SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

06 abril 2019

EQUIPES "OLHOS DE LINCE" : Duas mulheres são flagradas com celulares na vagina durante visita na P II de Itirapina/SP

Uma outra mulher estava com um chip dentro de uma sacola, segundo a penitenciária. Desde a implantação dos aparelhos de scanner corporal as Equipes de Itirapina de destacam no número de apreensões. 









Por G1 São Carlos e Araraquara
06/04/2019 16h18 


Microaparelhos apreendidos com mulheres em penitenciária de Itirapina —
Foto: Penitenciária de Itirapina/Divulgação



Duas mulheres foram detidas após serem flagradas com celulares escondidos na vagina na manhã deste sábado (6), durante visita na penitenciária 2 de Itirapina (SP). Uma outra também foi detida com um chip de celular dentro de uma bolsa.

Segundo a penitenciária, o primeiro caso aconteceu por volta de 8h. A mulher que iria visitar o companheiro levava um chip de celular no fundo da sacola que levaria ao preso.

Por volta de 8h40, uma visitante de 40 anos passou pela revista no equipamento body scanner quando os agentes perceberam algo suspeito em seu corpo. Ela foi levada a uma sala e retirou um microaparelho celular da vagina. O objeto estava envolvido em um plástico.

Cerca de 10 minutos depois, uma visitante de 25 anos passou pelo mesmo procedimento e também levada um microaparelho na vagina.

As visitantes e os objetos apreendidos foram levados ao Plantão Policial, foram ouvidas e liberadas. A penitenciária vai instaurar procedimento investigatório disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os objetos.





Fonte: G1

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

Vídeo mostra grandiosidade dos dois novos presídios de Pacaembu/SP

Confira por dentro e por fora como ficaram os dois novos CDP's de Pacaembu.




Folharegional
05/04/2019

Imagens mostram grandiosidade dos dois novos presídios de Pacaembu



Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou que está prevista para os próximos dias a inauguração dos dois novos CDPs (Centros de Detenção Provisória) construídos em Pacaembu.

Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária são duas unidades dos Centros de Detenção Provisória em Pacaembu que tiveram um investimento de R$ 91.446.172,66 nas unidades I e II.

Também foi divulgada recentemente a lista de funcionários novos e que seriam remanejados das unidades prisionais existentes no Estado para atuarem nos CDP’s de Pacaembu.


                


Vários profissionais já atuam no local fazendo a guarda, vigilância e organização para que em breve a unidades prisionais possam receber os detentos.

Veículos operacionais e de transporte também estão à disposição das unidades.

O Governo do Estado divulgou fotos do local que detalham toda a estrutura física e de mobiliário que compõe as duas penitenciárias.






Fonte: Folha Regional

Visitante é presa ao tentar entrar com bilhetes relacionados ao crime organizado na Penitenciária de Dracena/SP

Estudante de 20 anos, moradora de São Paulo (SP), estava na unidade para ver o companheiro. Anotações foram apreendidas e serão encaminhadas para perícia.








Por G1 Presidente Prudente
06/04/2019 18h08 

Bilhetes foram encontrados com uma estudante na Penitenciária de Dracena —
Foto: Polícia Civil/Divulgação




Uma estudante de 20 anos, moradora de São Paulo (SP), foi presa em flagrante neste sábado (6), no momento em que tentava entrar na Penitenciaria de Dracena com bilhetes que continham informações relacionadas ao crime organizado. A jovem estava na unidade para visitar seu companheiro.

A ação da Polícia Civil em conjunto com a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) localizou três fragmentos de papéis manuscritos, que estavam escondidos sob as roupas da visitante.

De acordo com a polícia, as anotações continham informações relacionadas ao crime organizado.

Uma equipe da polícia esteve no hotel onde a estudante havia se hospedado e localizou no quarto em que ela ocupava um celular e uma carta manuscrita. Os itens foram apreendidos.

A estudante e os materiais apreendidos foram apresentados no Plantão da Polícia Civil, onde foi registrada a prisão em flagrante pela prática do crime de organização criminosa.

Os materiais apreendidos serão encaminhados para perícia.

A jovem permaneceu presa e será apresentada em audiência de custódia no Fórum de Dracena, ainda de acordo com a Polícia Civil.




Fonte: G1


Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele

05 abril 2019

SERVIDORES TEMPORÁRIOS : Agente prisional é preso em flagrante com tabletes de maconha em presídio de Marabá/PA

Em depoimento, ele alegou que foi abordado por um desconhecido que teria ameaçado a família dele de morte, caso não levasse a droga para o presídio.







Por G1 PA — Belém
04/04/2019 21h40 

Agente é flagrado com tabletes de maconha no Pará. — Foto: Susipe / PA



Um agente prisional foi preso em flagrante nesta quinta-feira (4), durante revista de inspeção para troca de turno, no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), em Marabá, sudeste do estado.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), o servidor estava com dois tabletes de maconha na mochila, quatro celulares e carregadores.

