Encontro, previsto originalmente para quarta-feira, foi antecipado para segunda (22); secretaria declarou que a remarcação ocorreu por um compromisso do delegado-geral.
Paulo Eduardo Dias
Rogério Pagnan
20.abr.2024
Palácio da Polícia Civil do Estado de São Paulo |
O conselho é formado pelos principais delegados da polícia paulista, como os diretores de Deic (combate ao crime organizado), Denarc (narcóticos) e DHPP (homicídios), e tem o poder de decidir as políticas institucionais e ditar os rumos da Polícia Civil.
Conforme delegados ouvidos pela Folha, há um enorme descontentamento com os anúncios feitos por Derrite, entre elas a autorização para a PM elaborar os chamados TCO (Termos Circunstanciados de Ocorrência), destinados a registrar crimes de menor poder ofensivo.
Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) declarou que a "reunião do Conselho da Polícia Civil foi remarcada em razão de um compromisso profissional previamente agendado pelo Delegado Geral de Polícia, o que o impediria de participar no dia ordinário".
Embora a liberação do TCO para a PM esteja amparada em entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) e já exista em vários estados brasileiros elaborando tal documento, a medida é vista como uma afronta e nova derrota à Polícia Civil.
A instituição vem sendo colocada de lado nas grandes operações de combate ao crime organizado realizadas pelo Ministério Público que, no lugar dela, tem acionado justamente a Polícia Militar, com quem os agentes civis historicamente brigam por destaque na segurança pública.
Derrite, que deveria mediar essa crise, deu claros sinais de ter tomado lado nessa disputa ao afirmar que a PM vai assumir o protagonismo no combate ao crime organizado ao lado da Promotoria.
Ex secretário da Admistração Penitenciária e da Segurança Pública de SP, Ferreira Pinto durante a sua gestão à frente da pasta proibiu a PM de elaborar os TCOs, e inclusive emitiu uma resolução |
"Segundo entendimento da própria Suprema Corte, a lavratura do TCO não é atribuição exclusiva da polícia judiciária e não é um ato investigativo. Trata-se de um procedimento administrativo para o registro de crimes de menor potencial ofensivo –com pena máxima de até dois anos ou contravenções penais—, que são apresentados diretamente aos Juizado Especial Criminal (Jecrim)", diz nota.
A pasta diz que a medida está em em funcionamento em 17 estados brasileiros e tem como objetivo "dar mais celeridade ao atendimento ao cidadão, otimizar recursos e garantir condições à Polícia Civil para o fortalecimento das investigações de crimes de maior potencial ofensivo".
Sobre dar protagonismo à PM no combate ao crime organizado, a pasta diz que Derrite se referiu "à atuação da pasta como um todo, não apenas da Polícia Militar".
Delegado Geral da PC de São Paulo fala sobre o assunto
"O secretário sempre confiou nas Polícias Civil, Militar e Técnico-Científica e, diante disso, promoveu a integração e o trabalho conjunto, como aconteceu em ações na Baixada Santista e em outras operações pelo estado de São Paulo", diz nota.
Quando a operação do Ministério Público em parceria com a PM, a Segurança diz que isso já ocorreu outras vezes. "Isso em nada inviabiliza o trabalho da Polícia Civil, que continua atuante no combate ao crime organizado por meio de investigações e inquéritos em andamento por todo o estado paulista."
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
O derrota se criou na pm, era tipo um Gabriel Monteiro paulista, basta puxar no youtube. Natural que ele, ocupando cargo de secretário, puxe a sardinha para a pm. A polícia civil deve esforçar-para adquirir força política. Enquanto seus representantes forem padrão Olim eles estão fudidos.
ResponderExcluirE nós, ainda pseudo-policiais penais, para alcançarmos a posição de fudidos precisamos guerrear muito ainda.
Ainda estamos no padrão kardilho, olha que desgraça!
Fale por vc balofo.
ExcluirKkkkkkk
ExcluirO "T" só quer agradar a pm, prá ficarem do lado dele. O resto é só o resto, civil, çápi...
ResponderExcluirA polícia civil se não se cuidar vai acontecer o mesmo que estão fazendo com o agente penitenciário.
ResponderExcluirToda questão é que, nenhum órgão segue bem, sendo comandado por uma pessoa que não faz parte do meio. Sempre haverá uma inquietação.
ResponderExcluirTomara que não demorem muito prá colocar um secretário, de carreira da çápi.
ExcluirExcelente comentário! Se não escorraçarmos os coronéis de pijama da SAP iremos de mal a pior. Nos transformaram em um puxadinho para dar cargos a estes milicos de cérebro engessado.
ExcluirNão vamos ver Policial Penal como secretário. Nunca veremos. Diretor Geral da Polícia Penal sim, mas secretário não.
ExcluirEuComentarei, basta eleger um governador que não seja apaixonado por militares.
ExcluirO Lourival e o Catirse ficaram muito tempo à frente da SAP. Eram péssimos, porém nada se compara as atrocidades que esses atuais "coroné" estão fazendo. São apenas marionetes para nos ferrar e preparar o terreno para a iniciativa privada.
Não movem um dedo para contribuir, deixam tudo estacionado e jogado às cobras.
Antigão, é verdade. Estava ruim, mas piorou.
ExcluirSucateamento da SAP, sucateamento da PC... Faz o T!
ResponderExcluirEleição que vem esse povo todo vai votar em quem? Em governador e deputado privatista.
Todo castigo pra corno é pouco.
Tem que privatizar tudo msm e pronto acabou!!!
ExcluirO maior impedimento, problema prá tocar essa Polícia Penal prá frente, é isso...o monte de PM'S que existem na SAP e nas coordenadorias. Secretino, seguranças... tudo encostado...
ResponderExcluirApite!!!! Priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii
ExcluirHahaahah
ResponderExcluirDizem as más línguas que o cara de abacaxi já botou espiões nos blog's e redes sociais para enfiar PAD no rabo de quem critica ele kkkkk
Já estou meio velhaco porque eu falo mal deste mondrongo todo dia.
E vou continuar falando!