SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

02 setembro 2017

Segunda fuga de Presos em menos de 07 dias : Presos fogem do CPP de Mongaguá na madrugada de sexta feira

Ao todo sete detentos escaparam da unidade na madrugada de sexta-feira, sendo que dois já foram recapturados


EDUARDO VELOZO FUCCIA
01/09/2017 

Fugas são uma constante segundo os funcionários


Sete presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, instalado em Mongaguá, fugiram às 2h15 desta sexta-feira (1). Após buscas pela área, foram recapturados Eduardo Américo Rodrigues e Tarcísio Silva Souza.

Permanecem foragidos os detentos Vinicius Gabriel Moreira, Júlio César dos Santos, Leandro Agostinho de Souza, Paulo Ricardo de Carvalho e Diego Batista dos Santos. Eles se embrenharam em uma mata atrás da unidade, única de regime semiaberto da região.

A fuga foi percebida por um agente de segurança penitenciário que estava de plantão na Torre 2. Ele viu um grupo de presos correndo pelo campo do Pavilhão 1 e fazendo um “rasgo” no alambrado, através do qual atingiram a muralha.

O alarme foi acionado, mas os detentos conseguiram escalar a muralha e atingir a parte externa. Policiais militares se dirigiram ao CPP de Mongaguá e, momentos depois, recapturaram dois presos ainda nas imediações. A fuga foi registrada pelo delegado Ruy de Matos Pereira Filho.

Baixo efetivo de funcionários é o maior complicador, aliado a superpopulação



Fonte: A Tribuna

Contraponto: Segundo fontes da unidade, no dia 27 de agosto, no decorrer do plantão diurno também houve uma fuga de 03 detentos, sendo que um deles foi recapturado. As reclamações são constantes sobre a falta de efetivo e o problema se agrava principalmente nos plantões noturnos, quando em média 06 a 07 funcionários apenas "tocam" o turno do plantão, e piora quando existe a ocorrência de hospitais e pronto socorro. Disse o mesmo que as fugas se tornaram uma constante na Unidade. 

No site da Sap constava esta informações sobre a população carcerária: 
População prisional - data: 31/ago

Capacidade: 1640 - População: 2938

Desta forma como foi dito anteriormente e com o baixíssimo quadro de funcionários fica difícil fazer um bom trabalho, aliados a isso a má vontade da administração em contratar servidores, dar equipamentos adequados, manter a população carcerária em sua capacidade, sem extrapolar, e por ultimo e não menos importante, dar salários adequados aos servidores, pois estão trabalhando além de suas capacidades.

 Isso tudo na verdade são os reflexos das Políticas Penitenciárias adotadas e aplicadas sistematicamente por este Governo do PSDB ao longo de quase 24 anos no governo, encarceramento em massa e tornando as Unidades Prisionais em verdadeiros depósitos humanos, impedindo a ressocialização, impedindo a regeneração do homem e compactuando com o fortalecimento de facções criminosas.

Vale a pena ver de novo: O que o PCC ganhou no acordo com o governo paulista em 2006?

O que o PCC ganhou no acordo com o governo de São Paulo e como cresceu tanto sob Alckmin? 

Na época, a facção realizou vários ataques, especialmente a postos da Polícia Militar, de maneira coordenada. Eles foram interrompidos após uma reunião no presídio de Presidente Bernardes, no interior do estado.



Por Kiko Nogueira
25 de abril de 2017

É nóis.......










De acordo com o Estadão, a solução foi encaminhada pela advogada Iracema Vasciaveo, então presidente da ONG Nova Ordem, que defendia os direitos dos presos e representava o PCC.

Iracema esteve com Marcola, o líder. O substituto de Geraldo, Claudio Lembo, deu aval para o encontro, bem como os secretários da Segurança Pública e da Administração Penitenciária — Saulo de Castro Abreu Filho e Nagashi Furukawa, respectivamente.

A história foi revelada pelo delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, que depunha  num processo contra advogadas supostamente ligadas ao crime organizado. “Eu apenas autorizei a viagem. O que aconteceu lá dentro, não tenho detalhes”, afirma Lembo.

O diabo está nos detalhes. Em tese, garantiu-se a rendição dos criminosos, desde que se assegurasse a integridade física deles. Os atentados cessaram, subitamente, e o poder do PCC só fez crescer. Geraldo sempre negou qualquer tipo de acordo, mas o fato é que a relação com o Primeiro Comando da Capital só se tornou mais confusa, para usar um eufemismo, com o passar do tempo.

O deputado Conte Lopes, ex-capitão da PM, declarou, certa vez, que “essa facção criminosa é cria do PSDB”. O PCC nasceu em 1993 na Cadeia Pública de Taubaté e sua relação com o governo paulista é recheada de episódios assombrosamente estranhos.

Em 2010, Alckmin pediu votos para um candidato a deputado estadual do PSC chamado Claudiney Alves dos Santos, conhecido como Ney Santos. Pouco depois, Santos seria preso, acusado de adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

Era também investigado por envolvimento com o PCC. Em seu nome, um patrimônio de 50 milhões de reais, incluindo uma Ferrari e um Porsche. Ok. Alckmin provavelmente não sabia do passado, do presente e do futuro de Santos. Mas nem sua equipe?

Em 2012, um inquérito sobre o envolvimento de PMs com o PCC foi arquivado. Um ano depois, aconteceu outro episódio de ampla repercussão, em que o governador saiu-se como herói na luta contra os bandidos.

Ele teria sido ameaçado de morte, segundo um recado interceptado. “Os bandidos dizem que as
coisas ficaram mais difíceis para eles, pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil”, disse GA, triunfal, em Mirassol. “Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público.”

Não contavam com a astúcia do ex-secretário Antônio Ferreira Pinto, que revelou que a escuta dos membros do PCC circulava desde 2011.

“Esse fato não tinha credibilidade nenhuma. A informação é importante desde que você analise e veja se ela tem ou não consistência. Essas gravações não tinham. Tanto que o promotor passou ao largo delas”, falou.

“Aí vem o governo e diz: ‘Não vou me intimidar’. Ele está aproveitando para colher dividendos políticos”.

De novo: Geraldo, muito possivelmente, não tinha ideia de que as tais ameaças tinham dois anos de idade e nunca foram levadas a sério.

No início de 2014, outro evento inacreditável. Um relatório vazado do Ministério Público dava conta de um esquema para tirar Marcola e outros três chefões da penitenciária de Presidente Venceslau.

O plano estaria sendo arquitetado há oito meses. Os homens já tinham serrado as grades das janelas de suas celas, colocando-as de volta em seguida, devidamente pintadas.

Eles sairiam dali para uma área do presídio sem cobertura de cabos de aço, de onde seriam içados por um helicóptero com adesivos da Polícia Militar.

O “vazamento” do documento criou situações surreais. Policiais ficaram de tocaia aguardando os meliantes. Jornalistas correram para lá.

No Jornal Nacional, um repórter perguntava, sussurrando, a um franco atirador como funcionava a arma dele. Diante da falta de ação, era o jeito.

Claro que não aconteceu nada. Alckmin, no entanto, estava pronto para faturar. Na Jovem Pan, elogiou “o empenho da polícia de São Paulo, 24 horas, permanentemente, contra qualquer tipo de organização criminosa, tenha a sigla que tiver. São Paulo não retroage, não se intimida”. Para ele, “lamentavelmente, isso acabou vazando.”