A Diretoria de Gestão de Pessoas da Susipe informou que o agente trabalhava no órgão desde fevereiro deste ano e que ele já foi encaminhado para a Seccional da Cidade Nova, em Marabá.

Em depoimento, o agente alegou que foi abordado na rua por um desconhecido que teria ameaçado a família dele de morte, caso ele levasse a droga para o presídio.

A Susipe disse que um inquérito foi aberto para apurar o caso e que o servidor já foi afastado das funções. Ele deve responder a um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e permanecer preso à disposição da Justiça.





Fonte: G1

04 abril 2019

A TECNOLOGIA POR TRÁS... : Como a tecnologia da tornozeleira eletrônica mantém presos na linha?

Responda rápido: o que têm em comum o ex-governador Paulo Maluf, de São Paulo, e boa parte dos condenados na Operação Lava Jato? 








Helton Simões Gomes
Do UOL, em São Paulo
04/04/2019 04h00

Tornozeleiras eletrônicas usadas no sistema prisional do Estado de São Paulo Imagem:
Bruno Santos/Folhapress



Se você respondeu: "todos foram presos por práticas de corrupção", não errou. Só que eles compartilham outra característica: todos usam tornozeleiras eletrônicas.

Mais do que apenas acompanhar cada passo dado por eles e por outros criminosos, a tornozeleira eletrônica é uma ferramenta cada vez mais usada para esvaziar penitenciárias brasileiras superlotadas sem que a segurança pública seja colocada em risco. A tecnologia embutida no aparelhinho permite que o rastreamento seja feito 24 horas por dia, e as pessoas monitoradas sejam obrigadas a andar na linha.

Detentos do Presídio de Blumenau receberam tornozeleiras. FOTO: Neiva Daltrozo/Secom



Quem usa?


O número de pessoas que usam o acessório chegou a 51,5 mil em 2017, dado levantado em 2018 pelo antigo Ministério de Segurança Pública (agora, a pasta se compõe o Ministério de Segurança Pública e Justiça). Desde 2015, esse volume cresceu 183%.

Cada tornozeleira custa em média R$ 267,92, o que não inclui os gastos com monitoramento.

Podem vir a usar o eletrônico:

* pessoas que foram condenadas ou indiciadas por um crime

* que estejam em liberdade condicional

* que tenham de respeitar alguma restrição de circulação

Exemplo disso são condenados que tenham de cumprir prisão domiciliar, caso de Maluf, ou pessoas sob as quais pese restrições de aproximação, caso de homens acusados de agredir suas companheiras e que tenham de manter distância delas.

Agente penitenciário colocando tornozeleira em detenta no MT

Como funciona?


A tecnologia dentro das tornozeleiras ajuda as autoridades a ver quando eles descumpriram essas exigências.

Preso ao tornozelo por meio de uma tira de borracha, o equipamento eletrônico pesa o mesmo que um celular: 128 gramas. É o que há dentro dele, no entanto, que evita que bandidos driblem a Justiça.

O aparelhinho é equipado com um sensor GPS e de um modem. O primeiro componente determina a localização via satélite de quem estiver usando a peça, enquanto o segundo transmite via sinal de celular esses dados para a central de monitoramento.

Tanto tornozeleira quanto serviço de acompanhamento são fornecidos por empresas privadas contratadas pelos governos estaduais. Essas companhias possuem funcionários que acompanham em uma tela cada passo dado por quem usar o acessório.

Aumento da demanda do equipamento ocorreu por meio de edição de Súmula Vinculante  do STF
Foto: Jonas Oliveira/ AENPr


Por que não dá para escapar?


Cada tornozeleira possui "área de inclusão" pré-definidas, ou seja, regiões a que seus detentores podem ir. Isso é programado conforme o tipo de pena que receberam. Alguns não podem sair de casa. Outros podem ir ao trabalho evoltar até um determinado horário. Com isso, todas as outras regiões são incluídas na "área de exclusão".

Um alarme soa na central de monitoramento cada vez que os dados enviados pela tornozeleira eletrônica detectam que o preso descumpriu alguma restrição de deslocamento. Com o tempo, o sistema vai acumulando informação sobre o comportamento dessas pessoas. Isso ajuda a detectar anomalias.

Quando esses alarmes soam, as Secretarias de Segurança Pública estaduais são avisadas e podem até rever o benefício concedido ao condenado ou indiciado.

Quando a tornozeleira eletrônica é usada por alguém que foi obrigado pela Justiça a manter distância de outra pessoa, entra em cena outro equipamento. É a Unidade Portátil de Rastreamento (UPR), que é mantido pelo indivíduo que solicitou a medida protetiva.

O ex-ministro José Dirceu (acima) é um dos cerca de 20 mil brasileiros a ostentar o aparelho.
 Segundo o site Poder 360, só da Lava Jato são ao menos 26 monitorados.
FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM_AGÊNCIA BRASIL



Por exemplo: pense em uma mulher vítima de violência doméstica; ela pede, e um juiz decide que seu companheira fique a, pelo menos, 500 metros longe dela; para garantir que isso vá ocorrer, ela recebe o UPR, que se comunica a todo instante com a central de monitoramento; nesse caso, a área de exclusão de seu companheiro, que usa a tornozeleira, muda a todo instante.

