SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

29 junho 2019

HERÓIS INVÍSIVEIS : Agentes penitenciários flagram traficante com cocaína em calcinha na Penitenciária de Mairinque/SP

Mulher confirmou que entregaria o entorpecente ao sentenciado que iria fazer a visita.






Por G1 Sorocaba e Jundiaí
29/06/2019 18h52


Mulher é flagrada com cocaína na calcinha em penitenciária de Mairinque
 Foto: S.A.P./Divulgação



Uma mulher foi flagrada com um pacote de cocaína ao tentar entrar na penitenciária de Mairinque (SP) na manhã deste sábado (29).

Segundo a administração da unidade, a mulher passou pelo aparelho de scanner corporal quando os agentes notaram um objeto no próximo ao órgão sexual. Questionada, a mulher negou que tinha alguma coisa na calcinha.

Quando ela passou de novo pelo aparelho, tentou jogar o pacote com substância que parecia ser cocaína. Questionada novamente, a mulher confirmou que entregaria o entorpecente ao sentenciado que iria fazer a visita.

A Polícia Militar foi acionada e a mulher foi encaminhada para a delegacia da cidade para prestar esclarecimentos. Ainda conforme a administração da unidade, será aberto um procedimento apuratório disciplinar para o sentenciado.




Fonte: G1

Parabenizamos a Todos os Servidores e a Equipe da Unidade Penitenciária de Mairinque por este excelente trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo patrão, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

RECONHECIMENTO EM RONDÔNIA : CONDOLÊNCIAS: Governador emite nota de pesar pela morte de Agente Penitenciário em RO

Rubens Silva de Oliveira, era chefe do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape) em Ji-Paraná.







SECOM(Secretária de Comunicações)
29 de Junho de 2019 às 09:20
























O Governo de Rondônia manifesta seus sentimentos pela irreparável perda do agente penitenciário Rubens Silva de Oliveira, chefe do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape) em Ji-Paraná.

Rubens foi um forte o tempo todo em que serviu à Secretaria de Justiça de Rondônia. O acidente que o vitimou, porém, alterou seus propósitos de vida dedicada ao trabalho e à família.

Passou um período de internação hospitalar após o acidente e, certamente, se tivesse chance de recuperação, não hesitaria em continuar trabalhando com a mesma disciplina, destemor e boa vontade que o caracterizaram.

Agente penitenciário de Rondônia Rubens Silva

A agente penitenciária Etelvina Rocha, em nota, sintetiza o momento: “Foi um irmão de farda, e junto dessa farda vem o nome de um guerreiro, pai, tio, avô, irmão, companheiro para todas as horas. Irmão de alma e de farda. O peso é grande. Partiu honrando sua farda, deixando um legado de humildade, poder, honra e disciplina, e assim deixou tristes outros guerreiros”.

À família e aos companheiros de trabalho de Rubens, nossa solidariedade, condolências e orações, para que ele seja recebido por Deus Pai.

GOVERNADOR DE RONDÔNIA
CORONEL MARCOS ROCHA


Nota da Sejus (Secretária de Justiça)


É com profundo pesar que a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) informa o falecimento do agente penitenciário e chefe do Grupo de Ações Penitenciárias/GAPE Rubens Silva,  ocorrido nesta sexta-feira (28), em Ji-Paraná.

Rubens Silva, servidor Público, admissão 27/04/2009, chefe do Grupo de Ações Penitenciária/GAPE.

A Sejus está em luto e profundamente triste, pela perda prematura e inesperada, deste profissional prestativo e que fez diferença para o sistema Penitenciário do Estado de Rondônia.

A Secretaria de Justiça Etelvina Rocha e  Servidores se solidarizam com parentes e amigos,neste momento de tristeza e dor.




Fonte: Rondônia ao vivo/Secom

Heróis anônimos, agentes penitenciários interceptam mulher com celular na vagina no CDP I de Osasco/SP

Fatos ocorreram neste sábado nos horários definidos para a entrada dos visitantes dna unidade prisional CDP “Éderson Vieira de Jesus” de Osasco-SP.








Leandro Leandro
29/06/2019

Visitante foi flagrada tentando introduzir ilícitos na U. P.



Durante a passagem pelo equipamento de "Body Scanner", antes da revistas dos pertences dos visitantes, foi a senhora T. B. F., irmã do detento R. G. B. P., surpreendida tentando adentrar na Unidade Prisional CDP " Éderson Vieira de Jesus" de Osasco, portando um aparelho de telefone celular, introduzido em sua genitália, fato este detectado e demonstrado por meio das imagens do equipamento.

Servidores competentes e treinados observaram a presença dos
ilícitos no corpo da visitante

Foi acompanhada a senhora T. B. F. por agentes penitenciárias femininas a uma sala reservada e explicado a mesma que durante a sua passagem no equipamento houve a detecção de um objeto em sua cavidade vaginal, e foi dada a opção de retirada do aparelho ou então de ser levada a um Hospital Público para realizar tal procedimento. Diante de tais fatos ela concordou em retirar pessoalmente.

Invólucro estava introduzido no corpo da visitante


Foi então apresentado os fatos ao D. N. S. P., que em comum acordo com o Diretor de Plantão solicitaram a elaboração do Comunicado de Evento e encaminharam, devidamente escoltada por agentes penitenciários a senhora T. B. F., para apresentação diante de Autoridade Policial para que fosse registrado o competente Boletim de Ocorrência Policial no 5º Distrito Policial de Osasco.

Foram adotadas as demais providências de praxe, tais como o encaminhamento do detento R. G. B. P., para Pavilhão Disciplinar para apurar suas participação nos atos ilícitos cometidos pela sua irmã nesta Unidade Prisinoal em futuras oitivas.


Equipamento eletrônico permite a continuação delitiva dos detentos ainda que
reclusos em Unidades Prisionais









Fonte Imagens: Aplicativo de Wattsapp

Parabenizamos a Todos os Servidores e a Equipe da Unidade Penitenciária do CDP I de Osaco por este excelente trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo patrão, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

28 junho 2019

Polícia prende em SP chefe do tráfico de drogas no Paraguai, e assassino de policiais condenado a 30 anos de prisão

Wagner Roberto da Silva, o Pelé, é condenado a 30 anos de prisão no Brasil por tráfico e por matar um PM.







