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13 janeiro 2024

Casa caiu: Polícia Penal prende preso se passando por policial penal para curtir festa em Caldas Novas/GO

Ladrão que cumpre pena no regime semiaberto acabou sendo preso mais uma vez, se passando por policial em festa para dar "carteirada"  em evento musical, durante fiscalização de presos monitorados.

Comunicação Setorial da 

Diretoria-Geral de Polícia Penal

13/01/2024 

O preso do semiaberto bateu de frente com Equipe da Polícia Penal escalada no evento para fiscalizar presos monitorados
Um detento do regime semiaberto acabou detido mais uma vez, por um motivo inusitado, em Caldas Novas (GO). Para dar uma “carteirada” em uma festa, ele se vestiu e se passou por policial. O caso aconteceu na madrugada deste sábado (13/1).

O homem se passava por policial penal em um evento musical, com direito a camiseta com o brasão da corporação e carteira funcional falsificada. Ele só não esperava que a própria Polícia Penal, essa sim com agentes verdadeiros, fosse atuar na festa.

Uma equipe da 4ª Coordenação Regional Prisional trabalhava para coibir a entrada de presos monitorados por tornozeleira eletrônica na festa. Foi quando eles perceberam o indivíduo se passando por um colega deles, tentando entrar na área de acesso dos convidados do evento.

Os agentes verdadeiros questionaram o homem, que chegou até a tentar manter a versão falsa, cheia de detalhes. O detido do semiaberto disse que estava no evento para localizar e prender quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em furto de celulares em Goiânia.

O detento estava paramentado com camisa vom brasão da Polícia Penal e inclusive  uma carteira funcional também falsificada
A história chamou atenção do policial pena Américo Rufino, que sabia que não havia preso monitorado de Goiânia em Caldas Novas.

“Indaguei ao suspeito quais seriam os nomes dos supostos criminosos. O indivíduo disse que postaria os nomes em um grupo e mostrou uma foto de diversas pessoas que supostamente integrariam a organização criminosa”, disse.

O policial fake começou a ficar nervoso com as perguntas, até que “a casa caiu”. Os agentes viram que o nome dele não constava na lista de policiais penais autorizados a trabalhar no evento. Ele foi levado até os integrantes do Grupo de Intervenção Tático (GIT) para realizar a identificação, quando tentou fugir e tirou a camiseta do uniforme da Polícia Penal de Goiás.

“Ao ser abordado, ele confessou que não era policial penal. Durante a análise de informações, foi constatado que o indivíduo cumpre pena no regime semiaberto, em Goiânia. Diante dos fatos, o indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Caldas Novas”, informou a Polícia Penal.

Fonte: Polícia Penal de Goiás

Policial penal atira em militar da Base Aérea após ele invadir salão de beleza em Boa Vista/RR

Policial estava na casa da namorada quando o salão, que fica localizado na residência dela, foi invadido. À PM, o militar relatou que conhecia e trocava mensagens com a namorada do policial penal e não sabia que ela estava acompanhada do namorado.

Por g1 RR — Boa Vista

12/01/2024 

O caso foi enviado para o 5º DP, 5º Distrito Policial, Central de Flagrantes em Roraima - Foto: Vanessa Fernandes/G1 RR
Um policial penal, de 27 anos, atirou contra um militar da Base Aérea, de 26 anos, após ele invadir um salão de beleza no bairro Senador Hélio Campos, na zona Oeste de Boa Vista. O caso aconteceu na noite dessa quinta-feira (11).

A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência pela namorada do policial penal, de 21 anos. Ao chegar no local, os policiais encontraram o militar detido por moradores.

Procurada, a Polícia Civil informou que a princípio, o policial penal registrou o caso na Delegacia relatando ter sido vítima de uma invasão de domicílio, e que teria agido no cumprimento do dever legal.

As investigações estão em andamento e o outro jovem, que é suspeito e vítima dos disparos, será o próximo a ser ouvido pela Polícia Civil, no sentido de esclarecer os fatos. Não houve flagrante.

O militar estava amarrado por uma corda e com ferimentos na mão direita e na coxa direita, possivelmente de arma de fogo. Ele estava consciente e com hematoma no olho.

À PM, o policial penal relatou que estava na casa da namorada quando ela abriu a janela e reparou que tinha uma pessoa no quintal. A porta do salão de beleza estava semiaberta e então eles viram alguém no local.

O policial penal pediu que ele colocasse as mãos na cabeça e saísse para o claro. O militar não obedeceu, foi para cima e momento que efetuou os disparos com uma pistola, segundo ele.

Ele disse ainda que estava nervoso e por ser policial penal vive com medo por conta do risco da profissão. Os dois ainda entraram em luta corporal, momento em que o militar saiu para rua e foi detido por moradores.

