OUTRO LADO: Secretaria Nacional de Políticas Penais diz que refeições são elaboradas com base em parecer nutricional.
Mariana Zylberkan
Rogério Pagnan
4.set.2023
![]() |
| Penitenciária Federal de Brasília - PFBRA com suas novas muralhas e torres de observação - Clique na imagem para ampliar |
Em carta enviada por meio de seu advogado, Cynthia Giglioli Herbas Camacho afirma que o marido emagreceu 20 quilos desde que chegou a Brasília, em janeiro, e está "sempre muito pálido, com as mãos bem trêmulas, que só vão passando após 1 hora de visita".
Marcola foi transferido de presídio em Rondônia, onde estava desde março do ano passado, após o ministro da Justiça, Flávio Dino, apontar possível plano de fuga.
Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou que as penitenciárias federais mantêm contratos com empresas para o fornecimento de refeições, elaborados com base em parecer nutricional que obedece às necessidades calóricas diárias para um homem médio, de 2.000 a 2.500 kcal por dia.
A Senappen citou manual de assistência do sistema penitenciário federal que determina a alimentação aos presos com desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
![]() |
| Marcos Camacho, o Marcola, é escoltado por agentes federais após passar por consulta em hospital em Brasília - Sergio Lima - 21.jan.2020/AFP |
Ela ponderou que se manteve quieta sobre o assunto para evitar represálias contra o marido, mas, "em razão de não aguentar mais a circunstância a qual estão submetendo Marco", decidiu falar.
Outro trecho da carta cita a indefinição do presídio em relação aos alimentos e itens pessoais que podem ser levados pelas famílias dos presos. "Nós familiares não queremos que sirvam lagosta, e sim apenas uma comida possível de se comer", escreveu.
Cynthia também reclama de maus-tratos por parte dos agentes penitenciários a familiares de presos em dias de visita. Segundo ela, "são extremamente hostis, sendo grosseiros para acompanhar até o banheiro".
Por fim, a mulher de Marcola expõe sua preocupação em relação à saúde mental do marido, já que vive isolado, "como se tivesse um pavilhão só para ele", e que sai para o banho de sol apenas uma vez por semana, quando tem visita.
Ao lado de sua cela, relata Cynthia, há outros três presos, mas, por "questões de foro íntimo", Marcola prefere se afastar. Situação parecida teria sido vivida por ele na Penitenciária Federal de Porto Velho, onde dividiu a ala com um preso chamado por ele de "pistoleiro" e com quem ele evitava encontrar no banho de sol. "Numa lamentável 'coincidência' esse indivíduo foi junto com Marco para Brasília, o qual permaneceu ao lado de sua cela", afirma a mulher.
Outro agravante para a saúde mental do preso, diz Cynthia, é a falta de acesso às cartas enviadas por ela e pelos filhos semanalmente. "Quando as recebe, é somente após meses do envio", diz ela.
A Senappen foi questionada sobre a falta de banho de sol e a entrega das cartas, mas também não respondeu.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo









se não roubasse, se não matasse, se não traficasse, não estaria passando por isso, eu acho é pouco, ao invés de reclamar, compra do próprio bolso e envia, mais sem celular, drogas ou arma, do restante fodaaaaaa-se, tem mais que sofrer esse lixo e ela, quantos pais de família morreram por causa desse lixo, quantos filhos choraram? espero que o judiciário vóvó não venha passar a mão na cabeça do chorume dizendo, "gente coitadinho, o presinho ta passando fome", que morra esse maldito e ela.
ResponderExcluirFalou tudo , quantos irmão perdemos a mando desse crápula
Excluir