SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

08 dezembro 2018

PARABÉNS A EQUIPE, SENSACIONAL : Duas mulheres (mulas), presas com drogas em genitália na Penitenciária de Casa Branca/SP

Os fatos ocorreram na manhã deste sábado, dia 08/12/2018, durante os procedimentos de revista nos visitantes da Penitenciária "Joaquim de Sylos Cintra" de Casa Branca.






Leandro Leandro
09/12/2018

Mulheres são surpreendidas com drogas na genitália na Penitenciária de Casa Branca





Duas visitantes foram surpreendidas tentando entrar com drogas na Penitenciária de Casa Branca, hoje 08-12-18., durante os procedimentos revista realizados nos visitantes. Mesmo sabedores de que a Sap dispõe de equipamentos de ponta e servidores altamente qualificados, os visitantes insistem em tentar burlar a vigilância.


E foi exatamente o que ocorreu na manhã deste sábado, os funcionários designados para o trabalho de operação do body scanner, treinados e preparados para a missão, prontamente perceberam as imagens suspeitas ao fazerem os procedimento de praxe, localizando e identificando os locais onde se escondiam os ilícitos.

Levadas individualmente em sala reservada, ambas as mulheres acabaram confessando o ilícito, e que de fato estavam portando drogas em seus corpos e concordaram em fazer a retirada do invólucros na própria unidade prisional, dispensando assim a necessidade de serem encaminhadas ao Hospital Municipal.


Posteriormente as duas visitantes foram encaminhadas ao Distrito Policial para o registro de Boletim de Ocorrência, e os respectivos sentenciados encaminhados cautelarmente ao Pavilhão Disciplinar para averiguações futuras.

Mulheres são surpreendidas com drogas na genitália na Penitenciária de Casa Branca







Parabéns pelo ótimo trabalho a todos funcionários do Turno III e ao pessoal que estava hoje dando um grande apoio.

Sandra Beraldo, Fabiana, Michele, Renato Bozer, César Munhoz..





Fonte: Aplicativo de wattsapp

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelentes trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

PARABÉNS AOS SERVIDORES : Mulher é detida após tentar entrar com celular na vagina na PII de Itirapina /SP

Aparelho body scanner apontou que visitante carregava algo suspeito em seu corpo.





Por G1 São Carlos e Araraquara
08/12/2018 16h36

Celular de 6 centímetros estava nas partes íntimas da visitante — Foto: SAP/Divulgação



Uma mulher de 23 anos foi detida ao tentar entrar na Penitenciária II de Itirapina (SP) com um micro-aparelho celular na vagina, no início da tarde deste sábado (8). Ela foi à unidade visitar o companheiro.

Ao passar por procedimento de revista pelo equipamento body scanner, os agentes penitenciários notaram pela imagem gerada pelo aparelho que a visitante carregava algo suspeito em seu corpo.

Questionada, ela disse que havia introduzido algo em suas partes íntimas. A mulher foi conduzida a uma sala onde retirou um pacote de seu corpo que embrulhava um micro-aparelho de celular.

A mulher foi detida e encaminhada ao Plantão Policial. Na penitenciária, será instaurado um Procedimento Investigatório Disciplinar para apurar a cumplicidade do preso.



Fonte: G1

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelentes trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

07 dezembro 2018

LUTO: Falece José Ricardo de Oliveira Messiano (Carioca) Secretário Geral do Sifuspesp

A diretoria do SIFUSPESP comunica com sentimento de vazio e lamento, o falecimento do Secretário Geral do sindicato, o Agente de Segurança Penitenciária José Ricardo de Oliveira Mesiano, o Carioca, como carinhosamente era chamado. 




Sifuspesp
07/12/2018

Agente José Ricardo de Oliveira Messiano, um guerreiro





"Carioca" trabalhava do CDP de Itatinga. O fato ocorreu nesta sexta-feira, e transformou este 07 de dezembro num dia de consternação. Partiu um companheiro de trabalho e luta sindical.

Carioca fez parte da nova diretoria do SIFUSPESP Lutar para Mudar e batalhou com forte posicionamento pela construção de um novo sindicato, participativo e com foco no servidor penitenciário.

