SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

18 novembro 2017

VAI ASSINAR UM 33 E SERÁ RECOLHIDA A UMA UNIDADE PRISIONAL: Agentes Penitenciários do CDP de Suzano encontram drogas em marmita de feijão

Porções de cocaína e maconha foram embaladas e misturadas no meio de marmita com feijão preto. Jovem de 20 anos foi presa.


Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
18/11/2017 18h42  
Porções de cocaína e maconha foram misturadas no feijão preso em marmita levada ao CDP de Suzano
 (Foto: SAP/ Divulgação)


Agentes penitenciários do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano apreenderam duas marmitas com drogas misturadas no feijão. De acordo com as primeiras informações, duas mulheres foram presas.

Na primeira marmita estavam 138 invólucros de maconha e 83 de cocaína. Na segunda, 137 invólucros de maconha e 115 de cocaína.

As drogas foram embaladas em um plástico preto e a droga foi misturada no feijão. As drogas foram levadas para perícia no Instituto de Criminalística em Mogi das Cruzes. O caso será registrado no CDP de Suzano.



Fonte: G1


"Parabéns a todos os Profissionais envolvidos nas apreensões durante os procedimentos com os visitantes, sabemos o quanto é difícil e delicado este trabalho, muito tato, atenção e e também do plantão em geral, pois a força vem do grupo. Parabéns a Todos."

SCANNER DA PENITENCIÁRIA DE PIRACICABA/SP MOSTRA SERVIÇO: Mulheres são flagradas com drogas e presas por tráfico ao tentar entrar na Unidade Prisional

Ambas estavam com porções de maconha e foram pegas em flagrante, segundo a administração da Penitenciária Masculina.



Por G1 Piracicaba e Região
18/11/2017 16h57 


Objetos foram localizados pelo scanner dentro do corpo das mulheres (Foto: Penitenciária Masculina de Piracicaba)


Duas mulheres, de 23 e 37 anos, foram presas suspeitas de tentar entrar com drogas na Penitenciária Masculina de Piracicaba (SP). O flagrante ocorreu na tarde deste sábado (18), durante o horário de visita aos detentos.

As mulheres passaram por revista no scanner corporal e os agentes penitenciários identificaram corpos estranhos na região da virilha das duas. Questionadas, elas negaram qualquer irregularidade e, com isso, foram encaminhadas a um hospital local para passar por exames.

Na unidade médica, os objetos identificados pelo scanner foram retirados e descobriu-se que são porções de maconha. A Polícia Militar (PM) foi acionada e as mulheres foram levadas para a delegacia de plantão de Piracicaba.

Até esta publicação, o caso continuava na delegacia para ser registrado. A quantidade de droga encontrada não tinha sido pesada ainda. Por nota, a unidade prisional informou que abriu procedimentos administrativos para apurar se os companheiros delas, que estão presos na penitenciária, têm envolvimento no crime.

Penitenciária Masculina de Piracicaba (SP)




Fonte : G1


"Parabéns a todos os Profissionais envolvidos nas apreensões durante os procedimentos com os visitantes, sabemos o quanto é difícil e delicado este trabalho, muito tato, atenção e e também do plantão em geral, pois a força vem do grupo. Parabéns a Todos."

TRAGÉDIA: Agente penitenciário é preso por matar a namorada e enteado em Garça/SP

O filho da vítima, de 17 anos, foi morto a tiros na janela de casa. A mulher chegou a ser socorrida, mas também não resistiu. Homem foi detido pela polícia ao tentar fugir com a arma do crime na rodoviária de Marília.

Por G1 Bauru e Marília
18/11/2017 12h55  Atualizado há menos de 1 minuto

O agente penitenciário Luiz Carlos Marçal é acusado de matar a tiros a namorada Érica Caldeira Reis e filho dela,
 em Garça (Foto: Facebook/Reprodução)


Um agente penitenciário foi preso na manhã deste sábado (18) em Marília (SP) suspeito de ter matado a tiros a namorada e o filho dela durante a madrugada, em Garça.

Segundo testemunhas, Luiz Carlos Marçal, de 40 anos foi visto saindo da casa de Érica Caldeira Reis, de 38 anos, e do filho dela, Cauê Caldeira Jacomo, de 17, e correndo para um matagal na madrugada deste sábado, no Bairro Labienópolis, em Garça.

Segundo a polícia, Luiz Carlos teria deixado Érica em casa na noite de sexta-feira (17) após um desentendimento. O agente teria voltado depois nervoso e gritando na rua. Quando Cauê apareceu na janela, foi atingido por dois tiros. Na sequência, Luiz Carlos entrou na casa e atirou na namorada.

Cauê morreu no local, mas os socorristas ainda levaram Érica para o hospital na tentativa de ser reanimada, mas a mulher não resistiu aos ferimentos.

Érika e o filho foram assassinados em casa. (Foto: Facebook)

A polícia iniciou as buscas pelo agente e encontrou o carro dele na casa de seus pais, em Garça. Eles alegaram que o filho estava bastante nervoso e saiu a pé.

Na manhã deste sábado, Luiz Carlos foi preso na rodoviária de Marília quando tentava fugir. Segundo a polícia, o suspeito portava a arma utilizada no crime.

Luiz Carlos Marçal é agente na penitenciária de Álvaro de Carvalho e foi indiciado por homicídio qualificado. O enterro de Érica e Cauê está previsto para a tarde deste sábado, em Garça.


Fonte: G1

Ônibus fretado por parentes de presos de Presidente Venceslau tomba e mata passageiros na rodovia Raposo Tavares em Maracaí/SP

Segundo a polícia, veículo havia sido fretado por parentes de presidiários para visita na penitenciária de Presidente Venceslau. Duas mulheres morreram e 12 pessoas estão em estado grave.

Por G1 Bauru e Marília
18/11/2017 

Ônibus com parentes de presidiários tombou após a bater em uma defensa metálica na rodovia Raposo Tavares
 (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)


Duas mulheres morreram e pelo menos 12 pessoas ficaram gravemente feridas após um ônibus tombar na madrugada deste sábado (18) na rodovia Raposo Tavares, em Maracaí (SP).

Segundo a Polícia Rodoviária, o ônibus havia sido fretado por parentes de presidiários e saiu de São Paulo na noite de sexta-feira (17). Ao todo, 44 pessoas, entre elas duas crianças, viajavam para Presidente Venceslau para visita de fim de semana na penitenciária.

O ônibus tombou em trecho de decida, saiu da rodovia e subiu no canteiro. O motorista ainda tentou controlar a situação, mas ao voltar para a rodovia, bateu o veículo na defensa metálica e tombou.
Ainda segundo a polícia, duas mulheres não resistiram aos ferimentos e morreram antes do socorro chegar.

Durante o resgate, passageiros foram separados de acordo com a gravidade dos ferimentos
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)


Os passageiros foram separados de acordo com a gravidade dos ferimentos e os 12 em estado grave foram encaminhados ao Hospital Regional de Assis.

Já os outros foram levados para outras duas unidades de saúde da região. Oito passageiros que não se machucaram seguiram viagem em outro veículo para Presidente Venceslau.

O motorista, que não ficou ferido, preferiu não dar entrevista, mas afirmou que o ônibus teria sido fechado por um caminhão antes de sair da pista. A polícia não encontrou o tacógrafo, equipamento responsável por medir a velocidade do veículo.

Ônibus ficou no acostamento e interrompeu parcialmente um das pistas da Raposo Tavares
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)




Fonte: G1

LAMENTÁVEL, A QUE PONTO CHEGAMOS: Promotoria apura se coronéis da PM de SP desviaram R$ 200 milhões em licitações de compras

Ministério Público abriu inquérito após coronel relatar à imprensa que 18 coronéis e um político, que foi oficial, participavam de esquema com empresas.



