Policial Penal é detido em 'estado etílico", com colete e mais de 30 munições após briga em bar de Marília/SP

Arma do servidor da SAP já havia sido apreendida pela Polícia Civil em ocorrência anterior.

Por Carlos Rodrigues

05,setetembro de 2025

Policial Penal é detido com colete e mais de 30 munições após briga em bar 

Um policial penal foi surpreendido pela Polícia Militar, na noite desta quinta-feira (4), em um bar na avenida Pedro de Toledo, em Marília, com um colete balístico da Polícia Penal e dois carregadores com 32 munições de calibre .40. Ele apresentava, segundo a polícia, sinais claros de embriaguez. Arma não foi localizada.

O servidor da Secretaria de Administração Penitenciária, de 51 anos, foi denunciado após um desentendimento com outra pessoa em um bar nas proximidades. Populares informaram à PM que ele estaria com uma arma de fogo e teria se identificado como policial penal.

Durante patrulhamento, os militares localizaram o autor em outro bar, mas na mesma avenida. Ao ser abordado, foi verificado um volume sob a camisa, que se tratava de um colete à prova de balas com o brasão da Polícia Penal.

Questionado, o homem afirmou ser agente penitenciário, mas disse que não portava a carteira funcional, alegando que o documento havia sido extraviado.

O caso foi levado ao plantão da Central de Polícia Judiciária

Ele também negou estar armado, mas admitiu portar dois carregadores municiados com 32 munições intactas de pistola calibre .40, marca CBC. O próprio agente afirmou que sua arma de fogo havia sido apreendida pela Polícia Civil em uma ocorrência anterior.

Diante da situação, os objetos foram apreendidos e entregues ao chefe da Penitenciária de Marília, que acompanhou o procedimento no plantão policial e ficou responsável por providências administrativas.

O servidor público, que estaria em sinais evidentes de embriaguez, tinha fala desconexa, hálito etílico e desequilíbrio, o que foi registrado no histórico da ocorrência.

O caso agora segue para análise da direção da penitenciária e da corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o que pode gerar penalidades funcionais e até exoneração.

Fonte: MN-Marília Notícia

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