Segundo a Polícia, a arma utilizada no crime pertence ao Sistema Prisional, e é acautelada aos servidores do Sistema Penitenciário.
Por Michelly Oda, G1 Grande Minas
19/07/2020
Um homem foi morto com um tiro na cabeça madrugada deste domingo (19), e depois constatado e confirmado que se tratava de um adolescente de 16 anos, na Vila Anália, em Montes Claros (MG). Segundo a Polícia Militar, um policial penal foi preso pelo crime. A arma, que pertence ao Sistema Prisional, foi apreendida.
O policial disse aos militares que um grupo de pessoas lançou pedras e garrafas por quatro vezes no telhado da casa onde mora durante a madrugada. Ele e a esposa passaram a observar pelo muro. Após ver quatro indivíduos praticando o ato, ele saiu e atirou.
De acordo com a PM, o policial afirmou que o fato de sua residência ter sido alvo das pedras e garrafas pode ter relação com o fechamento de um bar que fica em frente à casa dele.
Segundo a versão dele, os frequentadores estavam achando que ele teria mandado fechar o estabelecimento por ser agente de segurança publica. O bar foi alvo da fiscalização municipal, que age de acordo com o decreto que regulamenta as atividades em Montes Claros.
O Samu esteve no local e constatou a morte do menor. A perícia da Polícia Civil também foi acionada. O policial foi conduzido à delegacia em viatura do sistema prisional sob responsabilidade de seu chefe direto.
O diz a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), lamentaram a morte do adolescente.A Sejusp classificou o ato como isolado e disse que não representa o comportamento dos mais de 17 mil servidores do sistema prisional, responsáveis pela custódia de 60 mil detentos em MG.
"De acordo com informações preliminares, o servidor estava fora do horário de serviço e fez uso inapropriado do seu instrumento de trabalho, cuja utilização se restringe à defesa pessoal, atrelada ao seu exercício funcional de custódia e ressocialização de detentos. A Polícia Civil segue na investigação criminal do caso e o Depen-MG, na apuração rigorosa dos fatos no âmbito administrativo", informa a nota.
A Sejusp destacou ainda que irá ampliar a reciclagem de profissionais do sistema prisional sobre o tema para que fatos dessa natureza não voltem a ocorrer.
Fonte: G1
Contraponto:
Na verdade era um vagabundo, um aprendiz de marginal, pois as 03:00 horas da madrugada na rua e vandalizando propriedade privada, não tem outro nome, porém vão cair matando agora.
Algumas perguntas não se calam neste momento, não quero fazer a defesa de ninguém, pois não sou o advogado do Policial Penal, mas gostaria que alguém pudesse me responder:
Ter uma arma de fogo é assumir uma grande responsabilidade, isso é um fato inegável |
1ª Em tempos de quarentena o que fazia um menor de 16 anos nas ruas e vandalizando residências particulares, propriedades privadas?
2ª Os familiares deste menor impúbere sabiam de sua localização ou mesmo o que ele fazia a esta hora da madrugada nas ruas,? Pois agora irão dizer com certeza que era estudante e que tinha sonhos na vida, de ser engenheiro ou professor.
3º Os vizinhos não podem testemunhar a favor do policial penal vez que devem conhece-lo e também os vândalos que estavam atirando pedras e objetos em sua residência?
A situação do policial penal é grave, porém não teve ele o dolo, a intenção de matar este ou aquele indivíduo que fazia parte do grupo de vândalos, e deve ter atirado apenas com a intenção de assusta-los, porém deu a falta de sorte de atingir um deles.
E justamente o menor de idade. Agora independente do homicídio culposo que irá ter que responder, também sofrerá um PAD.
Então lembrem-se a arma do Policial Penal é apenas para sua defesa pessoal, nada além disso, pois se der B.O., todos vão tirar o corpo fora e ele irá ficar sozinho diante de um problema enorme, e de difícil resolução.
Desde quando fazer o uso da arma neste caso não configura defesa pessoal?
ResponderExcluirAlguém taca pedras no telhado da sua residência, seu filho, sua esposa, seus pais idosos ou alguém da casa pode ser acertado e ter a vida ceifada. Tacar pedra, pau, ou qualquer coisa que tenha peso suficiente pra matar também e considerado ataque.
VAMOS FAZER UMA CAMPANHA PARA PAGAR O ADVOGADO DO POLICIAL PENAL, SE ELE FOR CONDENADO, VAMOS ARRECADAR FUNDOS , COMO SE FOSSE UMA PENSÃO VITALÍCIA .SE NÃO ELE VAI TRABALHAR PARA MILÍCIA
ResponderExcluirNão podemos apontar o dedo, até mesmo porque não dispomos de detalhes. Fica a lição, que sirva de advertência a todos. Equilíbrio emocional e muito treinamento são essenciais quando o assunto é arma de fogo. Na verdade, tanto a vida e família do policial quanto a do jovem foram arruinadas. Ocorrência digna de lamento.
ResponderExcluirUm erro não justifica o outro, para que serve o 190 ??? Atirando a esmo não se resolve nada, e agora ??? E o amigo aí de cima, cita legitima defesa, do telhado ???
ResponderExcluirErro evidente. Não creio na intenção deliberada de cometer homicídio. Contudo, assumiu obviamente o risco. Agiu com dolo eventual sim e nada justifica seu ato. Ligasse pra polícia. Mais um que deu cabeçada e jogou a vida no lixo. Agora, uma coisa é surpreendente, como o asp é valorizado em MG. O superior o acompanhou até a delegacia... e a pm permitiu? Queria ver se fosse em SP, iam tomar os 2 borrachada da pm.
ResponderExcluirNão é qualquer um que pode ter o porte de arma mesmo...
ResponderExcluirVários especialistas!
ResponderExcluirAtrás de um computador ou teclando do celular sentado em um sofá é muito fácil.
Não sabemos o que de fato aconteceu, nessa hora quem da a versão são os baba ovo de vagabundo, pois se quem viu os fatos falar contra capaz de morrer.
Outro até cita que em São Paulo pm ia descer a borracha nós dois... Kkkkkk
Complicado!
Vários especialistas... incluindo vc Ze!
ExcluirAnônimo! Me ajuda ai.
ExcluirFui eu quem falou da borrachada, mas sua interpretação de texto é medonha em. Leia com atenção parceiro, antes de falar bobagem.
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