Já o militar relatou aos policiais que estava embriagado e que conhecia a namorada do policial penal há bastante tempo e que há um tempo os dois trocavam mensagens. Ele disse que entrou na casa, mas não sabia que ela estava acompanhada pelo namorado.

À PM, a jovem confirmou a versão relatada pelo policial penal.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhou o militar para o Hospital Geral de Roraima (HGR). A Perícia e a Delegacia Geral de Homicídios estiveram no local e realizaram os procedimentos cabíveis.

A pistola foi entregue na corregedoria da Polícia Penal e o caso foi registrado na Central de Flagrantes, onde foram tomadas as providências cabíveis.

Fonte: G1

Ladrão foragido de 'saidinha' é preso enquanto pregava em culto de igreja em Varzea Paulista/SP; quase um santo

Segundo o boletim de ocorrência, o homem estava foragido pois não havia retornado para a prisão após receber o benefício da "saidinha" de fim de ano.

Por g1 Sorocaba e Jundiaí

13/01/2024 

O indivíduo foi preso com o microfone nas mãos dando palestra sobre bons costumes no culto
dentro de Igreja Evangélica - Imagem:  gustavocamizao 
Um foragido da justiça, por não retorno da Saída Temporária, de 35 anos foi preso enquanto palestrava em um culto de uma igreja na Avenida Pacaembu, localizado no bairro Vila Real em Várzea Paulista (SP). O caso aconteceu na noite de quinta-feira (11).

Conforme o boletim de ocorrência, o homem estava foragido após receber o benefício da "saidinha" de fim de ano e não retornar ao presídio. A Polícia Militar, por meio do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) foi até o local após receber uma denúncia com a localização do fujão.

O agora ex-foragido foi levado a Delegacia de Polícia onde foi elaborado o B.O e sera remanejado
de volta para o Sistema Penitenciário - Imagem: Google Maps
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), os presos que não retornam às unidades após o período do benefício da "saidinha" passam a ser considerados foragidos da Justiça, além de perderem o benefício do regime semiaberto.

O detento foi levado para o Plantão Policial onde permaneceu a disposição da Justiça e retornará para o sistema prisional fechado, perdendo sua Progressão de Regime do semiaberto.

Fonte: G1/POPTVWEB

12 janeiro 2024

STJ deve ser estudado por Tribunal Interplanetário: Preso na Bolívia, Elvis Riola é solto pelo STJ; nem 02 dias preso

Elvis Riola, ex-diretor da Gaviões ligado ao PCC, foi detido na Bolívia, Ele foi condenado por matar com 15 tiros, em 2009, agente penitenciário do Centro de Reabilitação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, a mando do PCC.

Guilherme Amado

João Pedroso de Campos

12/01/2024 

Procuradoria-Geral de Justiça entrou com pedido de reconsideração para mandar prender "Cantor"
de novo, mas o STJ indeferiu o pedido e manteve a decisão da ministra Daniela Teixeira - Imagem: Policia da Bolívia
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) colocou em liberdade na noite de quinta-feira, 11/01, o ex-diretor da escola de samba e torcida organizada do Corinthians Gaviões da Fiel, que é ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção criminosa brasileira. Ele havia sido preso na Bolívia no dia anterior.

A informação foi dada na manhã de hoje (12) pelo promotor de Justiça da região de Presidente Prudente, Lincoln Gakiya, em entrevista ao programa Jornal Gente, na Rádio Bandeirantes, e confirmada por fontes do Judiciário.

A decisão da ministra Daniela Teixeira, assinada em 18/12, beneficiou Elvis Riola de Andrade, conhecido como Cantor. Ele foi condenado no Brasil a 15 anos de prisão pelo assassinato de um agente penitenciário, em 2009, a mando de líderes do PCC em Presidente Bernardes, interior de São Paulo, e tem passagens criminais por tráfico de drogas.

Cantor havia sido preso por policiais bolivianos em Santa Cruz de La Sierra, na última quarta-feira (10/1), usando documentos falsos. Ele foi extraditado ao Brasil e entregue à polícia brasileira na fronteira entre as cidades de Puerto Quijarro, na Bolívia, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul. A decisão anterior da ministra do STJ, no entanto, acabou o colocando em liberdade.

A decisão de Daniela Teixeira que garantiu a soltura de Elvis reconsiderou um entendimento anterior do STJ. A ministra derrubou a prisão preventiva contra o ex-diretor da Gaviões da Fiel, expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao julgar apelações de Riola e do Ministério Público quanto à sua condenação pelo tribunal do Júri.

A defesa dele alegou à ministra do STJ que ele ficou preso preventivamente entre junho de 2010 e agosto de 2021, onze anos, enquanto a pena imposta a ele pelo Júri foi de 15 anos. Os advogados de Riola também argumentaram que, desde sua saída da prisão, ele estava trabalhando.

