SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

15 setembro 2018

Presos são resgatados por bandidos portando armas longas no CPP de Jardinópolis/SP

Presos são resgatados do CPP (Centro de Progressão Penitenciário) na rodovia Cândido Portinari em Jardinópolis.







By Redação - 
15 de setembro de 2018

O resgate ocorreu no CPP de Jardinópolis


Segundo informações preliminares dão conta que o resgate foi na manhã deste sábado (15), durante a visita. Um veículo gol preto bolinha chegou na porta da unidade dando apoio para os detentos cortarem a cerca para fugir.

Testemunhas informaram que os homens estavam armados com armas longas parecendo ‘fuzis’, vários tiros foram disparados para intimidar os agentes penitenciários. Não houve feridos. O X Tudo Ribeirão acompanha o caso a qualquer momento mais informações.




Fonte: XTUDO 



Contraponto :  Mensagem recebida por um colega da Unidade Prisional.: 

O irmão, QRU foi o seguinte:

Ontem à noite houveram umas evasões, os vagabundos conseguiram fugir, cortaram o alambrado. Hoje pela manhã, fugiram mais. Só que dessa vez, havia um guarda na VTR na ronda do lado de fora. 

Os malandros correram em direção a um Golf preto que estava estacionado próximo a ETE. O guarda foi atrás com a VTR, e os malas deram uma rajada de metralhadora pro lado dele. Felizmente ele está bem, mas o QRU foi esse.

Infelizmente este é apenas mais um dos motivos pelos quais dependemos de um representante na Assembléia de São Paulo, urgentemente subir na Tribuna e denunciar a ausência de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária para que possamos dar não só segurança a Unidade Prisional, mas também a Todos os Servidores Penitenciários que ali laboram, inclusive criando mais vagas de empregos em momento em que o pais passa por uma crise de desemprego, financeira, política e de moral entre seus representantes. "

Motorista bêbado atropela agente penitenciário e o agride severamente deixando-o em coma em Rio Preto/SP

O agente Paulo Roberto da Costa, conduzia uma motocicleta; ele está em coma, internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto.







Francela Pinheiro 
15/09/2018


Fatos aconteceram em São Jose do Rio Preto/SP



Um acidente grave na BR-153 entre um Monza Azul conduzido por um motorista embriagado e uma moto deixou um agente penitenciário, de 48 anos, em estado grave. A batida aconteceu no quilômetro 49 da estrada, próximo ao Thermas de Rio Preto, no Jardim Seyon.

Segundo relatos dos policiais rodoviários federais que registraram o caso, o carro, com placas de Itapagipe (MG), seguia sentido Onda Verde quando entrou na contramão para entrar em um condomínio nas imediações. A moto conduzida pelo agente penitenciário, que seguia sentido contrário, em direção a Rio Preto, foi atingida.

O condutor da motocicleta foi socorrido em estado grave para o Hospital de Base com fraturas expostas. Segundo a família, ele passou por uma cirurgia no final da tarde desta sexta-feira, 14, mas até o fechamento do texto, o agente continuava em coma.

Já o condutor do carro, um operador de 60 anos, morador de Rio Preto, foi preso em flagrante pela PRF e indiciado por lesão corporal culposa. Pelo teste do bafômetro, os policiais constataram 1,8 miligrama de álcool por litro de ar expelido - enquanto o limite estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro é de 0,05 mg.


Fonte: Diário da Região

Contraponto : Segundo palavras de amigos da Unidade de São José do Rio Preto o Agente Paulinho ( Paulo Roberto da Costa) está prestes a se aposentar neste final do ano e acontece uma tragédia destas, inaceitável a conduta do motorista, pois além de estar comprovadamente embriagado, não se satisfez em o atropelar, o atacando com violência e deixando-o em coma. Que seja a feita a Justiça e que ele pague de forma severa os crimes cometidos.

