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SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

07 abril 2018

PARABÉNS A EQUIPE, ÓTIMO TRABALHO : Visitante é flagrada com drogas ao tentar entrar na Penitenciária de Iperó/SP

Aparelho de scanner corporal detectou maconha em uma cinta improvisada. Suspeita foi encaminhada à delegacia da cidade.









Por G1 Sorocaba e Jundiaí
07/04/2018 12h20  


Visitante é flagrada ao tentar entrar com drogas em penitenciária de Iperó
(Foto: SAP/Divulgação)


Uma mulher foi detida neste sábado (7) ao ser flagrada tentando entrar na penitenciária “Odon Ramos Maranhão”, em Iperó (SP), com maconha escondida em uma cinta.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a visitante é cadastrada como irmã de um homem preso na unidade.

Ao passar pelo aparelho de scanner corporal, uma cinta improvisada com 515 gramas de maconha foi visualizada pelos agentes na região da cintura da mulher.

Ainda conforme a SAP, a Polícia Militar foi acionada e encaminhou a suspeita para a delegacia, onde um boletim de ocorrência foi registrado.


Fonte: G1


Parabéns aos Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

OLHA O "INOCENTE" CHEGANDO AI RAPAZIADA : Ex-diretor da Dersa, Paulo Preto é transferido para P II de Tremembé/SP

Paulo Vieira Souza é acusado de desvio de recursos públicos durante obras do governo do PSDB no estado de São Paulo.







Por G1 SP
07/04/2018 09h44  

Foto de 2010 de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa e apontado como operador do PSDB
(Foto: Robson Fernandes/Estadão Conteúdo)





O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira Souza, foi transferido por volta das 23h de sexta-feira (6) para a penitenciária de Tremembé (SP), informou a Secretaria de Administração Presidiária de São Paulo. Ele é apontado como operador de propinas do PSDB no estado.

Paulo Vieira Souza é acusado de desvio de recursos públicos durante obras do governo tucano no estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, durante os governos de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin. A Justiça Federal determinou a prisão preventiva e autorizou busca e apreensão em sua residência.

Inicialmente, o ex-diretor havia sido levado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na capital paulista, na própria sexta-feira (6).

A denúncia foi feita após uma investigação iniciada no Ministério Público Estadual de São Paulo pelos desvios de apartamentos e de pagamentos de indenizações. Durante as investigações, a Promotoria da Suíça informou que Souza mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil.

Paulo Vieira de Souza foi diretor da estatal que administra as rodovias em São Paulo entre 2005 e 2010. Os procuradores pediram a quebra do sigilo bancário dele. Além de autorizar a suspensão do sigilo, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, determinou o bloqueio dos eventuais saldos que existam nas contas dele no exterior.

Defesa

O advogado Daniel Bialski, que defende o ex-diretor da Dersa, disse que desconhece o motivo da prisão. Em nota, os advogados Bialski e José Roberto Santoro afirmam: "A defesa do engenheiro Paulo Vieira de Souza informa que a prisão do ex-diretor de Engenharia do Dersa nos governos Geraldo Alckmin e José Serra NÃO tem qualquer relação com a Lava Jato.

Foi decretada no âmbito de processo sobre supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para construção do Rodoanel Sul. No entendimento da defesa, trata-se de uma medida arbitrária, sem fundamentos legais, além de desnecessária diante do perfil e da rotina do investigado, sempre à disposição da Justiça".




Fonte: G1

Agente penitenciário é assassinado a tiros após reagir a "pseudo" assalto em Matozinhos/MG

Wagner Eduardo de Castro Pereira, 31 anos, estava com a noiva, de 29, quando foi fechado por um carro com três homens; ele morreu no local, e mulher tem quadro estável.






MARIANA NOGUEIRA
PUBLICADO EM 07/04/18 - 14h32

Wagner Eduardo De Castro Pereira estava com a noiva
quando foi fechado por um carro com três 
Um agente penitenciário foi morto a tiros na madrugada deste sábado em Matozinhos, na região metropolitana, após reagir a um assalto. Segundo militares da 11ª Cia da PM, responsável pela área, Wagner Eduardo De Castro Pereira, 31, estava com a noiva, de 29 anos, quando foi fechado por um carro com três assaltantes. Eles efetuaram diversos disparos contra o veículo do agente, que morreu no local. A noiva dele foi encaminhada para um hospital da região. Segundo informações de pessoas próximas à família, seu quadro é estável.

De acordo com o sistema de informações de servidores do Estado, Pereira era agente do Presídio Feminino José Abranches Gonçalves, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Ele estava com a noiva em um veículo Gol de cor prata no bairro Presidente quando foi surpreendido por um veículo grande e escuro. Segundo a Polícia Militar, três homens desembarcaram do carro e anunciaram o roubo. Eles tentaram levar a arma do agente, uma pistola de calibre 380. Ao perceberem a tentativa de reação de Pereira, os criminosos dispararam dezenas de vezes contra o veículo. Um dos tiros atingiu o peito do agente, que não resistiu aos ferimentos e morreu.

A PM informou que encontrou diversas cápsulas vazias no interior e ao redor do carro da vítima, mas não soube precisar quantos tiros foram disparados.


Os autores do crime fugiram após os disparos levando apenas a arma do agente. A noiva de Pereira
chegou a ligar para o irmão, que mora próximo ao local, pedindo socorro, mas o agente morreu antes de ser socorrido. O veículo dele foi levado para um pátio da cidade de Matozinhos.

Pelas redes sociais, amigos e familiares de Pereira lamentaram a morte do agente. Em uma publicação, uma mulher escreveu: “Conheço esse rapaz desde a infância. Um menino tão bom e cheio de vida. Parece um pesadelo. Onde esse país vai parar?”, questionou.



À reportagem, Diemerson Souza, da Associação Mineira dos Agentes e Servidores Prisionais de Minas Gerais (Amasp), lamentou o ocorrido e afirmou que violência contra agentes tem aumentado no Estado. “Tem que averiguar se se trata de um latrocínio ou de uma execução em razão da função dele como agente penitenciário.

Mas fato é que a cada dia mais a violência contra os servidores da segurança pública tem aumentado. Parece que perderam o respeito pela lei e pela execução de pena. Tem que endurecer as penas e coibir de forma severa para que esse tipo de crime não aconteça. Se morre mais no Brasil do que em país em guerra”, afirmou.









Fonte: Jornal O TEMPO

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PARABÉNS A EQUIPE: Agentes impedem a entrada de mulher com droga na Penitenciária de Casa Branca/SP

Os fatos ocorreram na Penitenciária "Joaquim de Sylos Cintra" de Casa Branca  durante a manhã deste sábado.






LeandroLeandro
07/04/2018

Ilícito estava na calça da visitante



Durante os procedimentos de revista dos visitantes na U.P. de Casa Branca, no decorrer da manhã deste sábado dia 07/04/2018, a visitante, companheira do detento L.S.M. ao passar pelo aparelho Body Scanner, foi detectado em sua cintura, no cós do calça do abrigo, uma imagem que acusava haver algo de diferente, uma anormalidade na imagem, foi pedido para que ela se dirigisse a uma sala reservada junto com Agentes femininas, e ali foi descoberto que se tratava de uma porção de substância esverdeada com características de maconha "cannabis sativa", droga ilícita e proibida.