Por G1 SP, São Paulo
18/11/2017 11h10  Atualizado há 40 minutos

Fachada da Corregedoria da Polícia Militar (Foto: Reprodução/TV Globo)


O Ministério Público (MP) de São Paulo abriu inquérito para apurar a suspeita de que 18 coronéis e um político, que também foi oficial da Polícia Militar (PM), possam ter desviado até R$ 200 milhões dos cofres públicos da corporação. Inicialmente era investigado um desvio de R$ 7 milhões. Segundo nota da Promotoria, o esquema fraudulento envolveria oficiais militares e empresas. O dinheiro viria da negociação de compras de produtos por meio de licitações.

De acordo com o MP, a suposta ocorrência de irregularidades em compras realizadas pela PM entre os anos de 2005 e 2012, noticiada recentemente por veículo de imprensa, levou a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital a instaurar inquérito para apurar os fatos. O procedimento foi aberto na quinta-feira (16) pelo promotor de Justiça Nelson Luís Sampaio de Andrade.

A Promotoria informou que a reportagem cita um coronel da Polícia Militar, levanta suspeitas de que 18 outros coronéis e um deputado estadual, que foi oficial, receberam recursos milionários desviados da corporação, num esquema que envolveria ainda diversas empresas. Ao todo seriam 20 pessoas e 53 empresas investigadas.

A nota do MP não informa o nome do oficial delator, mas ele seria o tenente-coronel José Afonso Adriano Filho, que foi preso em março pela Corregedoria da PM por suspeita de desviar R$ 7 milhões.

O G1 não conseguiu localizar a defesa dele para comentar o assunto neste sábado (18). O comunicado da Promotoria também não divulgou os nomes dos outros oficiais que serão investigados por suspeita de participação no esquema.

O policial citado como fonte na matéria já é réu em ação por improbidade administrativa proposta pela 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em razão de fraudes semelhantes em procedimentos licitatórios em conluio com uma empresa.

Uma das diligências determinadas pela Promotoria no inquérito foi o envio de ofício ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo solicitando, no prazo de 20 dias, o encaminhamento de cópia do prontuário de 19 integrantes da corporação, especificando as funções exercidas por eles no período entre 2005 e 2012.


Fonte: G1

SAP REEDITA RESOLUÇÃO SAP E MODIFICA OS CRITÉRIOS PARA A EXECUÇÃO DA DEJEP INCLUINDO OS AEVPS.

GABINETE DO SECRETÁRIO
Resolução SAP - 151, de 17-11-2017
Reedita e modifica a Resolução SAP – 107, de
31-07-2014, que disciplina critérios e procedimentos
para fins de concessão da Diária Especial por
Jornada Extraordinária de Trabalho - DEJEP, de que
trata a Lei Complementar 1.247, de 27-06-2014



O Secretário da Administração Penitenciária,
Considerando a Lei Complementar 1.247, de 27-06-
2014, que institui a Diária Especial por Jornada Extraordinária
de Trabalho Penitenciário – DEJEP aos integrantes da
carreira de Agente de Segurança Penitenciária em exercício
na Secretaria da Administração Penitenciária e dá providências
correlatas;
Considerando a Lei Complementar 1.308, de 04-10-2017,
que altera a Lei Complementar 1.247, de 27-06-2014, para
estender a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho
Penitenciário – DEJEP aos Agentes de Escolta e Vigilância
Penitenciária da Secretaria da Administração Penitenciária;
Considerando o disposto no artigo 7º, da Lei Complementar
1.247, de 27-06-2014, alterada Lei Complementar 1.308, de
04-10-2017, o qual preceitua que os critérios para fins de concessão
da DEJEP serão estabelecidos por ato do Secretário da
Administração Penitenciária;
Resolve:
Artigo 1º - Disciplinar critérios e procedimentos para fins
de concessão da Diária Especial por Jornada Extraordinária de
Trabalho - DEJEP, instituída pela Lei Complementar 1.247, de
27-06-2014, alterada pela Lei Complementar 1.308, de 04-10-
2017, aos integrantes das carreiras de Agente de Segurança
Penitenciária – ASP, em efetivo exercício na área de segurança
interna das unidades prisionais da Pasta, e de Agente de Escolta
e Vigilância Penitenciária – AEVP, em efetivo exercício em área
de segurança externa das unidades prisionais da Pasta e em
escolta para movimentação e permanência de preso em local
diverso da unidade prisional.
Artigo 2º - Será concedida a DEJEP aos integrantes da carreira
de Agentes de Segurança Penitenciária – ASP e da classe de
Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária – AEVP, em exercício
nesta Secretaria.
§ 1º - Aos Agentes de Segurança Penitenciária, a DEJEP
compreende as atividades de vigilância e manutenção da segurança,
disciplina e movimentação dos presos internos em unidades
prisionais da Secretaria da Administração Penitenciária,
fora da jornada normal de trabalho do servidor, pelo período de
8 horas contínuas, limitadas a 10 jornadas mensais, nos termos
do §1º, do artigo 1º, da Lei Complementar 1.247, de 27-06-2014,
alterada pela Lei Complementar 1.308, de 04-10-2017.
§ 2º - Aos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, a
DEJEP compreende, consoante itens 1 e 2, do § 2º, do artigo 1º,
da Lei Complementar 1.247, de 27, de junho de 2014, alterada
pela Lei Complementar 1.308, de 04-10-2017:
I - as atividades de escolta e custódia nas ações de vigilância
dos presos durante o período de tempo no qual se fizer
necessário sua movimentação externa ou sua permanência em
local diverso da unidade prisional, fora da jornada de trabalho
do servidor, pelo período de 8 horas contínuas, limitadas a 10
jornadas mensais;
II – a guarda das unidades prisionais nas ações de vigilância
nas muralhas e guaritas que compõem suas edificações, fora da
jornada de trabalho do servidor, pelo período de 8 horas contí-
nuas, limitadas a 10 jornadas mensais.
§ 3º - Não estão compreendidas entre as atividades do
Agente de Segurança Penitenciária e do Agente de Escolta e
Vigilância Penitenciária aquelas exercidas em continuidade ao
plantão de atuação.
§ 4º - A concessão da DEJEP aplica-se aos Agentes de
Segurança Penitenciária e aos Agentes de Escolta e Vigilância
Penitenciária titulares de cargos ou ocupantes de funções-atividades,
excetuando-se os designados/nomeados em funções/
cargos de direção, supervisão e chefia. Artigo 3º - Os Agentes de
Segurança Penitenciária interessados em exercer as atividades
apontadas no §1º, do artigo 2º, desta resolução e os Agentes
de Escolta e Vigilância Penitenciária interessados em exercer as
atividades constantes nos inciso I e II, do §2º artigo 2º, desta
resolução, deverão dirigir-se ao Diretor de Segurança e Disciplina
de sua unidade de classificação e efetuar sua inscrição em
“Lista Única da Classe de Agentes de Segurança Penitenciária”
e “Lista Única da Classe de Agentes de Escolta e Vigilância
Penitenciária”, respectivamente, as quais serão elaboradas,
separadamente, em cada plantão diurno, de forma contínua e
sequencial, e gerenciadas pelo citado Diretor, inclusive no que
diz respeito ao controle do limite mensal.
§ 1º - A inclusão de novos servidores interessados em se
inscrever, nas respectivas listas citadas no “caput” deste artigo,
dar-se-á sempre ao final das respectivas listas.
§ 2º - A exclusão de servidor das respectivas listas, citadas
no “caput” deste artigo, será motivada, assim como o indeferimento
da solicitação de inclusão.
§ 3º - As listas citadas no “caput” deste artigo serão, obrigatoriamente,
afixadas na unidade prisional, em local visível e
de livre acesso aos servidores.
§ 4º - Os servidores dos Plantões Noturnos poderão efetuar
sua inscrição em uma das listas do plantão diurno, observada a
classe à qual pertençam.
Artigo 4º - A inscrição de que trata o artigo 3º, desta resolu-
ção, é facultativa. Todavia, efetuada a inscrição, será feita prévia
avaliação do Agente de Segurança Penitenciária ou do Agente
de Escolta e Vigilância Penitenciária interessado, pelo Diretor
citado, o qual considerará a assiduidade e disciplina como fator
relevante para a prestação das atividades.
§ 1º - A assiduidade refere-se aos dias efetivamente
trabalhados, incluindo a pontualidade e permanência no
trabalho no mês anterior à chamada para as atividades
referentes à DEJEP.
§ 2º - O Agente de Segurança Penitenciária e o Agente
de Escolta e Vigilância Penitenciária não poderão desenvolver
as atividades pertinentes à DEJEP nas hipóteses de
afastamentos previstos na Lei 10261/68 e folga prevista na
Resolução SAP 20, de 12-04-2001 e Resolução SAP 87,
de02-06-2007, respectivamente, exceto quando em gozo de
licença-prêmio.
§ 3º - Para desenvolver as atividades contidas no artigo
2º, desta resolução, além dos requisitos citados no parágrafo
anterior, os Agentes de Segurança Penitenciária e os Agentes
de Escolta e Vigilância Penitenciária não poderão ter praticado
falta justificada ou falta injustificada, assim como não
poderão estar respondendo a procedimento administrativo
disciplinar ou cumprido penalidade em decorrência de sindicância
ou processo administrativo no mês anterior ao mês
de inscrição.
§ 4º - As informações para os fins de comprovação no contido
nos parágrafos 2º e 3º deste artigo serão fornecidas pelo
Núcleo de Pessoal da unidade prisional.
Artigo 5º - O Agente de Segurança Penitenciária e o Agente
de Escolta e Vigilância Penitenciária, que estiverem inscritos
nas respectivas listas únicas e não atenderem à chamada para
desenvolver as atividades referentes à DEJEP, deverão justificar
motivadamente suas desistências ou ausências e ficarão cientes
de que seus nomes passarão a constar no final das respectivas
listas.
Parágrafo único - Em caso de não ser motivada a desistência
ou ausência, citadas no parágrafo anterior, o servidor não
poderá exercer as atividades, no mínimo, nas duas chamadas
subsequentes e, em caso de reincidir na desistência ou ausência,
não poderá exercer as atividades por um ano.
Artigo 6º - Para que seja providenciado o pagamento da
DEJEP, o Diretor de Segurança e Disciplina encaminhará ao
Núcleo de Pessoal a relação dos servidores e a quantidade de
Diárias que farão jus ao seu recebimento.
Artigo 7º - A quantidade de diárias disponibilizadas será
determinada por ato deste titular.
Artigo 8º - Esta resolução entra em vigor na data de
sua publicação, ficando revogada a Resolução SAP – 107, de
31-07-2014.