Retirar a tornozeleira não é uma opção. A cinta que envolve o tornozelo é resistente, difícil de ser rompida. Além disso, um mecanismo interno faz com que essa empreitada não seja muito vantajosa. Dentro da tira há um cabo de fibra óptica que emite um sinal o tempo todo. Caso ele seja rompido, a central de monitoramento é avisada na hora.

A tornozeleira possui uma bateria recarregável e emite sinais característicos quando está com pouca carga. Tentar aproveitar as regiões sem cobertura de sinal de celular para dar uma "fugidinha" também não é uma opção.

Caso o portador do acessório esteja em uma área sem cobertura móvel, a tornozeleira continua coletando dados. Quanto volta a ter acesso novamente, envia todas as informações armazenadas, ou seja, dedura todos os lugares por onde o sujeito passou.





Fonte: UOL

Contraponto: O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, no dia 29 de junho de 2016, a Súmula Vinculante 56 que determina que “a falta de estabelecimento prisional adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso”. Isso obrigatóriamente refletiu no aumento da demanda do uso do equipamento de monitoramento.

Agentes penitenciários do COPE/MS, se capacitam em técnicas de amarrações e ancoragem para intervenção rápida em presídios

A capacitação foi ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar no Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, em Corumbá.







Agepen/MS
Publicado: quinta-feira, abril 4, 2019 as 13:18

Agentes em capacitação constante


Corumbá (MS) – Servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), integrantes do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), receberam instruções sobre amarrações, nós, ancoragem e técnicas de rapel para intervenção rápida.

Agentes receberam instruções sobre amarrações, nós, ancoragem e técnicas de rapel para intervenção rápida


O treinamento foi voltado à prevenção de eventuais acontecimentos dentro de estabelecimentos penais, com o objetivo foi proporcionar maior agilidade para o trabalho e mais segurança para os próprios agentes, detentos e a população que mora ao redor de presídios. Ao todo, foram capacitados nove agentes penitenciários.

O treinamento foi voltado à prevenção de eventuais acontecimentos dentro de estabelecimentos penais



O sargento Ronaldo Cadário destacou que as orientações consistiram em simulação de infiltrações verticais nas muralhas do presídio. ”São atividades ligadas diante a uma possível rebelião. Foram repassadas instruções como entrada rápida pelas muralhas dos presídios ou pelos solários, por meio de técnicas de rapel”, explicou.

O treinamento foi ministrado por dois militares do 3° Grupamento de Bombeiros em dois dias de trabalho. Dentre as técnicas repassadas estão táticas de salvamento em altura, ascensão e descensão de locais elevados e infiltração em locais de distúrbio.

O treinamento foi ministrado por dois militares do 3° Grupamento de Bombeiros em dois dias de trabalho


Segundo o comandante de Operações Penitenciárias, agente João Bosco Correia, a capacitação vai contribuir para intervir em situações de crises em qualquer unidade prisional do estado. “É muito importante estarmos preparados para enfrentar qualquer circunstância, por isso nos capacitamos constantemente”, destacou.







Fonte: Agepen/MS

Rota em combate com quadrilha de 25 assaltantes, mata 11 ladrões de banco, nenhum PM ferido na cidade de Guararema/SP

Comandante da Rota diz que polícia monitorava bandidos que fizeram ataques em Guararema: 'Estavam equipados para guerra'.








Por Bom Dia SP
04/04/2019 08h10  

Comandante da Rota diz que polícia monitorava bandidos que fizeram ataques em Guararema:
 'Estavam equipados para guerra'



Dez bandidos foram mortos pela Rota e outro pelo policiamento local. Foram apreendidos sete fuzis, explosivos e quatro pistolas.

A Polícia Militar de São Paulo e o Ministério Público tinham informações de que a quadrilha que atacou agências bancárias em Guararema, na Grande São Paulo, poderia efetuar roubos na região e preparou um policiamento territorial na área, segundo informações do tenente-coronel Mário Alves da Silva. Ao menos onze suspeitos morreram.

De acordo com informações iniciais da polícia, eram ao menos 25 criminosos
 e pelo menos 10 deles morreram.


Esse monitoramento permitiu à Rota cercar as estradas de entrada e saída de Guararema na madrugada desta terça-feira (4).

“Eram cerca de 25 marginais ocupando cinco veículos blindados”, explicou o coronel ao Bom Dia SP.
Bandidos vieram para o tudo ou nada segundo o Comandante da Rota

Houve troca de tiros com bandidos. Ao menos 11 suspeitos foram mortos, sendo nove em confrontos com a Rota e dois com o batalhão que faz o policiamento local.

