Corregedoria faz operação na manhã desta quinta-feira (16) para prender 15 policiais suspeitos de envolvimento na morte de Antônio Vinicius Gritzbach.
Francisco Lima Neto
16.jan.2025 às 8h35
Antonio Vinícius Lopes Gritzbach morto no aeroporto de Guarulhos - Divulgação/Polícia Civil |
A operação é chamada de "Prodotes" e, além dos 15 mandados de prisão preventiva, também cumpre mandados de busca e apreensão na capital e na grande São Paulo.
Até o momento, 13 policiais foram presos pela Corregedoria.
"A operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção", afirmou a Corregedoria.
Segundo a investigação, o delator foi morto por um PM da ativa. Os militares também são suspeitos de vazar informações de operações e investigações para a alta cúpula da facção.
Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, em entrevista ao Bom dia SP, da TV Globo, não revelou quem é o policial identificado como o atirador que matou o delator.
Operação ‘Prodotes’: PMs suspeitos de ligação com crime organizado são alvos em SP - Corregedoria faz operação contra policiais suspeitos de envolvimento em assassinato no aeroporto |
Ainda segundo Derrite, o atirador fazia parte da escolta do delator assassinado.
Segundo o secretário, os detalhes serão revelados durante coletiva de imprensa sobre o caso, marcada para às 11h, na sede da Corregedoria.
O empresário foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC.
Em entrevista à TV Globo, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que as prisões mostram que a corporação não admite desvios de conduta e prometeu punição.
Montagem com a foto de Denis Martins, suspeito de atirar em Gritzbach no aeroporto - Imagem: Reprodução |
Revelado o nome do Policial executor
"É inadmissível o envolvimento de agentes da lei com o crime seja da Polícia Militar, da Polícia Civil. Aqueles que tiverem desvios de conduta, em especial envolvimento o crime organizado, serão severamente punidos", afirmou.
O policial preso acusado de ser o atirador é Denis Antonio Martins. Até a última atualização desta reportagem, não havia detalhes sobre como era a atuação dele no esquema nem se era um dos policiais contratados por Gritzbach para fazer sua escolta particular. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.
Vazamento de informações
A investigação começou após uma denúncia anônima recebida em março do ano passado sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção. O objetivo era evitar prisões e prejuízos financeiros do grupo criminoso.
Segundo a Corregedoria, informações estratégicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva.
Um dos beneficiados era Gritzbach, que usava PMs em sua escolta privada, caracterizando a integração de agentes à organização criminosa.
Assassinato de Gritzbach
Gritzbach, ligado à facção criminosa, teria se envolvido numa série de problemas com o grupo. Ele era suspeito de ter mandado matar dois integrantes da facção. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.
O delator voltava de uma viagem a Alagoas. Conforme mostram imagens do ataque, ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.
Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros passageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
15 capacitados retirados de cena. Vem a tona, o motivo do carro quebrado no Posto em Guarulhos, e apenas um segurança "PM " seguiu pra o Aeroporto.
ResponderExcluirhora de aproveitar e fazer um limpa nas laranjas podres, e segue o baile com os bons profissionais que são a grande maioria.
ResponderExcluirE o aevp envolvido neste b.o. que estava foragido?
ResponderExcluirNum tô sabendo!!!!
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