Conselho Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determina que tornozeleira eletrônica seja leve, discreta e anatômica

O governo federal publicou resolução nesta sexta-feira (17/11) com regras para a política de monitoração eletrônica de investigados e condenados no país, fixadas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.


17 de novembro de 2017, 17h27
Por Felipe Luchete


Texto exige concordância da parte e serviço de suporte técnico nas centrais responsáveis
 pelo monitoramento.


 O texto afirma que o uso de tornozeleiras deve ser excepcional, “restringindo-se às mais graves violações de direitos humanos”, provisório na fase de conhecimento e sempre voluntário.

A pessoa monitorada deve registrar por escrito que concorda com a medida, “logo após proferida a decisão judicial”, e receber instruções sobre como o equipamento funciona. Os serviços, segundo a resolução, devem “primar pelo uso de tecnologia menos lesiva, com equipamentos leves, discretos e anatômicos, com vistas a minimizar a estigmatização e demais danos físicos, sociais e psicológicos” a quem usa as tornozeleiras.

O conselho cita uma série de princípios que acompanham a prática, como presunção de inocência, adequação social e proteção de dados pessoais. Também proíbe que o equipamento seja adotado com “sentido de punição”.

A resolução estabelece ainda regras para centrais de monitoração eletrônica, instalados em órgãos de gestão penitenciária para gerir a administração, a execução e o controle das medidas. Essas unidades ficam obrigadas a orientar pessoas monitoradas e inclusive disponibilizar serviço de suporte técnico telefônico ou presencial.

As centrais também devem enviar relatórios sobre cada indivíduo monitorado ao juízo competente, como já determina 2011 o Decreto 7.627. Estão proibidas, porém, de acionar diretamente órgãos policiais em caso de descumprimento, exceto em “hipóteses de emergência”, como risco de violação contra a mulher.

Quando for detectado descumprimento da medida, as unidades deverão tentar regularizar a situação e depois informar o juiz. A pessoa envolvida deve ser ouvida em audiência de justificativa, na presença da defesa e do Ministério Público, de acordo com a resolução.

Na execução penal, o monitoramento deve “privilegiar os casos de progressão antecipada, livramento condicional antecipado ou prisão domiciliar deferida em substituição à pena privativa de liberdade, na hipótese de ausência de vagas no regime semiaberto ou fechado”.

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária ainda afirma que escolas da magistratura, da Defensoria Pública, do MP e da advocacia “devem” fomentar encontros, colóquios e seminários para abordar a política fixada nesta sexta. Uma comissão especial será criada ainda neste ano para avaliar se as tornozeleiras têm ajudado a reduzir a população carcerária.

Clique aqui para ler a resolução completa


Fonte: Conjur

17 novembro 2017

BRASIL: Materiais ilícitos arremessados para dentro de presídio são apreendidos em Manaus/AM

Dentro dos pacotes foram encontrados 17 celulares, além de baterias, carregadores, chips e fones de ouvido.


Por G1 AM
17/11/2017 16h57  

Dentro dos pacotes foram encontrados 17 celulares, além de baterias, carregadores, chips e
fones de ouvido (Foto: Seap)


Três pacotes com materiais ilícitos foram arremessados da área externa para o interior do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174, foram apreendidos, na manhã desta sexta-feira (17).

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), um homem, ainda não identificado, foi o autor do lançamento dos pacotes para dentro da unidade, com destino a área do gramado dos pavilhões. Entre os objetos proibidos dentro dos pacotes estavam 17 aparelhos celulares.

A ação aconteceu por volta das 9h, quando o policial que estava na guarita B da muralha do Ipat avistou o sujeito realizando o lançamento dos materiais, e avisou para o comandante da guarda externa que tinha efetuado três disparos de alerta para impedir a ação.

Os pacotes foram recolhidos em três áreas distintas: o primeiro na guarita do Ipat, o segundo ficou preso na concertina de contenção da muralha, em frente ao pavilhão A da unidade, e o último pacote caiu na área interna do pavilhão A, próximo ao espaço da ronda do agente de socialização da Umanizzare, que recolheu o terceiro pacote e entregou ao supervisor de plantão.