Policia atacou a injusta agressão dos criminosos com rajadas também

“Primeiro foi uma troca de tiros com o policiamento territorial de área que pediu apoio para a ocorrência. A Rota fez bloqueio nas vias para que não pudesses se evadir e abordaram um veículo que não tinha a ver. Logo em seguida vieram dois veículos com marginais que trocaram tiros com a Rota e balearam o veículo que estava à frente.”

Criminosos não sabiam que estavam sendo monitorados afirmou o Comandante


De acordo com o comandante, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, maçarico, colete a prova de balas e muitos explosivos.

Criminosos estavam fortemente armados e com grande quantidade de explosivos


“Eram indivíduos altamente equipados com luva, balaclava para uma ação de guerra.” Na manhã desta quarta, a polícia faz buscas na mata por bandidos que fugiram.

Armamentos apreendidos tinham 07 fuzis, pistolas e grande quantidade de munição




Fonte: G1

03 abril 2019

SAP TOLERÂNCIA ZERO : Detento é flagrado em body scanner após trabalho no pátio da Penitenciária de Casa Branca/SP

Os fatos ocorreram no retorno do trabalho externo do detento da Penitenciária  "Joaquim de Sylos Cintra" de Casa Branca.







Leandro Leandro
03/04/2019


Detento J.D. S., foi flagrado no scanner corporal da U.P.




Sentenciado  J.D.S., que presta serviços no Pátio II foi surpreendido tentando adentrar para o interior da unidade com drogas ( maconha), nesta quarta feira 03/04/2019.

Ao passar por procedimento no aparelho de Body scaner, foi flagrado com uma quantidade de Maconha. Foi elaborado um comunicado de evento para averiguações e o detento encaminhado ao Pavilhão Disciplinar.

Não importa a quantidade, pode ser 01 quilo, 10 quilos,  ou apenas 0.01 grama, ilícitos são ilícitos e o dever do Agente Penitenciário é coibir quaisquer atos que vão contra os regulamentos internos que regem as unidades penitenciárias.

São as pequenas apreensões e a imposição da disciplina que impedem crimes e tragédias de grande repercussão.



Imagem: Aplicativo de wattsapp

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

02 abril 2019

VÍDEOS : SINDCOP lança campanha publicitária inédita para tirar servidor penitenciário do anonimato

Hotsite, outdoors, busdoors, frontllight, entre outros recursos de mídia, estarão sendo utilizados para levar a campanha para todo o Estado de São Paulo.



ESSENCIAL A PAZ, INVÍSIVEL A SOCIEDADE!





Inês Ferreira
Postado em : 02/04/2019
SIGA-NOS : www.impossivelsemagente.org



















A partir desta semana estará nas ruas de diversas cidades paulistas e na internet uma campanha publicitária de valorização do servidor penitenciário. Com o mote “Impossível sem Agente” e o manifesto “Essencial á paz, invisível a sociedade”, o SINDCOP (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista), realizador da campanha, pretende tirar os servidores do anonimato e mostrar sua importância para a sociedade.

O SINDCOP é um dos maiores sindicatos de servidores do sistema prisional da América Latina. Fundado em 1990, a entidade é sediada em Bauru e conta com quatro subsedes e cinco pontos de apoio distribuídos em várias regiões do Estado de São Paulo. Diretores do sindicato participam de diretorias de federação, confederação e organismos nacional e internacional.


A iniciativa do sindicato, de investir numa campanha publicitária de valorização do servidor, foi do presidente da entidade Gilson Pimentel Barreto. A ideia surgiu há cerca de dois anos, quando Barreto afirma ter percebido que era preciso fortalecer a identidade da categoria e mostrar que esse profissional é de suma importância para sociedade.

Segundo Barreto, essa necessidade foi reforçada no começo deste ano quando o governador João Doria anunciou que pretende privatizar o sistema prisional paulista.

Agentes Somos Todos Nós



“Nesse começo de ano o governo do Estado vem a público anunciar que vai fazer PPPs [Parcerias Público-Privadas], propagando os benefícios do projeto, mas escondendo que, além de ilegal, é mais caro para os cofres públicos. A valorização do agente penitenciário também é uma ação de combate ao projeto de PPPs em presídios”, diz Barreto.

Conforme o sindicalista, todos esses fatos reforçaram a necessidade de um novo tipo de ação do sindicato, que culminou na contratação da Agência de Comunicação Imer, localizada em São Paulo, para realizar um trabalho de pesquisa do perfil da categoria e executar a campanha.

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“Entendemos que precisamos mostrar a essencialidade da categoria. Os servidores do sistema prisional costumam ocupar as manchetes de noticiários, mas de uma forma coadjuvante. Não estão inseridos como protagonistas no debate sobre segurança pública”, explica Fabrício Trevisan, diretor de Imer, responsável pela campanha.

 “O primeiro passo é apresentar à sociedade esse grupo de profissionais altamente qualificados e, num segundo momento, fazer com que esses profissionais passem a integrar as discussões sobre temas que envolvem a segurança pública”, afirma o publicitário.