Seu nome continuará sempre como parte dos nomes que compõem o quadro da diretoria executiva do sindicato, "in memorian", em lembrança da sua luta por melhores condições de trabalho para os servidores prisionais e na luta pela vida.

Nesta data, a saudade nos visita, mas tentamos fazer com que a tristeza não seja protagonista. Dedicaremos este dia, e com certeza os próximos dias de luto para relembrar os bons momentos que foram compartilhados e os objetivos que a presença de sua pessoa representava. Forte na fala, no sorriso, na luta.

Lamentamos a dor da perda que a família e amigos passam, e que possa haver conforto, seja por meio da fé, diferente em cada um, mas jamais indiferente. Que a ausência deste companheiro seja capaz de fortalecer laços dos servidores, líderes sindicais, dos que lutaram ao lado do Carioca. A vida é breve, que a união permaneça.

Homenageamos por meio de poucas palavras que não serão suficientes para descrever quem ele foi e como a perda é dolorosa. José Ricardo de Oliveira Mesiano, Secretário Geral do SIFUSPESP, Bacharel em Direito, ASP, jamais será esquecido. Que descanse em paz.

Aos que puderem estar presente no último momento de Carioca, em despedida, o velório acontecerá em São Manuel a partir das 08h00 do sábado, 08 de dezembro. O enterro acontecerá as 16h do mesmo dia. Com respeito e carinho nos despedimos. Descansou mais um guerreiro.




Fonte: Sifuspesp

Nossos sinceros pêsames a todos os familiares, parentes e companheiros de trabalho do nosso amigo Ricardo(Carioca), com quem inúmeras vezes estive em várias manifestações, em prol da Categoria, uma pessoa impar, inteligente e íntegra. Que Deus em sua infinita bondade o receba com luz e glória, que dê o conforto necessário aos familiares, parentes e amigos, pois nós estaremos em oração pelo bom companheiro que se foi. 

IMPORTANTE PROJETO : Comissão aprova sigilo a dados que possam identificar servidores da área da segurança pública e familiares

Proposta altera a Lei de Acesso à Informação e criminaliza a exposição de servidores públicos que trabalham na área de segurança.





Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Roberto Seabra
06/12/2018

Deputado Capitão Fábio Abreu: homens e mulheres que trabalham para impor a lei e a ordem se tornaram
 alvos constantes de ações criminosas(Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)




A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou proposta que dificulta o acesso a dados que possam identificar servidores civis e militares que trabalham com segurança pública: policiais, agentes prisionais, agentes socioeducativos.

O objetivo é resguardar a identidade desses profissionais para evitar que se tornem alvo de organizações criminosas. O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ao Projeto de Lei 7315/17, do deputado Capitão Augusto (PR-SP).

A Lei de Acesso à Informação (12.527/11) é alterada para tornar restritos dados que permitam a identificação de integrantes do Ministério Público federal ou estadual; policiais civis; agentes penitenciários; agentes de trânsito; guardas civis; e militares atuantes na segurança pública. O texto também proíbe a divulgação de informações que identifiquem quem vai atuar em operações e dados sobre familiares ou sobre a residência destas profissionais.

O acesso a esses dados será limitado a profissionais que necessitam dessas informações para desempenho de atribuições específicas, por exemplo, funcionários administrativos e os gestores das políticas públicas de segurança.

Crime


O texto prevê que constitui crime expor a risco a vida ou a integridade física desses servidores públicos e dos militares por meio da divulgação, por veículo de comunicação ou por qualquer outro meio, de fotos, nomes e locais de trabalho e de residência. A pena será de detenção de três meses a um ano, se o fato não constituir crime ainda mais grave.

Esses normativos não se aplicam a fotos, nomes e locais de trabalho nos casos de entrevistas para órgãos de comunicação e de reportagens que não individualizem os integrantes dos órgãos que atuam em ocorrências policiais.

Quando necessária a qualificação, no âmbito dos inquéritos policiais e dos processos penais, dos servidores públicos e dos militares que trabalham nas operações ou ocorrências, será restrita à matrícula funcional e às iniciais do nome.