14 setembro 2018

Juntos somos fortes, juntos somos mais, juntos podemos mudar a trajetória de Toda a Nossa Categoria

Bom dia Servidores do Sistema Penitenciário Paulista, venho fazer um pedido em torno de nossa busca por esta candidatura, que poderá amenizar nossas dificuldades, sofrimentos, valorização e também da falta de reconhecimento profissional.









Bauru 14/09/2018
Leandro Leandro-12.190


Servidores (as)

Sou Leandro Leandro ( Aparecido Carlos Leandro), tenho 55 anos e trabalho no Instituto Penal Agrícola de Bauru há quase 30 anos. 

Sou professor de educação infantil, bacharel em Direito e para chegar até aqui tive que lutar muito.  Conheço de perto muitas dificuldades do ser humano, principalmente as dos servidores penitenciários que colocam suas vidas em risco para dar tranquilidade à população.



Tenho orgulho de ser ASP (Agente de Segurança Penitenciária).

Assim como muitos outros servidores já servi de moeda de troca e tive minha vida por um fio nas mãos de detentos. Mesmo assim, não desisti e fiz desses momentos terríveis uma alavanca para crescer e compreender melhor a rotina do sistema penitenciário. 

É justamente por conhecer o sistema que me ofereço para ser o representante da categoria na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). 
Nesses anos de trabalho entendi que, se não tiver um ASP na Alesp não conseguiremos avançar nas negociações com o governo.


Temos muito trabalho pela frente. 

Precisamos de uma Lei Orgânica do Servidor Penitenciário, um Programa de Saúde Mental que atenda às necessidades do servidor e sua família, um projeto que coloque fim aos cargos comissionados e aos desvios de função. 
Também precisamos de projetos que tragam mais segurança para nossas famílias. 






Por isso, peço o seu voto e da sua família. 
Se nos unirmos chegaremos lá. 
Leandro Leandro 12190.

MAS O HOMEM É UM SANTO BLINDADO: Diálogos citam entregas de R$ 1,5 mi a ex-assessor do governo Alckmin

Nome, endereço e celular de Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor da Secretaria de Planejamento do Estado, são mencionados em conversas entre funcionários da Transnacional, empresa apontada por doleiro como responsável por repasses a emissários de Marcos Monteiro, que chefiou a pasta e é investigado por supostamente receber caixa dois da Odebrecht para a campanha do tucano em 2014.









Luiz Vassallo, Fabio Leite e Fabio Serapião
13 Setembro 2018 | 13h43
Clique nas imagens para ampliar


FOTO JUAN GUERRA/AE



Diálogos obtidos pela Polícia Federal entre funcionários de uma transportadora de valores usada pela Odebrecht citam supostas entregas de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo na casa de um ex-assessor do governo Geraldo Alckmin (PSDB) durante as eleições de 2014. As conversas mantidas por Skype revelam o nome, o endereço e o telefone do advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro, que foi funcionário do ex-secretário de Planejamento e tesoureiro da campanha do tucano, Marcos Monteiro.

As mensagens relacionadas a Alves de Castro contêm os mesmos valores e senhas vinculados aos supostos repasses de caixa dois para a campanha de Alckmin nas planilhas da Odebrecht.

Segundo o ex-presidente de Infraestrutura da empreiteira, Benedicto Junior, o ‘BJ’, o destinatário de recursos para a reeleição do tucano a governador em 2014 seria Marcos Monteiro, cujo codinome usado pelos delatores da Odebrecht era ‘M&M’.

Ao Estado, Alves de Castro disse ser amigo de Monteiro ‘há 500 anos’, mas negou ter recebido qualquer dinheiro em nome do ex-secretário e tesoureiro e atual presidente da Investe SP, agência de fomento do Estado, no governo Márcio França (PSB).

Foto: Reprodução de conversa entre funcionários da Transnacional



“Estou absolutamente assustado e preocupado”, afirmou o advogado, que trabalhou diretamente com Monteiro desde 2011 e foi membro do conselho fiscal da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) até agosto deste ano.