Denúncias


A campanha, além de valorizar os servidores também denuncia, de modo sutil, as péssimas condições do ambiente de trabalho nas unidades prisionais.

 “As condições de trabalho nas unidades prisionais são péssimas. Os servidores trabalham num ambiente insalubre, trancafiados e sujeitos a diversos tipos de doenças. O ambiente profissional também gera sérios problemas na vida do servidor, como: doenças mentais, baixa estima depressão e suicido”, diz o presidente.

Agentes Somos Todos Nós



De acordo com ele, a campanha traz a luz para a sociedade todos esses aspectos da profissão.

“Queremos que a sociedade reconheça a importância desse profissional que é invisível, mas que é de suma importância para a segurança de todos e também que é preciso um profissional qualificado para fazer esse tipo de trabalho”, afirma.


Abrangência da campanha


A campanha não tem prazo de conclusão. Serão feitas divulgação de conteúdos publicitários físicos e virtuais. Na internet, a campanha conta com um hotsite, que vai abrigar os desafios, o propósito e todo o direcionamento para as redes sociais.  Paralelamente, estará disponível um canal no YouTube, com quatro peças áudio visuais: três temáticas e um teaser de apresentação do trabalho.

No meio físico, haverá outdoors, frontlights e busdoors espalhados estrategicamente na Capital paulista e em diversas cidades do interior. Os locais foram escolhidos conforme a concentração da população carcerária:

Agentes Somos Todos Nós


 “O intuito de projetos como esse, encampados principalmente por entidades do setor público, é de primeiramente mudar o paradigma”, ressalta Trevisan.

Segundo o diretor da Imer, as carreiras que se organizam em torno de propósitos que tragam benefícios não apenas a si próprios, mas para toda a sociedade, são as carreiras que terão maiores chances de prosperar.




Cidades onde a campanha estará presente


Outdoors: Avaré, Campinas, Osasco, Pirajuí, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

Frontlights: Guarulhos, Osasco, Araraquara, Bauru, São Vicente, Ribeirão Preto

Busdoors: Campinas, Bauru e São Paulo

Agentes Somos Todos Nós



Fonte: Sindcop

01 abril 2019

Polícia Civil encontra microcelulares que seriam enviados para CDPs durante operação em Sorocaba/SP

De acordo com o delegado Rodrigo Ayres, na casa do suspeito foram encontrados 36 microcelulares embalados; ele seria responsável pelo esquema. Suspeito não foi preso.






Por TV TEM
01/04/2019 11h55  

DISE de Sorocaba cumpre mandados e encontra micro celulares que seriam enviados para CDPs
Foto: Daniel Schafer/TV TEM



A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Sorocaba (SP) cumpriu três mandados de busca e apreensão, nesta segunda-feira (1º), e encontrou microcelulares que seriam enviados para Centros de Detenção Provisória (CDP).

De acordo com o delegado Rodrigo Ayres, foram três meses de investigação para identificar os suspeitos.

No Jardim Califórnia, na casa de um homem de 33 anos, apontado como organizador do esquema para levar celulares para dentro da prisão, foram encontrados 36 microcelulares embalados e 13 que seriam embalados, além de materiais para embalagem dos aparelhos.

Suspeito seria responsável por organizar o esquema que leva micro celulares para CDPs
Foto: Daniel Schafer/TV TEM



Segundo o delegado, os celulares pequenos chamaram a atenção dos policiais. Eles são vendidos no Paraguai e trazidos pelo grupo para o Brasil.

O delegado explicou ainda que o suspeito era responsável por trazer os aparelhos, recrutar as mulheres que levariam os microcelulares para dentro da prisão e fazer a contabilidade do esquema.

Outras pessoas envolvidas também vão ser investigadas. “Era um esquema sofisticado. Temos aqueles que realizam o transporte pra ele e aqueles que recrutavam as mulheres. Sem contar aqueles que o auxiliam no embalo e na distribuição dos celulares”, explica o delegado.

Criminosos embalavam os micro celulares com fitas e borracha para que não passassem no sistema e segurança
em Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM



Os criminosos embalavam os micro celulares com fitas e borracha para que não passassem no sistema e segurança.

O suspeito, que cumpre pena em regime semiaberto por receptação e tráfico de drogas, não foi autuado porque não houve flagrante nesta operação.

Ele foi ouvido e o material apreendido. A polícia vai pedir a prisão preventiva dele. Dois mandados foram cumpridos no Jardim Califórnia e um no Jardim Nogueira. Nas outras casas, nada foi encontrado.

As apreensões, que são corriqueiras nos presídios, segundo a polícia, ajudam a identificar outros tipos de crimes que são feitos dentro dos presídios com o uso dos celulares.

DISE de Sorocaba cumpre mandados e encontra micro celulares que seriam enviados para CDPs
Foto: Daniel Schafer/TV TEM







Fonte: G1

Reforma de Bolsonaro devolve a policiais civis, federais e agentes penitenciários aposentadoria mais alta negada a servidor

Proposta do governo dá a PF, Polícia Civil e agentes penitenciários benefício com valor do último salário.