Maconha apreendida


Foi então encaminhada so setor de chefia onde foi tomado seu depoimento em Comunicado de Evento pelo D.N.P. e também pelo D.N.S.V, posteriormente foi encaminhada a Delegacia de Policia para que a Autoridade Policia tomasse as providências legais cabíveis ao caso.

O detento L.S.M. foi separado cautelarmente em cela individual para futuras oitivas sobre os fatos ocorridos e sobre sua possível participação. Não importa a quantidade ou que tipo de ilícito seja, o importante é fazermos o trabalho com qualidade e que o mínimo seja valorizado, por que enquanto isso acontecer evitaremos a entrada do máximo.

Droga estava escondida no cós da calça





Imagens: Aplicativo Wattsapp


Parabéns aos Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

06 abril 2018

Parabéns a Equipe : Agentes Penitenciários impedem entrada de drogas na Ala de Progressão da P I de Franco da Rocha/SP

Fatos ocorreram hoje dia 06/04/2018 na Penitenciária I - " Mário de Moura e Albuquerque"  de Franco da Rocha,  mais conhecida como P I de Franco da Rocha.






LeandroLeandro
06/04/2018

A droga apreendida e os dois detentos foram apresentados a Autoridade Policial



Durante o retorno do caminhão que faz o transporte do lixo da U.P., por volta das 16:00, pouco depois da tranca dos reeducandos, os dois detentos escalados para este trabalho de recolha do lixo da Ala de Progressão, quando um deles M.A.S.L foi visto dispensando um objeto, que estava sob sua camisa, em um dos latões que se situavam na caçamba do caminhão do lixo, que estava voltando vazio e sendo levado para a Ala de Progressão.

Porém o Agente escalado para o posto estava atento e percebeu a manobra do mesmo, sendo o detento inclusive acobertado por L.A.B., o segundo detento também escalado no trabalho e que tentava se posicionar na frente do primeiro, de modo a não ser visto fazendo tal manobra.

De imediato o Agente escalado comunicou seu superior, e em ato continuo deu ordem de parada ao motorista do caminhão, e após averiguação nos latões vazios, dentro de um deles foi encontrada um pequeno objeto retangular e um objeto de forma esférica envolvido em plástico preto.

Que aberto foi constatado no interior das embalagens substância esverdeada semelhante a maconha " cannabis sativa", foi então encaminhado os dois detentos ao setor  de Inclusão, onde foram apresentado ao D.N.S. e D. a droga apreendida foi pesada e constatado como sendo 251 gramas da substância tóxica, foi elaborado o Comunicado de Evento e encaminhado os dois detentos, juntamente com droga apreendida para a Delegacia de Policia para que a Autoridade Policial tomasse as providências cabíveis ao caso.




Fotos: Aplicativo de wattsapp

Parabéns aos Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.



BRASIL, PAIS DE CONTRASTES : Dono de helicóptero apreendido com cocaína vira diretor da CBF

Gustavo Perrella foi nomeado há 3 meses sem divulgação pela entidade.








Sérgio Rangel
6.abr.2018 às 2h00

Gustavo Perrella participa de audiência no Senado sobre o Estatuto do Torcedor, em 2016



RIO DE JANEIRO - Ex-secretário nacional de futebol, Gustavo Perrella, 34, foi nomeado diretor da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Filho do senador Zezé Perrella (MDB-MG), ex-presidente do Cruzeiro, ele ocupa agora o cargo de diretor de Desenvolvimento e Projetos da entidade nacional.

O dirigente tomou posse na confederação em janeiro, após deixar o cargo que ocupava no governo do presidente Michel Temer.

O ex-deputado estadual ficou conhecido nacionalmente em 2013, quando a Polícia Federal apreendeu um helicóptero de sua empresa com um total de 445 kg de cocaína, no Espírito Santo.

Ele e seu pai foram investigados na ocasião, mas não foram encontrados indícios de autoria criminal dos dois no caso. Por isso, eles não responderam judicialmente.

A nomeação de Gustavo foi feita sem divulgação. A CBF só colocou no seu site o nome do novo dirigente entre os seus diretores na noite desta quarta-feira (4), horas depois de a Folha confirmar a contratação e questionar a ausência do cartola na relação.

Em nota, a CBF disse que a escolha de Gustavo se deu pela sua experiência na condução de programas de desenvolvimento do esporte, mais especificamente o futebol.

A entidade afirmou que o dirigente liderou muitos projetos durante seu período no Ministério do Esporte e também destacou seu trabalho como conselheiro vitalício do Cruzeiro, onde exerceu vários cargos nos departamentos de gestão e de futebol.

Na teoria, o novo diretor seria o elo de ligação entre a entidade e os presidentes das federações estaduais.

Desde a última quarta-feira (4) a Folha tenta entrar em contato com Gustavo, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.

Rogério Caboclo deverá manter Gustavo Perrella na nova diretoria da CBF, a partir de abril de 2019


Ele não cumpre expediente na sede da entidade. Outros diretores também não têm a necessidade de trabalhar diariamente no prédio, localizado na barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

A diretoria da CBF conta também com presidentes de federações e outros políticos.

Em 2016, o pai de Gustavo foi um dos principais articuladores políticos para que a CPI do Futebol do Senado encerrasse suas atividades sem nenhum pedido oficial de indiciamento e sem apontar culpados. A comissão investigava contratos e negociações da CBF e seus dirigentes.


O trabalho teve início após José Maria Marin, ex-presidente da entidade, ser preso na Suíça. Marin, Marco Del Nero e Ricardo Teixeira, que dirigiu a CBF por mais de duas décadas, foram acusados de receber propina na venda de direitos de transmissão.

Último presidente eleito da CBF, Del Nero está suspenso pela Fifa. Ele deve ser banido do esporte neste mês por causa das acusações do FBI.

Apesar de ter sido escolhido por Del Nero, Gustavo deverá ser mantido na nova diretoria de Rogério Caboclo, que assumirá a confederação a partir de abril de 2019.

No próximo dia 17, os presidentes de federações e os clubes das Séries A e B do Brasileiro vão eleger o próximo presidente da entidade. Homem de confiança de Del Nero, Caboclo é o candidato único. Diretor Executivo de Gestão da confederação, ele tem o apoio de 27 federações e da maioria dos clubes.
Marco Polo Del Nero, à esquerda, e Rogério Caboclo - Lucas Figueiredo/CBF

Formado em administração de empresa, Gustavo foi eleito em 2010 deputado estadual em Minas Gerais, com 82.864 votos. Quatro anos depois, ele se candidatou a deputado federal pelo mesmo estado, mas não se elegeu.