Por Roberto Paiva, SP2
28/06/2019 19h29 

Wagner Roberto da Silva foi preso em Guarulhos
 Foto: TV Globo/Reprodução


A polícia prendeu em Guarulhos, na Grande São Paulo, Wagner Roberto da Silva, o Pelé, condenado a mais de 30 anos de prisão no Brasil por tráfico de drogas e também pela morte de um policial militar em 2006 em Marília (SP) durante os ataques a agentes públicos de segurança.

Segundo a polícia, ele comandava o tráfico internacional de drogas e armas do Paraguai.

Wagner está preso no Departamento Estadual De Investigações Criminais (Deic). No momento da prisão, ele apresentou um documento falso, em nome de outra pessoa e agora também vai responder por isso.

De acordo com a polícia, Wagner vivia foragido em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e veio a São Paulo visitar o irmão dele. Na madrugada desta sexta-feira (28), quando os dois saíam de uma casa noturna em Guarulhos, Wagner foi preso.

A investigação revelou que Wagner é integrante de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios e também internacionalmente.

“Ele exercia a função e comando de uma organização criminosa no Paraguai, especialmente aí no tráfico de drogas e o tráfico de armas, tanto para o nosso pais para o Brasil, tanto para países limítrofes da região”, diz o delegado Danilo Alexiades.

Ainda de acordo com a polícia, Wagner é suspeito de envolvimento na morte do traficante Jorge Rafaat em 2016 em Pedro Juan Caballero para assumir o lugar dele no tráfico internacional. E também de ter participado do roubo a uma empresa de transporte de valores em 2017, em Cidade del Leste, quando foram levados R$ 40 milhões.

Agora será colhido material genético de Wagner que pode comprovar a participação dele nesse assalto.

Wagner Roberto da Silva já tinha sido preso no Paraguai, mas, segundo a polícia, foi libertado da prisão por criminosos.





Fonte: G1

MEU É QUE NÃO É : PRF acha cerca de R$ 2,5 milhões escondidos dentro de carro em SP, motorista afirma não ser o dono

Dinheiro não tinha comprovação de origem. Abordagem ocorreu na manhã desta sexta-feira (28) no interior de São Paulo.







Por G1 Santos
28/06/2019 13h50 

PRF  encontrou notas de R$ 50 e R$ 100 dentro de carro, na rodovia Régis Bittencourt
Foto: Dione Aguiar / G1



A Polícia Rodoviária Federal apreendeu cerca de R$ 2,5 milhões que estavam escondidos dentro de um carro que transitava pela rodovia Régis Bittencourt, nesta sexta-feira (28), na altura da cidade de Registro, no interior de São Paulo. O motorista, que disse que o dinheiro não era dele e que só receberia pelo transporte, acabou sendo preso em flagrante por lavagem de dinheiro.

De acordo com a PRF, durante ações da Operação Copa América em São Paulo, os policiais pararam uma picape no km 430 da rodovia. O motorista, de 34 anos e morador de São Paulo, aparentava estar um pouco nervoso ao conversar com os policiais, principalmente, na hora da apresentação dos documentos.

Motorista disse que não sabia a origem do dinheiro que estava dentro do carro
Foto: Dione Aguiar / G1


O veículo e a habilitação do motorista tinham registros normais mas, desconfiados dele, os policiais rodoviários federais decidiram fazer uma verificação detalhada do veículo e encontraram, escondidos no painel do carro, diversos pacotes plásticos. Os policiais encontraram, dentro dos pacotes, notas de R$ 50 e R$ 100.

A contagem preliminar da PRF apontou que havia cerca de R$ 2,5 milhões escondidos no carro.


PRF encontra R$ 2,5 milhões dentro de picape na rodovia Régis Bittencourt, SP
Foto: Dione Aguiar / G1


Ainda segundo a PRF, o motorista não tinha comprovação da origem do dinheiro. Ele disse aos policiais que o dinheiro não era dele e que só receberia pelo transporte do material. O homem ainda contou que retirou o veículo em um shopping, na capital paulista, e seguia para Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

O motorista foi encaminhado para a Delegacia de Registro e preso em flagrante por lavagem de dinheiro. O dinheiro apreendido também foi levado à delegacia. Um inquérito policial foi aberto para investigar a origem e descobrir quem é o verdadeiro proprietário da quantia.

Cerca de R$ 2,5 milhões foram encontrados dentro de veículo, na rodovia Régis Bittencourt, SP
 Foto: Dione Aguiar / G1










Fonte: G1

PRIVATIZAÇÃO E TRAGÉDIAS : Militantes protestam na sede de empresa que administra presídios com 55 mortos

No dia em que massacre ocorrido em Manaus (AM) completa um mês, manifestantes condenaram visão de que ‘presos são mercadoria’ e cobraram responsabilização: ‘Umanizzare assassina’.








Por Arthur Stabile
27/06/19 

Manifestantes levaram duas faixas no protesto feito em frente à sede da Umanizzare, em SP
 Foto: Arthur Stabile/Ponte Jornalismo



Duas faixas, uma branca e outra preta, carregavam as frases “Umanizzare assassina” e “Preso não é mercadoria”. O protesto aconteceu na Avenida Faria Lima, zona oeste de São Paulo, área rica da capital paulista, sede da empresa Umanizzare, responsável pela administração de presídios no Norte e Nordeste do país. Em 26 de maio, 55 presos morreram em massacre ocorrido em quatro unidades geridas pela empresa em Manaus, capital do Amazonas.

No dia que o episódio completou um mês, na quarta-feira (26/5), integrantes da FED (Frente Estadual pelo Desencarceramento) de São Paulo organizaram o protesto. Cerca de 15 pessoas se manifestaram em frente ao número 4.221 de um prédio luxuoso. Segundo eles, levaram um número restrito de forma proposital, apenas de quem está imerso na luta, como representantes da Amparar (Associação de Amigos/as e familiares de presos/as).

Era por volta de 17h quando começaram a escrever nas faixas e, meia hora depois, se posicionaram com uma caixa de som em frente à entrada do prédio. Eles reproduziram relatos gravados com familiares das vítimas do massacre. Seguranças tentaram impedi-los, primeiro dizendo que o som atrapalharia as pessoas que trabalham no primeiro andar e, depois, dizendo que o ato não poderia acontecer ali, apenas na rua. “Estamos na calçada”, respondeu uma ativista.

