Os agentes flagraram a mulher com dois pacotes que seriam de entorpecentes escondidos nas pernas, dentro do short que ela usava debaixo do vestido.
Por Leslie Leitão, TV Globo
04/03/2024
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Parte do material apreendido com advogada no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução |
Os agentes flagraram a mulher com dois pacotes que seriam de entorpecentes escondidos nas pernas, dentro do short que ela usava debaixo do vestido. O conteúdo foi verificado em uma passagem por um scanner corporal e depois ela foi encaminhada para uma revista mais minuciosa.
Os policiais penitenciários encontraram um celular, pacotes com um pó branco, outro com erva seca, comprimidos coloridos e em formato de estrela, fones de ouvido, carregadores USB e uma balança de precisão.
O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu). Na delegacia, a advogada permaneceu em silêncio e destacou que só vai se manifestar em juízo.
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Advogada foi presa em flagrante ao tentar entrar com drogas, celular, fone de ouvido em presídio de Bangu no Rio de Janeiro- Foto: Reprodução |
Justiça determina prisão preventiva de advogada
A juíza Mariana Tavares Shu converteu em preventiva a prisão da advogada Luciana Lívia Teixeira da Silva, que tentou levar drogas, um celular e até uma balança de precisão a um suposto cliente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. A audiência de custódia foi realizada domingo (4), na Central de Custódia de Benfica, Zona Norte.
O crime ocorreu na sexta-feira passada (1º), durante período de visita, quando Luciana foi detida em flagrante na revista íntima. Ela vai responder por tráfico de drogas.
Em sua justificativa, a Magistrada expressa que há indícios suficientes de que a advogada é culpada. Ela relembra que a mulher foi pega com: 3,4g de tenafetamina, 4 g de ecstasy, 55g de cocaína, 308g de haxixe e 65g de maconha, além de dois fones de ouvido e três carregadores USBs: "Trata-se de crime(s) grave(s)".
Parte de material apreendido com advogada que tentava falar com detento em presídio
de Bangu no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução
"A conduta da custodiada, que ingressou com a droga no presídio, ocultando-a em sua perna, é extremamente grave e dotada de gravidade concreta, pois vulnera o sistema de segurança estadual e permite o desenvolvimento do tráfico, bem como a expansão da atuação de facções criminosas no interior de presídios", escreveu a Magistrada.
A juíza reforçou que Luciana tentou aproveitar-se de seu cargo para o cometimento do crime. Explica-se: "diferentemente de pessoas comuns, os advogados não costumam passar por revistas íntimas. Segundo os policiais penais que efetuaram a prisão, Luciana só foi revistada após o detector de metal apitar três vezes."
"Convém destacar que a prisão cautelar se faz necessária para a garantia da ordem pública, em especial porque o tráfico de drogas no interior de estabelecimentos penais fomenta o domínio das facções criminosas que comandam diretamente a atividade e são por ela custeadas", acrescentou.
O mandado de prisão atende ao pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A defesa de Luciana, representada pelo advogado Auriçon de Jesus Gomes, requereu o relaxamento da prisão, com a liberdade provisória ou a concessão de prisão domiciliar, o que foi negado.
Fonte: G1/O DIA
A pite
ResponderExcluirS em
P arar, Priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii
Balança de precisão?!?! Kkkkkk
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