Presídio no interior do estado abriga condenados em regime fechado e está com o dobro de presos do que a capacidade; não houve casos entre funcionários.
Por Redação VEJA São Paulo
Publicado em 7 fev 2021, 15h07
Penitenciária masculina de Capela do Alto, no interior de São Paulo. Governo do Estado/Divulgação |
A administração isolou quatro pavilhões na tentativa de conter a disseminação do vírus. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam 236 óbitos e 59,2 mil casos ao todo em unidades prisionais brasileiras.
O presídio abriga condenados em regime fechado e está com o dobro de presos do que a capacidade, segundo dados da
Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Segundo a pasta, não houve casos entre os funcionários.
Familiares dos detentos que fariam as visitas neste fim de semana estão sendo informados da suspensão. Números da SAP indicam o avanço do novo coronavírus no sistema prisional do Estado. Segundo os dados, nos quatro primeiros meses da pandemia, até o final de junho, 15 detentos tinham morrido de Covid-19 em presídios paulistas. Nesta quinta-feira (4), o número de óbitos tinha chegado a 35. O número de casos positivos saltou de 902 para 11 785 no mesmo período.
Unidade tem capacidade para 847 presos, mas conta com população de 1666 - crédito da Foto: Erick Pinheiro |
Desde o início da pandemia, 2 569 funcionários testaram positivo para Covid-19. Ainda há 56 servidores em tratamento. A SAP informou que houve aumento na testagem de detentos e funcionários, o que contribuiu para o aumento nos números. Segundo a pasta, a atenção à saúde dos presos foi intensificada desde o início da pandemia.
“Todos os custodiados foram e continuam sendo orientados sobre o uso correto de máscaras de proteção, tanto verbalmente como por meio da fixação de cartazes e distribuição de panfletos.”
Dados nacionais computados pelo CNJ apontam que o Brasil registrou 236 óbitos por Covid-19 no sistema prisional, 101 deles de servidores e 135 de pessoas presas. Os casos chegam perto dos 60 mil, com 45 mil diagnósticos confirmados entre presos e 14,1 entre funcionários das unidades. Com a maior população carcerária do país, o Estado de São Paulo lidera as estatísticas absolutas de casos e mortes por covid-19 nos presídios
Fonte: Revista VEJA
Que lesgal...
ResponderExcluirParabéns ao calçinha apertada que coloca o estado aos finais de semana no vermelho, porém sequer cojitou a remota hipótese de considerar suspender as visitas!!!
V de vitória, de vacina, de viado...
Só calças esmagando o escroto...
Parabéns Restivo!!!!
ResponderExcluirQue dupla...
ResponderExcluirDória e Restivo...
Deviam ser responsabilizados!!
Em 20 anos, nunca vi o sistema prisional ser tao mal representado e tao mal administrado como esta sendo agora, um ex policial militar do oficialato, que nunca fez nada e nem foi nada, como secretário e um governadozinho que unca governou nada, meu Deus, socorro vovó, para que eu quero descer, porque o carrinho de pipoca vai capotar...
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