O grupo leu um manifesto contra o encarceramento em massa, alertando para o fato de a Umanizzare ter interesse em participar do processo licitatório para a privatização de quatro unidades prisionais em São Paulo. O governo de João Doria (PSDB) não explica os detalhes da proposta, mas diz que a intenção é ampliar para mais presídios paulistas. Ainda em Manaus, o Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) também foi palco de outro massacre, com 56 mortos em janeiro de 2017. O total de mortos em dois anos e seis meses é de 111, mesmo número registrado no maior massacre prisional do Brasil, em 1992, no Carandiru, em São Paulo.

“Não aceitamos o discurso de que as recorrentes matanças dentro do sistema penitenciário são simplesmente decorrentes de briga entre facções”, discursou um dos integrantes da FED. “Essa visão retira do Estado e das empresas, de forma inaceitável, a responsabilidade não só pelo que acontece dentro dos presídios, mas também pela lógica sangrenta e racista do encarceramento massivo que produz essa violência”, completou, encerrando a fala com o grito “Umanizzare assassina”.

O grupo colocou velas para homenagear os mortos no massacre
Foto: Divulgação/FED

Antes do ato começar, um funcionário do prédio questionou o que eles fariam e, posteriormente, retornou com três seguranças. Segundo um dos ativistas, eles foram ameaçados por um deles, que disse “cuidado para não serem mais um”, em referência aos mortos de Manaus. “Estão fazendo isso porque é parente de vocês”, teria dito outro. Os homens ainda reclamavam das velas postas na calçada de pedra do edifício.

“Vamos vir o quanto for preciso. Essas pessoas tinham mãe, tinham nome, eram mais do que R$ 4 mil por mês. É assim, com mortes, que se constrói um prédio na Faria Lima”, criticou uma manifestante, se referindo ao gasto médio com cada preso em Manaus. O governo amazonense paga essa quantia para a Umanizzare, em um total de R$ 836 milhões nos últimos cinco anos, conforme reportagem do Brasil de Fato.

Na caixa de som, as falas eram de mães e familiares de presos. Elas denunciaram à Pastoral Carcerária situações que aconteciam antes do massacre, o que, segundo elas, evidenciava as precárias condições às quais os presos estavam condicionados.

“Eles sabiam que ia acontecer massacre lá dentro, com certeza. Quando eu saía de onde meu filho estava, a Umanizzare perguntava se estava tudo bem porque eles sabiam que ia acontecer alguma coisa. Estou muito revoltada”, diz uma das familiares. “Colocam duas pessoas para revistarem as comidas, chegava 8h e entrava 13h. Tinha dia com muita gente com criança. Às vezes, só dava um beijo no meu filho e ia embora. Perdi meu único filho”, completa.

Outra mãe relembra o alerta que o filho deu antes de morrer. “Eu fui uma das três últimas a sair no dia do massacre. Ele falou para mim ‘Vai se não pode morrer aqui dentro’. E falou ‘ai meu Deus’ quando a polícia estava para entrar. Ele falou isso porque eles iram fazer carinho? Não”, conta.

Elas também criticam a situação de quem sobreviveu após o massacre. “Quando o Choque entrou junto com a Umanizzare, eles colocaram os meninos para a quadra só de cueca, fizeram eles cantarem o hino nacional, mandaram gritar o nome do Bolsonaro. Começaram a descer o cacete, quebraram braço, cabeça, jogaram spray de pimenta… Meu marido até hoje está mal com isso, situação que não vem aqui para fora. Eles jogaram sabão em pó na quadra e mandavam eles correrem, teve um que caiu e quebrou o queixo”, conta uma companheira de preso.

Funcionários do prédio no qual a empresa está sediada reclamaram que as velas ‘danificariam’ a pedra da calçada
 Foto: Artur Stabile/Ponte Jornalismo





A Ponte questionou a Umanizzare sobre os posicionamentos dos manifestantes e dos familiares. Também questionamos o que fora feito pela empresa desde o massacre em maio. A empresa nos enviou uma nota com os nove apontamentos a seguir:

“A Umanizzare Gestão Prisional Privada esclarece:


1- A empresa cumpre integralmente os termos dos contratos assinados com o Governo do Estado do Amazonas, demonstrando, por meio de relatórios, todo o conjunto de serviços prestados nas seis unidades cogeridas.

2- Diferentemente do que costumam afirmar, cogestão não significa privatização – o que sequer é permitido pelo ordenamento jurídico brasileiro. Cabe ressaltar, que no modelo de cogestão os presídios são administrados, ao mesmo tempo, pelo poder público e pela iniciativa privada, de forma complementar. Tudo que se relaciona com segurança e disciplina são de responsabilidade do Poder Público.

3- Destaca-se que os agentes de ressocialização da empresa sequer podem portar cassetetes ou fazer revistas nas celas sem apoio policial.

4- A empresa reafirma seu papel de cumprimento das atividades-meio dentro dos presídios, como limpeza, alimentação, assistência material, cusos profissionalizantes, suporte psicológico, social, ocupacional e religioso e atendimento médico, farmacêutico e ambulatorial.

5- Neste episódio atual, como também em 2017, a empresa disponibilizou uma equipe psicossocial, orientando as famílias quanto aos procedimentos de liberação de corpos e os trâmites para o enterro, bem como realizando o primeiro acolhimento psicológico. Na sede da SEAP, no departamento de reintegração social, juntamente com a Umanizzare, está à disposição dos familiares para o apoio psicossocial, conforme já divulgado na imprensa. Este serviço está disponível das 8h às 17h.

6- Em 2018, foram 204.185 mil atendimentos, desse total destacam-se: 31.378 mil atendimentos em assistência social, 9.055 assistências odontológicas, 14.176 de enfermagem e 10.630 atendimentos de assistência médica.

7- Outro dado importante, é total de dias remidos, que somaram 8.852 mil em 2018, desse total, 861 foram remição por trabalho, 1.288 por estudo e 6.703 por participação nos projetos de ressocialização.

8- A empresa trabalha em conjunto com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP no apoio necessário à retomada da normalidade dentro das unidades, no escopo restrito de suas atividades que complementam a atuação do poder público.

9- Por fim, a Umanizzare confirma que está apta para prestar os serviços de cogestão e não tem nenhum impedimento técnico ou jurídico para participar de nova licitação no Amazonas ou de qualquer outro certame no Brasil.”, sustenta a Umanizzare.





