05 março 2024

Polícia Penal prende advogada com drogas, celular e balança de precisão em presídio em Bangu/RJ

Os agentes flagraram a mulher com dois pacotes que seriam de entorpecentes escondidos nas pernas, dentro do short que ela usava debaixo do vestido.

Por Leslie Leitão, TV Globo

04/03/2024 

Parte do material apreendido com advogada no Complexo Penitenciário de Gericinó, na
Zona Oeste do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução
A Polícia Penal, da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, prendeu em flagrante uma advogada que tentava entrar no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da capital fluminense, com drogas, fones de ouvido, uma balança de precisão e um telefone celular durante o período de visita a um preso na última sexta-feira (1).

Os agentes flagraram a mulher com dois pacotes que seriam de entorpecentes escondidos nas pernas, dentro do short que ela usava debaixo do vestido. O conteúdo foi verificado em uma passagem por um scanner corporal e depois ela foi encaminhada para uma revista mais minuciosa.

Os policiais penitenciários encontraram um celular, pacotes com um pó branco, outro com erva seca, comprimidos coloridos e em formato de estrela, fones de ouvido, carregadores USB e uma balança de precisão.

O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu). Na delegacia, a advogada permaneceu em silêncio e destacou que só vai se manifestar em juízo.

Advogada foi presa em flagrante ao tentar entrar com drogas, celular, fone de ouvido em presídio
de Bangu no Rio de Janeiro- Foto: Reprodução

Justiça determina prisão preventiva de advogada 

A juíza Mariana Tavares Shu converteu em preventiva a prisão da advogada Luciana Lívia Teixeira da Silva, que tentou levar drogas, um celular e até uma balança de precisão a um suposto cliente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. A audiência de custódia foi realizada domingo (4), na Central de Custódia de Benfica, Zona Norte.

O crime ocorreu na sexta-feira passada (1º), durante período de visita, quando Luciana foi detida em flagrante na revista íntima. Ela vai responder por tráfico de drogas.

Em sua justificativa, a Magistrada expressa que há indícios suficientes de que a advogada é culpada. Ela relembra que a mulher foi pega com: 3,4g de tenafetamina, 4 g de ecstasy, 55g de cocaína, 308g de haxixe e 65g de maconha, além de dois fones de ouvido e três carregadores USBs: "Trata-se de crime(s) grave(s)".

Parte de material apreendido com advogada que tentava falar com detento em presídio
 de Bangu no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

"A conduta da custodiada, que ingressou com a droga no presídio, ocultando-a em sua perna, é extremamente grave e dotada de gravidade concreta, pois vulnera o sistema de segurança estadual e permite o desenvolvimento do tráfico, bem como a expansão da atuação de facções criminosas no interior de presídios", escreveu a Magistrada.

A juíza reforçou que Luciana tentou aproveitar-se de seu cargo para o cometimento do crime. Explica-se: "diferentemente de pessoas comuns, os advogados não costumam passar por revistas íntimas. Segundo os policiais penais que efetuaram a prisão, Luciana só foi revistada após o detector de metal apitar três vezes."

"Convém destacar que a prisão cautelar se faz necessária para a garantia da ordem pública, em especial porque o tráfico de drogas no interior de estabelecimentos penais fomenta o domínio das facções criminosas que comandam diretamente a atividade e são por ela custeadas", acrescentou.

O mandado de prisão atende ao pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A defesa de Luciana, representada pelo advogado Auriçon de Jesus Gomes, requereu o relaxamento da prisão, com a liberdade provisória ou a concessão de prisão domiciliar, o que foi negado.

Fonte: G1/O DIA

2 comentários:

  1. A pite
    S em
    P arar, Priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário e obrigado pela sua colaboração.