RÉU

Gustavo é réu em dois processos na Justiça —um por uso de dinheiro público para fins pessoais e outro pela criação de um cargo fantasma. As ações correm ainda na primeira instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Segundo a primeira acusação, o diretor da CBF seria responsável por desvios de cerca de R$ 15 mil dos cofres públicos para abastecer o helicóptero da empresa da sua família com verba indenizatória da Assembleia durante o seu mandato de deputado.

Ele também é acusado de criar um cargo fantasma para o piloto preso na operação da Polícia Federal em 2013.

Em depoimento a promotores, Rogério Antunes disse que nunca prestou serviço para a Assembleia de Minas Gerais e que sua função era pilotar o helicóptero em viagens até a praia, chácaras de amigos, fazenda da família e compromissos políticos.

Antunes foi nomeado em março de 2013 e só foi exonerado em 25 de novembro de 2013, um dia depois da apreensão da aeronave pela PF.

MAIS DOIS POLÍTICOS

Antes da entrada de Gustavo Perrella, a CBF já contava com políticos na atual diretoria. Dois deputados federais foram nomeados para cargos na confederação por Marco Polo Del Nero no início do seu mandato.

Vicente Cândido (PT-SP) é diretor de Assuntos Internacionais da entidade. Já Marcelo Aro (PHS-MG) está na sua segunda diretoria na gestão de Del Nero.

Aro é diretor de Relações Institucionais. Antes, ocupava o cargo de diretor de Ética e Transparência da CBF.

Novo prédio da CBF, localizado na Barra da Tijuca, passa por obras; nova sede foi comprada por R$ 70 milhões



Apesar do cargo, Aro se recusou a abrir processo contra o presidente da CBF ou contra os ex-comandantes da entidade (José Maria Marin e Ricardo Teixeira) denunciados pelo FBI por corrupção.
A família de Aro tem influência no futebol mineiro há décadas. Seu avô, seu pai e seu tio comandaram a federação local. Em 2004, seu tio, Elmer, teve o mandato cassado. Durante a CPI do Futebol, realizada em 2001, no Senado, Elmer, que já morreu, admitiu sonegar impostos e praticar o nepotismo na entidade.

Já Cândido é um antigo companheiro de Del Nero. Os dois foram sócios num escritório de advocacia em São Paulo. Em 2016, o petista admitiu que recebia da entidade quase o mesmo salário que ganhava como deputado —cerca de R$ 33 mil.

Cândido alegou que era legítimo receber salário da CBF e “defender os interesses do esporte” em Brasília. Na ocasião, Del Nero era investigado pelo FBI, pela Fifa e por duas CPIs —uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado.

No mesmo ano, Cândido e Aro lideraram a bancada da bola, que extinguiu a CPI da Máfia do Futebol, instalada para investigar denúncias contra dirigentes envolvidos no escândalo da Fifa. A comissão durou apenas três meses e teve o pedido de prorrogação barrado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

A CBF também tem um deputado federal entre os seus quatro vices. É Marcus Vicente (PP-ES), que também comandou a federação capixaba de futebol.




Fonte: Folha de São Paulo

PRESO O ASSASSINO DO ASP. JUNINHO DA PI DE SÃO VICENTE/SP: Ele foi preso junto com uma quadrilha em Itanhaém/SP, e confessou o crime

Ele estava roubando, junto com outros três homens, a casa do dono de uma joalheria no litoral de São Paulo.









Por G1 Santos
06/04/2018 11h34 


Kauê Neves Cabral, de 18 anos, confessou ter cometido um latrocínio, no dia 12 de março, em São Vicente
 (Foto: Divulgação/Polícia Militar)


Um jovem suspeito de participar da morte de um agente penitenciário, que também trabalhava como motorista de aplicativo, foi preso na manhã desta sexta-feira (6) quando tentava assaltar a casa do dono de uma joalheira em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Além dele, outros dois foram presos e um menor acabou apreendido. O crime de latrocínio contra o agente penitenciário ocorreu no dia 12 de março, no bairro Voturuá, em São Vicente.

Juninho morto friamente

Por volta das 7h desta sexta-feira, cinco homens chegaram rua Marechal Rondon, em Itanhaém, onde está localizada a casa do dono de uma joalheria da cidade. Eles abordaram a família e anunciaram o assalto. Além do empresário, a esposa, os dois filhos e uma prima estavam dentro da residência.

Uma das vítimas conseguiu ligar para a Polícia Militar, que foi rapidamente até o local. Um dos criminosos conseguiu fugir e quatro se entregaram à polícia. Três são maiores de idade e um menor, que já tinha passagem policial roubo. Os quatro suspeitos devolveram os pertences da família. Uma arma utilizada no assalto também foi apreendida.







Um dos criminosos, Kauê Neves Cabral, de 18 anos, confessou ter cometido um latrocínio, no dia 12 de março, em São Vicente. "A gente perguntou se ele tinha alguma passagem policial. Segundo ele, a mãe já tinha ido na delegacia e dado o nome dele. Ele achou que constava como procurado e confessou o crime", relata o cabo da Polícia Militar Edmilson Lopes Araujo.

Polícia Militar recuperou os pertences da família e a arma utilizada no crime (Foto: Divulgação/Polícia Militar)




Segundo a Polícia Militar, o jovem é suspeito de matar José Eduardo Francisco, de 44 anos. Ele era agente penitenciário e trabalhava como motorista do aplicativo Uber. No dia do crime, ele estava parado em um semáforo na Rua Colatina, no bairro Voturuá, quando foi abordado por um homem armado que anunciou o assalto. Ele foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.


Os quatro criminosos foram levados para a Delegacia de Itanhaém, onde o caso foi registrado.AA


Fonte: G1

Polícia prende 'Vovô do Crime' com armamento de facções criminosas em Praia Grande/SP

Segundo a polícia, idoso era responsável pela distribuição de armamento para criminosos e também fazia a manutenção de fuzis e espingardas danificadas.







Por G1 Santos
06/04/2018 05h11  

Armamento e munição foram apreendidos com homem de 70 anos em Praia Grande, SP
(Foto: Divulgação/Polícia Militar)


Um aposentado de 70 anos foi preso, na noite desta quinta-feira (5), com fuzis, espingardas e munições de diversos calibres em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Conhecido entre os bandidos como 'Vovô do Crime', José Amâncio Gomes estava em casa quando foi encontrado. Ele é apontado como o responsável por fazer a manutenção e distribuir armamentos a criminosos de várias regiões do estado de São Paulo.

Uma equipe da Força Tática da Polícia Militar, ao verificar uma denúncia, localizou Gomes em uma casa na Rua Cantora Clara Nunes, no bairro Caieiras. O local fica às margens do Rio Piaçabuçu. Contra o suspeito, já havia informações de que ele guardava, comercializava e reparava armamento ilegal para organizações criminosas que atuam dentro e fora dos presídios e estado de São Paulo.