Ministério Público do Estado de São Paulo vai entrar com novo recurso no STF. Segundo
Gakiya, Cantor não foi preso no ano passado no Brasil porque estava foragido na Bolívia - Imagem: Leandro Leandro
Daniela Teixeira considerou que o caso de Cantor não se enquadrava nos requisitos necessários para uma ordem de prisão preventiva e determinou, em liminar, que ele fique em liberdade até o julgamento final de seu habeas corpus pelo STJ.

“No caso concreto, quando da ponderação da razoabilidade e proporcionalidade, que deve ser feita quando da análise da necessidade de aplicação de medida de segregação cautelar, verifico não ser necessária a decretação de prisão preventiva, eis que o paciente, quando condenado pelo Tribunal do Júri teve a sua prisão preventiva revogada ‘diante do tempo de prisão cautelar a que o acusado ficou submetido e possibilidade de fixação de regime aberto pelo juízo da execução'”, decidiu a ministra.

O despacho de Daniela Teixeira também considerou a presunção de inocência do acusado. “Ao preservar a presunção de inocência e permitir que os indivíduos aguardem o desfecho de seus processos em liberdade, promovemos uma abordagem mais justa e equitativa, fortalecendo, assim, a confiança na justiça e o respeito aos direitos humanos”, escreveu a ministra.

Já o promotor Lincoln Gakiya disse ontem que a Procuradoria-Geral de Justiça entrou com pedido de reconsideração para mandar prender Cantor de novo, mas o STJ indeferiu o pedido e manteve a decisão da ministra Daniela Teixeira.

Lincol Gakiya adiantou à reportagem que o Ministério Público do Estado de São Paulo vai entrar com novo recurso no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo Gakiya, Cantor não foi preso no ano passado no Brasil porque estava foragido na Bolívia, cuidando do tráfico de drogas para o PCC — com outros faccionados também fugitivos.

O policial penal Denilson Dantas de Gerônimo foi assassinado em 2009 em Álvares Machado (SP) - Foto: Arquivo/TV Fronteira

Posicionamento do STJ

Em nota enviada ao g1, na tarde desta sexta-feira (12), a ministra Daniela Teixeira, do STJ, informou que o processo que tramita em seu gabinete não tem relação com tráfico ou organização criminosa, mas trata-se de uma acusação de homicídio.

Afirmou que, depois de cumprir prisão preventiva por 11 anos, o réu foi julgado pelo tribunal de júri e condenado a cumprir uma pena de 15 anos.

“O juiz do júri, em 19 de agosto de 2021, determinou que o réu fosse colocado em liberdade, com o seguinte fundamento: ‘uma vez que o acusado está preso preventivamente há mais de 11 anos, já cumprido o lapso para progressão. Poderá recorrer em liberdade. Expeça-se alvará de soltura”, observou.

A nota reforçou que o réu já não estava em regime fechado havia dois anos e cinco meses e que, em 2 de agosto de 2023, “sobreveio o julgamento de apelação pelo TJ-SP, em recurso do parquet [Ministério Público], decretando novamente a prisão preventiva, que havia sido revogada pelo juiz do júri, e determinando o retorno para o regime fechado”.

A partir da decisão, segundo a ministra, foi distribuído no STJ o habeas corpus do réu, solicitando a reforma da decisão do TJ-SP, de modo a manter o que havia sido decidido pelo juiz do júri: responder o processo em liberdade, e “foi o que a ministra Daniela Teixeira concedeu no HC de sua relatoria”.

“Se o réu descumpriu qualquer regra depois da decisão, se cometeu outros crimes, ou portava documentos falsos, isso deve ser analisado pelas instâncias ordinárias e não tem repercussão na decisão já proferida, que se limitou a analisar o crime de homicídio, e o direito constitucional de recorrer em liberdade, mesmo porque, como observou o magistrado de primeiro grau, o réu já havia cumprido o lapso temporal necessário à progressão do regime”, concluiu.

Fonte: METRÓPOLES

11 janeiro 2024

Polícia boliviana prende Elvis Riola o "cantor", assassino de agente penitenciário e foragido desde 2021

Elvis Riola é membro de facção criminosa. Ele foi acusado de matar a tiros, em 2009, agente penitenciário do Centro de Reabilitação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, a mando do PCC.

Por g1 SP — São Paulo

11/01/2024

Polícia boliviana prende Elvis Riola de Andrade, conhecido como 'o cantor' e membro da
facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) - Foto: Reprodução/Facebook
A polícia boliviana anunciou nesta quarta-feira (10) que prendeu Elvis Riola de Andrade, conhecido como "o cantor" e membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Elvis Riola é ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, de São Paulo, e da principal torcida organizada do Corinthians.