O PCC, hoje, controla áreas inteiras da cidade, as cadeias, tem ligação com escolas de samba e mantém bases no Paraguai e na Bolívia. Um fenômeno. Graças à transferência de presos, São Paulo exportou membros da organização para todo o país.


Naquele ano de 2006, Geraldo deu uma entrevista a uma rede de televisão australiana. A jornalista quis saber sobre os “grupos de extermínio” e sobre as ações da facção. Irritado, o “Santo” se levantou da cadeira e encerrou o papo abruptamente.

“Esse é um problema do governo estadual. Você deveria ir falar com eles. Tchau, tchau. Bye, bye”, diz. “Se eu soubesse que era sobre isso, não tinha entrevista. Não faz o menor sentido”, continua, numa indireta a seus assessores.

A entrevistadora ainda tentou, inutilmente, um apelo: “Alguém precisa falar sobre isso”.

Na semana passada, o ministro do TSE Napoleão Nunes Maia Filho autorizou a posse de Ney Santos como prefeito de Embu das Artes. O Ministério Público o acusa de lavar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas do PCC. Ele estava foragido desde 9 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Xibalba, da Polícia Federal.








Fonte: Diário do Centro do Mundo

Vídeo: Youtube




















Deus nos ouviu, não há mal que dure para sempre: De olho no Planalto, Alckmin vai deixar o cargo antes do prazo

De olho no Planalto, Alckmin vai deixar cargo antes do prazo
Confiança total


Por Gabriel Mascarenhas, Mauricio Lima 
 2 set 2017, 13h00



Será sempre lembrado como o Exterminador de Futuros. 



Geraldo Alckmin já avisou aos seus auxiliares que deixará o governo de São Paulo em janeiro, três meses antes do prazo, para se dedicar à disputa pelo Planalto.

Seu oponente, João Doria, enfrenta mais resistência entre os tucanos do que fora. DEM, PSD, PMDB e PPS vão pressionar o PSDB para que o prefeito seja o escolhido pelo partido em 2018.



Fonte: Revista Veja

Contraponto: Os Funcionários Públicos, seus familiares e amigos, não o esquecerão jamais, principalmente de sua política nefasta voltada a eles. Que quase os levou a miséria, incitou o suicídio, acabou com muitos lares. Sabemos que voce irá sair para poder tentar correr como o seu afilhado, mas voce não terá forças para isso.

Que sua memória esteja sempre entre todos nós, para que nunca mais nos esqueçamos o tipo de
politico que é, e o neo liberalismo que voce representa.

 Que sua corrida pelo planalto seja pífia, que voce seja massacrado por aquele que lançou na política, alias que ambos se enterrem nesta corrida, que na verdade não passara de uma marchinha, pois levarão um passeio. Talvez até mesmo do Bolsonaro.

Saiba que a população do Estado não esquecerá e faremos todo o possível para que eles não esqueçam tudo o que foi feito contra ela, em todo este período.

Nós iremos torcer contra e fazer todo o possível para que voce tenha uma morte rápida na política e que seja esquecido para sempre. Os massacres do professores e da educação, o arroxo salarial contra todas as categorias, os desvios nas merendas, o metro, o rodoanel e tudo o mais.  Nós os lembraremos.





* SOBRE GOLPE DO DESCONTO INDEVIDO DE MENSALIDADE DO SINDASP AOS NÃO FILIADOS* , ALIÁS OUTRO GOLPE, AGORA PARA NÃO TRABALHAR*

*SOBRE O DESCONTO INDEVIDO DE MENSALIDADE DO SINDASP AOS NÃO FILIADOS*


Estive em peregrinação hoje (01/09/2017) na sede estadual do SINDASP e na Fazenda Pública de Presidente Prudente pra saber os motivos que levaram ao desconto indevido em Folha de Pagamento daqueles que não são mais filiados.

Homo homini lupus é uma sentença latina que significa o homem é o lobo do homem.



PARTE 1 - SINDASP. 

Em conversa com o Alex, Relações Públicas da entidade ele afirmou que houve um erro humano por parte do Sindicato pelos motivos expostos abaixo:
-Segundo alegações dele, a FESP, mensalmente, deixa de cobrar a mensalidade de 50 a 60 filiados.
Após levantamento por parte do sindicato, foi constatado que pelo menos mais de 1000 filiados não tinham o devido desconto em folha de pagamento. Então, resolveram fazer uma limpa nos arquivos e cadastraram o desconto de TODOS aqueles que não tinham pedido de desfiliação arquivados na sede.

Porém, do pouco mais de 1000 filiados que não tinham o devido desconto, pouco mais de 130 desses pediram a devida desfiliação, onde, por uma falha no processo de arquivamento, não constam nos registros na sede do sindicato.
Ou seja, aqueles que estão questionamento o desconto indevido, alegando que já não fazem mais parte do sindicato (como eu) teve sua inclusão registrada novamente, porque o SINDASP simplesmente, não deu conta de arquivar de maneira correta os pedidos de desfiliação.

Nas alegações do Relações Públicas, todos aqueles que encontram-se nessa situação, deverão entrar em contato com o Sindicato, que promoverá a regularização e o estorno do dinheiro descontado no dia seguinte ao pagamento.


PARTE 2 – FESP

. Munido da resposta do SINDASP, segui para a FESP em busca de explicações.
-Fui atendido por funcionários do DSD-11 (responsáveis pelo setor de Despesa de Pessoal), em especial pelo Sr. Ademir.
-Eles já estavam cientes da situação, visto que um grupo de funcionários da Penitenciária de Presidente Venceslau I acionou o Centro de Pessoal da CROESTE, que oficiou a Fazenda sobre o caso.

Em conversas com a FESP de São Paulo, fui informado que essa atitude do sindicato é arbitrária e irregular. Eles serão notificados à apresentar explicações sobre isso, bem como serão multados (mais uma vez) sobre esse episódio.

Eles não podem simplesmente incluir novamente em seus quadros, pessoas que solicitaram a desfiliação. O mesmo acontece com quem pede a desfiliação do SINDASP e, no mês seguinte, continuam os descontos como AASPESP. Eles já foram multados sobre isso e serão novamente pelo ocorrido neste mês.


CONCLUSÃO:

O SINDASP não consegue manter a organização de seus filiados e, vendo que a arrecadação tem diminuído, forçaram uma situação de arrecadação de todos aqueles que, um dia, já fizeram parte da instituição achando que, possivelmente não perceberíamos.
A FESP fala até em má fé por parte do SINDASP (algo que, de fato, eu acredito que seja). Aos que foram lesados, entrem em contato com a sede estadual do SINDASP (falar com o Alex – Relações Públicas) para reaverem o dinheiro.

Aos que ainda desejarem desfiliar, por orientação da FESP, protocolem o pedido na sede mais próxima e encaminham cópia do pedido para a FESP (A/C DSD-11). Pela norma, o Sindicato tem 30 dias para procederem com a desfiliação. Caso não ocorram, a FESP o fará.

Desculpem o textão. Mas achei pertinente as explicações.

Estou à disposição para maiores explicações.

 Abraços à categoria.

