28 outubro 2020

Chefes de presídio feminino entregam cargos e se recusam a assumir novas funções em Palmas/TO

Medida visa pressionar o governo a pagar direitos trabalhistas. As chefes também se recusam a assumir qualquer função em comissão até que o governo e a classe cheguem a um acordo sobre as demandas.

Por Redação  

28/10/2020 

Mulher presa / Foto: Getty Images/iStockphoto
Quatro chefes de plantão da Unidade Prisional Feminina (UPF) de Palmas colocaram seus cargos em comissão à disposição como forma de pressionar o Governo do Estado a pagar direitos trabalhistas cobrados pela classe em todo o Tocantins.

O pedido de exoneração foi oficializado através de ofício encaminhado à diretora da unidade prisional, Cristiane Rodrigues de Oliveira, no último domingo (25). Assinam o documento Rosângela Maria dos Santos Gomes, Ariadna Carlos Martins Silveira, Lídia Priscila Souza Lindoso e Verônica Guimarães Feitosa.

No ofício, as chefes de plantão afirmam que os cargos de confiança são passageiros e destacam o poder de uma classe unida.

“Sendo assim, nos juntaremos aos chefes de outras unidades prisionais que já entregaram seus cargos em busca de um futuro salarial melhor para todos os servidores do Sistema Prisional”, afirmam.

As chefes também se recusam a assumir qualquer função em comissão até que o governo e a classe cheguem a um acordo sobre as demandas.

Outro caso

Em Araguaína, cinco servidores que ocupam funções de chefia na Unidade Penal Barra da Grota também colocaram seus cargos à disposição, na última sexta-feira (23).

No documento, os servidores justificam o “atual cenário pelo qual passa o Sistema Prisional do Estado do Tocantins, a desvalorização dos profissionais e o não recebimento de direitos trabalhistas”.

Manifestação

No último dia 14 de outubro, com a decisão do Governo do Estado de retomar as visitas nas unidades prisionais, os policias penais do Tocantins deflagraram a 'Operação Legalidade Primavera Árabe'.

Segundo a Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário (Prosispen), o movimento foi deflagrado de forma independente pelos servidores, com o objetivo de reivindicar melhorias das condições de trabalho, bem como o pagamento dos direitos trabalhistas já adquiridos pela categoria.

Os profissionais alegam que há mais de três anos o Estado vem negligenciando o pagamento de direitos trabalhistas, como hora extra e adicionais de insalubridade e noturno. Alguns dos servidores só conseguiram o direito pela via judicial.

Fonte: AFNOTÍCIAS

9 comentários:

  1. Aqui nem a operação legalidade vingou, tai um dos maiores motivos para sermos tão desvalorizados, o dia que houver União na causa comum seremos vitoriosos, ninguém creio eu quer ficar rico trabalhando como policial penal(asp), o anseio é ter uma remuneração digna e compatível com as atribuições do cargo, efetivo suficiente,EPIs e o mais importante respeito por parte do governo com nossa classe, que a tempos foi decaindo, e hoje é inexistente com o governador em exercício.

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    1. Concordo em gênero, número e grau Edson. Acrescento q, se duvidar mto, se aqui em SP algum Diretor deixar o cargo como forma de protesto provavelmente haverá uma pequena fila pra assumir seu lugar. Digo "pequena fila" porque faltam funcionários no sistema. emanuel-assis

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  2. Duvidoso capachos largarem o osso...

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  3. O dia que pararmos seremos vistos e respeitados pq o estrago vai ser foda.O grande problema é que fomos adestrados pela SAP...

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    1. Verdade, nem METRÔ, nem coletores de LIXO FAZEM um estrago maior que nossa classe SE pararmos dois dias apenas

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  4. Mulheres(chefes de plantão) de Tocantins são mais corajosas que os homens(chefes de plantão ) de São Paulo.Que vergonha, hein, chefaiada,usando cinta-liga e lingerie por um pró-labore.KKKKKKKKK

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  5. nossa que horror , O meu chefe é brabão

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  6. É , depois que automatizou , apareceram muitos ASP'S BRAVOS, eles gritam o dia inteiro , slc

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