Ele foi condenado no Brasil pela morte de um agente penitenciário a mando da facção, além de acusado de tráfico de drogas.

Ele também é apontado como um dos participantes da onda de ataques na cidade de São Paulo em 2006.

Riola chegou a ser preso no Brasil em 2010 e foi transferido para o regime semiaberto em 2021, quando fugiu do país.

O ministro de Governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, disse nas redes sociais que o país não vai permitir que criminosos internacionais “perturbem a paz do povo boliviano”.

Polícia boliviana prende Elvis Riola de Andrade, conhecido como 'o cantor' e membro da
facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) - Foto: Reprodução/Facebook

"Não permitiremos que criminosos com antecedentes no exterior perturbem a paz do povo boliviano. Este sujeito é um perigoso fugitivo da Justiça no Brasil e membro do PCC”, escreveu.

"Graças à troca de informações com as autoridades policiais da República Federativa do Brasil, nossos policiais conseguiram identificar, localizar e capturar um perigoso integrante do PCC, o senhor Elvis Riola de Andrade", disse a publicação do ministro.

O foragido foi levado para a cidade de Puerto Quijarro para ser entregue às autoridades brasileiras na fronteira com o Mato Grosso do Sul, segundo o ministro.

Ele foi entregue à Polícia Militar do estado e é acusado de matar a tiros o agente penitenciário Denílson Jerônimo, do Centro de Reabilitação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, a mando da facção criminosa.

Polícia boliviana prende Elvis Riola de Andrade, conhecido como 'o cantor' e membro da
facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) - Foto: Reprodução/Facebook

Relembre o caso

Um dos líderes do PCC que participou da organização da onda de ataques na cidade de São Paulo em 2006, e que matou um agente penitenciário, Elvis Riola de Andrade, o “Cantor”, foi para o regime semiaberto do sistema penitenciário.

Ex-diretor e puxador da escola de samba Gaviões da Fiel e integrante da cúpula da facção criminosa, ele tem passagens por associação criminosa, roubo, tráfico de drogas e homicídios, além de ser apontado como participante da onda de ataques à capital paulista em 2006.

Mas mesmo com essa extensa ficha criminal, Elvis Riola deixou a penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, pela porta da frente, após decisão da Justiça.

Riola é acusado de matar a tiros o Denílson Jerônimo, policial penal que trabalhava no CRP de Presidente Bernardes, a mando do PCC em 2009. O criminoso aguardava o julgamento atrás das grades há 11 anos, desde sua prisão em maio de 2010.

Na última semana, veio a sentença: 15 anos de reclusão. Só que o juiz afirmou que a confissão do criminoso seria um atenuante e considerou que ele já havia cumprido a maior parte da pena. Com isso, “Cantor” foi, no mesmo dia, condenado à prisão e enviado para o regime semiaberto, podendo recorrer da pena em liberdade.

Matéria jornalística

Testemunha protegida 

Em 5 de novembro de 2019, o STF havia determinado que o julgamento fosse marcado em 30 dias. Mas a sessão do júri só foi agendada para 26 de junho de 2020. Porém, não foi realizada por causa da pandemia de covid-19. 

Cantor foi acusado de ter matado com tiros de pistolas 380 o agente penitenciário Denilson Dantas Jerônimo, 36. O crime aconteceu na madrugada de 3 de maio de 2009, na cidade de Álvares Machado. 

A vítima trabalhava no CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes, um presídio inaugurado em 2002 para abrigar líderes de facções criminosas. 

Uma testemunha protegida acusou Cantor de ter sido recrutado pelo PCC para matar o agente. Outros integrantes da alta cúpula da facção criminosa também foram acusados, mas o processo contra eles acabou arquivado. 

Acusado de matar um policial penal e dos ataques de 2006 em SP, Elvis Riola, o "Cantor",
aguardava julgamento preso há 11 anos, juiz não levou em consideração que ele assassinou um representante da Segurança Pública 

Surpresa para o Ministério Público

A decisão causou estranheza no Ministério Público - pela gravidade do crime, a promotoria esperava a pena máxima, de 30 anos.

“Nós entendemos que a soltura sim, representa um grave risco à sociedade. Uma sensação para eles de que o crime compensa”, lamenta Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Sumiço de Inquérito beneficiou o assassino

 

Fonte: G1/R7

09 janeiro 2024

Criminoso que atacou juíza nos EUA volta ao mesmo Tribunal algemado, de luvas e focinheira; vídeos

Criminoso se declarou culpado durante a audiência e a juíza negou a possibilidade de pagar fiança devido ao histórico dele, isso fez com que ele atacasse a magistrada.