Fonte: Ponte Jornalismo

27 junho 2019

Documento traz detalhes sobre plano do PCC de resgatar presos

Entre os detentos, a liderança máxima do grupo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.








Por Mario Hugo Monken 
26/06/2019 às 14:00:57


 Penitenciária II de Presidente Venceslau/SP




Uma investigação feita pelo Ministério Público Estadual de São Paulo revela como seria um audacioso plano de resgate de presos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, em Presidente Venceslau. Entre os detentos, a liderança máxima do grupo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

O plano foi detectado em outubro do ano passado e foi elaborado por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho. Informações obtidas pela Coordenadoria Regional das Unidades Prisionais do Oeste Paulista - CROESTE- revelaram que "Fuminho" e os alvos da ação já teriam despendido dezenas de milhões de dólares com o plano, investindo fortemente em logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal.

Segundo relatos adicionais colhidos pela inteligência das Polícias da região, o grupo arregimentado por "Fuminho" seria formado por grande número de homens que eram treinados nas fazendas dele na Bolívia, os quais seriam originários de várias nacionalidades, inclusive soldados africanos com expertise no manuseio de armamento pesado e explosivos, divididos em várias células com funções específicas e compartimentadas.

Contariam também com criminosos participantes de grandes ações contra empresas de valores e resgates de presos, ações essas que tiveram êxito em neutralizar a polícia militar do local até que os criminosos concretizassem seu intento.

Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, é apontado pelo MP como braço direito de Marcola, considerado
 o líder máximo do PCC, Fuminho comanda o tráfico de drogas e estaria na
 Bolívia ou na Colômbia, segundo o MP  | Foto: Reprodução



As equipes de criminosos lideradas por "Fuminho" se dividiriam em várias frentes para possibilitar a realização do resgate. Assim, uma das células de criminosos bloquearia, nos dois sentidos de direção, a rodovia Raposo Tavares, que margeia a Penitenciária II de Presidente Venceslau, incendiando caminhões e veículos para impedir o trânsito no local.

Enquanto isso, outras equipes atacariam com fuzis, metralhadoras ".50", explosivos e lança granadas o CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior 8) em Presidente Prudente e o 42º Batalhão de Polícia Militar de Presidente Venceslau. Os criminosos cortariam a energia e as comunicações telefônicas e de internet das referidas unidades policiais, impedindo a saída dos policiais para atender a unidade prisional.

Uma outra frente cuidaria de neutralizar a decolagem do helicóptero Águia da Polícia Militar, num hangar ao lado do aeroporto de Presidente Prudente. Na ação cinematográfica, os criminosos utilizariam diversos veículos blindados, como SUVs, camionetes e inclusive aeronaves (helicópteros e aviões), se aproximariam da unidade prisional e atacariam, utilizando dezenas de fuzis calibre ".50", além de lança foguetes, granadas e explosivos de alto poder de destruição.

Objetivo é neutralizar os policias militares e agentes de vigilância penitenciária que guarnecem a prisão e explodir a muralha para conseguir invadir o perímetro interno do presídio e resgatar dali os presos.

Marcola seria resgatado segundo os planos de Fuminho, mas acabou sendo transferido para Penitenciária Federal de Rondônia e posteriomente para a Penitenciária Federal de Brasília




Plano para matar autoridades


O documento revela que, em 8 de dezembro de 2018, policiais da ROTA abordaram nas imediações da PenitenciáriaII de Presidente Venceslau/SP, o veículo VW Gol,ocupado por duas mulheres

Os policiais encontraram no interior do veículo várias anotações com informações relacionadas à atuação do crime organizado. Uma delas falava do promotor de Justiça Lincoln Gakiya que, segundo as anotações, daria para"fazer" (matar) a hora que quisesse, porém, seria um pouco mais complicado porque a cidade onde ele mora é bem maior e teriam mais dificuldade.

Outra anotação informava que a organização criminosa, planejava atentar e ainda ousa cobrar a execução de autoridades constituídas do Estado, com a finalidade de forçar o Poder Judiciário a recuar e não os transferir para o Sistema Penitenciário Federal.

Promotor Lincoln Gakiya seria um dos alvos dos matadores do PCC






No final da tarde de 21/01/2019, no pavilhão habitacional IV da Penitenciária de Junqueirópolis foram apreendidos manuscritos relatando, em resumo, a necessidade de realizar levantamentos das rotinas diárias de agentes públicos para eventuais ataques e execuções (mortes).

No manuscrito que estava sendo preparado para ser criptografado (codificado) em dois tipos de codificação, alfanuméricos e posteriormente trechos seriam codificados no sistema Zenit Polar(é uma sistema simples de criptografia que consiste na substituição das letras de uma palavra pela sua correspondente no nome Zenit Polar).

Foram indicados como alvos do crime organizado: Lincoln Gakiya (Promotor de Justiça GAECO de Presidente Prudente), Roberto Medina (Coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo), Luiz Fernando Negrão Bizzoto (Diretor Geral da Penitenciária II de Presidente Venceslau), Mauricio Moreira de Souza (Diretor do Núcleo de Segurança e DisciplinaTurno III da Penitenciária I de Presidente Venceslau.

P 2 de Presidente Venceslau foi a primeira a receber sistema de Bloqueadores de Sinais em janeiro de 2014,
antenas estão instaladas na muralha do presídio (Foto: Pedro Mathias/G1)



Facilidade de comunicação


Segundo a investigação,a cúpula da facção, mesmo recolhida em unidade prisional de segurança máxima do Estado, considerada uma das penitenciárias mais seguras e rigorosas do país, ainda comanda a organização criminosa de dentro daquele local. Eles se comunicam facilmente com criminosos de outras unidades prisionais, exatamente como foi o caso dos presos da Penitenciária de Junqueirópolis e também com faccionados em liberdade, inclusive com os integrantes da sintonia restrita do PCC, ou seja, o "setor responsável pelos atentados contra agentes públicos".

Tudo isso na presença atual ostensiva e em grande quantidade de policiais das tropas de elite da Polícia Militar na região de Presidente Venceslau. Conforme demonstrado nos documentos trazidos, a liderança do PCC determinou a execução de plano de atentado contra o promotor de Justiça envolvido diretamente no pedido de remoção para unidade federal e também de autoridades da Secretaria de Administração Penitenciária.