Alckmin e Monteiro são alvos de ação civil pública de improbidade administrativa movida na semana passada pelo Ministério Público de São Paulo, que atribui a ambos enriquecimento ilícito pelo suposto recebimento de R$ 7,8 milhões da Odebrecht via caixa dois de campanha.

Em depoimento ao promotor Ricardo Manuel Castro, o doleiro Álvaro Novis, que teria operacionalizado pagamentos da Odebrecht, confirmou ter executado repasses, usando para isso os serviços da transportadora de valores Transnacional.

Conhecido pelas alcunhas ‘Paulistinha’ e ‘Carioquinha’, Novis teria viabilizado a maior parte dos repasses a políticos em São Paulo e no Rio. Foi a partir da investigação sobre remessas que a Odebrecht supostamente destinou a políticos do MDB, que a PF teve acesso a diálogos de funcionários da Transnacional sobre pagamentos agendados pelo doleiro a pedido da empreiteira. Este inquérito cita o presidente Michel Temer.

Em diálogo resgatado pela PF, os encarregados pelas entregas de dinheiro da Transnacional citam, na mesma data ou data próxima que constam na investigação sobre o suposto caixa dois da campanha do tucano, repasses nos mesmos valores e também com o uso das mesmas senhas a um endereço na zona sul de São Paulo.

Foto: Reprodução de trechos da ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual em
que constam supostas entregas mediante senhas ‘bolero e cimento’


Segundo as conversas pelo aplicativo Skype, na manhã de 29 de agosto de 2014, um funcionário da empresa pediu a um colega. “Manda pra mim o que temos agendado, por favor”. O transportador responde com três endereços. Um deles, referente à entrega de R$ 500 mil, fica na Rua Manguatá, no bairro do Brooklin Paulista, senha ‘Bolero’. “Que deve chegar às mãos de ‘Eduardo’.”

Na tarde de 16 de setembro daquele ano, o agente da Trasnacional volta a perguntar sobre as entregas do dia seguinte ao funcionário. Novamente, o endereço é citado. “rua manguata, [número preservado pela reportagem] brooklin, senhor Eduardo castro senha é ‘cimento’ entregar 1.000.000,00”.

Nesta casa da rua Manguatá mora Sebastião Eduardo Alves de Castro, o ex-assessor de Marcos Monteiro na Secretaria de Planejamento.

Foto: Reprodução de conversa entre funcionários da Transnacional


Em entrevista à reportagem do Estadão, Alves de Castro nega enfaticamente ter recebido o dinheiro.

ESTADÃO: Por que seu endereço é citado em diálogos entre entregadores de dinheiro como destinatário de repasses em 2014?

SEBASTIÃO EDUARDO ALVES DE CASTRO: Não tenho nada disso, pelo amor de Deus. Nessa altura do campeonato, não é possível. Estou, de fato, preocupado. Eu não tenho porque estar nesse grau de ou nesse tamanho, nesse envolvimento. Não tenho ideia do que possa ser isso. Não me preocupa nesse sentido, me preocupa o fato de que nunca tive meu nome em coisa alguma, e muito menos nessa dimensão que você está me dando.

ESTADÃO: Mas por que eles citariam seu endereço?

CASTRO: Eu não passo sequer, você imagina uma conversa neste patamar que você se refere, algo que corre no STF, eu posso ter sido… citado… não tenho nenhum… bom, enfim, sei lá. Não dá nem para te dizer como isso possa aparecer. Não sei nem como te dizer sobre isso.

ESTADÃO: O endereço citado é sua casa e este já era seu celular à época?

CASTRO: Tenho esse número desde que trabalhei na Telesp celular.

ESTADÃO: E o endereço ao qual os transportadores se referem é sua casa?

CASTRO: Esse, de fato, é o endereço da minha casa e esse é meu número de telefone. Vou confessar. Não tenho a menor ideia do que isso se trate. Eu tenho que rir, porque como eu vou aparecer nessa conversa?

ESTADÃO: Qual é sua relação com Marcos Monteiro?