José Amâncio, de 70 anos, foi identificado e preso pela Polícia Militar, em Praia Grande, SP
 (Foto: Divulgação/Polícia Militar)


José Amâncio não resistiu à abordagem das autoridades, que foram autorizadas por ele a entrar no imóvel. No local, foram encontradas diversas armas, entre elas um fuzil de fabricação recente, espingardas e até mesmo metralhadoras sem qualquer tipo de declaração ou comprovação de procedência legal.

Os policiais localizaram, ainda nos cômodos, 225 unidades de munição nova e cartuchos que seriam reaproveitados. Segundo a polícia, o suspeito também fazia o prenchimento de projéteis, que seriam utilizados por criminosos na cidade e na região. Ele admitiu a atividade ilegal e foi encaminhado com o material à delegacia.

O idoso foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munição na Delegacia Sede da cidade, e posteriormente encaminhado à Cadeia Pública da região. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil para a identificação de outros envolvidos na ação ilegal. O armamento e a munição foram apreendidos.

Armas e munição foram apreendidas com idoso de 70 anos (Foto: Divulgação/PM)


Fonte: G1

MAS INSISTE EM SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Pregando austeridade, Alckmin deixa contas piores que em 2011

Desempenho foi melhor, no entanto, que o do governo federal e de outros estados grandes, mas não o melhor de todos.






Gustavo Patu
6.abr.2018 às 2h00

Situação do estado não e dos melhores do pais





SÃO PAULO - A situação orçamentária do governo paulista piorou ao longo dos últimos sete anos sob o comando do tucano Geraldo Alckmin, que pretende explorar a imagem de gestor austero em sua campanha à Presidência.

No período, cresceu o peso do endividamento e das despesas com pessoal ativo e inativo nas contas do estado. A escalada dos gastos com a Previdência reduziu os recursos disponíveis para obras e outros investimentos.

Tal involução, por certo, está associada à aguda crise econômica vivida pelo país de 2014 a 2016, que derrubou a receita de impostos e prejudicou, em graus variados, todas as esferas de governo.

O trunfo de Alckmin é que São Paulo leva nítida vantagem quando seus balanços são comparados aos do governo federal e dos estados mais importantes, casos de Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Isso não quer dizer, entretanto, que o quadro seja confortável --nem que os resultados da gestão do tucano se saiam bem em qualquer base de comparação.

ALTA DA DÍVIDA

A fragilidade mais antiga das finanças paulistas, que data ao menos dos anos 1990, é a dívida elevada. Trata-se hoje da quarta maior entre os estados, em termos relativos.

Ao final do ano passado, ela equivalia a 170,9% da receita anual, abaixo do teto legal de 200%, mas acima dos 152,9% de dezembro de 2010, às vésperas do governo Alckmin (que já havia ocupado o Bandeirantes de 2001 a 2006).

Em boa medida, a alta pode ser atribuída a momentos de queda da arrecadação ou alta da inflação. Mas outras unidades da Federação conseguiram reduzir seus passivos no mesmo período.

Entre elas destaca-se Alagoas, cuja dívida era maior que a de São Paulo em 2010 (161,7% da receita) e agora é bem menor (95,3%) --nesse caso, houve considerável ajuda de uma renegociação promovida pela União.

O governo paulista de fato ampliou a tomada de financiamentos no primeiro dos últimos dois mandatos de Alckmin (2011-2014).

Na época, a administração federal, sob o comando de Dilma Rousseff (PT), estimulava os estados a buscarem crédito dos bancos públicos para obras de infraestrutura.

Essa política impulsionou um aumento geral de despesas, em especial com investimentos, até o ano eleitoral de 2014. A partir daí, a recessão e a queda das receitas levaram a um ajuste forçado.

ESTADO ENCOLHE

O Orçamento encolheu. Em 2017, a despeito de um princípio de recuperação, a receita não financeira paulista ainda era 7% inferior à de quatro anos antes.

São Paulo enfrentou percalços menores porque o peso de sua folha de pessoal --a principal despesa dos governos estaduais-- não chegava a ser excessivo.

Em proporção da receita, os gastos com servidores ativos e inativos subiram de 45,8% no final de 2010, para 51,2% no ano passado, ainda bem abaixo do teto de 60% fixado na legislação.

O contraste mais aparente é com o Rio de Janeiro, onde a proporção passou dos 70% e houve atrasos no pagamento do funcionalismo.

Na comparação com o restante do país, as diferenças são menos acentuadas. Conforme cálculos do Tesouro Nacional, o percentual paulista em 2016 era semelhante à mediana dos estados.

De todo modo, o mesmo documento do Tesouro aponta que São Paulo foi um dos estados onde essa despesa menos cresceu de 2010 a 2016 (apenas Amapá e Sergipe contabilizaram alta inferior).

Ainda assim, o caixa paulista sofre com o avanço dos pagamentos de aposentadorias. Os gastos em Previdência, incluindo desembolsos de caráter administrativo, já superaram os destinados à educação pública.

Essa trajetória tende a agravar a crônica dificuldade do estado em conseguir alguma folga no Orçamento para investimentos --obras e compras de equipamentos.

Segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), São Paulo investiu 5% de sua receita em 2016, num modesto 17º lugar entre os 26 estados e o Distrito Federal.



Fonte: Folha de São Paulo

PF prende Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, apontado como operador do PSDB e suspeito de desvio de R$ 7,7 milhões

Apontado como operador do PSDB em desvios de recursos da obra do Rodoanel, ele tinha R$ 113 mi na Suíça






Gabriela Sá Pessoa
6.abr.2018 às 8h06


O ex-diretor de engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, em São Paulo - Mateus Bruxel/Folhapress

SÃO PAULO O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, foi preso na manhã desta sexta feira (6) pela Polícia Federal, que cumpriu ordem da 5ª Vara Federal de São Paulo atendendo pedido da Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo.

O MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo pediu a prisão preventiva de Souza, além de um mandado de busca e apreensão em sua residência, por formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação.

Em março, a Lava Jato denunciou o ex-diretor por desvio de R$ 7,7 milhões, entre 2009 e 2011. O recurso era destinado ao realojamento de famílias desalojadas pela Dersa para a construção do Rodoanel, obra realizada na gestão do tucano José Serra (2007-2010).

Durante as investigações da Lava Jato, de que Souza seria operador de Serra (PSDB-SP) em desvios de recursos da obra viária, o ex-diretor foi citado por sete delatores(da Odebrecht, Andrade Gutierrez e pelo operador Adir Assad), e apareceu em depoimentos de outros três executivos da OAS e da Queiroz Galvão que negociam acordo com procuradores.

Segundo os executivos, ele pediu a dez empreiteiras que fizeram o trecho sul do Rodoanel, na região metropolitana da capital paulista, um suborno equivalente a 0,75% de tudo que elas recebessem. Como a obra custou R$ 3,5 bilhões em valores da época que foi inaugurada, em abril de 2010, a propina de 0,75% seria de R$ 26,3 milhões.

Documentos enviados aos procuradores por autoridades suíças mostravam que Paulo Preto tinha ainda quatro contas no banco suíço Bordier & Cie. O saldo conjunto, em junho de 2016, era equivalente a R$ 113 milhões.