Clique aqui para ver os holerites com o desconto antes da desfiliação em 2007, posterior a desfiliação, também em 2007. E o atual com o desconto, já com outra nomenclatura para validar o tal desconto, sem autorização e sem fundamentação legal alguma.

Esse texto acima foi o relato do Funcionário lesado 


Contraponto: Mas afinal o que busca o Sindasp com tais descontos? Agora, depois de tanto tempo com os ex-associados já até mesmo esquecidos que um dia lá estiveram, a surpresa qual não é, ao olhar o repeteco que se alonga no tempo desde 2014.

Pois desta data não temos nada, nada  e nada, porém é do ser humano e também do servidor público a rotina mensal de verificar se de fato não teve o quem sabe o governador uma sensibilidade e dado qualquer coisa, mas eis que para surpresa não só do Companheiro Ederson, mas de inúmeros outros que entraram em contato comigo, denunciando tal situação.

Além de não haver absolutamente nada de novidade a mais, tem sim uma outra novidade, um desconto de filiação, a menos, mas como? Não sou filiado caramba, de onde tiraram isso? E começou a saga do jovem em busca de uma resposta, disseram que irão fazer a devolução, mas e dai, pode isso?

Até quando a Fazenda irá permitir tais abusos? Ou teria outros interesses escusos por trás de tais descontos? Na verdade o que me chegou é que sim, tem sim, senão vejam o que diz o seguinte Decreto: Ademais o DECRETO Nº 60.435, DE 13 DE MAIO DE 2014

Dispõe sobre as consignações em folha de pagamento de servidores públicos civis e militares, ativos, inativos e reformados e de pensionistas da administração direta e autárquica e dá providências correlatas

GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Decreta:
Artigo 5º - São consideradas consignações facultativas:
I - contribuição para plano de seguro em geral e plano de saúde, inclusive odontológico;
II - despesa hospitalar e aquisição de medicamento;
III - contribuição para plano de assistência funeral e plano de previdência privada;
IV - contribuição e/ou mensalidade estatutária de entidade consignatária;
.......................................................................................................................................

§ 2º - Os descontos de que trata este artigo somente serão admitidos com autorização expressa por escrito ou por meio eletrônico com uso de senha pessoal e intransferível, do consignado junto à entidade, sendo que a autorização deverá ser mantida pela entidade consignatária, podendo ser requisitada, a qualquer momento, pelo Departamento de Despesa de Pessoal do Estado, da Coordenação da Administração Financeira, da Secretaria da Fazenda, órgão gestor do sistema.

Então se a citada Entidade, não tem como associados os indivíduos reclamantes, e muito menos suas autorizações para fazerem tais descontos, isso é ou não é fraude?

 E mais, segundo consta na verdade eles estão se utilizando desta prática nefasta e lesiva aos interesses de muitos Agentes no intuito de esquentarem a sua Entidade, pois perderam o Afastamento Legal, pela quantidade miníma de representados, assim estão com tais atitudes além de prejudicar os ex-associados, estão também enganando a própria Secretária da Fazenda do Estado de São Paulo.

Como podemos ver ( Clique aqui para ver  no diário oficial ) o Afastamento Legal permitido iria somente até a data de 26/06/2017, (3ª coluna despacho do Secretário, e não foi renovado administrativamente), então tudo o que estamos tendo de notícias não passam de golpes. Alias, o que se tornou frequente vindo de onde vem. Esperamos que as autoridades competentes tomem as devidas providências no sentido de protegerem os Funcionários que estão sendo lesados.

Abaixo o despacho do Secretário na íntegra:

 Despacho do Secretário, de 12-4-2017 No processo SAP-591-2014-GS Vols. I ao III (CC-48.2252015), sobre afastamento: "Diante dos elementos de instrução constantes dos autos, destacando-se a manifestação do Secretário da Administração Penitenciária e o Parecer 95-2017, da Consultoria Jurídica da Secretaria de Governo, fica suspenso, no período compreendido entre 2-6-2016 a 2-10-2016, o afastamento do Agente de Segurança Penitenciária Daniel Aguiar Grandolfo, RG 35.040.782-4, concedido por ato publicado no D.O. de 26-5-2015, para exercer mandato de Presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo – Sindasp, considerando-se, tal período, afastamento para desincompatibilização de que trata o art. 1º, IV, alínea “a”, da LCF 64-90, ficando restabelecido o afastamento para o exercício de mandato de Presidente do Sindasp no período de 3-10-2016 a 26-6-2017."

Solto após ejacular em mulher no ônibus, homem repete ato e é preso novamente: Quem sabe agora o Magistrado não peça uma Medida de Segurança ao Tarado

Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, foi detido por passageiros após assediar uma mulher em um ônibus; há outros 15 casos semelhantes com o mesmo homem




O Estado de S.Paulo
02 Setembro 2017 | 09h43


Individuo não pode viver livremente em sociedade, é doente




O homem que foi solto na quarta-feira, após ser detido por ejacular em uma jovem no ônibus, foi preso novamente na manhã deste sábado, 2 de setembro. Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, foi detido por passageiros após assediar uma mulher em um ônibus  que passava pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na região do Jardim Paulista. Ele foi encaminhado ao 78º DP, segundo a Polícia Militar.

O Centro de Operações da Polícia Militar confirmou a prisão, mas não informou mais detalhes sobre o caso da manhã deste sábado. Novais tem agora 16 passagens semelhantes na polícia, registradas nos últimos oito anos. O seu modus operandi é o mesmo: dentro do ônibus, ele se aproxima da vítima, mostra o pênis e, eventualmente, passa o órgão nela ou ejacula.

Suspeito de estupro dentro de ônibus na Av. Paulista, na região central da capital


O último ataque aconteceu na terça-feira passada. Novais foi libertado no dia seguinte, em audiência de custódia. Para o juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto, não havia elementos para enquadrá-lo no crime de estupro.

Amaral entendeu não ter havido violência na ocorrência, posição que contou com a concordância do promotor Márcio Takeshi Nakada. A decisão foi seguida por críticas dos que acreditam que, diante da recorrência da prática – Novais tem 14 passagens pela polícia por condutas similares –, o resultado da audiência poderia ter sido outro que não a liberdade.




Fonte: Estadão

'Estamos em guerra declarada com as facções criminosas', diz secretário responsável pelos presídios em Roraima

Declaração foi feita nesta quinta-feira (31) por Ronan Marinho.



Por Marcelo Marques, G1 RR
31/08/2017 15h11  Atualizado 31/08/2017 15h12


Secretário da Sejuc, Ronan Marinho (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Roraima)






O titular da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejuc), coronel da Polícia Militar Ronan Marinho, afirmou nesta quinta-feira (31) que as instituições de segurança do estado estão em guerra com facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios de Roraima.

De acordo com ele, as forças de segurança estão preparadas para agir caso as organizações queiram cometer atos criminosos contra a população do estado.

Marinho citou a revista feita na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo nessa quarta-feira (30), que teve com um dos objetivos prevenir qualquer ação danosa proveniente de facção.

"A Polícia Militar sabe a força que tem. E a Sejuc está se preparando para mostrar sua força. Estamos numa guerra declarada. Há pessoas fora do sistema prisional que estão cooperando com eles [integrantes de facção], que já foram presas e outras ainda irão", afirma.