Ao abrirem os pacotes foram encontrados 17 aparelhos celulares, 15 chips, quatro carregadores, três baterias e três fones de ouvido. Todo o material foi encaminhado para a direção da unidade.
Suspeita

Sobre a suspeita do autor do arremesso, o secretário da Seap levanta a possibilidade da ação ter sido organizada por detentos do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Semiaberto).

“A entrada de pessoas no ramal que dá acesso as unidades é controlado pela Força Nacional, que autoriza apenas funcionários, familiares nos dias de entrega de material e visita, e detentos do semiaberto. Como nas sextas as unidades prisionais não recebem familiares para entrega de materiais, trabalhamos com a suspeita do envolvimento de presos do semiaberto”, disse Cleitman Coelho.


Fonte: G1

BRASIL: Suspeita de homicídio no Acre, mulher é presa ao visitar marido no Presídio Federal de Mossoró/RN

Prisão aconteceu nesta quinta (16), após agentes penitenciários descobrirem que investigada tinha mandado expedido pela Justiça.


Por G1 RN
17/11/2017
Viviane Iracema Matos Mota (Foto: Sesed/Divulgação)

Suspeita de um homicídio no Acre, uma mulher foi presa nesta quinta-feira (16) no Rio Grande do Norte ao visitar o marido, que cumpre pena no Presídio Federal de Mossoró.

Segundo a Polícia Civil potiguar, Viviane Iracema Matos Mota foi presa por agentes da 2ª Delegacia Regional de Mossoró em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal de Rio Branco. No momento da visita, os agentes penitenciários federais descobriram que Viviane tinha o mandado em aberto e acionaram a delegacia.

Após ser presa, a mulher foi levada para o setor feminino do Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio, lá mesmo em Mossoró, onde aguarda transferência para o presídio de Rio Branco, no Acre.



Fonte: G1

BRASIL: Quadrilha é presa ao tentar jogar correntes em fiação para cortar energia elétrica de presídio em Rio Branco/AC

Homens foram presos nesta quinta (17), no bairro Distrito Industrial, próximo ao Presídio Francisco d'Oliveira Conde. Grupo disse que tentou cortar energia a mando de facção.


Por Quésia Melo, G1 AC, Rio Branco
17/11/2017

Polícia encontrou armas no carro em que quadrilha estava. Homens quebraram os próprios celulares durante
abordagem (Foto: Divulgação/PM-AC)


Seis homens foram presos na tarde de quinta-feira (16) após tentar jogar correntes na fiação elétrica do Presídio Francisco d’Oliveira Conde, no bairro Distrito Industrial, em Rio Branco. Conforme o boletim de ocorrência, após serem detidos, os homens relataram à polícia que tentaram cortar a energia elétrica da unidade após a ordem de uma facção criminosa.

Os policiais informaram no BO que a guarnição fazia patrulhamento no local quando viram um veículo modelo celta que aparentava estar superlotado. Há alguns dias um veículo com as mesmas características tentava cortar a energia jogando correntes na fiação.

No entanto, ao darem a ordem de parada, os criminosos tentaram fugir e houve perseguição. Em seguida, o veículo superlotado parou e cinco ocupantes desceram do carro se jogando no chão, mas um deles tentou fugir e foi pego.

Durante a abordagem, os criminosos quebraram os próprios celulares para que não fossem encontradas mensagens entre eles e outros integrantes da facção criminosa. No carro em que os bandidos estavam os policiais encontraram três armas de fogo calibre 38.

O grupo foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla) e deve responder por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. Eles foram encaminhados à audiência de custódia na manhã desta sexta (17). O veículo em que estavam foi levado para o pátio do Departamento de Trânsito do Acre (Detran-AC) por conter restrição administrativa.


Fonte: G1

BRASIL: Detentos serram grades e fogem do Presídio Regional em Santa Cruz do Sul/RS

Segundo informações da Susepe, 26 homens conseguiram escapar da casa prisional, dos quais oito já foram capturados.



Por G1 RS
17/11/2017 

Fuga aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (17). Oito homens já foram recapturados
(Foto: Susepe/Divulgação)


Vinte e seis presos fugiram do Presídio Estadual de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, no início da tarde desta sexta-feira (17). Eles fugiram após serrar as grades e pular o muro do presídio.

Segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), oito homens já foram recapturados. A Brigada Militar faz buscas para tentar localizar os demais foragidos.

O Grupo de Ações Especiais (Gae) foi acionado. Ainda de acordo com a superintendência, houve uma "situação tensa" nas galerias A e B do presídio, que já foi controlada pelos agentes penitenciários.

Presos serraram as grades e fugiram. Oito já foram recapturados, e a Brigada Militar faz buscas para localizar
os demais (Foto: Susepe/Divulgação)



Fonte: G1

BRASIL, POLICIA PENAL É A CURA: Polícia indicia diretor, supervisor e 10 agentes suspeitos de fazer festas em presídio de Inhumas, GO

Segundo delegado, churrascos eram regados a sexo e álcool. Além disso, inquérito aponta que eles deixavam detentos dirigir carros da polícia para comprar bebidas.


Por Sílvio Túlio, G1 GO
16/11/2017 16h25

Polícia indiciou 12 servidores por festas regadas a álcool e sexo em presídio
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)



Polícia Civil indiciou dez agentes prisionais, além do diretor e do supervisor da Unidade Prisional de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, todos suspeitos de fazer festas dentro do presídio.

Segundo o inquérito, já remetido ao Judiciário, os envolvidos organizavam churrascos no local regados a muito álcool e sexo. Além disso, eles teriam deixado presos dirigir carros da polícia para comprar bebidas.

Em nota enviada ao G1, a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que "apoia as investigações efetuadas exclusivamente pela Polícia Civil de Goiás".

A operação que culminou com o inquérito, batizada de Cela Livre, foi deflagrada no dia 6 de setembro. Segundo o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, todas os indícios de crime colhidos na ocasião foram confirmados. Ele não revelou os nomes dos agentes.

"As provas daquela fase indicaram que ficou confirmado a realização de festas na unidade com participação de vigilantes e outras mulheres e que os presos saíam nos carros oficiais para comprar bebidas", pontua.

Operação Cela Livre foi deflagrada em setembro pela Polícia Civil (Foto: Divulgação/Polícia Civil)



Ainda conforme Teófilo, o supervisor de segurança da unidade, Romeu Carlos Pereira Filho, e o diretor, Igor de Oliveira Filho, foram omissos em relação às festas. "Eles tinham ciência do que ocorria, mas não faziam nada para evitar", afirmou.

O G1 entrou em contato com a Unidade Prisional de Inhumas por telefone, às 15h27, e um servidor, que preferiu não se identificar, disse que Igor ainda atua no local, mas não estava presente. Ele também afirmou que Romeu foi afastado, mas alegou que a situação nada tem a ver com a operação.

Além do indiciamento, o delegado também pede no inquérito o afastamento de todos os servidores. Ele pontua que dos dez agentes, quatro - dois homens e duas mulheres - já tinham sido afastados na deflagração da operação.

Todos os suspeitos aguardam a tramitação do processo em liberdade. Eles responderão pelos crimes de peculato, prevaricação, favorecimento real e associação criminosa. Se condenados, podem pegar uma pena de até 17 anos.



Fonte: G1

BRASIL: Dezessete presos de 34 que fugiram de cadeia após agredirem agente são recapturados em Poconé/MT

Agente foi colocado em uma das celas da cadeia durante fuga em massa da Cadeia Pública de Poconé. Polícia reforçou o policiamento em cidades próximas.


Por G1 MT
16/11/2017 23h14
Dois presos foram recapturados pela polícia nesta quinta-feira (16) (Foto: Sesp-MT/Divulgação)


Mais quatro dos 34 presos que fugiram na quarta-feira (15) da Cadeia Pública de Poconé, a 104 km de Cuiabá, foram recapturados na tarde desta quinta-feira (16), segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) e Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Com isso, sobe para 17 o número de recapturados.