Ana Estela de Sousa Pinto
1º.abr/2019 às 2h00

Importante base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.


SÃO PAULO - A proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro devolve um privilégio para parte importante da sua base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.

O texto enviado ao Congresso garante a esses servidores aposentadoria de valor igual ao do salário do último cargo, mesmo que tenham ingressado depois dezembro de 2003 —quando a aposentadoria dos funcionários públicos passou a ser calculada pela média dos salários.

A diferença no valor pode chegar ao dobro, segundo estimativas da consultoria de orçamento e fiscalização financeira legislativa da Câmara apresentadas em 2017 no Congresso. O aumento depende da carreira de cada servidor.

Em março, proposta que reestrutura carreiras militares já havia desagradado líderes partidários, que passaram a pressionar para que outras carreiras sejam beneficiadas.

Além do benefício mais alto, conhecido como integralidade, a reforma garante aos policiais também a paridade, ou seja, reajuste igual ao dos servidores da ativa (que costuma ser maior, pois inclui ganhos de produtividade).

Importante base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.


O tratamento diferenciado para servidores de segurança pública está no capítulo 3 da proposta de emenda constitucional 6 (PEC 6), nas regras de transição para servidores, e destoa do aperto que atinge os outros funcionários públicos.

Para servidores em geral, a reforma concede integralidade e paridade apenas aos que atingirem 65 anos (homens) ou 62 anos de idade (mulheres), além de estabelecer claramente que ela vale para quem ingressou até 31 de dezembro de 2003.

Já nos artigos que tratam de policiais e agentes penitenciários e socioeducativos (4º e 5º), a PEC 6 garante as regras mais generosas a todos os que tenham entrado nas carreiras antes da implantação de previdência complementar.

Na esfera federal, ela beneficia policiais federais que ingressaram até 2013, quando foi instituído o Funpresp.

Importante base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.



O impacto é mais amplo para policiais civis e agentes penitenciários, já que a maioria dos estados ainda não instituiu esse sistema. No começo deste ano,  só oito (SP, MG, RS, SC, RJ, ES, BA e GO) tinham previdência complementar em curso.

A exceção feita aos policiais não é explicada nas justificativas da PEC 6. Consultada, a Secretaria da Previdência diz que manteve no texto um acordo feito durante a negociação da reforma do governo Temer, a PEC 287.

A regra especial foi incluída no substitutivo votado pela comissão especial em maio de 2017, após negociações com a direção da Polícia Federal e com deputados ligados à segurança pública (a chamada bancada da bala).

“Foi uma decisão do Congresso no andamento da PEC 287, e o atual projeto reproduziu essa decisão”, afirma o subsecretário de Regimes Próprios de Previdência Social, Allex Rodrigues.

Segundo a Secretaria da Previdência, a PEC pacifica uma questão que tem sido questionada na Justiça. Policiais federais e civis que ingressaram após 2003 vêm pedindo integralidade nas aposentadorias mesmo com base em duas leis complementares, a LC 51 (de 1985, anterior à Constituição de 1988) e a LC 144 (de 2014).

O presidente Jair Bolsonaro durante conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro
israelense em Jerusalém - Debbie Hill - 31.mar.2019/AFP




VALOR EM DISPUTA

Os dois textos falam em “proventos integrais” para policiais, o que abriu brecha para os questionamentos.

Para governos estaduais, porém, provento integral não significa salário do último cargo, mas, sim, que o cálculo não será proporcional ao tempo de contribuição.

“Somente terão direito à paridade e à integralidade os policiais civis que ingressaram no serviço público antes de 31 de dezembro de 2003 (Emenda Constitucional nº. 41/2003). Os demais terão seus proventos calculados pela média dos valores recebidos de 1994 até a data de sua aposentadoria”, afirmou em nota a SPPrev, responsável pela aposentadoria da Polícia Civil paulista, a maior do país, com cerca de 30 mil servidores.

No caso dos policiais federais, houve uma mudança de posição da Advocacia Geral da União. Parecer de 2011 concordou com a integralidade da aposentadoria, mas a decisão foi revista em 2013.

“Policiais federais que ingressaram no Departamento de Polícia Federal de janeiro de 2004 a fevereiro de 2013 não possuem direito à integralidade”, afirma a AGU.

Importante base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.

Segundo Allex Rodrigues, não é possível dizer qual o impacto para as contas da Previdência dessa regra que beneficia os policiais. “Uma variável é dependente de outra, e qualquer mudança causa impacto na massa toda”, afirma.

Ele diz que o aumento de despesa poderia ser compensado pela idade mínima de 55 anos para a aposentadoria dos policiais —hoje não há limite mínimo de idade.

“Deve haver uma postergação das aposentadorias”, afirma Rodrigues. Mas também não é possível calcular isoladamente o impacto da idade mínima, segundo ele.