“Nos antecipamos e damos um 'cascudos' neles [integrantes de facção]. Esse é o sentido da guerra. A polícia trabalha dentro da lei, que nos autoriza a usar força, sendo moderada, proporcional contra aquele que amedronta e ameaça. Se declaram que são assim, vão provar da nossa capacidade. Não tem 'cabra' manso [na polícia]”, acrescenta.

Segundo declarou, a pessoa que que cooperar com a organização criminosa será alcançada pelo estado. "E se tiver confrontação vamos com tudo para cima deles [criminosos], porque a polícia defende a sociedade, protegendo o cidadão”, diz.

Para o secretário Marinho, as facções espalham boatos fazendo 'terror coletivo'. Ele diz ser necessário uma antecipação contra a qualquer ato dos integrantes de facção.

“Porque eu não vou me preparar, antecipar? Eu acredito em tudo. Do boato até a informação concreta, eu vou checar. Não podemos ser surpreendidos. Eu tenho que surpreender, me antecipar. Essa operação [revista na penitenciária] teve esse papel”, explica.


Fonte: G1

01 setembro 2017

Sob o domínio do caos, Pais a deriva: SC tem onda de ataques contra prédios públicos e agentes de segurança

Uma série de ataques contra prédios públicos e agentes da segurança pública vem sendo registrada em Santa Catarina desde quinta-feira (31).


JEFERSON BERTOLINI

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS
01/09/2017  18h29

Prédios, carros e residência de integrantes da segurança pública são alvo de criminosos em SC




Até a tarde desta sexta-feira (1º), a Polícia Militar havia registrado ocorrências em 11 das 295 cidades do Estado. O número de ataques não foi divulgado.

Os alvos mais comuns foram instalações do governo, principalmente prédios da Secretaria de Segurança Pública, como bases policiais.

O ataque mais ousado do período ocorreu em Florianópolis, onde criminosos atiraram contra a guarita de segurança do centro administrativo do governo do Estado.

A investida foi registrada à 0h10 desta sexta. No momento dos disparos, só havia um policial no local. Ele não se feriu.

Incêndio em prédio público




Uma base da Polícia Militar localizada na mesma área da cidade foi atacada minutos depois por dois homens. Eles deram cerca de dez tiros, depois fugiram de moto. Ninguém foi atingido.

Fora a capital catarinense, foram registrados ataques em São José, Palhoça, Navegantes, Camboriú, Joinville, Criciúma, Araranguá, Balneário Rincão, Balneário Arroio do Silva e Balneário Gaivota.

Além dos ataques contra instalações do governo desde a última quinta-feira, Santa Catarina registra uma onda de atentados contra agentes da segurança pública.

Desde o fim de agosto, três policiais militares e um agente prisional foram assassinados no Estado.

A Polícia Civil investiga os casos. Até esta sexta, a corporação não os havia relacionado aos atentados urbanos.

Um carro foi incendiado no pátio da secretaria de Obras de Camboriú (Foto: Luiz Souza/RBS TV)



COMBATE

Em nota divulgada nesta sexta, a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina informou que "as forças de segurança estão em prontidão e atuando no combate àqueles que buscam aviltar a tranquilidade da família catarinense por meio da violência desmedida".

A pasta chama os ataques de "odiosos" e diz que eles "beiram o terrorismo". "A resposta será à altura das agressões, no tempo adequado e nos parâmetros legais", diz o texto.

Carro queimado em navegantes


O governo do Estado, que assina a mesma nota, não diz quem está por trás dos ataques, nem a motivação, mas dá a entender que o levante seria uma resposta dos criminosos às ações de combate à criminalidade.

Segundo o governo, até 31 de julho foram apreendidas 2.532 armas de fogo e efetuadas 17 mil prisões e apreensões no Estado.

No período, foram 5.150 ocorrências referentes ao tráfico de drogas, com apreensão de 45,1 toneladas de maconha, 9,7 toneladas de cocaína, 58 kg de crack e 75 mil unidades de drogas sintéticas.

Base de veraneio da PM em Balneário Gaivota foi totalmente incendiado
(Foto: Bombeiros/Divulgação)






O comando da Polícia Militar informou, em nota, que a corporação "intensificou operações de enfrentamento à criminalidade, principalmente relacionadas aos acontecimentos recentes, envolvendo membros e instalações dos órgãos de segurança pública".

"Ataques a órgãos de segurança pública afrontam a sociedade catarinense, a ordem pública e a paz social, e isto não pode ser permitido", diz o texto.

A corporação informou que não divulgará detalhes das ações para "não prejudicar o andamento das operações".

Guarita da PM no Centro Administrativo foi atingida por tiros (Foto: Gabriel Vieira/ NSC Tv)


FACÇÕES

A série de ataques registrados em Santa Catarina nesta semana lembra ondas de violência que já atingiram o Estado.

Em 2012, entre os dias 12 e 18 de novembro, a Polícia Militar registrou 68 ataques em 17 cidades do Estado.

No ano seguinte, entre 30 janeiro e 4 de março, foram registrados 114 atentados em 35 cidades.

Nos casos anteriores, os primeiros ataques foram contra instalações públicas e agentes da segurança pública. Depois miraram alvos como o transporte coletivo, interferindo no vaivém de milhares de catarinenses.

Fórum de Tubarão foi alvo de tiros (Foto: Jailson Vieira/Portal notisul)






De acordo com a Polícia Civil, as ondas de violência dos anos anteriores foram determinadas por criminosos presos, a maioria deles ligada ao PGC (Primeiro Grupo Catarinense), facção criminosa que age nas prisões de Santa Catarina.

As investigações apontaram que os ataques começaram após presos sofrerem violência na prisão.

Em anos anteriores, os ataques terminaram depois de o governo do Estado pedir ajuda à Força Nacional de Segurança.

A Justiça em Santa Catarina já condenou 80 pessoas pelos ataques de 2012 e 2013. A maioria eram criminosos ligados ao PGC.



Fonte: Folha de São Paulo

Imagens: G1

Com salários de R$ 7.400, faltam médicos nos presídios de SP; prisões têm 41 mortes por mês

Entre janeiro de 2014 e junho de 2017, 1.728 detentos morreram em unidades prisionais do Estado de São Paulo. Os dados, da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), foram obtidos pela reportagem do UOL através da Lei de Acesso à Informação.



Luís Adorno Do UOL, 
em São Paulo 01/09/2017 04h00


24.jul2017 - Mulher grita em frente ao CDP de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, em busca de
informações sobre parente após rebelião





Eles apontam para uma média de 41 mortes por mês no sistema penitenciário paulista nos últimos três anos e meio. Cerca de 90% desses óbitos (1.558) foram classificados pelas autoridades como "mortes naturais".

Ou seja, não são fruto de episódios violentos, como homicídios provocados por brigas ou suicídio. A maioria dos mortos tem entre 18 e 29 anos. Entre as causas de mortes naturais estão, principalmente, doenças como Aids, tuberculose, câncer e hepatite.

Segundo secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, muitos presos já ingressam no sistema penitenciário com enfermidades graves.  "Todos os reeducandos do sistema penitenciário paulista têm atendimento médico garantido em todas as unidade prisionais do Estado", afirmou o secretário, em um documento entregue à Ouvidoria Geral do Estado.

 A garantia de atendimento, entretanto, tem esbarrado na dificuldade da SAP em recrutar médicos e profissionais de saúde para oferecer auxílio médico aos presidiários.