CASTRO: É meu amigo. É o cara com quem trabalhei, uma pessoa que conheço há 500 anos, mas não tenho esse tipo de envolvimento. Não sei o que tem a ver uma coisa com a outra, entendeu?

ESTADÃO: Ele nunca pediu ao sr para receber algo em nome dele?

CASTRO: Não tive nenhuma relação nesse nível. Eu não tenho, sei lá, esse patamar, esse tamanho, essa dimensão de participação em coisas dessa ordem. Estou tomando um susto aqui de você me dizer que surge em algum momento.

ESTADÃO: O sr perguntaria a Monteiro sobre o que significa sua casa e seu número de celular estarem citados em uma investigação sobre caixa dois em que ele é acusado de pedir o montante à Odebrecht?

CASTRO: Eu acho que vou ter. Eu vou ter que conversar, estou absolutamente assustado.

ESTADÃO: O sr ainda é agente público?

CASTRO: Ele (Marcos Monteiro) saiu, foi para outra função, eu não fui, não acompanhei, e continuei no meu cargo, no meu trabalho, e pronto. De lá saí, e pronto. Hoje estou desempregado.

ESTADÃO: Marcos Monteiro, então, nunca pediu ao sr para receber qualquer tipo de valor nessa época?

CASTRO: Não tenho noção de como isso foi parar, desconheço, nunca recebi esse tipo de valor, nessa dimensão, nunca passou isso na minha mão na vida.

COM A PALAVRA, MARCOS MONTEIRO

A defesa informou que não irá se manifestar.

Outra suspeita de pecado a se somar a pequena lista dos pecados de Alckmin








COM A PALAVRA, GERALDO ALCKMIN

A reportagem mistura documentos que não têm relação entre si para fazer ilações de maneira irresponsável. Geraldo Alckmin nunca recebeu ou autorizou que recebessem em seu nome doações ilegais. Suas campanhas sempre seguiram estritamente o que manda a lei. Ciente da lisura de seus atos, o ex-governador tem prestado esclarecimentos sempre que solicitado.

COM A PALAVRA, ODEBRECHT

“A Odebrecht continua colaborando com a Justiça e reafirma o seu compromisso de atuar com ética, integridade e transparência.”





Fonte: Estadão

12 setembro 2018

E SE FOSSE UM SERVIDOR PENITENCIÁRIO? CNJ determina que TJSP faça curso para reintegrar juiz suspeito de ligação com PCC

Juiz, condenado à pena de disponibilidade, pediu reintegração anos depois, mas recebeu negativa do tribunal.








MATHEUS TEIXEIRA
11/09/2018 16:10


CNJ discutiu situação de juiz afastado de suas funções. Crédito: Luiz Silveira/Agência CNJ



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu 90 dias para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) providenciar a realização do curso de reciclagem para que o juiz Alberto de Amorim Micheli seja reintegrado à magistratura.

Afastado de suas funções sob acusação de ter relação com o crime organizado, o magistrado quer voltar ao cargo e recorreu ao CNJ sob o argumento de que o TJSP se recusou a oferecer o curso necessário para viabilizar seu retorno.

Micheli foi condenado pelo TJSP à pena de disponibilidade, quando o juiz é afastado de suas funções por tempo indeterminado. Em 2011, o CNJ manteve a pena imposta a ele. Segundo o artigo 57, § 1º, da Loman, contudo, decorridos dois anos do afastamento, o juiz pode pleitear para voltar às suas funções. Micheli fez o requerimento ao TJSP, mas recebeu a resposta de que a corte paulista não tinha condições de oferecer aulas a ele.

Ele, então, recorreu ao conselho, que deu provimento ao recurso administrativo. A maioria seguiu o conselheiro Valdetário Monteiro, que reajustou seu voto após as considerações do conselheiro Fernando Mattos. Monteiro dava apenas provimento ao pedido de Micheli, mas Mattos propôs estabelecer um prazo para o TJSP e teve a sugestão acatada.

