29 junho 2023

Sem solução, inquérito sobre morte de Aevp do CDP de Americana, ocorrido em 2017 é arquivado

Caso ocorreu em 2017, em um canteiro de obras no Jardim Terramérica, um Aevp ferido e o outro morto, ambos estavam lotados no CDP de Americana.

Por João Colosalle

29 de junho de 2023

O agente de escolta e vigilância penitenciária Vinicius, morto após levar tiro - Foto: Reprodução
A Justiça de Americana arquivou o inquérito policial que investigava a morte de um agente penitenciário, ocorrida em julho de 2017, em um canteiro de obras no Jardim Terramérica. Vinicius Runicche Aguiar, de 27 anos, foi atingido por tiros. Ele trabalhava como segurança no local.

O crime ocorreu nas obras de um condomínio do Minha Casa, Minha Vida, próximo à Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304).

Na época, a polícia investigava ao menos duas hipóteses. Uma delas era de que teria havido uma troca de tiros com um outro agente penitenciário, Rubens  Guimarães de Almeida, que também fazia a segurança no local. Outra possibilidade era a de uma tentativa de roubo.

Ambos os Aevps faziam trabalhos extra oficiais em Obra do Minha Casa, Minha Vida, na cidade Americana
O agente de escolta e vigilância penitenciária (Aevp), que sobreviveu relatou, na época, que um homem teria invadido a obra e disparado contra Vinicius – baleado no peito. Ao revidar, Vinicius atingiu o colega acidentalmente nas costas, que ainda conseguiu perseguir o suposto atirador durante a fuga.

Durante a investigação, a polícia desconfiou da divergência de informações do aevp e de que pudesse haver alguma desavença entre os dois, o que foi descartado.

A perícia também apontou que as armas usadas pelos agentes que faziam a segurança da obra eram de calibre 380, mas o tiro recebido por Vinicius era de calibre 38, o que sugeriria uma terceira pessoa no local do crime. Ao menos dez pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil, mas ninguém foi indiciado.

Lamentavelmente a Polícia Civil não conseguiu chegar a uma resolução que apontasse o assassino de Vinicíus 
O advogado que representa o agente de escolta que sobreviveu considerou a decisão judicial do arquivamento acertada.

“Conseguimos evitar uma grande injustiça, impedindo que uma pessoa inocente fosse acusada. Infelizmente não foi identificado o verdadeiro autor do crime, que tentou assaltar o local, mas o arquivamento está correto”, comentou William Oliveira.

O fim das investigações foi determinado pela Vara do Júri de Americana, no mês passado, após pedido do Ministério Público, que acompanhou o inquérito. Com o arquivamento, a Polícia Civil só retomaria as investigações caso surgissem novas pistas, e a partir de uma decisão judicial.

Matéria jornalística da época com dados controversos


Fonte: Jornal Liberal

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