Desde 2010, foram abertas 42 vagas via concursos públicos para médicos, além de 165 para psicólogos, 117 para enfermeiros, 91 para assistentes sociais, 46 para dentistas, e 11 para farmacêuticos no sistema prisional, segundo Lourival Gomes. A remuneração inicial para médicos, por 20 horas de trabalho semanais, é de R$ 5.400. Por prêmio de produtividade médica, o salário pode chegar, inicialmente, a R$ 7.400.

O valor, entretanto, não é suficiente para atrair profissionais. Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em média, um médico brasileiro ganha R$ 8.400. A Fenam (Federação Nacional dos Médicos) recomenda um piso mínimo maior, de R$ 10,9 mil para 20 horas semanais de trabalho.

"Tem concurso, mas não vão conseguir completar o quadro", alerta diretor de defesa profissional da APM (Associação Paulista de Medicina), Marun David Cury. Ele, afirma que, para os médicos, não vale a pena prestar concurso para trabalhar em presídios.

Além do salário pouco atraente, questões relacionadas à segurança também afastam o profissional. "É preciso reiterar que não faltam vagas", afirmou o secretário. "Não há candidatos interessados em preenchê-las."
























"Eu acho que é um somatório de situações. Não tem plano de carreira para esses médicos e o salário é muito baixo. No Estado, na faixa de R$ 12,7 mil, é muito pouco, porque o piso nacional está na faixa de R$ 17,5 mil", afirma Cury. "O indivíduo que trabalha 40 horas semanais, com abono, ganha em torno de R$ 12,7 mil no Estado.

É uma aberração. Se pegar um menino recém-formado, fazendo plantão de 12 horas, ganha muito mais do que isso [em hospitais privados]. Às vezes, três vezes mais. Além disso, o local é muito distante, e é um 'mundo cão'."

A falta de atendimento médico é um dos fatores que reduzem a expectativa de vida do preso nas penitenciárias do Estado, mas não o mais importante, segundo a socióloga Camila Nunes Dias, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) e colaboradora do NEV-USP (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo).

"Há unidades sem médicos há cinco anos. Quando tem, são enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Quando se trata de levar um preso com uma doença grave para atendê-lo fora da unidade, são de dois a três meses de espera. É muito comum chegar no dia e não ter escolta. Aí o preso não vai. É necessário um novo agendamento, que, quando é feito, tem demora de meses, para tentar conseguir mais uma consulta", afirma.

Para o secretário Lourival Gomes "é notória a deficiência desses profissionais em todo o Brasil, o que torna mais difícil a existência de candidatos suficientes para atuar no sistema prisional".   No último concurso com chamada pública, em edital de 2013, foram habilitados 31 candidatos, sendo 17 clínicos gerais e 5 ginecologistas, além de nove psiquiatras.

 "Todavia, apenas dois clínicos gerais, um ginecologista e dois psiquiatras iniciaram exercício nos cargos das unidades prisionais", informa Gomes. "Não há candidatos interessados em preenchê-las", admite o secretário, reforçando que não faltam vagas.

Presidiário precisa de transfusão 

Camila Nunes Dias estuda o sistema penitenciário do Brasil há anos e refuta a alegação de que as mortes são "naturais". "Morte natural é quando o corpo vai se desgastando com a idade", afirma ela, reforçando que a maioria dos presos são jovens. Para ela, "o Estado mata o preso deixando que ele morra aos poucos"


Jonatas Oliveira da Costa, 26, preso em
Franco da Rocha suspeito de roubar carro
A mãe de Jonatas Oliveira da Costa, 26, acha que esse é o caso de seu filho. Preso em Franco da Rocha, na Grande SP, sob a suspeita de ter roubado um carro, Costa tem talassemia, uma doença grave. Ela é hereditária e afeta a capacidade de produzir os glóbulos vermelhos, responsáveis por transportar o oxigênio pelo corpo.

"O Jonatas não está fazendo tratamento. Ele toma sangue e conforme toma, tem que usar um remédio para tirar o excesso de ferro. Senão, ele pode ter ataque fulminante no coração. Eles não levam ao hospital, nem fazem o tratamento dentro. Meu medo é que ele morra lá a qualquer momento", afirma a mãe, a dona de casa Jussara Mota de Oliveira Costa, 48.

Segundo a família, o presídio teria informado que não o leva para o médico por falta de escolta. "Para ele tomar os remédios corretamente, tem que fazer um tratamento aqui fora. Acham que, porque está preso, tem que morrer. Os caras do presídio não tão nem aí.



Ele fez uma coisa errada e está pagando e bem caro por isso, mas tem que ficar vivo", diz a mãe. Procurada, a SAP informa que desde que Costa entrou na unidade prisional, tem comparecido periodicamente para realização de transfusão sanguínea no Hospital São Paulo, contando com o acompanhamento pela equipe de hematologia do hospital e da penitenciária.

A nota da SAP também afirma que o paciente faz exames para controle de seus componentes sanguíneos com periodicidade não superior a 30 dias.

Superlotação agrava o problema


O secretário Lourival Gomes garante que o governo tem se esforçado para tratar os presos de maneira adequada
e admite a superlotação nas penitenciárias de São Paulo





Ainda segundo documento assinado pelo secretário, a população carcerária paulista cresce "exponencialmente" e é a maior do país, com 226.101 pessoas presas. "A Secretaria da Administração Penitenciária depara-se com a superlotação em todo o sistema prisional", diz o documento.

Para a professora Camila, a superlotação agrava o problema. "Nós, que costumamos entrar nos presídios para pesquisas, vemos que a superlotação e condições absolutamente precárias de vida, deixam os presos com vários problemas, principalmente doenças de pele, como sarna e carrapato, que se transmitem de um para outro", afirma

Atendimento é garantido a todos, diz secretário 

O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, informa à Ouvidoria Geral que São Paulo tem se esforçado para tratar a saúde de quem está preso sob custódia do Estado. "Informo que esta Secretaria de Estado não se exime de prestar atendimento médico-hospitalar a toda a população prisional do Estado", diz o secretário.

Ao entrar no sistema prisional, o preso pode informar em entrevista se tem alguma doença. "Se trazem consigo medicamentos prescritos por médicos, os quais, se confirmados, continuam a ser ministrados pelos funcionários da área de saúde, caso contrário, passam por nova consulta para confirmar ou não nova prescrição", explica.

Os casos mais complexos são encaminhados à rede pública de saúde ou ao Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário da Fundação ABC. Quando os detentos necessitam de atendimento em especialidades, as consultas e procedimentos médicos são agendados por meio do sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços em Saúde).



Fonte: Uol

PF AVISA QUE PARTIRÁ PARA O CONFRONTO COM OUTRAS POLICIAS NAS RUAS E EM DEFESA DA POPULAÇÃO

O clima esquentou de vez na reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e de servidores realizada na quarta-feira, 30. 


Publicado em 31/08/2017 - 11:01

Vicente Nunes

O objetivo do governo foi explicar as razões para o adiamento dos reajustes salariais de 2018 para 2019. Flávio Werneck, vice presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), deixou claro que a PF vai para as ruas protestar e está pronta para o confronto com outras forças policiais.