O número de beneficiados pela medida também é incerto, já que a Polícia Federal não informa quantos servidores ingressaram entre 2004 e 2013.

Com base no painel estatístico de pessoal da Ministério da Economia, há mais de 20 mil servidores na Polícia Federal. Informe de fevereiro deste ano da Diretoria de Gestão de Pessoal da PF afirma que 1.257 deles já reúnem condições para se aposentar.

Importante base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.


No caso da Polícia Civil, os dados são descentralizados. Segundo a pesquisa Perfil das Instituições de Segurança Pública 2016, que separa os servidores por tempo na carreira, ao menos 12.965 policiais civis poderiam ser beneficiados pela PEC 6.

O número se refere a 18 estados que forneceram informações, e inclui os que ingressaram entre 2006 e 2010 —parte dos atingidos pela mudança.


CARREIRA ESPECIAL

A carreira policial tem especificidades que justificam um tratamento diferente, mas compensar no valor da aposentadoria é discutível, afirma um dos principais especialistas da área, o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Para Lima, que também é professor de gestão pública da FGV-SP, o fato de que o policial está disponível 24 horas por dia e pode ser convocado para trabalhar em outra cidade a qualquer momento justifica condições especiais de aposentadoria em relação à idade e ao tempo de contribuição.

Importante base eleitoral: policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e agentes socioeducativos.



O mesmo não vale para a integralidade, segundo ele: “Quando se aposenta, ele deixa de ser policial. É uma questão que precisa ser discutida com toda transparência, pois não se justifica uma medida diferente nesse caso”.

Para o diretor do fórum, também não faz sentido incluir nas mesmas regras os cerca de 100 mil agentes penitenciários e socioeducativos. “Eles também estão submetidos a grau de estresse e risco, mas isso é muito diferente de não ter uma jornada fixa. A forma correta de compensar essa periculosidade e insalubridade seria no salário”, afirma ele.

Segundo a União dos Policiais do Brasil, a carga horária de trabalho de um profissional da segurança pública ao longo de 30 anos equivale a 40 anos de serviço de um trabalhador comum.

Além da disponibilidade permanente, policiais brasileiros não recebem hora extra, adicional noturno, nem adicionais de periculosidade e insalubridade. Também não podem fazer greve.





Fonte : Folha de São Paulo

31 março 2019

Parabéns aos servidores do CDP I de Guarulhos/SP, presos teriam uma macorronada brisada no domingo

Falar de revistas em pertences e alimentação de visitantes é complicado, hoje mesmo estive de plantão junto com os companheiros no CPP III de Bauru e sei da dificuldade e responsabilidade que é tal função. 







Leandro Leandro
31/03/2019
Clique nas imagens para ampliar


Macarronada de "Penne Lisce"preparada e recheada com maconha



Durante as revistas temos que ter tato e perspicácia, pois muitas vezes a maquina não vê tudo aquilo que achamos que ela pode mostrar. E também temos que ser educados e gentis, pois não são todas os visitantes que vão as U.Ps no intuito de burlar a vigilância, porém temos que fazer o trabalho de modo profissional e sem ser rude.

Hoje durante o horário de visitas no CDP " ASP Giovani Martins Rodrigues" de Guarulhos I, servidores, focados na missão das revistas se depararam com fato inusitado, mas perfeitamente possível, tanto que flagaram a visitante trazendo macarrão tipo "Penne Rigate" recheado com maconha.

Droga já separada do macarrão


E para a surpresa dos servidores um grande quantidade de macarrão a bolognesa, preparado e finamente recheado com embalagens plásticas impermeaveis de erva "cannabis sativa", o que com certeza seria um macarrão totalmente brisado, em vez de macarronada, uma macorronada.

São estes pequenos detalhes que surgem de forma inesperada, que ficam na memória dos servidores, pois são cenas diferenciadas e que também servem de exemplo para que estejamos sempre atentos, pois sempre haverá pessoas dispostas a arriscar, a testar nossa capacidade de trabalho e nossos olhos, para adentrar os ilícitos nas U.Ps.

Macarrão já preparado


Sempe alertas. 

Parabéns aos servidores







Imagens: Aplicativo de wattsapp

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.



Curiosidade

Penne Rigate




O macarrão recebe este nome por seu formato lembrar o canudo de uma pena. Sua composição leva grano duro e água, e foi desenvolvido pela facilidade que tem de absorvê-la e ainda manter a consistência de al dente.

O penne é uma variação dos bucatini - macarrões longos com um furo no interior que segue seu comprimento e são obtidos ao enrolar uma lâmina da massa em torno de um arame. Para se obter o penne, basta cortar os bucatini em pedaços menores, deixando sua extremidades com forma chanfrada. 

Ele pode apresentar uma superfície lisa ou rajada – penne lisce ou penne rigate. 

Estupidez e burrice : Há relação direta entre o surgimento do PCC e o massacre do Carandiru

Veja o mal que a estupidez e a burrice são capazes de causar.