“O que a escola judiciária fala? ‘Não tenho dinheiro’. Então, ele não pode fazer a terceira etapa para ser reintegrado. Se ele não puder fazer o curso e se o CNJ não determinar ao tribunal que ofereça curso, a composição de 2050 do conselho estará reexaminando esse tema, porque isso volta toda hora. Com todas as vênias e também com respeito à autonomia tribunal, mas se o CNJ não adotar medida no sentido de o tribunal oferecer curso, ele não vai ser oferecido”, argumentou Mattos.

O relator ressaltou que cabe ao Órgão Especial do TJSP a palavra final sobre o retorno do magistrado, mas que é necessário viabilizar o cumprimento das etapas para reintegração.

Ao condenar Micheli, o CNJ argumentou que o magistrado mantinha conta conjunta com sua esposa e advogada, Suzana Miller Volpini, que foi acusada de trabalhar para a facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O Ministério Público denunciou a advogada por formação de quadrilha e falsidade ideológica. De acordo com os autos do processo, o magistrado estava ciente da ligação de sua esposa com o PCC, e recursos dessa atividade ingressavam na conta do magistrado.





MATHEUS TEIXEIRA – Repórter em Brasília


Fonte : Jota  Info

11 setembro 2018

ENTREVISTA NO JORNAL DA CIDADE DE BAURU: Leandro defende educação e segurança

O candidato do PDT atua como agente penitenciário e afirma que municípios com presídios precisam receber mais contrapartidas.








11/09/2018 07:00 - Política
Thiago Navarro

Leandro é candidato a deputado estadual pelo PDT




O agente penitenciário Aparecido Carlos Leandro (PDT), de 55 anos, concorre a deputado estadual, na primeira vez em que está em uma disputa por cargo eletivo. Com mais de 28 anos de trabalho, ele pretende atuar em áreas como segurança pública e educação, pois afirma que o número de unidades prisionais em São Paulo mostra como o Estado falhou na educação nos últimos anos.

Além de fazer campanha em Bauru, Leandro tem o apoio de colegas de profissão de outras regiões, e afirma que a categoria precisa de um deputado estadual, para que o assunto seja discutido por quem vive de perto os problemas da segurança pública no estado.

O candidato ainda é atuante na internet, e mantém um blog desde o ano passado falando sobre o sistema prisional e colocando notícias que envolvem a categoria. Na campanha, ele usa o nome de Leandro Leandro. "As pessoas me conhecem assim, e o nome está duas vezes porque vou trabalhar em dobro", afirma.

JC - O que levou o senhor a ser candidato?

Leandro - Eu nunca tinha sido candidato a nada, e nem mesmo filiado a partido. Decidi entrar na política porque o povo nos últimos anos terceirizou a política a pessoas que não estão aí para fazer as coisas para a população, é somente política visando a benefícios próprios, e por isso o País chegou nessa situação. Por isso, mais pessoas devem se politizar e entrar para a vida pública, em benefício da sociedade e não de si próprio.

Quais serão as suas principais áreas de atuação caso seja eleito deputado?

Leandro - Como sou agente penitenciário, nós devemos lutar na área prisional. Há uma grande demanda de contrapartida do Estado em cidades que estão arcando em ser sede de penitenciárias, que é algo gerado pelo próprio Estado. Houve uma massificação do sistema prisional. Eu entrei no sistema em 1990, com 42 unidades prisionais, hoje são 173 e mais 15 em construção, devendo inaugurar seis delas ainda neste ano.

É um número absurdo, e qual a contrapartida do Estado para as pequenas e médias cidades, até hoje é pouco. Em Bauru temos milhares de presos, e isso impacta na área social, na saúde e educação, e não vemos o investimento do Estado no município. Na região, temos ainda unidades prisionais em Reginópolis, Getulina, Pirajuí, Balbinos, e impacta diretamente em Bauru, e ainda haverá unidades em Gália. Há o impacto habitacional, pois boa parte dos reeducandos vem de outras regiões, e as famílias acabam vindo morar nas cidades perto das unidades.

E na educação, saúde e segurança, o que é prioridade para o senhor?

