke ta traumatizada já
ResponderExcluirKkkkk vai ter que sair de saia e de bicicletinha kkkkk
Excluirentao o pcc so fazia o bem?? acho que o pcc é bem melhor que o psdb ahsahhahsusuahshsa
ResponderExcluirCara por incrível que pareça, para os integrantes deles o pcc é bem melhor que o PSDB para seus servidores mesmo, isso mostra o cúmulo que é a gestão no nosso estado
ExcluirQue bença!
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