Segundo o governo, dos quatro últimos fugitivos a voltarem para a cadeia, dois foram encontrados pela polícia e dois resolveram se entregar. Segundo o comandante regional de Várzea Grande, coronel PM Alessandro Ferreira da Silva, os presos que se entregaram atenderam, principalmente, ao pedido feito pelos familiares deles.

Com dois dos presos, a polícia recuperou uma das oito armas roubadas da cadeia pelos detentos no momento da fuga, uma pistola .40, além de sete munições e um carregador. Ao todo, os detentos roubaram quatro pistolas, uma carabina tática, três espingardas calibre 12 - sendo que uma já foi recuperada - e 135 munições letais e não-letais.

Após a fuga em massa, todas as cidades no entorno de Poconé estão com policiamento reforçado, inclusive Cuiabá, Várzea Grande, na região metropolitana, e Cáceres, a 220 km de Cuiabá.

                         Vídeo mostra presos agredindo agentes e roubando armas em cadeia de Poconé




Fuga

A fuga em massa ocorreu após os presos agredirem um dos dois agentes que faziam a segurança na cadeia, no momento do recolhimento do banho de sol, quando eram conduzidos para as celas.
Câmeras de segurança registraram o momento em que presos enfrentaram os agentes penitenciários e roubaram as armas da cadeia.

Um dos agentes disparou munição não-letal tentando impedir a fuga. Os presos partiram para cima do agente e o prenderam em uma das celas. O agente agredido durante a fuga dos presos foi atendido e está bem, segundo a Sejudh.

Segundo a pasta, apesar de apenas dois agentes estarem trabalhando no momento da fuga, o plantão contava com quatro agentes escalados. Porém, uma estava de licença médica e um estava de folga compensatória. Ao todo, a unidade conta com 16 agentes.

Presos renderam agente e o prenderam dentro de uma cela, na Cadeia de Poconé (Foto: G1 MT)



Ocorrências

De acordo com a Polícia Civil, após a fuga, foram registradas quatro ocorrências policiais em Poconé. Um roubo em um garimpo, em que a vítima foi rendida por nove fugitivos e eles levaram uma moto que está sem placa de identificação por ser nova; um roubo em um bar em que levaram R$ 100; um roubo de um veículo, que já foi recuperado e um caso de tráfico de drogas.

Recuperados

Já foram recapturados os seguintes presos: Cleomar Gomes de Souza, José Zacarias de Oliveira Gomes, Cleyton Sebastião Pereira, Rogério Rodrigues dos Santos, Hanfley Railes da Silva, Rodrigo Francisco Marques da Cruz, Welder Batista Brito de Oliveira, João Bruno Proença Sales, Eduardo Manoel Pereira da Silva, Claudiomiro José da Silva, Valdinez de Souza e Odailson Pontes, Matheus Victor dos Santos Silva e Hilgo Godofredo da Silva Junior.

Já Thulio Rafael de Souza Fiúza, Jhony Reverthi Galiosan Moraes e Gilson Reis Martins Almeida se apresentaram espontaneamente na delegacia da Polícia Civil.



Fonte: G1

Agentes penitenciários revistam cela de presas que gravaram vídeo de 'festa' em penitenciária de MT e apreendem dois celulares

Presas gravaram vídeo enquanto ouviam funk e fumavam dentro da cela. Vistoria foi realizada na quinta-feira (16) após o vídeo circular pelas redes sociais.


Por G1 MT
17/11/2017

Celulares e carregadores foram apreendidos na cela onde presas gravaram vídeo
(Foto: Sejudh-MT/ Assessoria)



Uma vistoria foi realizada nessa quinta-feira (16) em uma cela da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, onde as presas gravaram um vídeo usando celular. O vídeo que mostra uma "festa" dentro da cela circula pelas redes sociais.

Durante a revista dois celulares e dois carregadores foram encontrados e apreendidos, de acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). A vistoria estava prevista para esta sexta-feira (17), mas foi antecipada e realizada ainda na tarde de quinta-feira após repercussão do caso.

De acordo com a Sejudh, além de possível penalidade na esfera criminal, as presas que gravaram o vídeo e que participavam do momento de descontração na cela, inclusive com música funk, vão responder um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e podem ter o direito a receber visitas suspenso por até 30 dias.

No vídeo, as presas também aparecem fumando. Além do celular usado para a gravação do vídeo, outra detenta aparece com um aparelho de celular na mão. Na cela, também tem uma TV.

                                 Presas gravam vídeos durante 'festa' em penitenciária em Cuiabá; veja



Elas conversam e fazem piadas com uma das colegas, conhecida como 'Bibi de VG', se referindo a uma jovem de 28 anos que foi presa em agosto deste ano suspeita de cometer crimes a mando do marido.

De acordo com a polícia, a 'Bibi de VG' atuava na logística dos crimes e fornecia armamentos e munições aos executores. Ela ganhou o apelido em alusão a uma personagem de novela que era mulher de um traficante.


Fonte: G1

2ª( Segunda) Agressão a funcionário dentro do mesmo mês no CDP de Bauru, ontem 16/11/2017

Infelizmente ocorreu novamente agressão a funcionário no CDP de Bauru, há que se lembrar que no dia 08/11/2017, houve um primeira agressão, isso é inaceitável.

CDP de Bauru local das agressões



Segundo de relato de funcionários que lá trabalham, na data de ontem, 16/11/2017, funcionários que estavam conduzindo o detento para a enfermaria, que fora  requisitado pelo Setor, quando ao chegar próxima a primeira gaiola do corredor central, foram surpreendidos , pois o detento iniciou uma gritaria, desferindo palavras de baixo calão, e a cuspir nos funcionários que o conduziam.

Não satisfeito, partiu então para agressões físicas contra os mesmos, chegando ao ponto de motivar escoriações em um deles, afirmando em alto e bom som que era filho de oficial de policial militar e que a cobrança na rua iria ser diferente.

Contido pela chegada de reforços, foi conduzido para o setor disciplinar da Unidade e la ficando, onde os servidores esperam que o citado detento seja punido exemplarmente, pois o fato de ser supostamente filho de oficial da PM, não lhe assegura o direito de desrespeitar as normas disciplinas da Unidade.

No raio da UP é só os Agentes, ali não tem mamãe me acuda....


O servidor agredido mais intensamente, fez o comunicado interno da Unidade, munido de cópia do mesmo se dirigiu ao Plantão Policial  Civil da urbe para elaborar um competente Boletim de Ocorrência Policial, de agressão contra o detento.

Esperamos sinceramente que o detento citado, causador de indisciplina e confusão seja punido exemplarmente.  Lembrando que na ocorrência anterior o citado detento foi transferido para Unidade de castigo da Sap.

Sabemos que na nossa função reclamações fazem parte da rotina, pois o preso esta sempre reclamar e jurar inocência. O que não faz parte de nossa rotina e de nosso oficio é sermos vitimas de qualquer tipo de agressão, pois não somos os culpados de eles ali estarem. Estamos ali a cumprir nossas funções com o zelo e o profissionalismo que são esperados de Todos Nós, o qual procuramos desempenhar com distinção, louvor e profissionalismo.


16 novembro 2017

TENTA A SORTE, MAS ESTAMOS ATENTOS: Celulares, carregadores e fones de ouvido são apreendidos por Agentes no CDP de SuzanoSP

Direção acredita que objetos foram arremessados para dentro da unidade. Material estava envolvido em espuma.




Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
16/11/2017 11h39  Atualizado há 20 minutos

Direção do CDP de Suzano acredita que celulares foram arremessados para dentro
(Foto: Divulgação/Secretaria de Administração Penitenciária)


agentes do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano apreenderam celulares, carregadores e fones de ouvido na unidade. Os objetos foram encontrados nesta quarta-feira (15).

A direção do CDP acredita que os objetos foram arremessados para dentro. Eles estavam envolvidos em espuma.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que os agentes apreenderam dez celulares, três carregadores e seis fones de ouvidos.

Celulares estavam envolvidos em espuma e foram achados no CDP de Suzano
(Foto: Divulgação/Secretaria de Administração Penitenciária)



Segundo a SAP, quatro dos celulares e dois carregadores foram identificados na área de treinamento dos cães e os outros na linha de tiro.

Os objetos apreendidos foram encaminhados ao 2º Distrito Policial de Suzano, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

A direção do presídio também abriu apuração sobre o ocorrido.
O G1 pediu para a Secretaria de Segurança Pública e aguarda detalhes sobre o registro da ocorrência.


Fonte: G1

ENQUANTO ESTAMOS DESESPERADOS HÁ QUASE 04 ANOS: Alckmin propõe aumento para procuradores e irrita Assembleia

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) mandou uma bomba para os deputados desarmarem na Assembleia.


GABRIELA SÁ PESSOA
DE SÃO PAULO
16/11/2017  02h00


O presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), que sofre pressão para pautar proposta salarial



Assim alguns parlamentares da base do tucano traduzem o projeto de lei, encaminhado pelo Palácio dos Bandeirantes há uma semana, que prevê incremento nos vencimentos dos procuradores do Estado, que são os defensores do governo em ações judiciais.

Registrada em 8 de novembro, a proposta quer aumentar a gratificação especial (num custo anual de R$ 3 milhões) e readequar a remuneração de 113 procuradores –o impacto seria de R$ 1,5 milhão por ano, a partir de 2018.

O reflexo orçamentário é pequeno. No entanto, pegou mal: o funcionalismo tem sido o principal ponto de tensão do Executivo paulista com o Legislativo neste ano.

De um lado, o governo quer aprovar projetos que estipula um teto de gastos –incluindo a folha de pagamento– a fim de adequar São Paulo ao refinanciamento da dívida com a União.

De outro, categorias como professores universitários e agentes fiscais têm pressionado o governo a conceder reajustes, represados neste governo Alckmin.

Também pedem que o presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), coloque em votação uma proposta de emenda constitucional que iguala o teto salarial paulista (hoje, os R$ 21 mil do governador) ao do Judiciário, em torno de R$ 30 mil.

Nas palavras do aliado do governo Coronel Camilo (PSD), em discurso endereçado ao governador na tribuna: "Isso é brincadeira, o que está acontecendo no Estado de São Paulo? E o enfermeiro, o policial e o professor? Cadê o seu projeto de reajuste nesse sentido?".

Camilo criticou o fato de a categoria ter uma "média muito grande" remuneratória, comparando a outros funcionários públicos. Em agosto, a remuneração média foi de R$ 21,8 mil.

Minutos depois do colega de farda, o coronel Telhada anunciou que deixaria o PSDB. Antes, expressou "indignação" com o governador, pois "ao mesmo tempo em que vem um projeto criminoso querendo congelar reajuste, chega de repente um projeto pedindo aumento para uma classe privilegiada do funcionalismo público".

SENSIBILIDADE

Mesmo deputados que integram a articulação do Legislativo com o palácio veem insensibilidade do governo com o clima na Assembleia ao encaminhar esse projeto –são frequentes as discussões durante as sessões, com discursos sobre a emenda que aumenta o teto inflamados por uma plateia de agentes fiscais que pressionam pela votação da emenda.

Além disso, esses parlamentares veem no aumento da gratificação aos procuradores uma contradição ao projeto do teto de gastos igualmente encaminhado pelo governador.

Some-se ao quadro o mau humor generalizado pela falta de pagamento das emendas parlamentares prometidas pelo Bandeirantes.

Os procuradores também não recebem reajuste desde 2015. A Procuradoria-Geral do Estado afirma que o projeto não promove "qualquer mudança na estrutura remuneratória dos procuradores do Estado", limitando-se a "ajustes orgânicos".

As gratificações, segundo o órgão, são concedidas "de forma pontual", a procuradores "em condições de especial dificuldade decorrente da localização ou da natureza do serviço". O Bandeirantes afirmou que a Procuradoria se manifestaria sobre o caso.

Fonte: Folha de SP

15 novembro 2017

BRASIL: Armas, munições e facas são apreendidas na Penitenciária Industrial de Joinville/SC

No local havia duas pistolas, 70 munições, quatro facões e 27 facas. Material estava escondido em canteiro da unidade prisional


A Noticia
15/11/2017 | 16h57

Duas pistolas e munições também foram encontradas na unidade prisional de Joinville (Foto: Deap)


Uma grande quantidade de armas foi localizada na Penitenciária Industrial de Joinville. Na manhã da última terça-feira, 14, o Departamento de Administração Prisional (DEAP) recebeu a informação de que o armamento seria entregue na unidade. No local, a DEAP localizou 27 facas, quatro facões, duas pistolas e 70 munições.

A Penitenciária Industrial da cidade é considerada uma das mais seguras e modelo no sistema prisional da região. O material apreendido será encaminhado para a Polícia Civil  que, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC), irá investigar o caso.

O material estava escondido em um canteiro, no pátio interno da penitenciária. A principal suspeita é de que tenham entrado na unidade prisional dentro de caminhões que fazem a carga e descarga de materiais no local. De acordo com o diretor da unidade, João Renato Schütter, 'as armas foram interceptadas antes de entrarem na cadeia, trabalho que evitou uma tragédia na unidade. Esta, se não for a maior é uma das maiores apreensões de armas tentando ser inseridas dentro de uma unidade prisional catarinense'.

Facas e facões foram apreendidos na penitenciária de Joinville na terça-feira (14) (Foto: Deap)

Em nota, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC) informou que foi concluída com êxito a operação de revista realizada por equipes especializadas do Deap (CAP, SOE,GTI), da Secretaria da Justiça (DINF, GOGER) e agentes penitenciários de diversas unidades de todo o Estado, na terça-feira, na Penitenciária de Joinville, após os servidores da unidade localizarem armas brancas e 2 armas de fogo, impedindo assim o ingresso dos objetos na parte interna das galerias.

"Nesta quarta-feira, a Penitenciária Industrial de Joinville seguiu sua rotina e a Secretaria da Justiça e Cidadania enaltece o comprometimento e o profissionalismo de todos os servidores e agentes envolvidos, o que certamente contribuiu para o sucesso da operação”, informa a nota oficial.
Durante a terça-feira, as visitas sociais aos apenados foram suspensas.


Em nota enviada à NSCTV, o juiz João Marcos Buch informou que o fato 'ocorreu extraordinariamente por motivo de segurança'. Com a localização do armamento, as famílias não puderam ver os presos até que todos os espaços fossem verificados. A situação já foi normalizada.

Penitenciária Industrial de Joinville

Buch também assegurou que existem conflitos existentes entre os 'grupos para-estatais' que nasceram dentro do sistema carcerário brasileiro, 'face à ausência do Estado em cumprir a Constituição e a lei e proporcionar o mínimo existencial para se viver nas prisões'. 

