Condenado por coordenar ações do PCC em diversos estados do Brasil, Reginaldo do Nascimento, o Jatobá, pode voltar para SP em janeiro.
Felipe Resk
03/12/2023
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| Reginaldo do Nascimento, o "Jatobá", segundo o titular da SAP/SP, Marcello Streifinger, "tem grande poder de decisão e atuação no PCC ", por este motivo a solicitação de renovação da permanência do indivíduo no Sistema Federal |
Com extensa ficha criminal e líder da chamada “Sintonia dos Estados e Países”, a célula do PCC responsável por ações da facção criminosa fora de São Paulo, Jatobá está no sistema penitenciário federal desde fevereiro de 2019 e a sua permanência em prisão de segurança máxima tem sido renovada desde então. O prazo da última decisão, no entanto, acaba no dia 23 de janeiro de 2024.
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| Organograma definido pelo Gaeco do MPSP como os responsáveis pela Sintonia Final dos Estado e Países da Facção Criminosa PCC - do qual é integrante com poder de decisão o indivíduo "Jatobá |
Nele, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) cita, ainda, que o eventual retorno do preso para uma cadeia de São Paulo representaria “considerável risco de fuga” e “o colocará de volta às atividades criminais que sempre desempenhou”.
A permanência no sistema federal também recebeu parecer favorável da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
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| Penitenciária "Maurício Henrique Guimarães Pereira" de Presidente Venceslau - Imagem: Arquivo Pessoal |
Ataques
Condenado a mais de 30 anos de prisão, o chefão do PCC coleciona passagens criminais por roubo, tráfico de drogas, formação de quadrilha e extorsão mediante sequestro. O grande trunfo da pasta para mantê-lo em regime de segurança máxima, no entanto, é uma sentença recente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Em outubro, o TJSP condenou Jatobá e outras seis lideranças da facção por coordenar ataques em todos os estados do Brasil, por meio de cartas enviadas a partir da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior paulista. O esquema foi descoberto em 2017.
“Essas ordens de coordenação da célula de facção criminosa, partindo de presídio de segurança máxima, abala a segurança interna, em evidente subversão da ordem e disciplina do sistema prisional paulista, estimulando outros presos a delinquir”, escreveu o secretário.
“Eis o porquê de ter sido o preso transferido para o sistema federal, assim como o motivo da necessidade de sua permanência no mesmo”, completa.
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| O indivíduo encontra-se atualmente custodiado na Penitenciária Federal de Brasília - DF - Imagem: Senappen |
Presídio Federal
No sistema federal, Jatobá já passou por três das cinco unidades de segurança máxima. O seu primeiro destino, em 13 de fevereiro de 2019, foi a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.
Oito meses depois, Jatobá seria transferido para Brasília, onde passou a parte do tempo encarcerado junto com outros membros da alta cúpula e do líder máximo do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Em agosto de 2023, ele chegou a ser levado para Mossoró (RN), mas retornou à capital federal em 16 de novembro.
Segundo a Senappen, informações de inteligência indicam que o preso “permanece vinculado” ao PCC, integra “a cúpula da facção” e representa “altíssimo grau de periculosidade”.
“Destaca-se que informações reiteradas apontam o planejamento por parte da facção paulista para resgatar lideranças criminosas do sistema penitenciário federal”, diz o parecer do órgão. “Desse modo, o retorno de Reginaldo do Nascimento ao sistema prisional estadual pode representar considerável risco de fuga e vulnerabilizar a segurança do estado de origem.”
Fonte: METRÓPOLES
Ufaaa, até que enfim parou de falar besteira
ResponderExcluirKardilho vulgo guarda Juju
ResponderExcluire Presidente Bernardes, está lá pra que? a própria sap desacredita da sua capacidade e da capacidade de seus agentes, Fernandinho Beira Mar conhece bem lá, até falou que o lugar é um local de fazer louco, porque, é pouca ideia, a verdade que o secretario e o governador não querem responsabilidade, estão pensando nos próximos cargos políticos, ja pensou se algo da errado agora? como fica a próxima candidatura? e o pior a esquerda vai dizer, ta vendo por nós ficaria no presidio federal, mais vcs não quiseram, um joguinho de cartas marcadas, ou tem muito mais coisa envolvido nisso, de duas uma
ResponderExcluirApite, apite, apite sem parar.... priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii
ResponderExcluirQue peninha.
ResponderExcluirPara quem não sabe, hoje fez 4 anos que a policia penal foi criada através da emenda constitucional 104, ja vários estados aderiram e atualizaram o sistema prisional, estados com muito menos arrecadação fiscal, valorizam seus agentes, dando melhor salario, ferramentas de trabalho, segurança jurídica, e aqui no estado de São Paulo, senão o primeiro em arrecadação um dos primeiros, continua sempre a velha politica da promessa não cumprida, desvalorização, desmotivação, falta de efetivo funcional, punições pontuais, enfim, tudo indica para a precarização do sistema prisional para futura privatização, mais um governo mentiroso, desonesto e falso, que em suas apresentações se faz de bom moço, jogando a culpa nos trabalhadores e se eximindo de qualquer responsabilidade, covarde, falso e desonesto.
ResponderExcluirFaço das suas, as minhas palavras e se não fosse de fato os agentes penitenciários de São Paulo, por serem o maior efetivo da União, pegarem firmes e de mãos dadas aos agentes dos outros Estados e irem de gabinete em gabinete na Câmara e no Senado Federal jamais teriámos conseguido a aprovação da Lei, e da inclusão no artigo 144 da Constituição Federal, pois cansamos de ir à Brasília, muitas viagens cansativas de ônibus, mas todos imbuídos por um sonho, enfim conseguimos. E no entanto nos estamos em um limbo juridico, não somos nada e caminhamos sim no andar da carruagem, para uma futura privatização, pois somente mentem e adiam, sem nada a apresentar de concreto; Espero estar redondamente errado, mas muitos servidores irão perder. Principalmente aqueles que não são nem Asps ou Aevps. E que são pessoas que trabalham e se dedicam e que deveriam ter o respeito e a devida valorização pelo Estado.
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