Por conta deste plano, a Justiça de São Paulo determinou no início do ano a inclusão emergencial dos presos Marcola, Marcolinha, Pezão, Chacal, Funchal, Sandrinho, Bradock, Granada, Cego, Azul , Carambola, Lóri, Val do Bristol, Du da Bela Vista e Forjado em estabelecimento penal federal de segurança máxima.





Fonte: EU RIO
Imagens Adicionais: Arquivo Pessoal e G1

Duas armas de fogo e 24 armas brancas são apreendidas dentro de presídio em Itamaracá/PE

Vistoria na Penitenciária Professor Barreto Campelo também resultou na apreensão de 24 armas brancas, 62 munições e três celulares, além de drogas.








Por G1 PE
27/06/2019 09h46 

Armas brancas e de fogo, celulares, drogas e munições foram apreendidos na Penitenciária Professor Barreto Campelo — Foto: Seres/Divulgação



Armas brancas e de fogo, munições, drogas, celulares e dinheiro foram apreendidos dentro da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, no Grande Recife. As apreensões aconteceram na quarta (26) e foram divulgadas pela Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres) nesta quinta (27).

Após uma revista realizada por agentes penitenciários da unidade prisional e policiais militares do Batalhão de Choque, foram apreendidos um revólver e 17 munições calibre 38 e uma pistola calibre 380 e 45 munições desse tipo. Também foram encontradas 24 armas brancas, entre facas e chunchos.

Entre as drogas apreendidas, estão 670 gramas e 74 pacotes de substâncias que aparentam ser crack e maconha, respectivamente, além de 109 gramas de ácido bórico. A vistoria também resultou na apreensão de três celulares, dois cachimbos e a quantia de R$ 3.119 em cédulas.

A Penitenciária Professor Barreto Campelo, realizou, nesta quarta (26 de junho), uma revista para apreensão de materiais ilícitos. Participaram da ação os agentes penitenciários da unidade prisional e policiais Batalhão de Choque.





Fonte: G1

PARABÉNS A EQUIPE DE PROFISSIONAIS: Agente penitenciário frustra entrega de mochila com drogas e celulares em presídio de Tremembé/SP

Ação foi na madrugada desta quinta-feira (27). Ao ser flagrado por vigilante da torre da unidade, suspeito fugiu.






Por G1 Vale do Paraíba e região
27/06/2019 14h31 

Droga apreendida no CPP de Tremembé na madrugada desta quinta-feira (27)
Foto: SAP/Divulgação



Uma suposta 'encomenda' aos presos do Centro de Progressão Penitenciária Drº Edgar Magalhães Noronha, o CPP de Tremembé, foi apreendida por agentes penitenciários que frustraram o acesso de quase 10 quilos de drogas e aparelhos celulares na prisão. A ação foi na madrugada desta quinta-feira (27) e ninguém foi preso.

Os itens estavam abandonados em uma mochila nos arredores do presídio, que abriga presos do regime semiaberto.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o suspeito de ter deixado a drogas e os telefones no local foi avistado por volta das 3h30 por um dos vigilantes na torre do presídio. Um alarme foi acionado e a pessoa fugiu, abandonando a bolsa.

Na mochila estavam 9,9 quilos de maconha e sete celulares. Um boletim de ocorrência foi registrado para averiguar a ocorrência. Um procedimento interno foi instaurado para apurar o caso.




Fonte: G1

Parabenizamos a Todos os Servidores e a Equipe da Unidade Penitenciária CPP de Tremembé(PEMANO) por este excelente trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, patrão, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

26 junho 2019

PASSÁRO QUE VOA COM MORCEGO, DORME DE CABEÇA PARA BAIXO: Nardoni, Cravinhos, Mizael Bispo e mais presos 'famosos' deixam juntos prisão para audiência

Livro do ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP), o também detento Acir Filló, é alvo de procedimento interno da Vara de Execuções. Audiência sobre o assunto ocorreu no fórum de São José nesta quarta (26) e ouve internos da P2.








Por G1 Vale do Paraíba e região
26/06/2019 17h49 
Clique nas imagens para ampliar


Alexandre Nardoni, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guillherme Longo
 e Lindenberg Alves em sala no fórum de São José — Foto: Arquivo pessoal



Os detentos Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai, Lindenberg Alves, Mizael Bispo de Souza e Guilherme Longo, condenados por crimes graves de grande repercussão, presos na P2 em Tremembé (SP), deixaram juntos o presídio na tarde desta quarta-feira (26) para participarem de um procedimento para apurar uma suposta falta do preso Acir Filló, ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP). O político é autor do livro “Diário de Tremembé – O presídio dos famosos”, que está sendo contestado. (veja vídeo dos presos abaixo)

A obra, cuja venda começou no último dia 1º em plataformas na internet, por R$ 59,90, foi submetida a averiguação. A juíza Sueli Zeraik abriu um procedimento interno na Vara de Execuções Criminais (VEC) para apurar possíveis irregularidades - o documento do trâmite não é público.

Ao menos três dos "presos famosos", cujos supostos relatos e a rotina na penitenciária são revelados no livro do ex-prefeito, estariam contestando a publicação. Antes, os detentos queriam, segundo a advogada de um deles, prestar queixa na delegacia de Tremembé contra o material, mas desistiram.

Um dos problemas seria a falta de autorização prévia do uso de imagem, o que pode resultar em um pedido de indenização por danos morais e uso indevido de imagem.

Livro está a venda em plataformas digitais por R$ 59,90 e gerou conflito entre os detentos
 Foto: Reprodução

A defesa de Acir Filló, Monica Rinaldo, não comentou o assunto. A editora Editora Nova Brasil Esperança, responsável pela publicação, informou que não foi notificada até o momento sobre qualquer eventual irregularidade. O livro tem mais de 350 páginas.

Oito detentos participam da audiência no juízo do Departamento de Execuções Criminais (Decrim) em São José dos Campos (SP). Eles chegaram ao fórum, onde fica o setor, em duas viaturas da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) por volta das 14h.

Alexandre Nardoni fez o trajeto de cerca de 60 quilômetros, entre Tremembé e São José, separado dos demais por cumprir pena em outro regime prisional, o semiaberto. (veja vídeo da chegada dele ao fórum)

O ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP), Acir Filló, autor de livro sobre rotina de presídio
 Zanone Fraissat/Folhapress


O trâmite imposto pela magistrada é, por enquanto, extra-judicial e a audiência seria para tentar por fim ao impasse entre os envolvidos e apurar possível irregularidade na conduta do ex-prefeito, que não teria autorização para publicar o livro com informações sobre a unidade e os internos. O encontro entre as partes terminou às 18h.