No texto, ele declara que quase todas as cadeias brasileiras estão em situações de miséria, 'resultado de políticas de segurança pública historicamente equivocadas e que pretendem reduzir a violência apenas com policiamento e mais prisões, sem se atentar para a necessidade de investimento no sistema prisional e especialmente para a atenção ao jovem, com fomento à educação, trabalho, saúde, moradia e oportunidades que os retirem da margem e os integrem na vida cidadã'.

O magistrado também afirma que as unidades prisionais não são ilhas, e o que ocorre em uma determinada região reflete nas outras, 'aquelas poucas unidades que ainda se mantem mais próximas do que a lei determina, com trabalho, estudo, saúde, etc., - como é o caso da Penitenciária Industrial de Joinville- acabam sofrendo as consequências de todo esse estado de coisas. Enquanto essas políticas não forem revistas, a violência continuará'.



Fonte: A Noticia

PRESO TEM QUE ACEITAR O QUE O ESTADO OFERECE, NÃO PODE EXIGIR: Grupo de detentos acampa em pátio da Cadeia Pública de Porto Alegre/RS

Todos integram um grupo criminoso, e alegam 'incompatibilidade carcerária' com outros presos. Administração do presídio, Vara de Execuções Criminais e Susepe buscam solução para impasse.



Por G1 RS
15/11/2017 18h16 


Presos estão acampados no pátio da Cadeia Pública de Porto Alegre (Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS )


Há cerca de um mês, um grupo de detentos da Cadeia Pública de Porto Alegre – nome atual do antigo Presídio Central – está acampado no pátio de um dos pavilhões da penitenciária, segundo informou nesta quarta-feira (15), por meio de nota, a direção da instituição. Todos integram um grupo criminoso, e alegam "incompatibilidade carcerária" com outros presos.

A nota aponta que, no dia 15 de outubro deste ano, havia 166 detentos acampados no pátio. Eles pediram para ser transferidos para outra galeria, o que não foi atendido devido à superlotação do presídio – com capacidade para 1.905 presos, o prédio abriga 4.824 apenados.

"Devido à alta densidade carcerária, não há como atender a demanda dos apenados, sendo estes alocados no pátio de um Pavilhão", diz a nota.

Ainda de acordo com a direção, foram oferecidas vagas em outras penitenciárias, mas os presidiários pediram para permanecer juntos. Nesta quarta, ainda havia 99 presos acampados no pátio. A nota diz que a administração do presídio, em conjunto com a Vara de Execuções Criminais e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), busca uma solução para o impasse.

Ainda de acordo com a Cadeia Pública, os presos acampados contam com "todos os serviços e assistências aos quais têm direito". Eles recebem sacolas com alimentos entregues por visitantes e têm um local para visitas. O pátio tem uma área coberta, água encanada, banheiros e tanques.

Inspeção

Fiscalização de Cadeia Pública de Porto Alegre ocorreu no dia 17 de outubro (Foto: Vinícios Sparremberger/Ajuris/Divulgação)


No dia 17 do mês passado, a Cadeia Pública passou por uma inspeção realizada a pedido da Organização dos Estados Americanos (OEA). Há três anos, o então chamado Presídio Central foi alvo de uma denúncia na OEA devido às condições precárias dos presos.

A última vistoria ocorreu em 2015. Na avaliação da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), uma das entidades que participou da inspeção, houve uma piora no local nos últimos dois anos, principalmente na questão estrutural do presídio.

Durante a inspeção, os detentos também aproveitaram para denunciar as condições com gritos de “não tem mais espaço” e “está lotado”. Além de representantes da Ajuris, participaram da vistoria integrantes do Fórum da Questão Penitenciária.



Fonte: G1

O PORQUE É NECESSÁRIO ACABAR COM AS CADEIAS PÚBLICAS E FORTALECER O SISTEMA PRISIONAL COM A APROVAÇÃO DA POLICIA PENAL

A tensa batalha de carcereiro para se salvar de ataque de preso armado com faca em cadeia paulista. O carcereiro Mauro (nome fictício*), de 50 anos, é responsável por trancar 46 presos na Cadeia Pública de Lutécia, no interior de São Paulo. 




Felipe Souza
Da BBC Brasil em São Paulo


Carcereiro voltou a trabalhar quatro dias após tomar facadas - ele perdeu pedaço de dedo | Foto: Reprodução


Ele faz o trabalho desarmado, e quase sempre sozinho, há 21 anos. Mas no fim da tarde do último dia 2, feriado de Finados, foi surpreendido e agredido por um detento. Durante cerca de cinco minutos de luta intensa, pensou várias vezes que fosse morrer.

O preso aproveitou o momento em que Mauro trancaria sua cela para sacar uma faca artesanal escondida na calça e atacá-lo. A BBC Brasil teve acesso às imagens da batalha, registrada pelas câmeras de segurança.

Durante a luta, os dois se agarram e rolam no chão. Armado, o detento dá facadas e dispara socos e chutes, enquanto o carcereiro apenas tenta se defender. Mesmo em desvantagem e após ser imobilizado, ele consegue se levantar e agarrar o preso, mas leva uma mordida e perde um pedaço do polegar.

Quatro internos que estavam na cela já aberta pelo carcereiro apenas assistem à cena. Mauro grita desesperado por socorro diversas vezes, mas ninguém ouve.

"Meu parceiro estava fazendo trabalhos administrativos no computador, porque estávamos sozinhos e ele precisava fazer a documentação de todos os presos. Não sei como saí vivo. Digo para meus amigos que renasci no Dia de Finados", conta ele em entrevista à BBC Brasil.

                                         Vídeo mostra luta de carcereiro para se defender do preso



As três facadas mais profundas acertaram seu antebraço, a região da clavícula e o peito. "A dor era muita. Ele deu um chute na minha costela, e quase apaguei. Eu não tinha o que fazer e fiquei me defendendo, enquanto esperava o melhor momento para contra-atacar", conta Mauro.

E, depois de dois minutos de luta, esse momento chegou.
"Ele me deu várias estocadas durante a briga, mas em uma delas a lâmina da faca quebrou no osso da minha costela. Se tivesse furado, acertaria meu coração. Mas, naquela hora, consegui abaixar e pegar o cadeado que estava no chão e usá-lo como um soco inglês", relata o carcereiro.

O funcionário da cadeia usou o objeto para dar dois socos no rosto preso, que caiu atordoado. O tempo de recuperação do detento foi o necessário para o carcereiro fugir e fechar o portão que dá acesso às celas. As imagens não mostram, mas enquanto ele tranca a passagem, o detento ainda dá chutes e socos pelos vãos do portão para tentar impedi-lo. O carcereiro revida, e finalmente a luta chegou ao fim.

Após ter seu plano de fuga frustrado, o detento volta para a frente de sua cela e pega sua faca artesanal. Ele usa a arma para fazer um outro preso como refém. O homem só é libertado após a chegada da Polícia Militar.

Depois de prestar depoimento à Polícia Civil, o responsável pela confusão foi encaminhado para outra unidade da região.

Durante briga, detento arrancou pedaço do dedo do carcereiro | Foto: Arquivo pessoal


O detento era único cuja presença foi permitida do lado de fora da cela no feriado porque havia sido escolhido para ser o "faxina" da cadeia. Esses presos têm a função de fazer trabalhos como varrer os corredores, distribuir café e colocar as roupas para secar. No dia em que ocorreu o ataque, nenhum outro preso foi liberado para o banho de sol, e apenas o "faxina" seria colocado de volta na cela, pouco antes das 18h.

O saldo para o carcereiro foi de uma costela trincada, parte do dedo arrancado, três facadas e o trauma de não querer entrar na área das celas sozinho novamente. Mesmo com tantos ferimentos, o funcionário ficou apenas quatro dias longe do trabalho.