Presidente da Fenapef diz ir as ultimas consequências



Ele afirmou que os policiais federais vão se juntar aos movimentos sociais em protestos e protegê-los em caso de ação da Polícia Militar, por exemplo. “Todas as representações de categorias vão para as ruas e chamar a população para combater as medidas absurdas do governo. Isso os policiais federais do Brasil ainda não fizeram: garantir a segurança dos movimentos sociais. Chega de teatrinho de jogar bomba de gás lacrimogêneo em quem está nas ruas”, avisou.






Conforme vídeo gravado durante a reunião no Ministério do Planejamento, Werneck afirmou que os policiais federais chamarão a população para protestar.  “Vamos convocar a população para acabar com esse escárnio que está acontecendo, de inventar que vão poupar R$ 10 bi com o adiamento de acordos firmados com os servidores públicos depois de liberar, de torrar R$ 6 bi em emenda parlamentar, mais R$ 500 bi de calote de Refis (o programa de refinanciamento de dívidas com a Receita Federal)”, enfatizou.

O vice-presidente da Fenapef foi além e disse que, diante de tantos benefícios dados pelo governo para empresas que não pagam impostos, os empresários não deveriam mais pagar impostos. “Se sou empresário no Brasil, não pago imposto nunca mais, porque o governo incentiva  o calote previdenciário e tributário”, destacou.

E acrescentou: “Os policiais federais vão, agora, botar a cara e convocar a população para combater as medidas do governo”. Ele também informou que a federação de policiais vão “promover uma chuva de ações judiciais” contra as medidas do governo.

Brasília, 11h01min



Fonte: Correio Braziliense(Blog do Vicente Nunes)

POLÍCIA DIZ QUE AGENTES FACILITARAM MASSACRE DE PRESOS EM MANAUS E INDICIA 210 DETENTOS

Oito meses após o massacre que deixou 56 pessoas mortas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, a Polícia Civil encerrou seu inquérito e indiciou 210 detentos pelo crime.



Felipe Souza Da BBC Brasil em São Paulo
01/09/201717h08  Atualizada 01/09/2017-17h12


2.jan.2017 - Policiais militares procuram fugitivos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim após rebelião



Os presos foram mortos a tiros e esquartejados no primeiro dia do ano, logo após o término do horário de visitas. A conclusão das investigações da Polícia Civil, comunicada nesta sexta-feira, identificou os responsáveis pelo crime em massa após uma série de exames de necropsia e análise de DNA dos mortos.



                              Polícia do Amazonas conclui o inquérito sobre o maior massacre entre presos do país


 A equipe composta por dez investigadores, dois escrivães e cinco delegados ouviu 350 pessoas sobre o caso. O inquérito tem 2,6 mil páginas com fotos, transcrições de áudios, depoimentos e laudos médicos. A investigação ainda apontou que agentes penitenciários e familiares dos presos facilitaram a entrada de armas no presídio e o início da rebelião, que resultou nas mortes.

Mas, segundo os delegados, isso será apurado em outro inquérito porque esse primeiro foi focado nos homicídios. Todo o conteúdo da investigação foi encaminhado ao Ministério Público nesta quinta-feira. De acordo com o delegado-geral do Amazonas, Frederico Mendes, o inquérito porque esse primeiro foi focado nos homicídios.

Todo o conteúdo da investigação foi encaminhado ao Ministério Público nesta quinta-feira. De acordo com o delegado-geral do Amazonas, Frederico Mendes, o inquérito "comprovou que o massacre foi causado pela rivalidade entre as facções criminosas Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC)" em uma disputa pelo controle dos presídios da capital amazonense.

A transferência de líderes da FDN para presídios federais no último ano também estimulou o massacre.

Rebelião e 56 mortes


Complexo Penitenciário Anísio Jobim




De acordo com as investigações, a rebelião começou pontualmente às 15h59 do primeiro dia do ano. Quando as últimas pessoas deixavam o presídio, integrantes da FDN renderam agentes penitenciários e trocaram tiros com os policiais militares que estavam no portão que dá acesso à área do presídio conhecida como "seguro".

Nesse setor estavam presos considerados vulneráveis, como aqueles acusados de crimes sexuais e quem não se identifica com nenhuma facção criminosa. Mas os principais alvos eram as 26 pessoas identificadas como membros do PCC. Apenas três delas sobreviveram ao massacre.

A ordem para a matança, segundo a polícia, partiu do fundador da FDN, José Roberto, preso em um presídio federal em Mato Grosso do Sul. A rebelião durou cerca de 17 horas - o presídio foi alvo de varreduras e os policiais encontraram 17 armas.

Os sobreviventes do massacre foram levados para um presídio na região, onde outras nove pessoas morreram em mais uma chacina. A BBC Brasil foi o primeiro meio de comunicação a entrar nos dois presídios após os massacres. Na época, os presos disseram à reportagem que tomavam água da privada e viviam sob a ameaça de novas decapitações.

Chacotas do PCC.

A delegada Emília Ferraz, que participou das investigações, disse nesta sexta-feira que piadas feitas por presos do PCC contra os detentos ligados à FDN e seus familiares também foi uma forte motivação para a chacina. "Os alvos principais eram certos e já estavam marcados, enquanto outros bastavam ser os estupradores, presos vulneráveis ou apenas fazer parte do PCC", afirmou.

O delegado-geral adjunto do Amazonas, Ivo Martins, disse que o setor de inteligência da polícia já havia identificado a possibilidade de ocorrer rebeliões de grande porte desde o dia 15 de dezembro de 2016, mas que não sabiam quando e que tentaram evitá-las. "Isso até hoje a gente recebe. A gente tinha conhecimento de que algo poderia acontecer, entretanto, não sabíamos a data correta. Essa situação é inerente a informes desse sentido", afirmou.




Fonte: UOL


TRAGÉDIA NO CORAÇÃO DO PAÍS: REMÉDIO PARA INFECÇÕES DE PELE ACABAM NA PAPUDA, E GOVERNO SE NEGA A ATUALIZAR DADOS

Diretor de penitenciária comunicou fim de estoque ao Conselho de Direitos Humanos; novo lote só deve chegar em outubro. G1 tenta há um mês, sem sucesso, atualizar número de doentes; em 1º de agosto, eram 2,6 mil infectados.


Por Letícia Carvalho, G1 DF
31/08/2017 17h57  Atualizado há 6 horas

Detentos na Papuda em 2013 (Foto: Ministério Público/Divulgação)


Detentos do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, estão sem remédios para tratar as infecções de pele que se espalham pelos prédios desde o fim de julho. A informação está em um documento assinado pelo diretor de uma das carceragens, e enviado ao Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal na última terça (29).

No ofício, o diretor-geral da Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II), Marcelo Noronha, afirma que os medicamentos acabaram naquele prédio e, segundo uma funcionária da Gerência de Saúde da Subsecretaria do Sistema Penitenciário, a Secretaria de Saúde só poderia enviar novos lotes em dois meses.]

Ao longo dos últimos 30 dias, o G1 pediu à Secretaria de Segurança Pública, por três vezes, atualizações sobre o número de detentos infectados. As solicitações foram enviadas nos dias 11, 14 e 22 de agosto. Até esta quinta (31), a pasta ainda não tinha respondido a pergunta.

No dia 8 deste mês, a Secretaria de Segurança Pública chegou a informar que divulgaria dados de uma nova triagem – o que não aconteceu. Nesta quinta, o G1 também questionou a Segurança Pública sobre o fim do estoque de remédios, e aguardava retorno até a publicação da reportagem.