Camila Stucaluc

09/01/2024

Algemado, de luvas e focinheira o preso então ouviu sua sentença, de 48 meses, mas agora terá que responder por mais 15 novas acusações por seus ataques durante a primeira audiência onde atacou a juíza
Uma juíza de Las Vegas foi atacada durante uma audiência na quarta-feira, 03/01, enquanto proferia a sentença de Deobra Redden, condenado por agressão agravada com lesões corporais. Nas imagens captadas por câmeras de segurança, o homem aparece “voando” em direção à magistrada, derruba ela no chão enquanto as bandeiras despencam sobre os dois.

O advogado do homem ainda tentou argumentar que ele teria um bom comportamento em liberdade condicional. "Eu acho que vale arriscar", disse ele. A juíza respondeu: "Com esse histórico, não dá". Neste momento Redden parte para cima dela.

O ataque

Deobra Redden xingou a juíza Mary Kay Holthus, do Tribunal Distrital do Condado de Clark, enquanto ela proferia a sentença, antes do ataque. Ele se declarou culpado durante a audiência e a juíza negou a possibilidade de pagar fiança devido ao histórico criminal dele.

No vídeo, ainda é possível ouvir o homem socando a juíza várias vezes e gritando palavrões enquanto agentes de segurança tentam contê-lo. A juíza não ficou ferida, mas outro delegado que aparece nas imagens tentando interromper o ataque foi hospitalizado.

Várias pessoas entraram em cena para fazê-lo parar com os ataques. Um alarme no tribunal foi ativado e Redden pôde ser ouvido gritando enquanto as pessoas verificavam Holthus.

Depois de alguns minutos a juíza conseguiu se levantar, e os policiais a escoltaram para fora da sala do tribunal antes de ordenar a saída de todos os outros réus.

Volta ao Tribunal


Deobra Redden, que atacou a juíza Mary Kay Holthus em um tribunal de Nevada, nos Estados Unidos, foi condenado a 48 meses de prisão. A sentença foi proferida na segunda-feira (8) pela própria magistrada no Tribunal do Condado de Clark, onde Redden apareceu de luvas de proteção, algemas e uma máscara estilo “focinheira”.

A punição corresponde à acusação de agressão agravada com lesões corporais, a qual Redden iria responder em 3 de janeiro, quando atacou a juíza. "Quero deixar claro que não estou mudando ou modificando a sentença que estava no processo de impor na semana passada antes de ser interrompida pelas ações do réu", disse Mary Kay.

Embora a sentença possa durar até quatro anos, Redden pode pegar liberdade condicional em 19 meses em caso de bom comportamento. Nesta terça-feira (9), no entanto, o réu deve se apresentar perante um novo juiz para enfrentar 15 novas acusações de crime e contravenção relacionadas ao ataque no tribunal, podendo pegar mais anos de prisão.

O ataque à juíza Mary Kay foi gravado por câmeras de segurança da Corte. Nas imagens, é possível ver quando o réu pula a bancada e ataca a juíza, gritando palavrões. O momento de fúria aconteceu depois que a magistrada negou o pedido de liberdade condicional de Redden, que foi contido por agentes de segurança e levado ao centro de detenções.

Fonte: Jornal O Globo/SBT

Pressionado por morte de PM, Pacheco pode pautar projeto que acaba com saidinha de presos

Fim do direito tem preocupado defensores públicos; texto relatado por Flávio Bolsonaro está na Comissão de Segurança do Senado

Thaísa Oliveira

9.jan.2024 às 18h46

Detentos deixam a Penitenciária Edgar Magalhães Noronha, em Tremembé (SP), para a
saída temporária do Dias dos Pais - Luiz Carlos Murauskas - 10.ago.2006/Folhapress
BRASÍLIA - Pressionado pela morte de um policial militar em Minas Gerais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta terça-feira (9) a discussão de projetos que mudam o sistema prisional, como o fim das saídas temporárias, além da revisão do Código Penal.

O sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, 29, morreu no domingo (7) depois de ter sido baleado na cabeça e na perna durante uma perseguição a dois suspeitos, em Belo Horizonte, na sexta-feira (5).

O autor dos disparos, segundo a PM, estava em saída temporária e deveria ter retornado ao sistema prisional no dia 23 de dezembro do ano passado. O segundo envolvido na morte também havia sido beneficiado pela saidinha e era considerado foragido.

Presidente do Congresso deve priorizar proposta para acabar com saídas temporárias da cadeia
 em 2024 - Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

"[É preciso que] esses institutos penais que existem, como o livramento condicional, comutação, indulto, saídas temporárias, possam ser aferidos e possam ter critérios para serem utilizados para evitar que acontecimentos como este de Minas Gerais se repitam", disse Pacheco.