Ele disse à reportagem que o afastamento poderia prejudicar uma possível promoção na carreira. Ele pretende se aposentar em, no máximo, quatro anos.

Ajuda de outros presos

Além do esforço de resistência para se defender de um homem armado com uma faca, Mauro garante que só escapou da morte porque os companheiros de cela do preso não o ajudaram na tentativa de fuga.

"Quando eu abri o xadrez, os outros (presos) não saíram para me pegar. Eu acredito que isso aconteceu por consideração e respeito. Eu já corri atrás de remédio para vários detentos no meu horário de folga. Eu moro a 40 km do trabalho e já até liguei para a família deles que moram perto de mim para levar medicamentos para controlar o diabetes até a cadeia", conta.

Depois do carcereiro escapar, detento faz seu companheiro de cela refém e só o solta após a chegada da PM
 Foto: Reprodução


Para revolta do funcionário, o caso foi registrado pelo delegado como lesão corporal.

"Quero saber qual situação seria considerada uma tentativa de homicídio. Está claro que ele (detento) quis fazer um ferimento fatal. O ideal seria investigar o caso como uma dupla tentativa de homicídio, porque ele também tenta matar um preso, além de cárcere privado por fazê-lo de refém", afirma Mauro.

Para ele, o que aconteceu a ele era previsível diante da precariedade de suas condições de trabalho.
"A situação do carcereiro é sem segurança. Todos os presos saem ao meu redor para ir para o banho de sol. Se eles quiserem pegar, eles vão. A gente solta 46 de uma vez só e fica lá dentro desarmado.
Eles pegam o carcereiro qualquer dia."

A cadeia pública de Lutécia, dizem agentes ouvidos pela BBC Brasil, recebe presos de mais de 40 cidades da região, referentes a três delegacias seccionais: Assis, Tupã e Marília. Em alguns meses, mais de 300 presos chegam a passar por ali.

Segundo levantamento feito pelo Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), até maio deste ano 11 agentes penitenciários foram agredidos por detentos em penitenciárias administradas pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo.
O caso do carcereiro agredido em Lutécia, porém, ocorreu em uma cadeia pública administrada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

Procurada, a pasta informou que a Delegacia Seccional de Assis vai apurar o caso. A cadeia pública, segundo o governo, tem capacidade para 60 pessoas e funciona como um local de trânsito, onde os presos aguardam até serem encaminhados para uma unidade do sistema penitenciário.

A secretaria não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre a rotina dos carcereiros e sobre a decisão de registrar a ocorrência como lesão corporal, e não tentativa de homicídio.
*O nome do carcereiro foi omitido a pedido dele, para preservar sua segurança.


Fonte: BBC BRASIL

Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, ministro do STF Luís Roberto Barroso defendeu a legalização de drogas no país

Política antidrogas no Brasil “apenas destrói vidas”, diz Barroso



AGÊNCIA ESTADO
15/11/2017 18:25

“Nas últimas duas décadas, o consumo de cigarros no Brasil diminuiu mais de metade. A luta à luz do dia, com ideias e informações, trouxe melhores resultados”, afirma.



Em artigo publicado no jornal inglês “The Guardian”, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a legalização de drogas no Brasil. No texto, Barroso afirma que a atual política antidrogas “apenas destrói vidas”.

“Durante décadas, o Brasil teve a mesma abordagem de política de drogas. Polícia, armas e numerosas prisões. Não é preciso um especialista para concluir o óbvio: a estratégia falhou. O tráfico e o consumo de drogas apenas aumentaram”, escreve o ministro da Corte máxima no prestigiado jornal britânico.

Ao longo de seu texto, Barroso argumenta que é necessário criar “meios alternativos de combate à droga”. O ministro sugere lidar com a maconha como “lidamos com os cigarros: um produto lícito, regulamentado, vendido em certos lugares, tributado e sujeito a restrições de idade e propaganda, notificações de advertência e campanhas que desencorajam o consumo”.

“Nas últimas duas décadas, o consumo de cigarros no Brasil diminuiu mais de metade. A luta à luz do dia, com ideias e informações, trouxe melhores resultados”, afirma.

"Não podemos ter certeza de que uma política progressiva e cautelosa de descriminalização e legalização seja bem sucedida. O que podemos afirmar é que a política de criminalização existente falhou"
Luís Roberto Barroso, ministro do STF
E agora o que fará o Judiciário, o Legislativo e o Executivo?



Em seu texto, Barroso cita um caso sob julgamento do Supremo, no qual votou pela descriminalização da posse de maconha para consumo privado. O ministro relata que propôs “abrir um amplo debate sobre a legalização da maconha, para começar – e depois, se tiver sucesso, a cocaína”. “O assunto é extremamente delicado, e o resultado depende de uma decisão da legislatura”, afirma.

Ao jornal inglês, o ministro do Supremo enumera seus motivos para apoiar a legalização. “Primeiro, as drogas são ruins e, portanto, é o papel do Estado e da sociedade desencorajar o consumo, tratar os dependentes e reprimir o tráfico. O raciocínio por trás da legalização está enraizado na crença de que isso ajudará na consecução desses objetivos”, anota.

“Em segundo lugar, a guerra contra as drogas falhou. Desde a década de 1970, sob a influência e a liderança dos EUA, o mundo abordou este problema com o uso de forças policiais, exércitos e armamentos. A trágica realidade é que 40 anos, bilhões de dólares, centenas de milhares de prisioneiros e milhares de mortes depois, as coisas são piores. Pelo menos em países como o Brasil.”

O terceiro ponto de Barroso aponta para um argumento do economista americano Milton Friedman. “O único resultado da criminalização é garantir o monopólio do traficante”. Luís Roberto Barroso cita como exemplo países da América do Norte e da Europa. Segundo o ministro, nestes locais, “a maior preocupação das autoridades são os usuários e o impacto que as drogas têm em suas vidas e na sociedade”.

“No Brasil, no entanto, o foco principal deve ser o fim do exercício do traficante de drogas de dominância sobre as comunidades pobres. As gangues se tornaram o principal poder político e econômico em milhares de bairros modestos no Brasil.

Este cenário impede uma família de pessoas honestas e trabalhadoras de educar seus filhos para longe da influência de facções criminosas, que intimidam, cooptam e exercem uma vantagem injusta sobre qualquer atividade legal. Crucialmente, esse poder de tráfico vem da ilegalidade”, afirma.

Falar sobre este Tema ainda é Tabu em nossa sociedade



Em seu artigo, o ministro Barroso aponta que “outro benefício da legalização seria prevenir o encarceramento em massa de jovens empobrecidos sem antecedentes criminais que são presos por tráfico porque estão presos na posse de quantidades insignificantes de maconha”. De acordo com o ministro, “um terço dos detidos no Brasil estão presos por tráfico de drogas”.

“Uma vez presos, os jovens prisioneiros terão que se juntar a uma das facções que controlam os penitenciários – e naquele dia, eles se tornam perigosos”, escreve. “Além disso, cada lugar na prisão custa 40 mil reais (£ 9,174) para criar e 2.000 reais por mês para manter. Pior ainda, dentro de um dia de um homem preso, outro é recrutado do exército de reserva que existe em comunidades pobres.”

Na parte final, Barroso classifica como “impressionante” a “insanidade” da política antidrogas. “Destrói vidas, gera piores resultados para a sociedade, é caro e não tem impacto no tráfico de drogas. Somente a superstição, o preconceito ou a ignorância podem fazer com que alguém pense que isso é efetivo”, anota.



Fonte: Metrópoles