No dia 1º de agosto, quando os últimos dados foram divulgados pelo governo, havia 2,6 mil detentos com infecção diagnosticada entre os cerca de 15 mil internos. Até aquele momento, as doenças se espalhavam por cinco dos seis prédios do complexo, e atingiam 17% da população carcerária.


Trecho do ofício sobre a falta de medicamentos na Papuda enviado ao Conselho de Direitos Humanos do DF (Foto: Reprodução



Situação 'alarmante'

No documento, Noronha afirma que a situação de desabastecimento é "alarmante", e aponta risco não só aos presos, mas aos funcionários da Papuda e aos visitantes dos prédios onde há infecção. Até agosto, o governo do DF tinha identificados casos de sarna (escabiose) e impetigo, que são provocadas por ácaros e bactérias em ambientes fechados.

“Tal situação é alarmante, e caso o fornecimento dos medicamentos não seja regularizado o mais breve possível todo sistema prisional será colocado em mais risco do que está exposto hoje, colocando em risco também a saúde de familiares, visitantes, servidores e da própria população do DF”, escreveu.

O presidente do Conselho de Direitos Humanos do DF, Michel Platini, disse que, após receber o ofício, encaminhou um documento para o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, e para o Secretário de Saúde, Humberto Fonseca, pedindo uma "intervenção mais incisiva".

Casos persistem

Na semana passada, a Defensoria Pública do DF fez uma vistoria nas carceragens da Papuda e constatou que mesmo após os mutirões realizados para o tratamento das doenças de pele, “muitos casos ainda são encontrados nas penitenciárias”. Além disso, o órgão verificou que a medicação usada no tratamento das infecções de pele está em falta.

“A Defensoria vai oficiar a gerência de saúde da Sesipe sobre a falta deste e de outros medicamentos”, disse o defensor público do Núcleo de Direitos Humanos, Daniel Oliveira.

Os problemas se tornam ainda maiores por causa da superlotação do presídio. Pelos cálculos oficiais do governo, o Complexo Penitenciário da Papuda tem capacidade para abrigar 7.496 presos. O número real, de 15 mil pessoas detidas, corresponde ao dobro do ideal.
Sindicato dos Agentes Penitenciários do DF publicou imagens de detentos da Papuda com sintomas de doença infecciosa (Foto: Sindicato dos Agentes Penitenciários/Divulgação)





Outras infecções

Três dias após a atualização do número, a Secretaria de Segurança confirmou outro caso de doença de pele na Penitenciária Feminina, única unidade prisional que não havia registrado incidência. Uma interna contraiu impetigo, causada por bactéria. Ela foi isolada e estava em tratamento com antibióticos, informou a SSP.

Pelo menos quatro agentes penitenciários também foram infectados, segundo apontou o Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do DF. O governo não confirmou o número. Além dos agentes penitenciários, um agente de polícia de custódia contraiu uma doença de pele.

Confira a íntegra do ofício que aponta a falta de remédios na Papuda:

Ofício feito pelo diretor geral da Penitenciária do Distrito Federal II (Foto: Reprodução)

Último trecho do documento feito pelo diretor geral da Penitenciária do Distrito Federal II,
Marcelo Noronha (Foto: Reprodução)







Fonte: G1

MULHERES CONTRATADAS POR TRAFICANTES(UM DELES MONITORADO POR TORNOZELEIRA) PARA ENTRAR COM DROGAS EM CADEIA SÃO PRESAS EM MATO GROSSO

Em depoimento elas disseram que recebiam R$ 1 mil por cada transporte. Além dela, os suspeitos de contratá-las também foram presos.


Por G1 MT
31/08/2017 17h58  Atualizado há 5 horas



Droga foi apreendida na casa das suspeitas de entrarem com entorpecente em cadeia
 (Foto: Polícia Civil/Reprodução)






Duas mulheres, de 18 anos e 23 anos, contratadas por traficantes para entrar com droga na cadeia pública de Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, foram presas na quarta-feira (30). Yasmin Moura e Andressa de Moura foram autuadas em flagrante no Bairro Jardim Aliança, naquele município. Cada uma delas recebia R$ 1 mil por transporte realizado. Além dela, os supostos traficantes também foram presos. O G1 não conseguiu localizar a defesa das presas.

Em depoimento, as duas disseram que escondiam as drogas em partes do corpo e entravam com o entorpecente na cadeia. As entregas das encomendas aos presidiários eram feitas durante as visitas.

Na casa das presas, a polícia apreendeu 8 quilos de maconha e 10 gramas do entorpecente embalado para o transporte. A droga estava escondida em um armário. Yasmin e Andressa devem responder por tráfico de drogas e associação criminosa.

Suspeitos de contratarem as presas também foram detidos, segundo a polícia
 (Foto: Polícia Civil/Reprodução)




Além delas, os dois traficantes que as teriam contratados foram presos. Wellingthon Figueiredo de Amigo, de 21 anos, e Genilson Silva Batista, de 25 anos, foram detidos. Com eles foram apreendidas munições e dinheiro em espécie.

Os dois também são suspeitos de fazerem moradores reféns durante roubos e assaltos. O G1 não localizou a defesa da dupla.

Um deles, segundo a polícia, é monitorado por tornozeleira eletrônica, mas não portava o equipamento. Durante revista na casa dele, a tornozeleira foi encontrada em um saco plástico enterrado.

Genilson e Wellingthon devem responder por tráfico de droga, roubo, posse de munição, receptação e associação criminosa.


Fonte: G1

31 agosto 2017

ESTÃO CHEGANDO: SÃO PAULO TEM SÓ CINCO APARELHOS DE SCANNER CORPORAL PARA REVISTAS EM 168 PRESÍDIOS

Mais de 8 milhões de revistas íntimas foram feitas desde 2015 segundo levantamento da ONG Conectas. Governo diz que 165 scanners serão instalados até o fim do ano.


Por Adriana Perroni, Viviane Sousa e Leo Arcoverde, GloboNews, São Paulo
31/08/2017 19h34  Atualizado há 3 horas


Scanners corporais vão estar instalados em todas Unidades até dezembro/2017




Segundo um levantamento feito pela ONG Conectas com exclusividade para a GloboNews e com base na Lei de Acesso à Informação, entre 2015 e julho deste ano foram realizadas mais de oito milhões de revistas íntimas nos presídios paulistas em apenas cinco aparelhos de scanner corporal em um universo de 168 unidades prisionais do estado.

Os cinco aparelhos estão no Complexo Prisional de Pinheiros, na Zona Oeste da Capital, que tem quatro Centros de Detenção Provisória.



As revistas intimas nos presídios de São Paulo são proibidas. A lei estadual 15.552, de agosto de 2014, determina que durante as revistas nos presídios do estado o visitante não pode tirar a roupa, fazer agachamento ou dar saltos, nem ser submetido a exames clínicos invasivos.

Ele deve passar por revista mecânica em lugar reservado, com o auxílio de equipamentos que garantam a segurança do presídio mas que preservem a integridade física, psicológica e moral do visitante.

Três anos se passaram desde a aprovação da lei mas quase nada mudou.

