Crime aconteceu na madrugada deste domingo (3), no Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul da capital. Homem foi preso dentro de carro de aplicativo, e a arma foi apreendida.
Por Camila Falabela, Dayanna Louise, g1 Minas e TV Globo — Belo Horizonte
03/08/2025
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Euller Rocha, policial penal morto em hospital durante escolta - Foto: Reprodução |
Segundo a Polícia Militar, Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 29 anos, recebia atendimento médico no local, quando pediu para ir ao banheiro. Neste momento, ele entrou em luta corporal com o policial, roubou a arma do agente e disparou vários tiros contra ele.
Câmera filmou preso fugindo com uniforme do PP
Em nota, a Polícia Civil infirmou que o corpo da vítima foi encaminhado ao IML e afirmou que outras informações "serão repassadas ao término dos trabalhos de polícia judiciária".
O g1 também entrou em contato com o Hospital Luxemburgo e com Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e aguarda retorno.
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Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte - Foto: Dayanna Louise/TV Globo |
Pediu ajuda à moradora para fugir
O suspeito roubou a farda do policial morto e conseguiu sair do hospital. Já do lado de fora, pediu ajuda a uma moradora, alegando que mãe dele estava passando mal e que não tinha celular. A mulher, acreditando que se tratava de um policial, chamou um carro de aplicativo.
O homem foi abordado próximo ao hospital durante o cerco policial montado na região. Com ele, os militares encontraram uma bolsa que pertencia a Euler. Nela haviam três pistolas, munição e carregadores.
Em conversa com os policiais, o motorista afirmou que não conhecia o suspeito e chegou a ser instruído por ele a não parar o carro, mas que decidiu acatar a ordem dos policiais ao perceber a abordagem.
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Presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Ottoni - Foto: Reprodução/TV Globo |
Escoltas hospitalares são feitas em condições precárias, diz sindicato
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Ottoni, criticou as condições das escoltas hospitalares e questionou o motivo de o agente estar sozinho no momento do crime.
"Geralmente, a escolta hospitalar é feita por dois policias penais, mas o que sabemos é que, no momento do ocorrido, ele estava sozinho. A corregedoria já está tomando as providências para saber qual a real situação", disse.
Ottoni também apontou a precariedade das condições de trabalho enfrentadas pelos agentes durante esse tipo de missão.
"O sindicato vem acompanhando essas escoltas hospitalares, porque em muitas das vezes falta um local adequado para o policial trocar de roupa, tomar um banho. Já denunciamos isso. Nós não temos o quarto de hora, como a Polícia Militar e o Exército têm", contou.
O g1 também entrou em contato com o Hospital Luxemburgo e com Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e aguarda retorno.
O ladrão foi recapturado
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O assassino do Policial Penal foi preso dentro de um carro de aplicativo |
Fonte: G1
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/08/05/policial-penal-e-preso-suspeito-de-quebrar-copo-na-cara-da-companheira-apos-discussao-em-bar.ghtml
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