Leandro - Se for deputado, vou lutar para que o Estado faça escola em tempo integral, pois os nossos jovens infelizmente estão vendo os bandidos como heróis. A segurança está intrinsecamente ligada à educação que as crianças recebiam.

Quando eu era criança, ficava em uma creche em tempo integral, e tinha atividade o dia todo, em escola pública. Quando eu era jovem, assisti a uma palestra do Paulo Freire, em Bauru, era aluno de magistério, e ele afirmou que demoraria 25 anos para ter uma geração bem educada, e para mudar a sociedade, seriam 50 anos, na segunda geração.

Mas isso não aconteceu, porque os governos do PSDB vieram em seguida e foi como um rolo compressor na educação do Estado. O Darcy Ribeiro falava a mesma coisa, que se não investíssemos em educação, teríamos que construir presídios, e foi o que aconteceu. Na saúde, hoje há uma terceirização da saúde, inclusive a Assembleia Legislativa está investigando as Organizações Sociais (OS), o Estado não deveria fazer isso, pois tem competência para administrar a saúde.

Na região de Bauru, quais as prioridades?

Leandro - Para a região, essa contrapartida do Estado para as cidades que estão com unidades prisionais, pedindo um investimento do governo em saúde e educação para esses municípios, que hoje acabam ficando sem recursos para dar conta de tudo o que é necessário.

Vou ainda buscar recursos de emendas parlamentares para ajudar entidades que fazem um trabalho social, e ainda trabalhar com a prefeitura para que a gente encontre soluções para atrair empresas, pois muita gente está sem emprego e esta é uma das maiores necessidades que encontramos no momento.




Fonte: JCNET

10 setembro 2018

Bandidos usam dinamite e mais de 100 detentos fogem de presídio de segurança máxima em João Pessoa/PB

Pelo menos 105 presos fugiram do PB1 e 33 foram recapturados, diz secretaria. Criminosos derrubaram portão principal do presídio e trocaram tiros com policiais militares e agentes penitenciários. Um PM foi baleado.








Por Danilo Alves, TV Cabo Branco, João Pessoa
10/09/2018 06h07 


Presídio de Segurança Máxima foi atacado na madrugada desta segunda-feira (10), em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)



Pelo menos 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Até as 7h50, 33 detentos haviam sido recapturados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente tinha 680 detentos.

Pessoas que moram perto da cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco depois da meia-noite. De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal, que foi derrubado após uma explosão. Houve troca de tiros entre os bandidos e policiais militares e agentes prisionais.

Em outra ação, que acontecia no mesmo momento, um grupo fechou a rodovia estadual PB-008. Um tenente da PM, de 36 anos, que tentava combater a ação, foi baleado na cabeça e levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o boletim do hospital, o tenente Moneta segue internado em estado de saúde gravíssimo.

Fuga aconteceu na madrugada desta segunda-feira (10) (Foto: Juliane Monteiro/G1)
Clique na imagem para ampliar


Quem são os alvos do resgate

A Polícia Civil investiga o caso e as primeiras informações apontam que o objetivo do ataque ao presídio PB1 era resgatar quatro homens que foram presos no mês de agosto em Lucena, na região metropolitana de João Pessoa, após um ataque a um carro-forte.

Eles são acusados de integrar uma quadrilha que atua em todo o país na explosão de caixas eletrônicos e carros-fortes.

Quatro homens foram presos em agosto suspeito de ataque a carro-forte, em Lucena
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)



Aulas canceladas

De acordo com o prefeito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foram canceladas as aulas do Centro de Informática (CI) e do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), localizados no campus do bairro de Mangabeira, em João Pessoa. As atividades do Núcleo de Processamento de Alimentos (NUPPA) e do Laboratório Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão (LIEPE), na mesma unidade, também foram suspensas.

O prefeito explicou que a decisão da suspensão aconteceu para reforçar a segurança na universidade, já que o campus fica localizado em uma área de mata.

https://globoplay.globo.com/v/7007535/



Fonte: G1