O verdadeiro Ferrugem, conhecido pelas autoridades carcerárias de São Paulo e apontado como de altíssima periculosidade, chama-se Adilson da Daghia, 56.
Josmar Jozino
Colunista do UOL
03/12/2025
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| O verdadeiro "Ferrugem do PCC" tem o nome de Adilson da Daghia e tem 56 anos de idade, difrente do "Ferrugem" morto que tem o nome de Carlos Alves Vieira, e é bem mais jovem - Imagem: Reprodução |
O verdadeiro Ferrugem, conhecido pelas autoridades carcerárias de São Paulo e apontado como de altíssima periculosidade, chama-se Adilson da Daghia, 56. Ele tem pena total de 62 anos e foi condenado a 27 anos pelo assassinato do juiz Antônio Jose Machado Dias, o Machadinho.
Daghia, o Ferrugem do PCC, fugiu do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Porto Feliz, de regime semiaberto, na saída temporária de dezembro de 2023. Contra ele há um mandado de prisão em aberto. O foragido é procurado até pelo serviço de inteligência da Rota.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, o PCC paga uma mesada vitalícia de R$ 5 mil para o Ferrugem verdadeiro pela morte do juiz Machadinho. O magistrado era o corregedor dos presídios da região oeste do Estado e foi morto a tiros em 14 de março de 2003 em Presidente Prudente.
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| Segundo a Polícia, Ferrugem era o responsável por fazer a intermediação e fornecimento de armas entre diferentes integrantes do PCC, mas o verdadeiro Ferrugem está livre e vivo- Imagem: Reprodução |
"O preso "possui requisitos necessários para o regime semiaberto. Esta diretoria manifesta-se favorável aos pedidos requeridos como incentivo de experimentar situações através do trabalho que possibilitem maior amadurecimento em suas atitudes e replanejamento de vida" dizia o parecer.
O Ferrugem do PCC foi removido para o CPP de Porto Feliz. Mas não ficou por lá muito tempo. Logo na primeira saidinha temporária, em dezembro de 2023, ele abandonou o semiaberto. Outros 41 presos da unidade também se evadiram. Se Daghia for recapturado voltará ao regime fechado.
Ferrugem desconhecido
Autoridades do sistema prisional disseram à reportagem que Carlos Alves Vieira, o outro Ferrugem, morto pela Rota, nunca foi integrante do alto escalão do PCC e muito menos da sintonia final da organização criminosa, como informaram os policiais militares no dia da morte dele.
O Ferrugem desconhecido virou manchete. A Polícia Militar afirmou que Vieira tinha histórico de envolvimento com lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e outros crimes violentos.
No boletim de ocorrência sobre a morte de Vieira conta que os PMs da Rota receberam do serviço de inteligência informações de que um indivíduo de facção criminosa de nome Carlos estaria transportando drogas e armas em um Toyota Corolla prata na região de Arujazinho, em Itaquaquecetuba.
Os PMs da Rota acrescentaram que, com base nessas informações, em patrulhamento intensificaram as diligências na região e na tentativa de abordagem ao veículo, em Itaquaquecetuba, houve troca de tiros e eles dispararam nove vezes contra Vieira. Ele morreu no local.
Ainda segundo os PMs, com Vieira foram localizadas duas pistolas e dois telefones celulares e no porta-malas do veículo havia uma mochila com 10 tabletes de erva com aspecto de maconha. O caso foi registrado na delegacia de Itaquaquecetuba como "morte decorrente de intervenção policial".
Verdadeiro "Ferrugem" foi preso pelo finado Delgado Dr. Ruy Fontes
“O Ferrugem vinha sendo tratado pelo apelido de Relíquia dentro da organização criminosa porque ganhou status por ainda não ter sido preso. A detenção dele abala o PCC pois mostra que nenhum crime cometido por eles será deixado de lado. Vamos prender todo mundo dessa facção que estiver envolvido com delitos”, afirmou o delegado Fontes.
Fonte: UOL










Turma da fake news inventando até bandido morto pra lacrar. Só os pedágios e os 45 novos cargos da primeira dama que são de verdade.
ResponderExcluirmas esse outro Ferrugem, o falso, era ou não bandido tb?
ResponderExcluirOs familiares juram que não, que era um pequeno empresário. Mas que não operava com ilitcos e nem com o crime.
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