A Secretaria da Administração Penitenciária disse por e-mail, apenas, que cumpriu a decisão judicial de levar os presos ao fórum. Após o fim da audiência, a juíza Sueli Zeraik saiu sem comentar o assunto. Ela foi procurada por telefone e não quis dar entrevista.

O promotor Luiz Marcelo Negrini, que acompanhou o procedimento no fórum, afirmou que Acir disse na audiência que a direção da P2 tinha conhecimento implícito sobre o fato de que ele escrevia o livro.

"Ele disse [à juíza] que era do conhecimento de todos que ele escrevia esse livro. Sobre os sentenciados, Acir afirmou que todos sabiam e deram entrevistas positivas, mas alguns dos ouvidos na data de hoje, negaram. Dizem que não havia autorização e não concordaram, que não autorizaram essa publicação", disse. O primeiro a representar contra a obra foi o detento Guilherme Longo.

Prefácio do livro escrito pelo ex-prefeito Acir Filló
 Foto: Reprodução

Depoimentos

No livro, Acir traz declarações, que atribui aos presos, sobre os crimes que eles são acusados de terem cometido. O autor traz informações por meio de testemunho e também material que diz ter sido obtido por meio de entrevistas.

Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos e dois meses de prisão pela morte da filha Isabella, em 2008, é um dos "personagens" da obra. A rotina dele e supostas declarações como "eu não matei minha filha" - crime que sempre negou - são reportadas no livro por Acir. O advogado de Nardoni, Roberto Podval, não quis comentar o assunto.

Um outro depoimento, atribuído a Cristian Cravinhos, condenado pela morte dos pais de Suzane von Richtofen, faz referência à detenta. "Depois que o casal Richthofen foi atacado, a Suzane foi ao quarto deles e desferiu golpes". O casal morreu em 2002, a pauladas, enquanto dormia. Cristian, o irmão Daniel e a filha do casal foram condenados em um dos crimes de maior repercussão no país. Mônia Maria Silva, defensora de Cristian, foi procurada para comentar a audiência, mas não quis dar entrevista.

Os outros presos conhecidos que foram ouvidos pela juíza são Lindenberg Alves Fernandes, condenado pelo cárcere e morte da namorada Eloá Pimentel; Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a advogada Mércia Nakashima; e Guilherme Longo, preso na Espanha, condenado pela morte do enteado Joaquim. Também é citado no livro Roger Abdelmassih, que foi interno da P2 e hoje cumpre prisão domiciliar no apartamento onde mora, em São Paulo.

A esposa de Acir, Viviane Vieira, informou por telefone que não tinha conhecimento da audiência e disse estar surpresa com o fato. "Nós temos as autorizações do Cravinhos e do Mizael. O Lindenberg inclusive recebeu o livro e gostou", disse. (veja cópias de dois dos termos apresentados por ela abaixo)


Esposa de Acir Filó guarda termo assinado por Mizael Bispo de Souza
Foto: Arquivo pessoal
Esposa de Acir Filó guarda termo assinado por Cristian Cravinhos
Foto: Arquivo pessoal





Fonte: G1

VAI CONTINUAR NA FEDERAL: Integrar PCC justifica prisão em segurança máxima, diz Gilmar, negando HC a"Tiriça"

O fato de um réu integrar uma organização criminosa justifica sua segregação em penitenciária de segurança máxima. 







Conjur
26 de junho de 2019, 16h03


Roberto Soriano esta recluso na Penitenciária Federal de Brasília



Com esse entendimento, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou uma transferência de presídio federal para um do estado de São Paulo.

De acordo com os autos, Roberto Soriano(Tiriça) é membro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Atualmente preso em Brasília, ele cumpre pena desde 2012 em penitenciária federal no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

"Não há constrangimento ilegal em sucessivas renovações na manutenção de detentos em estabelecimento de segurança máxima sempre que o interesse público exigir", afirmou o ministro, apontando a jurisprudência da Corte.


Cúpula do PCC volta a se encontrar em Brasília após sete anos de isolamento


Cúpula do PCC volta a se encontrar em Brasília após sete anos de isolamento

Depois de sete anos de isolamento, a sintonia final geral ou a cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital), como é chamado o grupo que comanda a facção, volta a se encontrar, dessa vez na Penitenciária Federal de Brasília. O reencontro de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, Roberto Soriano, o Tiriça, e Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, na mesma prisão já preocupa as autoridades do Distrito Federal.


Periculosidade


O juízo de execução renovou a permanência do réu em presídio de segurança máxima com base na periculosidade social, tendo em vista ser condenado definitivo, membro do “alto escalão” do PCC e ser investigado em outras ações por prática de homicídios de agentes penitenciários.

Gilmar Mendes afirmou que manter detentos em segurança máxima não configura constrangimento ilegal
 "sempre que o interesse público exigir"


A defesa impetrou Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo a transferência do preso para penitenciária estadual. Com o pedido negado, foi ao Superior Tribunal de Justiça, que também negou HC sob argumento de que a decisão que prorrogou a permanência do sentenciado no sistema prisional federal foi fundamentada e evidencia a periculosidade do agente.

No STF, a defesa argumentou que não há comprovação nos autos de que o apenado seja integrante de facção criminosa e que as prorrogações da permanência do réu no Sistema Penitenciário Federal têm ocorrido pelos mesmos motivos, desde o ano de 2012. Sustentou ainda que não subsistem as razões que autorizaram a transferência do detento para presídio federal. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.


Clique aqui para ler a decisão.
HC 171.919



Fonte: Revista Consultor Jurídico

PM de SP vai comprar 10 metralhadoras estilo 'Rambo' e quer fuzil que derruba helicóptero

Rota treinou e pegou emprestado do Exército fuzil de calibre restrito quando houve risco de resgate de presos do PCC. Agora, gestão Doria quer autorização para comprar mais armamento pesado.






Por Tahiane Stochero, G1 SP
26/06/2019 06h00  

PM de SP vai comprar metralhadora leve calibre 7.62 semelhante à usada pelo Exército e pela FAB,
que é a FN Minimi (foto) — Foto: Exército/divulgação




A Polícia Militar (PM) de São Paulo está lançando no Brasil e no exterior os editais para a compra de grande quantidade de armamento, entre os quais 40 mil pistolas calibre .40, 1.300 fuzis calibres 5.56 e 7.62, dois fuzis de sniper (atirador de precisão) e 10 metralhadoras leves de calibre 7.62 mm, semelhantes às usadas por Sylvester Stallone nos filmes do personagem Rambo.