Em fevereiro do ano passado, os valores, segundo as informações vindas da Suíça, foram transferidos para um banco em Nassau, nas Bahamas.




Fonte: Folha de São Paulo

05 abril 2018

Agente Penitenciário troca tiros com assaltantes dentro de supermercado e impede assalto em Muriaé/MG; Veja vídeo

Disparos atingiram a vidraça e uma máquina do caixa no estabelecimento. Suspeito de atirar e comparsa fugiram em uma motocicleta.




Por G1 Zona da Mata e MGTV
05/04/2018 09h17 

Vidraça foi atingida na troca de tiros entre ladrão e agente penitenciário durante tentativa de roubo a
supermercado em Muriaé (Foto: Silvan Alves/Divulgação)



Uma tentativa de roubo a um supermercado no Bairro Gávea, em Muriaé, terminou com troca de tiros na noite desta quarta-feira (4). De acordo com a Polícia Militar (PM), os disparos foram feitos por um dos assaltantes e por um agente penitenciário. Havia clientes no local, mas ninguém se feriu. Os tiros atingiram a máquina do caixa e uma vidraça do estabelecimento.

Em nota, o Grupo Bahamas informou que, após levantamentos, não foi constatada nenhuma perda na ação dos criminosos na unidade e que o caso já está com as Forças de Segurança “que fazem os levantamentos inclusive com a possível identificação de um dos assaltantes”, conforme o texto. O grupo diz ainda que presta todas as informações e colabora com as investigações.

As imagens do circuito interno de segurança do local foram divulgadas na internet. De acordo com a PM, por volta de 20h00, dois suspeitos chegaram ao estacionamento do supermercado em uma moto. O carona, carregando duas armas de fogo, anunciou o assalto em um dos caixas.




As imagens mostram ele se aproximando de dois caixas. Em determinado momento, o suspeito para e atira contra alguém que não aparece no vídeo. Segundo a PM, é um agente penitenciário que estava em outro caixa.

Ao perceber o roubo, ele mandou o suspeito abaixar a arma. Como o assaltante não atendeu à ordem e disparou na direção do agente, ele revidou com outros dois disparos.

As imagens mostram o suspeito desferindo outros tiros, deixando o local, subindo na moto e fugindo com o comparsa. Eles não conseguiram levar nada do supermercado nem dos clientes. Nenhuma testemunha soube indicar o destino que a dupla seguiu.

Equipamento de caixa também foi atingido na troca de tiros durante tentativa de roubo a supermercado em Muriaé
 (Foto: Silvan Alves/Divulgação)




A arma do agente penitenciário foi recolhida e encaminhada à Polícia Civil. Ele também foi levado para a Delegacia de Plantão para prestar esclarecimentos sobre o fato e foi liberado em seguida.

Ainda conforme a PM, levantamentos indicaram a identidade do ladrão, que seria suspeito de outro roubo de supermercado recentemente na cidade. A ocorrência ainda está em aberto, porque as equipes permanecem em rastreamento.





Fonte: G1

TEM PAI QUE É CEGO, E TEM OS QUE SE FAZEM DE CEGOS : Seis presídios são incendiados no RS desde janeiro, e Susepe nega relação: 'casos isolados'

Caso mais recente aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5), em Rio Grande, onde cinco presos morreram. Outros incêndios ocorreram em Espumoso, Osório, Carazinho, Dom Pedrito e Canoas.





Por Luã Hernandez e Mauricio Gasparetto, G1 RS e RBS TV
05/04/2018 20h21 

Mapa de presídios que incendiaram no RS em 2018 (Foto: Reprodução/RBS TV)



O incêndio na Penitenciária Estadual de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, que deixou cinco presos mortos na madrugada desta quinta-feira (5), foi o sexto desde o início do ano em presídios no estado. A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), no entanto, nega relação entre os casos.

"Nós estamos tratando como casos isolados, não estamos tratando como correlatos. Até porque o perfil do preso é outro, as peculiaridades são outras", afirma o superintendente da Susepe, Ângelo Carneiro.

Além do caso de Rio Grande, sofreram com incêndios desde janeiro os presídios de Espumoso, Osório, Carazinho, Dom Pedrito e Canoas.

O incêndio em Osório, no Litoral Norte, aconteceu há duas semanas. A penitenciária modulada da cidade foi atingida por chamas que provocaram perda total nas celas onde ficavam 123 presos, e 86 receberam saída temporária. A Justiça estabeleceu prazo até o dia 29 de março para que eles se reapresentassem, e todos voltaram, segundo a Susepe.

No caso de Rio Grande, o incêndio começou em um dos cinco alojamentos do albergue. Um agente penitenciário ficou ferido e seis presos seguem hospitalizados.

O fogo não comprometeu a estrutura dos pavilhões onde 909 presos cumprem pena no regime fechado. Foi atingida a parte do semiaberto, que segue interditada, e os 145 apenados foram liberados por sete dias.

Causas do incêndio na penitenciária de Rio Grande ainda são apuradas (Foto: Susepe/Divulgação)




Para o Instituto Geral de Perícias, o incêndio pode ter sido provocado pelos detentos. "Nós tivemos acumulo de fiação, de equipamento eletrônico, alguns colchões e materiais, o que leva a sugestão que tenha sido intencional", relata a perita criminal Marília da Costa Ribas.

O secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, garante que se os presos acham que terão direito a saídas temporárias em razão dos incêndios, estão enganados.

"Se os presos estão tomando medidas com propósito de ter benefício, estão redondamente enganados. Nós não vamos nos submeter à pressão. Ao contrário, vamos responsabiliza-los, e os que forem culpados, vão ser criminalmente responsabilizados", ressalta.




Fonte: G1

PROMOTOR QUER PRENDER HOMEM QUE MATOU EM LEGITIMA DEFESA: PRIMEIRA PESSOA "Só estou vivo porque ele está morto"

Cunhado da apresentadora Ana Hickmann, Gustavo Corrêa, 41 anos, enfrenta processo na Justiça mineira pela morte de homem que atacou sua família num hotel de Belo Horizonte.





Depoimento colhido por Alvaro Leme
4 abr 2018, 21h00

Foto: Reprodução/Instagram



Não dá nem para usar a palavra feliz para me referir à notícia da absolvição, porque me encontro numa situação tão bizarra que prefiro dizer que me sinto satisfeito. Foi uma surpresa porque não esperava que a decisão viesse ontem, mas senti obviamente uma sensação de alívio, em primeiro lugar. Especialmente pelos meus pais, Gustavo e Maria Helena, ambos perto dos 80 anos, que estavam bastante preocupados e diariamente me pediam notícias sobre o caso.

Em julho do ano passado, o promotor Francisco Santiago, do Ministério Público de Minas Gerais, entrou com uma denúncia contra mim, pedindo que eu fosse julgado por homicídio doloso pela morte de Rodrigo Pádua. Em maio de 2016, após me render com uma arma calibre 38, Rodrigo ameaçou matar minha cunhada, a apresentadora Ana Hickmann, e minha mulher, Giovana Oliveira, que foi atingida com um tiro.