Mulher de detento relata a revista que é submetida em presídio de São Paulo
(Foto: GloboNews/Reprodução)


No CDP III, quem chega para visitar um preso entra por esta porta e precisa apenas se posicionar aqui dentro com os braços para baixo, com o scanner corporal os agentes conseguem verificar se a pessoa carrega algum objeto proibido, sem precisar submetê-la a uma revista constrangedora.

Ao analisar a imagem pelo monitor do computador é possível ver claramente se a pessoa esconde na roupa ou no corpo, por exemplo, drogas ou arma. O scanner é um desconforto a menos para quem já enfrenta a dolorida rotina de visitar um parente preso.

A ONG Conectas chegou a entrar com uma ação na justiça com base em denúncias de mulheres que relataram humilhações durante as revistas.

“A Conectas entrou com uma ação, foi levado até em segunda instancia ao TJ, e infelizmente a Justiça entendeu que não era o caso de uma indenização em prol dessas mulheres que passam por esse constrangimento”, disse Marcos Fuchs, diretor-adjunto da ONG Conectas.
Visitas reclamam das revistas corporais, dizem ser invasivas


Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, 165 scanners que começaram a chegar nesta semana serão instalados nos presídios de São Paulo até dezembro deste ano.

“Tem que valorizar a dignidade dessas mulheres, elas não podem pagar pelos crimes que os maridos, filhos, cometeram fora”, diz o diretor da ONG.”E para a própria segurança do sistema. você evita entrada de armas, drogas, Tudo vai funcionar melhor com esses equipamentos.”


Fonte: G1

TODA ATENÇÃO DO MUNDO QUANDO EM TRABALHO: PRESO FOGE DE HOSPITAL EM AMBULÂNCIA, ATROPELA PM E MORRE EM TROCA DE TIROS, DIZ POLICIA

Caso foi registrado na tarde desta quinta-feira (31), em São João do Ivaí, no norte do Paraná.


Por G1 PR, Maringá
31/08/2017 20h54  Atualizado há 1 hora
Os policiais perseguiram a ambulância e houve troca de tiros. (Foto: Fábio Hideki Miura/Divulgação)


Um preso que recebia atendimento médico em um hospital na tarde desta quinta-feira (31), em São João do Ivaí, no norte do Paraná, morreu em confronto com a Polícia Militar (PM) depois de tentar fugir com uma ambulância, informou a Polícia Civil.

Conforme a polícia, o rapaz estava preso por roubo, na delegacia de São João do Ivaí, e solicitou atendimento médico alegando estar com cólica renal, da qual ele se queixava há algum tempo. No hospital, após ser levado por um carcereiro, ele fugiu em uma ambulância.

O preso foi morto no bairro Santa Terezinha, em São João do Ivaí, informou a polícia.
 (Foto: Blog do Roque/Divulgação)



A polícia ainda apura como o preso conseguiu uma arma para render o carcereiro e pegar o veículo. O preso, segundo a polícia, tentava fugir pela PR-650, que liga São João do Ivaí ao distrito de Santa Luzia da Alvorada. Os policiais perseguiram a ambulância e houve troca de tiros.




Marcas de tiros na ambulância usada para a fuga. (Foto: Fábio Hideki Miura/Divulgação)


No confronto, ainda de acordo com a polícia, um policial militar foi atropelado. A vítima tem 36 anos e foi internada em estado grave no Hospital e Maternidade de Ivaiporã.

O preso foi morto no bairro Santa Terezinha, em São João do Ivaí, informou a polícia.



Fonte: G1

PM MONTA BARREIRAS ESTA NOITE EM CAMBORIÚ E FAZ BLITZE EM FLORIANÓPOLIS APÓS MORTES DE POLICIAIS NESTA SEMANA

Polícia já identificou os dois homens que atiraram contra PM em Camboriú. Policial foi executado também em Joinville na segunda.



Por NSC TV
31/08/2017 19h56  Atualizado há 53 minutos



Sargento Abílio atacado ontem a noite






Após a morte de um sargento da Polícia Militar na noite de quarta-feira (30), a PM montou nesta quinta (31) barreiras pela cidade de Camboriú, no Litoral Norte, para marcar presença e buscar informações. A corporação afirmou que já identificou os dois suspeitos de terem atirado contra a vítima. Em Florianópolis, foram feitas blitze nesta quinta, como mostrou o NSC Notícias.

O homicídio ocorreu por volta das 20h15 no distrito de Monte Alegre. O sargento Abílio era da reserva e trabalhava de segurança em uma padaria quando foi assassinado.

Ele estava parado na porta do estabelecimento quando um homem começou a atirar contra ele. A vítima tentou reagiu, caiu no chão e foi baleada novamente. Um motorista esperava em um carro pelo atirador. O crime foi filmado por câmeras de segurança.

Este é o segundo policial militar morto nesta semana no estado. Na segunda (28), o cabo Joacir Roberto Vieira, de 43 anos, também morreu a tiros em Joinville, no Norte do estado. Ele estava de folga dentro de uma loja quando dois homens atiraram contra ele, segundo a Polícia Civil.

Cabo Joacir assinado friamente


Segundo o comando da PM, testemunhas e até mesmo criminosos apontaram a identidade dos suspeitos por meio de telefonemas e mensagens de celular. A ação pode ter envolvimento com grupos criminosos que atuam no estado.

"Há uma hipótese, que precisa ser investigada. Mas estamos trabalhando com essa hipótese", afirmou o comandante do 12º Batalhão da PM, tenente-coronel José Evaldo Hoffmann Junior. "Os bandidos atingiram o estado, uma corporação. Não estamos com medo", disse o comandante da 3ª Região da PM, coronel Cláudio Roberto Koglin.

O sargento Abílio tinha 51 anos, era casado, tinha três filhos e um neto. Trabalhou 30 anos na Polícia Militar e foi para a reserva em 2014.

O clima na cidade é de indignação. "A comunidade está revoltada", afirmou a pensionista Nidiê Seixas. "Estou me sentindo apavorado. Quem está fazendo a segurança está morrendo. Como fica o pessoal? Eu não posso fazer nada", afirmou outro morador, que não quis se identificar.

Operação em Florianópolis



            Operação esta sendo feita agora e irá se estender por toda a noite e madrugada



Pelo menos 30 policiais participaram de uma operação de patrulhamento em morros da capital. Eles abordaram pessoas suspeitas. A operação deve continuar pela noite.

Além dos dois policiais assassinados esta semana, dois detentos foram mortos no Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, entre a noite de quarta (30) e a manhã desta quinta. Em um dos casos, um companheiro de cela assumiu o crime para a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania.

O comandante da PM, coronel Paulo Henrique Hemm, divulgou um vídeo lamentando as mortes e pedindo aos policiais que estejam mais prevenidos. "A você, policial militar, peço que redobre todos os cuidados com sua segurança pessoal. Todo o mal que for feito a um policial militar será com legitimidade, técnica e legalidade repelido com o mais absoluto rigor".

Durante um evento no Norte da Ilha, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), foi questionado por jornalistas e disse que o Estado está fazendo o que pode para frear a violência. "Esta noite foi uma noite pesada de ações fortes da polícia.

Ela está toda concentrada e nós vamos reagir à altura para que toda a população tenha absoluta segurança. A polícia está trabalhando com a sua força máxima, com todas as informações para enfrentar essa situação que nos desafia neste momento", afirmou Colombo.


Fonte: G1