Os equipamentos serão entregues até o final de 2020 e custarão R$ 108,9 milhões. As informações foram dadas ao G1 pelo secretário-executivo da PM junto à Secretaria de Segurança Pública, coronel Álvaro Camilo.

A PM paulista não compra metralhadoras há mais de 60 anos. Elas serão usadas para a proteção de presídios e o combate a ataques a carros-fortes e empresas de transporte de valores.

"Não há restrição do Exército para a PM comprar metralhadora. Então, por que a PM não comprou mais metralhadora? Porque não é uma arma comum, que você precisa para ser utilizada a todo momento. Em tese, metralhadora é para dar rajada. Para você comprar metralhadora e usar como intermitente, está perdendo, porque ela é mais cara. Melhor você comprar um fuzil", explica Camilo.

 Foto: Juliane Monteiro/G1


Entre os modelos de metralhadoras leves que poderão participar da concorrência, cuja previsão de publicação é agosto, estão alguns modelos preferidos pelos policiais paulistas, como a FN Minimi (utilizada pelas Forças Armadas brasileiras), a M249, a Heckler & Koch MG4 e a Negev NG7.

Fuzil que abate helicóptero


Todo este material já tem autorização pelo Exército para ser adquirido, mas a corporação quer mais: pretende convencer os militares de que precisa comprar fuzis de calibres .30 e .50, restritos das Forças Armadas, mas que são usados por criminosos, podendo perfurar veículos blindados, destruir paredes e até derrubar helicópteros.

Em 2010, a PM tentou comprar os fuzis de calibre .30 e .50, mas o Exército não deixou. No entanto, diante da possibilidade de o Primeiro Comando da Capital (PCC) resgatar presidiários que estavam em unidades prisionais no interior do estado, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o Exército emprestou por 6 meses à PM estes fuzis e treinou policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para operar o equipamento.

A divulgação do plano de resgate da facção levou à interdição temporária do aeroporto da cidade de Presidente Venceslau, que abriga um presídio onde estava a alta cúpula do PCC, para evitar qualquer ação criminosa. Consequentemente, houve a transferência de Marcola e mais 21 detentos para penitenciárias federais em fevereiro de 2019.

Policiais participaram de treinamento do Exército em Lins após descoberta de plano de fuga
 Foto: J. Serafim / Divulgação


"Na verdade, a PM já usou estes fuzis .30 e .50 por empréstimo e autorização do Exército (neste período em que havia o risco de resgate da facção). As armas ficaram de sobreaviso do final do ano passado até março, abril deste ano. Tivemos um treinamento com a Rota no interior, preparando-se para caso precisasse usar. Foi devolvido, mas a qualquer momento podemos pegar novamente, pois existe uma interação muito forte com o Exército", afirma o coronel.

"E a ideia agora é a polícia partir também para a compra deste equipamento para ocorrências mais graves, como assaltos a empresas de valores e carros-fortes. Não está prevista agora (a compra dos fuzis .30 e .50), estamos estudando como poderemos fazer", salientou Camilo.

"Infelizmente, é importante a polícia ter (este tipo de armamento) não só em São Paulo, como em outros estados, para fazer frente a uma necessidade mais específica do crime", disse ele.

"Primeiro, é para a criminalidade saber que a polícia tem (estas armas). E que, se precisar, ela pode usar. A ideia é se preparar para caso precisar usar. Não é intenção da polícia usar estes fuzis no dia a dia, mas em uma situação super excepcional, como foi o que aconteceu (quando havia a suspeita de resgate)", disse o secretário-executivo.


Movimentação no Aeroporto de Presidente Prudente para transferência de presos para presídios federais
 Foto: Heloise Hamada/TV Fronteira



Licitação internacional


Segundo Camilo, o governador João Doria (PSDB) autorizou a compra de 40 mil pistolas semiautomáticas, sendo que pelo menos 8 mil devem ser entregues até dezembro. A licitação está sendo divulgada em outros países e tem previsão de publicação no Diário Oficial do Estado em 10 de julho, com a assinatura do contrato em novembro.

Há dois anos a PM fez a primeira licitação internacional para a compra de pistolas, quando a fabricante austríaca Glock sagrou-se vencedora. Até então, o monopólio do mercado pertencia à brasileira Taurus.

Isso acabou quando o armamento nacional passou a apresentar problemas, como disparos acidentais. "A PM compra Taurus porque não podia comprar outra arma, a verdade é esta. Sempre se tentou comprar outras", salientou Camilo.

A partir do problema em São Paulo, o Exército passou a autorizar as polícias de todo o Brasil a comprar pistolas do exterior. A Glock, já utilizada pela Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, sagrou-se vencedora em muitas licitações.

Treinamento foi realizado por PMs com fuzis e metralhadoras do Exército no interior de SP
para proteção de presídios — Foto: J. Serafim / Divulgação



"A polícia vai investir pesado em armamento. Queríamos comprar armamento de fora, mas, por uma questão legal, não era permitido. Agora, com todos estes problemas que aconteceram com a empresa Taurus - inclusive, foi feita uma aquisição de quase 5 mil metralhadoras, que apresentaram problemas e foram recolhidas - o Exército autorizou a compra internacional de armas", disse Camilo.

Sobre o fato de os policiais passarem a usar nas ruas diferentes tipos de pistolas --alguns com Taurus, outros com Glock, e outros com outros tipos, que poderão ser adquiridos na nova licitação--, o oficial diz não haver problema.

"Não existe padronização neste caso. Eu posso comprar armas que atendam aos requisitos específicos. Qualquer marca pode entrar nesta licitação, e há outras marcas, que não a Glock. Claro que há a probabilidade da Glock ganhar. Mas há outras empresas internacionais que poderão participar de igual para igual, e irão brigar pelo preço", defendeu o secretário-executivo.





Fonte: G1

OPERAÇÃO CONJUNTA PF E DEPEN : PCC alugava casas no valor de R$ 5 mil para abrigar parentes de presos em Campo Grande/MS

Operação evidenciou luxo e conforto oferecido por bandidos aos familiares dos detentos.