Drauzio Varella*
31.mar.2019 às 2h00

Corredor alagado de sangue na Casa de Detenção de São Paulo, após a intervenção da Polícia Militar



Na manhã do dia 2 de outubro de 1992, dei uma aula sobre Aids para um grupo de travestis presas na Casa de Detenção —o Carandiru.

No meio da explicação entrou o diretor do presídio, Ismael Pedrosa, que me convidou para um café na sala dele. Foi o que fiz ao redor do meio-dia, quando a aula terminou.

Na conversa, ele tirou do armário uma teresa, corda improvisada com tiras de cobertor enroladas em fios de arame, descoberta na cela de um ladrão de banco que pretendia galgar a muralha, em busca da liberdade.

Quando dei por conta, conversávamos havia mais de uma hora. Levantei para me despedir:

— Já é tarde, estou atrasado e empatando o senhor, aqui.

— Que nada, respondeu ele. É sexta-feira, dia de faxina nas celas para receber as visitas no fim de semana. É o dia mais tranquilo: ninguém mata, ninguém morre.

Ismael Pedrosa, ícone do sistema penitenciário brasileiro

No fim da tarde, só acreditei que a rebelião de que falavam era mesmo na Casa de Detenção, quando liguei a televisão e reconheci o Pavilhão Nove no meio da fumaça.

Foram mortos 111 detentos, o maior massacre já ocorrido numa prisão brasileira.

Não havia justificativa para aquele morticínio. Quando começou a confusão, os rebelados se apressaram em expulsar os funcionários de plantão, decisão temerária tomada por presos inexperientes, como eram os do Nove, pavilhão que alojava os mais jovens, encarcerados pela primeira vez.

Líbero/Folhapress


Homens com muitos anos de cadeia estão cansados de saber que manter reféns numa hora dessas é providência primordial para impedir a entrada das forças de repressão que colocarão em risco a integridade física dos rebelados.


Sem reféns no interior do pavilhão convulsionado, o doutor Pedrosa propôs às autoridades reunidas na sala da diretoria, enfrentar a situação da forma convencional, tantas vezes empregada pelos funcionários: cortar luz, água, comida e voltar na manhã seguinte para negociar.

Homem destemido, acostumado a andar sozinho pela cadeia inteira, foi para o portão que dava acesso ao pátio do Nove, na tentativa de evitar o pior. Mas, assim que o portão foi aberto, ficou espremido na parede, quase esmagado pelo tropel dos policiais que invadiu com os cachorros e as metralhadoras. Deu no que deu.

Policiais no portão da casa de detenção do Carandiru durante rebelião de presos/Evelson de Freitas



A culpa caiu nas costas do coronel que comandou a operação. Quem conhece um mínimo da hierarquia militar, no entanto, sabe que um coronel jamais daria uma ordem como “dominar a rebelião a qualquer preço” na véspera de um dia de eleições, sem consultar seus superiores. O nome desses criminosos ele levou para o túmulo.

Ao contrário da repercussão negativa na imprensa brasileira e internacional, muita gente apoiou o massacre. Houve até quem lamentasse a timidez da repressão. O próprio coronel se elegeu deputado estadual duas vezes, com dezenas de milhares de votos, exibindo o número 111 na propaganda eleitoral.

Quais foram as consequências dessa estupidez coletiva?

Os presos mortos no IML (Instituto Médico Legal), no dia 4 de outubro. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)


O nascimento do Primeiro Comando da Capital, organização que comanda com mão de ferro o crime organizado na maior parte do país.

Qual a relação entre o surgimento do PCC e o massacre do Carandiru?

Basta ler o que está escrito no estatuto da fundação do partido, que teria vindo para “combater a repressão dentro do sistema prisional paulista” e “vingar a morte dos 111 no massacre do Carandiru”.

Não conheci um carcereiro sequer que tenha trabalhado numa cadeia sem facções de criminosos. O trabalho era evitar que alguma delas fosse capaz de eliminar as demais, para assumir o comando. O massacre subverteu a disciplina nos presídios e afrouxou perigosamente o controle do Estado.

Hoje o PCC está presente nos 27 estados da Federação, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Argentina, Peru e tenta dominar as rotas de tráfico de cocaína dos países andinos para a Europa e a África.

Imagem aérea do complexo do Carandiru durante rebelião em fevereiro de 2001. Imagem: Evelson de Freitas
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Não tivessem os governantes dado a ordem para a PM invadir o Pavilhão Nove naquele 2 de outubro, é provável que não existissem quadrilhas com milhares de membros, como as atuais. Os inconsequentes que aplaudiram o massacre agora cobram medidas enérgicas para acabar com a violência urbana.

Lamento dizer-lhes que o crime organizado foi longe demais. Não está mais ao alcance das mordidas dos cachorros nem dos disparos das metralhadoras. O combate agora exige inteligência, preparo técnico e intelectual, qualidades raras nos governantes de hoje.



Drauzio Varella
Médico cancerologista, autor de “Estação Carandiru”.



Fonte: Folha de São Paulo