Lutei pelas nossas vidas e o confronto resultou na morte dele. Durante vinte minutos, as duas estavam no quarto, depois foram mais cinco a sete minutos de luta entre ele e eu, e nesse período de tempo não apareceu ninguém do hotel para socorrer. Em nenhum momento ele tirou o dedo do gatilho.

A gente jamais acha que vai acontecer algo parecido na vida da gente, até porque não procurei isso. Eu saí da minha casa para trabalhar, acompanhar minha cunhada num evento de trabalho. Ele saiu para matar, comprou uma arma com numeração raspada e munição especial, com poder de machucar ainda maior que o de uma bala normal de calibre 38. O assassino não sou eu. Era ele.

Claro que tem a parte de tirar a vida de alguém, jamais pensei que um dia tiraria a vida de alguém. Se ele não era um bandido, passou a ser naquele dia. E se ele me matasse primeiro, como seria? Seria uma carnificina dentro daquele quarto. Acordo e durmo com isso todos os dias. Não sei quando vai passar, se é que vai passar. Eu, mentalmente, e minha mulher, fisicamente.

O fã Rodrigo Augusto e a apresentadora Ana Hickmann (Foto: Reprodução/Facebook; Denilton Dias
/O Tempo/Estadão Conteúdo)



Ela na frente do espelho, eu dentro da minha cabeça. Apesar de atingida por uma única bala, Giovana só se salvou porque foi prontamente socorrida. A bala atravessou o braço, entrou pela barriga e perfurou o intestino em nove lugares, até chegar à perna e acertar a artéria femoral. Sobraram duas cicatrizes bem grandes, uma em cada lado da perna, e uma na barriga. A bala até hoje está alojada no fêmur, e ela prefere não encarar outra cirurgia para retirar. Sente um formigamento quando pratica exercício físico.

Na minha cabeça, sempre fui inocente e fiz o que precisava fazer para me manter vivo e salvar minha família. Contratamos advogado e uma perita criminal, Rosângela Monteiro, que tem 25 000 casos no currículo, e fizemos uma reconstituição no quarto 912 do hotel em que ocorreu o ataque, o mesmo em que até hoje a parede do ar-condicionado se encontra perfurada pela bala com que Rodrigo tentou me acertar. Tenho certeza de que só estou vivo porque ele está morto. Não tenho como dizer que me arrependo, porque não se tratava de uma questão de opção.

"Eu saí da minha casa para trabalhar, acompanhar minha cunhada num evento de trabalho. Ele saiu para matar, comprou uma arma com numeração raspada e munição especial"


O promotor não queria que essa reconstituição fosse feita, conseguimos autorização da juíza e ele disse que enviaria alguém na ocasião — o que não ocorreu. Que fique bem claro, eu sempre estive à disposição da Justiça. Meu relato é o mesmo desde o começo, porque é a única versão: não tem lado A, B ou C.
Gustavo Corrêa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann, é réu no processo sobre o atentado em hotel;
 'fã' ameaçou apresentadora e foi morto (Foto: Reprodução/TV Globo)



No dia do crime, colheram o meu depoimento e o da Ana e do cabeleireiro que testemunhou o ocorrido e socorreu minha mulher. Giovana, ao acordar no dia seguinte no hospital, também foi ouvida. A investigação foi conduzida na hora. Não saí do local, nem banho tomei. Das 14h15, horário em que acabou tudo, até as 2 da manhã, quando fui prestar depoimento, permaneci todo ensanguentado.

Foram quatro depoimentos fidedignos aos fatos. Foi por isso que a Polícia Civil falou com tanta veemência que houve legítima defesa. Repeti a história para mais de quinze policiais naquele dia. E sem presença de advogado, que só chegou às 20 horas. Após a denúncia, houve duas audiências. Fui ouvido na segunda, e o promotor não me fez uma pergunta sequer. Os advogados da família do Rodrigo também não.

Minha vida seguiu normal, faço minhas coisas, trabalho bastante. Em viagens, a gente toma mais precauções com a Ana, deixa segurança em quarto contíguo ou na porta, mas não vivo preocupado com isso. Senão, é melhor parar de viver, fazer a mala e ir morar no meio do mato.

Não vou dizer que sento e choro, porque eu fiz o que tive que fazer. Se eu estivesse armado, fosse um cara agressivo no meio de uma festa, ou tivesse provocado um acidente de carro, com certeza eu seria massacrado. Mas, do jeito que foi, as pessoas se colocaram no meu lugar. Se, por exemplo, numa briga de bar eu tivesse provocado a morte de alguém, estaria muito, muito mal.

Mas, nesse caso, não vou falar para você que me rastejo chorando. Nunca caiu uma lágrima do meu olho. Estamos falando de um agressor de mulheres, que entrou naquele quarto para matar uma mulher. Havia 10 000 fotos feitas com montagens da Ana de cunho sexual dentro do pen drive dele, que acharam depois. Acredito que, de tudo o que leio dos comentários a respeito, no máximo 1% não é de pessoas se solidarizando.

Promotor Francisco Santiago vai recorrer (Foto: Ministério Público)

Mesmo assim, quem é contra fala coisas como “que quem é rico tem que se ferrar”, e isso não me abala porque rico eu não sou. Não é possível que uma pessoa armada, que levava mais munição no bolso, montou um plano passo a passo de onde e como atacar, atirou para matar na minha cunhada, acertou minha mulher, e eu vá ser condenado. Posso vir a ser? Não sei. Mas a história é muito bizarra.

Sinto muito pela mãe, porque ninguém cria filho para fazer isso. A irmã dele, Elaine de Pádua, andou falando besteira de mim em rede social, me chamando de assassino, tanto que foi processada e teve que parar. Entendo a família do rapaz. Veja você, se uma mãe vai à cadeia chorar a morte de um estuprador, de um esquartejador, de alguém que molestou criança, imagina se não ia chorar? No lugar deles, faria a mesma coisa. Só que ela precisa prestar atenção no que fala. Eles têm todo o direito de sentir dor, a mãe não tem culpa. Ele estragou com a minha família e com a dele.

A denúncia foi uma surpresa porque a gente não entendia ainda como funcionava a Justiça. Nunca me envolvi em nenhum tipo de problema parecido. O promotor tinha que fazer a denúncia, porque realmente aconteceu um crime, como depois me explicou meu advogado.

O que não é muito comum é, depois de todas as provas contundentes apresentadas, ele insistir em me levar a júri popular. Fizemos a nossa defesa, e em momento algum parece que ele leu. Ele tem fama, em Belo Horizonte, de nunca mudar de opinião.

 O Ministério Público vai recorrer da decisão, apesar de a juíza ter decidido ontem a meu favor. Para esse promotor, foi uma execução. Ele continua insistindo na tese de que o Rodrigo já estava dominado quando foi morto, e ele não estava.