"Alguns desavisados e alguns demagogos atribuíram ao Senado inércia em relação a esse projeto quanto às saídas temporárias, que foi aprovado na Câmara. Não houve inércia do Senado", completou, destacando que o projeto passou 11 anos em tramitação na Câmara.

O projeto que acaba com as saídas temporárias foi aprovado por deputados federais em 2022 por 311 votos a favor e 98 contra. O texto também prevê o exame criminológico, que abrange questões de ordem psicológica e psiquiátrica, como requisito para a progressão de regime.

Senador Sérgio Petecão, presidente da Comissão de Segurança Pública reage com cautela a projeto
que acaba com a saída temporária de presos, é um tema complexo e precisa de mais debates, analisa o senador
O projeto está na Comissão de Segurança Pública do Senado sob a relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O presidente da comissão, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), tem tentado segurar a votação para costurar um acordo e ao menos minimizar os impactos da proposta.

O vice-presidente do colegiado, no entanto, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), admite que o projeto deve ser colocado em votação nas primeiras reuniões do grupo após o recesso parlamentar. Vice-líder do governo, Kajuru protocolou uma proposta alternativa após conversar com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"Você não pode ser radical. Você não pode achar que todo mundo que sai nas saidinhas é patife e sai matando. Por isso o Petecão está duro em [não] colocar para votar. A audiência pública foi infeliz porque só tinha gente convidada pelo Flávio Bolsonaro", disse à reportagem.

Policial foi cruelmente assassinado 


O projeto tem despertado preocupação entre as Defensorias Públicas. A Anadep (Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos) afirmou em nota técnica que o fim das saidinhas seria um "grande retrocesso", e que a legislação atual já impõe uma série de condições para aplicação.

A entidade diz ainda que o modelo tem se mostrado bem-sucedido na ressocialização de milhares de detentos, e que afirmações de que o fim deste direito pode diminuir a criminalidade não encontram respaldo nos números.

Policiais no velório sargento Roger Dias da Cunha - Foto: TV Globo/ Reprodução

"A legislação atual já impõe diversas obrigações e condicionantes para a realização das saídas temporárias, cuja incidência dá-se em etapa intermediária do cumprimento de pena e pode ser revogada a qualquer tempo em caso de ocorrências disciplinares ou desrespeito às obrigações impostas", diz trecho do documento.

O parecer da entidade também destaca que, segundo levantamento nacional de informações penitenciárias de 2019, a taxa de fugas no sistema prisional, sejam elas por saídas temporárias, transferências ou outras razões, corresponde a apenas 0,99%, ante mais de 20% de detentos com direito às saidinhas no mesmo ano.

Cortejo de viaturas até o cemitério para o velório do sargento Roger Dias da Cunha - Foto: TV Globo/ Reprodução

"Vale ressaltar que, em 2019, 161.271 pessoas tiveram o direito à saída temporária, ou seja, 20,17% da população prisional. A reincidência, na verdade, é maior quanto maior for a permanência no sistema penitenciário, já que nem a suposta função positiva individual da pena, que é a ressocialização, está sendo cumprida."

A Anadep critica ainda a cobrança do exame criminológico para a progressão de pena: "Não há um padrão para a aplicação deste exame no Brasil. Não há comprovação de efetivo técnico para sua realização, ou seja, não há pessoal habilitado para realização do referido exame. Não há critérios objetivos nem espaço para o contraditório".

O sargento Dias, de 29 anos, foi baleado na cabeça por um suspeito que estava em saidinha de
Natal, ele deixa um filho bebê recém nascido e a esposa - Foto: Reprodução/Instagran/@PEDROAIHARA
Nesta segunda (8), Flávio Bolsonaro defendeu a votação do projeto e disse que a base de Lula (PT) está "usando todos os artifícios regimentais" para impedir a votação. O senador afirmou que o projeto será uma das prioridades da oposição no Senado.

"Na última saidinha de Natal, 250 presos não retornaram aos presídios só no Rio de Janeiro; 250 bandidos, alguns deles chefes do tráfico de drogas, não voltaram para as cadeias", afirmou. "Saidinha incentiva a fuga das cadeias e não ajuda a reintegração dos presos."

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

Cidade dos homens: Serra Azul é o paraíso de ex-funcionários do Carandiru

O ano era 2001. A Casa de Detenção do Carandiru havia fechado, deixando um legado de terror e sangue na memória dos funcionários.

Maurício Businari

Colaboração para o UOL

09/01/2024

O agente penitenciário aposentado Ronaldo Mazotto Lima trabalhou por mais de duas
décadas no Carandiru - Imagem: Arquivo pessoal
Com a extinção do presídio, o jeito era buscar realocação em outras unidades do estado, cujo governo acenava com duas possibilidades: a Penitenciária de Oswaldo Cruz, a 558 km da capital paulista, ou a de Serra Azul, a 317 km.

