Governador de São Paulo passará a receber R$ 36.225 mil; reajuste cria efeito em cascata para servidores que ganham teto.
Bruno Ribeiro
13.mai.2025
Modificado em 14/05/2025 às 14:30
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O governador Tarcísio de Freitas, durante leilão na Bolsa de Valores, em São Paulo - Rafaela Araújo - 28.mar.25/Folhapress |
O reajuste será de 5%, ante o valor de 9,67% que os deputados queriam dar ao governador. O salário de Tarcísio passará de R$ 34.500 mil para R$ 36.225 mil. O do vice, Felício Ramuth (PSD), irá de R$ 32.800 mil para R$ 34.440 mil; já o dos secretários, de R$ 31,2 mil para R$ 32.760 mil.
Os deputados atenderam a pressões de entidades sindicais do funcionalismo, cujo teto salarial é equiparado ao do governador, porém com valor menor que o pretendido O aumento a Tarcísio criará um efeito em cascata que concederá reajuste para esses servidores.
O índice de reajuste corresponde à inflação acumulada entre janeiro de 2023 e janeiro de 2025. O projeto de lei que propôs o reajuste não trouxe um estudo com a previsão de impacto financeiro com a aprovação do texto. O Orçamento para despesas com pessoal e encargo sociais, neste ano, é de R$ 150,4 bilhões.
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Presidente do PSD Gilberto Kassab e o governador Tarcísio de Freitas - Imagem: Danilo Verpa/Folhapress |
O texto em discussão é um substitutivo apresentado pelo deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) a um projeto da Mesa Diretora da Casa protocolado em dezembro passado. O tucano, ex-presidente da Alesp, é um dos mais ferrenhos defensores de Tarcísio no Legislativo.
"A falta de valorização dos servidores, inclusive na manutenção das condições remuneratórias, tem efeitos em sua saúde financeira, física e psicológica, afetando o desempenho, a eficiência e, por consequência, a qualidade na prestação dos serviços públicos", afirmou Carlão na justificativa de seu projeto.A opção por colocar o texto em votação agora se deu porque a Alesp discute um pacote de reajustes mais amplo, que prevê aumento de 5% para a maioria das categorias do funcionalismo, como os professores.
Na mesma sessão, a base também deve aprovar o reajuste do salário mínimo paulista, de R$ 1.640 para R$ 1.804.
Salário dos Policiais Penais ficará conforme Tabela abaixo, mais Insalubridade
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É necessário somar o valor dos Subsídios ao valor da Insalubridade que é pago separado aos Policiais Penais |
As bancadas de oposição, do PT e do PSOL, apresentaram emendas pedindo que, no caso dos servidores, o reajuste seja retroativo ao mês de março, mas não houve acordo para a aprovação desses textos complementares. Os partidos protestam contra o fato de o percentual concedido ao primeiro escalão ser maior que o aplicado aos demais servidores, o que não acabou acontecendo.
"[Reajuste de] 5% é muito pouco. Deveria ser a inflação do período, ou no caso os 9,6% do subsídio ao governador", disse a deputada estadual Professora Bebel (PT), porém no final os deputados chegaram ao consenso de conceder apenas 5% também ao governador.
A deputada, contudo, disse que votaria favorável à proposta porque "5% é ruim, mas zero é pior". Mas evitou criticar o reajuste a Tarcísio e o primeiro escalão: "Tenho clareza que anexar o teto das carreiras com o teto do governador congela o salário dos servidores. Se não é pelo governador, é pelas categorias que estão vinculadas a eles".
Errata: Lendo na íntegra o Projeto de Lei Complementar 11/2025, que foi aprovado na noite de 13/05/2025, foi constatado que a data prevista no citado documento, afirma que a Lei entra em vigor no primeiro dia do mês subsequente a sua publicação.
Learanbdo que o prazo para que ocorra a Sançao Governamental é de 15 dias, assim, se o governador assinar até o dia 30 deste mês, e houver sua publicação até o dia 31 de Maio, podemos receber em julho, porém, se ele por ventura tiver algum outro compromisso internacional, agenda atribulada ou mesmo má vontade e vir a assinar apenas no mês de Junho, ai então ele só terá a validade à partir de 1º de Julho e consequentemente iremos receber apenas em Agosto.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
Parabéns aos envolvidos !
ResponderExcluirUm dia acaba!
O Governador teve um aumento de 55% e nós 11%, que governo é esse?
ResponderExcluirÉ o governo deles para eles, assim como foi o dos governadores do PSDB, porém eles não privatizaram totalmente o Estado, como o governo do Doria fez, e que o atual esta fazendo, vendendo Escolas Públicas e Áreas Públicas dos Institutos de Pesquisas de Universidades Publicas, sem contar a Sabesp, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e vários outros Patrimônios Públicos do Estado de São Paulo, que não são dele, e sim da população paulista que pagou com seus impostos. Se for para ser governador para privatizar tudo, então não precisamos deles, precisamos é de Administradores Competentes, mas eles não querem administrar, mesmo porque a privatização só interessa a eles e aos compradores, e a propaganda na hora da venda é excelente, mas passado alguns anos vem a conta, e ela é cara.
ExcluirPaulista é o que pior vota no Brasil, se não é aberração é tiro no próprio pé.
ExcluirSer guarda é agravante, vota em quem quer tirar seus direitos, em quem vai te prejudicar... só Freud explica.
Faz o L
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