A gente estava lutando. Ganhei essa etapa do processo, considero que o céu está mais azul e a estrada, asfaltada. Segundo meu advogado, ainda vai levar de um a dois anos para que esse processo chegue ao fim. Estou confiante, mas não vou cantar vitória.




Fonte: Revista Veja

Reeducando é flagrado ao tentar entrar com droga escondida no CPP de Rio Preto

Ele trabalhava em uma horta no lado externo da unidade e, ao retornar, foi submetido a revista corporal que indicou objeto estranho nas partes íntimas.





Por G1 Rio Preto e Araçatuba
05/04/2018 12h18  

Centro de Progressão Penitenciária, em São José do Rio Preto (SP). (Foto: Reprodução/TV TEM)



Um reeducando de 36 anos foi flagrado no fim da tarde desta quarta-feira (4) tentando entrar com uma porção de maconha escondida nas partes íntimas no Centro de Progressão Penitenciária, em São José do Rio Preto (SP).

Segundo informações do boletim de ocorrência, o detento estava trabalhando em uma horta no lado externo da unidade prisional e, ao retornar, foi submetido a uma revista corporal que indicou a presença de um objeto estranho nas partes íntimas.

O reeducando foi encaminhado ao Hospital de Base de Rio Preto para verificação do conteúdo, mas ao chegar ao local retirou espontaneamente o objeto que aparentava ser maconha. Ele foi encaminhado à delegacia de Rio Preto e depois retornou ao presídio.




Fonte: G1

Incêndio em Penitenciária Estadual do Rio Grande do Sul foi criminoso, diz Instituto Geral de Perícias

Cinco detentos morreram no incêndio em anexo, onde ficam os presos do semiaberto. Um Agente Penitenciário ficou ferido.





Por G1 RS
05/04/2018 12h08  

Incêndio criminoso será investigado. Incêndio deixou cinco mortos, todos detentos, e oito feridos, dos quais
sete presos e um agente (Foto: Susepe/Divulgação)




Segundo avaliação do Instituto Geral de Perícias, o incêndio que atingiu na madrugada desta quinta-feira (5) a Penitenciária Estadual de Rio Grande foi criminoso. A informação foi repassada pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Cinco detentos morreram. Eles foram identificados pela Susepe como Vinicius da Silva Alves, Paulo Ismael Areva Ferreira, Diego Marcelino Ferreira, Dionatha Garcia Martins e Israel Freitas da Silva. Eles estavam no prédio anexo onde ficam os presos do regime semiaberto.

A superintendência ainda informa que será aberto um procedimento administrativo disciplinar, e que os envolvidos responderão a inquérito policial.

Sete detentos e um agente ficaram feridos. Os detentos são Rafael Silva de Quadros, Claudiomar Jair da Silva Acosta, Jeferson Mateus Garcia Monteiro, Christian Aguiar Nunes, Johnni Castro Gutierres, Lázaro Altair de Castro Lopes e Pablo Greque da Motta. O nome do agente ainda não foi divulgado.

O fogo começou por volta das 3h30 no anexo onde ficam apenados do regime semiaberto. As causas ainda são apuradas. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, e um juiz da Vara de Execuções Criminais foi até o local.

No alojamento onde o incêndio aconteceu ficam 165 presos, segundo a Susepe. Os outros detentos foram levados para o pátio da penitenciária. A Justiça concedeu saída temporária de sete dias para presos que já tinham esse direito.

Demais pavilhões da penitenciária não foram atingidos. São 909 apenados para 408 vagas, conforme dados atualizados em fevereiro na página da Susepe. O presídio foi inaugurado em 1997, e o albergue ficou pronto anos depois.

No último domingo (1), um princípio de incêndio foi registrado no mesmo albergue, mas de pequenas proporções.



Fonte: G1

04 abril 2018

DESESPERO POR VOTO TAMBÉM É INCOMPETÊNCIA : Alckmin entrega estação Oscar Freire do metrô com atraso e incompleta

Um dos acessos à estação só será aberto aos passageiros no segundo semestre.






Mariana Zylberkan
4.abr.2018 às 10h59

Estação Oscar Freire, da linha 4-amarela do metrô, ainda em obras; Alckmin inaugurou um dos acessos da plataforma nesta quarta (4) - Diego Padgurschi/Folhapress



SÃO PAULO - Com atraso de oito anos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou pela metade a estação Oscar Freire da linha 4-amarela do metrô na manhã desta quarta-feira (4). Um dos acessos à estação que receberá cerca de 23 mil pessoas por dia só será aberto aos passageiros no segundo semestre deste ano.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, uma alteração no solo onde está sendo construído o segundo acesso, na avenida Rebouças, no sentido bairro, atrasou o cronograma da obra. “Por que nós vamos privar a população deste que é o acesso principal?”, respondeu o governador, ao ser questionado sobre a inauguração da estação pela metade.

Com 35 metros de profundidade, os passageiros terão que descer mais de quatro lances de escadas rolantes para chegar até a bilheteria, que fica próximo às catracas de acesso às plataformas. Na manhã desta quarta, enquanto o governador visitava a estação, técnicos da linha 4 ainda tentavam arrumar uma das portas no sentido Luz, que estava emperrada.

Em seus últimos dias no cargo, Alckmin também vai inaugurar a estação Moema, da linha 5-lilás, na quinta-feira (5), e um trecho da 15-prata do monotrilho, na sexta (6). O tucano vai se candidatar à Presidência da República e deixará no governo paulista seu vice, Márcio França (PSB).

Alckmin cansado de tanto fazer inaugurações inacabadas




'TERRENO MOLE'

O secretário Pelissioni explicou que o solo onde o segundo acesso está sendo construído se mostrou mais "mole" do que o previsto no projeto original. "Estamos tendo que cavar com mais cuidado.

Vamos trabalhar devagar, mas permanente, para entregar o segundo acesso no segundo semestre."
Em vez de atravessar a avenida Rebouças pelo túnel que deveria ligar os dois acessos da estação, os passageiros vão ter que usar a faixa de pedestres. No local, há apenas máquinas pesadas e ainda nenhum sinal de construção do acesso.

A estação, por enquanto, terá horário restrito, das 10h às 15h, para realização de testes, mas a tarifa dos usuários será cobrada normalmente. Depois de um período de 15 dias, ela passará a funcionar como as demais —de domingo a sexta das 4h40 à 0h e aos sábados das 4h40 à 1h.

Localizada no Jardim Paulista (zona oeste), a estação Oscar Freire será a nona da linha 4-amarela, operada pela concessionária ViaQuatro. Primeira da rede metroviária paulista a operada pela iniciativa privada, a linha teve o contrato entre o governo do estado e a concessionária assinado em 2006.
Entrada de um dos acessos da estação Oscar Freire, da linha 4-amarela, inaugurada ainda em obras pelo governador
 Geraldo Alckmin (PSDB) nesta quarta (4) - Diego Padgurschi/Folhapress




A previsão, no início, era que as operações da primeira parte da linha começassem em 2008 (com seis estações) e a da segunda etapa, que incluía a estação Oscar Freire, em 2010.