Assim, por ser mais próxima da capital, Serra Azul se tornou a cidade escolhida por muitos dos ex-funcionários do Carandiru. Com suas ruas estreitas, espalhadas por uma área que não ultrapassa uma dezena de quarteirões, o município tornou-se o local perfeito para o grupo; um exílio em meio a uma floresta de eucaliptos para servidores exauridos pela tensão e o  terror vivido nos anos de ponto batido na Casa de Detenção.

Serra Azul (SP), município com aproximadamente 15,3 mil habitantes - Foto: Reprodução/EPTV
"Alguns diretores-gerais convidaram funcionários para acompanhá-los em suas novas posições. Acredito que cerca de 40 funcionários do Carandiru, incluindo eu, escolheram mudar para Serra Azul, alguns com suas famílias", contou ao UOL Ronaldo Mazotto, agente carcerário que trabalhou por mais de  duas décadas no Carandiru.

O presídio instalado no município era para ser uma cadeia geriátrica. Com o tempo, o perfil da penitenciária mudou, de presos mais velhos para os do "seguro", também conhecidos como "jack", jurados de morte por brigas entre facções ou criminosos sexuais. O espaço também aumentou: no início contando com um único prédio, passou a ter três.

Cidade está localizada à 317 km de distância da capital paulista,
São Paulo
Quem mora em Serra Azul não quer mais deixar a cidade. Ex-funcionários da Casa de Detenção ouvidos pelo UOL são unânimes em dizer que são apegados demais à tranquilidade e à qualidade de vida. Sem falar que o local é cercado por muito verde, com cachoeiras e rios ao redor. E, é claro, comida boa, feita no fogão à lenha, além de um povo muito receptivo e feliz.

"Vim para cá em 2002. Trouxe de São Paulo a minha família, meus filhos, que eram na época adolescentes e começaram a estudar aqui na cidade de Serra Azul. Hoje já são adultos, formados", conta a agente penitenciária Cacilda Santiago.

Cacilda Santiago e os filhos - Imagem: Arquivo Pessoal
"Me aposentei em 2019, consegui meu imóvel próprio. Eu não tenho interesse de voltar para São Paulo, não. Aqui é muito bom, é tranquilo, não é perigoso como São Paulo".

O casal Dirceu e Regina Aparecida Celestino Schäufer-Rodrigues vive há 23 anos em Serra Azul. Eles se conheceram trabalhando na penitenciária paulistana, no que consideram ter sido "uma felicidade em meio a tanta coisa ruim". Juntos, tiveram dois filhos, além dos dois que Regina já criava. Quando a Casa de Detenção foi desativada, o casal soube da oportunidade de mudar-se para a cidade.

O casal Dirceu e Regina Aparecida vive há 23 anos em Serra Azul - Imagem: Arquivo Pessoal

"Encontramos uma cidade pacata, onde a gente poderia criar nossos quatro filhos com segurança. E assim foi. Moro aqui há 23 anos. Aqui tem rios, cachoeira, ranchos, churrascos em família. É um lugar muito gostoso. Tem muitas opções, a gente costuma acampar próximo aos rios e cachoeiras, não me vejo mais em São Paulo. Às vezes, até passeamos por lá, mas morar nunca mais", afirma Regina.

Dirceu, o marido, endossa as palavras da companheira. E acrescenta que a mudança para a cidade melhorou consideravelmente a qualidade de vida e,consequentemente, o entrosamento do casal. "Foi bastante importante para  nós, como casal, que tivéssemos mais tempo para nós, que pudéssemos viver bem, melhorar as nossas condições. Hoje temos quatro filhos, três netos. Todos criados na boa vida daqui", contou.

"Em Serra Azul não tem feira, você vai buscar quase tudo no quintal das pessoas, que a própria pessoa vende, a pessoa planta, cria vacas para obter leite, para obter carne. É difícil você achar carne congelada lá. Não existe poluição, não tem trânsito, não existe um farol nem sequer na cidade", acrescenta Mazotto.

Seita Satânica

A única vez em que Ronaldo Mazotto se recorda da paz ter sido brutalmente perturbada ocorreu alguns anos após sua chegada a Serra Azul e envolve um membro da famigerada Seita Satânica, um culto que incluía rituais de adoração ao demônio e que chegou a rivalizar até mesmo com o PCC durante os anos 90.

A notícia da chegada do presidiário, conhecido por todos como Lúcifer, se  espalhou pela cidadezinha. Ele estava tendo problemas no sistema  penitenciário e já não havia lugar para ele ficar em outros presídios. Por essa razão, ele acabou permanecendo na penitenciária de Serra Azul, no isolamento. Alguns dias após sua chegada, Lúcifer conseguiu se aproveitar de um momento de descuido dos agentes e fez suas primeiras vítimas.

