Um traficante apontado como um dos principais fornecedores de armas para o PCC (Primeiro Comando da Capital) foi preso "por acaso" durante uma abordagem da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo.
Tiago Minervino
Colaboração para o UOL, em São Paulo
04/06/2024
Armeiro do PCC foi preso durante abordagem da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo - Imagem: Reprodução/RecordTV |
Carro em que o Irmão Fênix estava foi abordado por um cabo e um soldado da PM. Os agentes monitoravam a Rodovia Anchieta para averiguar ocorrência de roubo de um automóvel, quando verificaram o veículo em que o criminoso estava estacionado na via.
Irmão Fênix tentou fugir, mas foi apreendido. O criminoso tentou escapar no momento em que os policiais verificaram a placa do veículo e foi perseguido por cerca de dois quilômetros, até bater contra outros dois carros na mesma rodovia. Posteriormente, ele empreendeu fuga a pé, mas foi capturado. As duas mulheres conseguiram escapar e não foram localizadas.
Armeiro do PCC estava foragido da Justiça paulista desde 2017. Na época, ele deixou o sistema prisional durante uma saidinha temporária, mas não retornou ao presídio. Ele cumpria pena por crimes como homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e armas.
O caso foi registrado como adulteração de sinal identificador de veículo automotor, abalroamento, uso de documento falso e captura de procurado, na Delegacia de Cubatão. O UOL não conseguiu localizar a defesa do Irmão Fênix. O espaço segue aberto para manifestação.
Suspeito de sequestrar ex-Globo
Edson Gonçalves de Siqueira tem uma ficha criminal extensa. Além de ser apontado como armeiro do PCC, tendo, supostamente, fornecido armas à organização criminosa nos ataques que pararam o estado em 2006, ele também é suspeito de participar do sequestro do ex-repórter da TV Globo Guilherme Portanova e do auxiliar técnico Alexandre Calado, em agosto daquele mesmo ano.
PCC exigiu que a Globo exibisse um comunicado da organização criminosa na íntegra em TV aberta. A emissora veiculou o conteúdo para preservar a vida de Portanova — o repórter foi solto 40 horas após o sequestro.
A exigência do PCC era a de que a emissora transmitisse em sua programação, na íntegra, a leitura de um manifesto da facção, na qual criticava a implementação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), ao qual a cúpula da facção havia sido submetida na ocasião.
Os diretores e donos da emissora decidiram, após uma série de reuniões, divulgar o material, para garantir a vida do profissional. Portanova só foi libertado pouco mais de 40 horas após o sequestro. Após 14 anos na Globo, o jornalista ficou quatro anos trabalhando na TV Record em Brasília. No fim do ano passado, deixou a emissora para comandar um programa na TV Brasil.
Fonte: UOL
Vídeo: Cidade Alerta Record
Que fita, né?
ResponderExcluirGuarda Juju do Marrey detectado!!! priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii
Excluir