20 dezembro 2018

Polícia Civil prende assassino de agente penitenciário em Natal/RN

Homem foi detido em Monte Alegre nesta quinta-feira (20).









Por G1 RN
20/12/2018 18h54 

Thiago Jefferson Bezerra de Lima tinha 33 anos e foi morto no ano passado, dentro da própria casa
 — Foto: Divulgação/Sindasp-RN





Uma ação conjunta da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Polícia Civil de Monte Alegre cumpriu, nesta quinta-feira (20), dois mandados de prisão preventiva em Natal contra o mesmo homem, Alexsandro do Nascimento Rosário, vulgo “Ninho”, de 20 anos.. Ele é suspeito de ter matado o agente penitenciário Thiago Jefferson Bezerra de Lima em outubro de 2017, no bairro Bom Pastor, Zona Oeste de Natal.


Alexsandro do Nascimento Rosário, vulgo “Ninho”, de 20 anos. Foto: Divulgação/Polícia Civil




O outro mandado de prisão é referente a um roubo praticado em conjunto com a sua atual companheira, Alane Gomes de Aguiar, de 24 anos, também presa nesta quinta (20), mediante mandado de prisão preventiva. Na ocasião, o casal abordou dois irmãos em uma moto no dia 13 de novembro deste ano, na cidade de Monte Alegre, Grande Natal. A mulher também foi presa lá.

Alane Gomes de Aguiar, de 24 anos, também presa nesta quinta. Foto: Divulgação/Polícia Civil


O caso

O agente penitenciário Thiago Jefferson Bezerra de Lima, de 33 anos, foi baleado dentro da casa onde morava, na Zona Oeste de Natal, e morreu a caminho do hospital. “Vi tudo se acabar ali, na minha frente”, disse à época Francisco Sebastião de Lima, policial militar aposentado, pai do agente.

Thiago Jefferson estava dentro da residência no bairro Bom Pastor, quando os criminosos invadiram o imóvel e atiraram nele. O agente ainda foi socorrido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança, mas não resistiu.

Em dezembro do ano passado, a polícia disse que Thiago Jefferson foi morto a mando de uma facção criminosa que atua no Rio Grande do Norte. O motivo seria que na rua em que ele morava havia um ponto de venda de drogas, e a presença do agente no local atrapalhava o comércio ilegal de entorpecentes.




Fonte: G1