EDUARDO PENEDO
26 JUN 19 - 11h:03

'Mansão' estourada pela PF tinha de tudo: piscina a churrasqueira
Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado



O Primeiro Comando da Capital (PPC), facção criminosa que controla o tráfico de armas e drogas na fronteira do Estado com Paraguai e Bolívia, alugava casas no valor de R$ 5 mil reais com cama box, piscina e com direito a funcionários para abrigar familiares de presos e colaboradores da facção que vinham visitar os detentos no presidio federal de Campo Grande.

A interceptação de bilhetes dentro do presidio federal de Campo Grande levou a Polícia Federal (PF) juntamente com o Departamento Penitenciário Federal (DPF) a cumprir seis mandados de busca e apreensão em casas que serviriam de apoio a facção em casas em vários bairros de Campo Grande.

“Nós cumprimos mandato nas seis residências e encontramos na maior que tinha piscina seis mulheres com crianças que eram parentes de detentos.Lá tinha até piscineiro contratado para cuidar do local para dar conforte aos visitantes”, explica o delegado Alan Givigi da delegacia de Repressão ao Tráfico de armas e Patrimônio Público da PF. 

Segundo o delegado, os bilhetes foram interceptados pelos agentes da Depen em janeiro deste ano e continha informações para que fosse autorizado a morte de  agentes públicos. Diante disso, em ação conjunta foi deflagrada operação (KRIMOJ) é a tradução da palavra CRIMES em Esperanto, em alusão aos diversos crimes praticados pelas facções criminosas e também pelo fato de as casas de apoio serem mantidas para a troca de informações entre os membros das facções. A ação contou com 30 policiais federais e 15 agentes federais. 

Ele explica que as investigações tiveram início em fevereiro deste ano, quando bilhetes com ameaças de morte a servidores públicos federais, oriundos de membros do “Primeiro Comando da Capital” (PCC), foram interceptados na Penitenciária Federal de Campo Grande/MS.

Conforto e tranquilidade bancados pelo dinheiro do crime organizado
(Imagem : Divulgação PF


A investigação, iniciada a partir das ameaças, revelou uma rede de casas de apoio a integrantes de facções criminosas instaladas na Capital do Mato Grosso do Sul, onde podem estar armazenadas informações sobre a atuação destas facções.

Além do PCC, durante as investigações, também foram identificadas casas de apoio a outros grupos criminosos, como “Família do Norte” (FDN) e “Comando Vermelho” (CV).

Os policiais federais cumpriram mandado de apreensão em uma casa localizada na Rua Manoel Proença, no bairro Bandeirantes, no local tinha seis mulheres e várias crianças. Na mansão que tinha piscina, camas box, beliches e até funcionários para cuidar da casa, os policiais apreenderam celulares, mídias digitais e documentos.

No local poderia abrigar até 20 pessoas. Na segunda casa localizada na Rua dos Carajás, no Jardim Leblon foram encontradas duas pessoas e apreendidos também celulares e documentos e poderia abrigara até 10 pessoas. No Jardim Parati, no Village Parati, localizada na Rua da Divisão, os detentos tinham duas casas de apoio, onde foi encontrado três pessoas, sendo um em uma casa e duas na outra residência.

Policiais federais cumpriram mandados de busca
(Imagem: PF Divulgação)

O outro local que a Polícia Federal esteve foi na Rua Marques de Recifes, no Jardim Leblon, onde foi encontrado mais duas pessoas e mais materiais digitais foram apreendidos.  “Na hora que estávamos cumprindo o mandado estava chegando uma parente de um detento que vinha do Ceará. Todas as pessoas que encontramos nas casas vão ser ouvidas e as pessoas que alugaram as casas vão ser chamadas para depor”, explica Alan Givigi.

Alan Givigi explica que toda a passagem aérea, estadia da família dos detentos que são “torres” -chefes de facção- eram pagos pelo PCC. As casas de apoio são mantidas pelas facções, as quais financiam os custos com aluguéis, verbas para manutenção dos imóveis, passagens aéreas para os ocupantes de outros Estados, entre outros valores de custeio dos locais.

O superintende da PF, Cleo  Mazzotti, o problema não é a casa de apoio para familiares dos detentos e sim  a casa ser usada para trocar informações para logística  e planejamento de homicídio de agentes públicos.

Ação conjunta da Policia Federal com o Sistema Penitenciário Federal(Depen)
(Imagem: PF Divulgação)


Detentos 


A PF com a Depen já identificou que seis internos estavam envolvidos na troca de bilhetes que levou a operação KRIMOJ. Os internos antes de fevereiro poderiam receber visitas sociais e intimas fato este que facilitava a troca de bilhetes e informações.

A partir de 13 de fevereiro, os internos da Depen só podem falar com familiares e advogados ou pessoas autorizadas pelo presidio no parlatório que é uma sala onde os internos não tem contato físico com os visitantes.

Para tentar driblar essa situação, os presos falam por código ou usam bilhetes muito pequenos para tentar trocar informações entre os próprios detentos para posteriormente por código falar o que os colaboradores da facção deveriam fazer.

"O Presidio Federal abriga 208 detentos em celas individuais e só tem duas horas de contato com os outros detentos onde ele usa microbilhetes para passar informações entre sim’, explica Marcelo Silva, Diretor em Exercício da Penitenciaria Federal em Campo Grande.





Fonte: CORREIO DO ESTADO

COMO RESSOCIALIZAR EM UM AMBIENTE DESTES: Reeducando é morto a tiros em tumulto na Penitenciária Barreto Campelo/PE

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários, a Penitenciária Barreto Campelo está com 1.957 presos, mas tem capacidade para 430.







RADIOJORNALNE10
Publicado em 26/06/2019 as 14:03:00


Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem



Uma briga entre reeducandos da Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife deixou um reeducando morto a tiros na manhã desta quarta-feira (26).

A confusão teve início por volta das 10h e em nota à imprensa, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que houve uma briga entre três reeducandos. Dois presos ficaram feridos e já foram encaminhados ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. O estado de saúde deles é estável.

Segundo João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, ao contrário do que foi informado pela Seres, três detentos ficaram feridos. Ele explicou que de acordo com a última contagem realizada na unidade antes do São João, a Penitenciária Barreto Campelo está com 1.957 presos, mas tem capacidade para 430.






Fonte: RÁDIOJORNALNE10