No ano seguinte à assinatura do contrato, no entanto, ocorreu um acidente, que abriu uma cratera na futura estação Pinheiros, matando sete pessoas. O acidente atrasou ainda mais as obras e o governo do estado parcelou a entrega das estações da primeira fase entre 2010 e 2011.

Em março de 2012, teve início as obras da segunda fase da linha (Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia). O governo achava que, ainda com o estádio do Morumbi cotado para ser a sede paulista na Copa-2014, a linha 4 chegaria até o bairro a tempo do evento.

A primeira estação da segunda etapa da linha amarela, a Fradique Coutinho, porém, foi inaugurada apenas em novembro de 2014. Ainda estão pendentes, as estações São Paulo-Morumbi, prevista para julho deste ano, e Vila Sônia, para o final de 2019.


Fonte: Folha de São Paulo

TEM QUE TER VONTADE E FORÇA ADMITE FRANÇA, É SÓ QUERER : Servidor precisa de aumento, admite França antes de assumir governo de SP

Após dois mandados consecutivos (além de outros dois cumpridos no início dos anos 2000), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deixa o cargo na tarde desta sexta-feira (6) e passa o bastão para seu vice, Márcio França  (PSB).






Luís Adorno Do UOL, em São Paulo
04/04/201804h0


Novo Governador esta otimista


Marcio França que assume o estado já pensando em ficar mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste da capital.

França deverá ficar nove meses à frente do estado, mas terá de dividir o tempo como governador e como candidato à reeleição. Sua candidatura já tem o apoio de outros 12 partidos políticos além do PSB. Mas não é possível dizer que Alckmin é um dos aliados, uma vez que João Doria (PSDB) deixa a prefeitura da capital para ser rival de França na disputa.

Em entrevista ao UOL, França afirmou que, em nove meses, vai conseguir "mostrar um pouco" de seu serviço à população. "Nove meses é o tempo de um casal, rapidinho, se conhecer e ter um filho. Então, acho que dá pra fazer. Deus fez um ser humano em nove meses", comparou.

França promete "manter a estabilidade fiscal, a responsabilidade e a idoneidade" de Alckmin, "mas com um tom mais social", que ele diz ser sua área de especialização. "Em especial, para a juventude que é a área que eu gosto mais de atuar", disse.

Reajuste salarial a servidores

Após citar que manterá a responsabilidade fiscal de Alckmin, França foi questionado pela reportagem se o reajuste dado por Alckmin aos servidores no início deste ano é o suficiente. O aumento foi de 3,5% a todas as categorias, à exceção dos 4% para as polícias e 7% aos professores.

"[Fez] o que era possível naquele momento. O governador Alckmin fez todo o esforço para pagar salário. A maioria dos estados do Brasil deixou de pagar salário, atrasou 13º, atrasou tudo. Aqui em São Paulo, não teve esse problema", argumentou o novo governador.

Márcio França e Geraldo Alckmin, pouco antes de o tucano deixar o governo de São Paulo para disputar a
 presidência da República pelo PSDB e França assumir seu cargo



No entanto, admitiu que um novo reajuste é necessário. "Está na cara que a gente tem que fazer reajuste. Claro, com tempo, temos que reajustar e equilibrar o salário dos policiais e de todos os profissionais, incluindo os professores", afirmou.

Questionado se nos nove meses de seu mandado um novo reajuste será possível, França respondeu: "É possível. Em todo lugar é possível.

Tem que ter boa vontade e tem que ter força", disse. Indagado se ele teria vontade e força, finalizou a entrevista: "vou tentar".

O rival tucano

A disputa entre Márcio França e João Doria pelo governo de São Paulo também se estica até o presidente do PSDB e pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin. Ambos já disseram ter o apoio do tucano, que tem tentado manter um discurso conciliatório.

Na manhã da última segunda-feira (2), Doria informou que seu eleitor é diferente ao de França, uma vez que o então prefeito da capital disse que não recebe votos de "comunistas e esquerdistas". França vem rebatendo, informando que seu rival não tem palavra, uma vez que havia prometido, ao se eleger prefeito, não deixar o cargo para disputar o governo estadual.

Alckmin abraça Doria um dia antes de ir a evento com França, no fim de março de 2018



"Vai ser assim: quem tem palavra com quem não tem palavra. Eu mantenho a minha palavra sempre. Eu acho que o João errou ao não cumprir a palavra. Ele é uma pessoa inteligente, podia ser um grande prefeito, a gente apostou tanto que ele fosse o melhor prefeito de São Paulo, mas não deu tempo de mostrar", afirmou

"Eu acho que a população de São Paulo se sente um pouco traída. O eleitor... eu votei nele também. As pessoas ouviram dele várias vezes: 'eu vou ficar quatro anos, eu prometo que vou ficar quatro anos, eu prometo que vou ficar quatro anos'. Não tem como você não acreditar", disse o novo governador estadual.

Barbosa ou Alckmin?

Está prevista para esta sexta-feira a filiação ao PSB do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa. A expectativa da cúpula do partido é de que ele seja candidato à eleição presidencial.

Isso mudaria o candidato do novo governador de São Paulo? Segundo o próprio, não. "O partido vai decidir só em julho. A gente tem boa relação com o Joaquim, é um ministro famoso, enfim. Mas a decisão é do partido. Será feito em julho a partir da composição de todos os estados do Brasil", disse.

Joaquim Barbosa deve se filiar ao partido de França nesta sexta-feira (6)



"[Meu candidato] continua sendo o Geraldo Alckmin. Vou fazer um esforço para que o Geraldo seja o escolhido. Agora, meu partido é o meu partido. Eu não controlo todo o partido e muita gente tem o pensamento diferente. Mas vou fazer um esforço para ser o Geraldo",complementou.

A tese de lançar o ex-presidente do STF na disputa pelo Palácio do Planalto é defendida com entusiasmo pela bancada do PSB na Câmara, incluindo o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, mas sofre resistências de alas dos partidos, como França.

Violência em São Paulo

Na última gestão Alckmin, que começou em 2011 e vai até esta sexta-feira, o número de roubos no Estado caíu, mas se manteve acima dos 300 mil casos ao ano. Os homicídios também caem ano a ano. Porém, a violência policial aumentou.

Na última gestão, a morte de civis por policiais no Estado saltou 96%, passando de 480 para 939. Enquanto isso, o número de policiais mortos diminuiu 17%: passou de 73 vítimas para 60.  Questionado sobre os dados, França se esquivou.

Números são atuais


"Acho que o principal é você parar de produzir o gelo ao invés de enxugar o gelo, entendeu? Parar de produzir o gelo é dar uma oportunidade lá atrás, quando o menino tem 16, 17, 18 anos", disse.]

"É evitar que ele vá para o delito. Evitar que ele vá para o crime, que ele vá para as drogas, que ele vá para o lado errado. Dar a chance para esse menino. É a chance que nós temos", complementou.

França diz que o governo já fez tudo o que podia e que as polícias militar e civil estão equipadas com "bastante estrutura".




Fonte: UOL