"Ele pegou cinco prisioneiros como reféns e acabou matando eles", lembra o agente, que se tornou um historiador local. Em seu acervo, ele possui milhares de imagens, objetos e documentos que contam a história do Carandiru e também da transformação de Serra Azul com a chegada dos servidores. Que, por sua vez, também tiveram suas vidas transformadas.

Das celas onde viviam os membros da Seita Satânica, era possível sentir o aroma de cigarro, charutos
e a famosa "Maria Louca" - Imagem: Ensaio fotográfico de João Wainer no Carandiru, nos anos 1990

"Nós fizemos amizade, criamos um grupo inseparável. Todos os meses, nos reunimos para comer, beber e conversar. Antes era na minha casa, mas agora escolhemos sempre um local novo, para não ficarmos 'marcados' pela criminalidade", diz o agente, que hoje tem uma filha que ainda vive em Serra Azul e se divide entre a casa da mãe, na capital paulista, e a casinha que tanto ama na cidadezinha que o acolheu.

Cidade dos homens?

Serra Azul está entre as 10 cidades brasileiras com maioria da população masculina, segundo o IBGE — com uma proporção entre homens e mulheres de 178,54 para 100.

Ao todo, a cidade conta com três penitenciárias masculinas, que somam 4.023 homens. Os habitantes encarcerados são pouco mais de 31,56% do total da população, que é de 12.746 moradores.

Fonte: UOL

Vídeo: UOL

Advogado egresso comandava 'drivethru' da maconha em Santos, diz Polícia Civil

O advogado Vasco Vieira Júnior, 45, foi preso na última sexta-feira (5) por policiais civis sob acusação de gerenciar um serviço de entrega de maconha e haxixe em Santos (SP). A mulher dele, Ana Beatriz Trindade dos Santos, 27, também foi detida.

Josmar Jozino

Colunista do UOL

09/01/2024

Polícia Civil diz ter apreendido porções de maconha e haxixe em apartamento em Santos, além
de outros objetos e dinheiro - Imagem: Polícia Civil / Divulgação
As prisões foram feitas por agentes da 2ª Delegacia de Entorpecentes da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Santos. A equipe chegou ao casal após a detenção de Marco Antônio Cruz dos Santos, 34, conhecido na região como "Marconha."

Investigadores disseram que Vasco era reincidente e saiu recentemente de uma penitenciária, após o cumprimento de pena pelo mesmo crime: tráfico de drogas.

Representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB (Ordem dos  Advogados do Brasil) acompanharam as buscas e as prisões de Vasco e da mulher dele. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Vasco  e Ana Beatriz, mas publicará a versão da defesa assim que houver manifestação.

Como polícia chegou a Vasco

No último dia 28, os policiais foram cumprir mandado judicial de busca e apreensão em um endereço ligado a Marconha, no bairro Estuário. Os investigadores tinham a informação de que o suspeito atuava em um esquema de distribuição de maconha e haxixe chamado de "disk droga".

Segundo a Polícia Civil, no local foram apreendidos dezenas de tabletes do entorpecente. Parte da maconha foi encontrada em uma mochila e outra estava escondida na geladeira. Também foram apreendidos um telefone celular, papéis para embalar drogas e cinco facas.

Durante o interrogatório conduzido pelo delegado Leonardo Amorim Nunes Rivau, Marconha contou que o responsável pela droga era uma pessoa conhecida como Dr (abreviatura de doutor). O preso acrescentou que não o conhecia nem sabia informar as características físicas dele.

Marconha disse ainda que recebia R$ 1.000,00 para guardar as drogas em casa. Revelou que era motoboy, estava desempregado, tinha uma moto e havia feito algumas entregas de maconha em Santos. Ele contou que recebia entre R$ 50 e R$ 100 por cada serviço de "drive-thru".

Os investigadores analisaram o telefone celular de Marconha e descobriram que Dr era Vasco Vieira Júnior. A Justiça expediu mandados de busca e apreensão em três endereços do advogado e da mulher dele. O casal acabou preso em um condomínio de prédios no bairro do Boqueirão.

O que foi apreendido na casa

A Polícia Civil disse ter apreendido no apartamento de Vasco e Ana Beatriz porções de maconha e haxixe, balança de precisão, R$ 1.063,00 em dinheiro, oito aparelhos de telefone celular, dois notebooks, cartões bancários e cadernos com diversas anotações.

O local onde as drogas foram encontradas fica a poucos metros de duas escolas públicas de ensino fundamental e médio.

Segundo a Polícia Civil, o advogado coordenava e gerenciava o drive-thru da maconha em bairros de Santos.

Fonte: UOL