Membros do PCC foram executados por companheiros dentro de presídio de segurança máxima.
Religiosos oram enquanto primeiro assassinato acontecia no interior da barbearia |
Eles foram executados dentro do presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, considerado o reduto da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
As câmeras que gravaram as mortes estão em dois pontos diferentes da penitenciária. As imagens são fortes.
Integrantes do PCC assassinados após falha em plano de sequestrar autoridades e por falar demais segundo seus assasinos |
Nefo e Rê foram presos pela Polícia Federal, no ano passado, acusados de planejar o sequestro e assassinato de autoridades, a mando do PCC. Entre os alvos estavam o senador Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. Os criminosos falharam na missão determinada pela facção. Além disso, os dois teriam deixado rastros dos planos que comprometem outros nomes da facção.
O primeiro a ser atacado é Reginaldo. Vítima e assassinos estavam numa área chamada de "gaiola". Os detentos Jaime Paulino de Oliveira, o Japonês, de 47 anos, e Elidan Silva Ceu, conhecido como Taleban, entram na cela à direita – um banheiro usado pelos presos como uma barbearia.
Canivete Columbia e punhal artesanal (Chucho, ou estilete), encontrados com presos da Penitenciária II de Presidente Venceslau - Imagem: Reprodução |
Reginaldo chega e é chamado por Saponga para uma conversa, dentro da barbearia. Um outro preso, Marcelo Vieira, faz exercício de barra na porta da cela. É quando aparece o matador principal: Luiz Fernando Baron Versalli, o Barão, de 53 anos. Ele entra e um lençol é esticado na porta por Marcelo, para esconder o assassinato.
Vídeo jornalístico
Sujo de sangue, Barão tenta se lavar. No mesmo instante, Saponga aparece tentando atrair Nefo, a segunda vítima, para dentro da barbearia.
Foi aí que surgiu um imprevisto. Nefo, criminoso experiente e até então homem de poder na facção, percebe que os parceiros de crime estão sujos de sangue. Ele corre e a segunda e sangrenta morte acontece no pátio, na frente de todos os presos.
Segundo assassinato, o de "Nefo", aconteceu no pátio do presídio |
Apesar dos graves ferimentos, ele consegue levantar e briga com os agora inimigos da facção, mas leva uma rasteira de Saponga, e cai pela última vez. Ele é chutado e esfaqueado inúmeras vezes até morrer. Segundo laudo dos peritos, Nefo tinha mais de 30 perfurações pelo corpo todo.
Os assassinos ainda voltam para conferir se o preso estava morto. Enquanto isso, a vida no presídio que reúne os bandidos mais perigosos de São Paulo continua. Como se nada tivesse acontecido, os detentos caminham ao lado, na faixa de sol. O crime termina com os assassinos se livrando dos vestígios do crime no tanque do presídio.
Segundo seus executores, os membros da "Sintonia Restrita", teriam falado demais sobre os planos |
Apesar de negarem participação, os presos Taleban e Saponga também foram indiciados pela Polícia Civil. Eles estão isolados e serão mandados para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
Centro de Readaptação Penitenciária "Dr. José Ismael Pedrosa" de Presidente Bernardes com capacidade para 145 presos, mas que tem atualmente uma população carcerária de 14 internos - Fonte:SAP/SP |
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ResponderExcluirU
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Cenas que se tornaram raras, isso só ocorria anos atrás, na "segunda do acerto".
ResponderExcluirAlerta vermelho ligado, anúncio de que muito sangue vai correr pelas marquises, guerra de poder entre o crime.
Enquanto for entre eles está bom. Multiplica, sinhô!
ExcluirAinda bem que a imprensa tem acesso as imagens, pois só assim somos lembrados! 👀👍
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