O relator, deputado Capitão Fábio Abreu (PR-PI), disse que o texto aprovado pela comissão mantém requisitos mínimos para o acesso à informação ao mesmo tempo que criminaliza a exposição à vida ou integridade dos servidores.

“Vivemos um momento de violência endêmica, em que os homens e as mulheres que trabalham para impor a lei e a ordem e seus familiares se tornaram alvos constantes de ações criminosas”, afirmou.


Tramitação

A proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e ainda será analisada pelo Plenário da Câmara


ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-7315/2017




Fonte: 'Agência Câmara Notícias' 


Polícia Civil desarticula esquema de envio de drogas para o CPP I de Bauru/SP

Investigações da Dise prenderam duas pessoas que armazenavam o entorpecente e flagraram o preso que pegava o produto.






Polícia 
07/12/2018 18:45 

Várias drogas foram apreendidas com reeducando envolvido no esquema
(Imagem Policia Civil/Divulgação)




A Polícia Civil de Bauru, por meio da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), prendeu, nesta semana, três pessoas e desarticulou um esquema de envio de drogas ao Centro de Progressão Penitenciária 1 (CPP-1) de Bauru.

O delegado titular da Dise, Luiz Puccinelli, explica que, em uma primeira ação policial, foram presos os irmãos de criação Camila Barros Souza Guilherme de Oliveira, 25 anos, e Thiago Cavicchioli Moura, 22. Eles são apontados como os responsáveis por armazenar porções de drogas e encaminhá-las a um preso. Nesta ação, foram apreendidas 51 porções de maconha , totalizando mais de meio quilo, e uma porção grande de 300 gramas de haxixe (droga com valor elevado de comércio entre os usuários).

As investigações apontam que Camila e Thiago armazenavam o entorpecente em uma residência próxima a eles e, aproximadamente uma vez por semana, enviavam as drogas para um preso que cumpre pena em regime semiaberto e, durante o dia, trabalha na plantação de uma empresa de cultivo de frutas às margens da Marechal Rondon.

“Camila e Thiago providenciavam para que a droga chegasse até as proximidades da cerca da fazenda da empresa onde o preso trabalhava. Este preso pulava a cerca e pegava o entorpecente na beira da estrada, voltando rapidamente para dentro da empresa e, em meio à plantação, ele engolia a droga para entrar na cadeia e distribuir aos demais presos”, explica o delegado.

Camila foi flagrada quando estava em frente à sua casa portando uma sacola com as drogas já prontas para serem enviadas ao preso. Thiago foi detido dentro da residência.
Ambos negaram as acusações e preferiram não se manifestar. Foram presos por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

PRESO FLAGRADO


Em continuidade a esta investigação, a Polícia Civil conseguiu flagrar Laerte Agnelli Júnior, 35 anos, preso do regime semiaberto que era o responsável por receber a droga enquanto trabalhava às margens da rodovia.

“Laerte foi preso quando tentava receber mais uma remessa de drogas, sendo observado quando pulou a cerca da empresa, foi até a beira da rodovia, pegou uma sacola e retornou. Foi abordado já no meio da plantação por policiais civis”, detalha Puccinelli.

Na sacola, havia 25 porções de maconha e 125 porções de cocaína, além de diversas embalagens que utilizaria para engolir a droga.

Laerte confessou aos policiais o crime, sendo preso por tráfico de drogas, mesmo crime pelo qual está cumprindo pena. “As investigações prosseguem para identificação de outros envolvidos no esquema”, conclui o titular da Dise.




Fonte: JCNET

Liderança do PCC, e fugitivo de Lavínia é baleado com fuzil por PMs em Juquitiba (SP)

Procurado pela polícia depois de fugir da penitenciária de Lavínia, ele tinha um mandado de prisão expedido em Presidente Venceslau desde junho.






Isabela Noleto, da Agência Record, e Fabíola Perez, do R7
07/12/2018 - 16h20


Membro do PCC morre baleado em Juquitiba, em SP/Reprodução Polícia Civil



Um homem foi baleado e morreu no quilômetro 321 da Rodovia Régis Bittencourt, sentido Curitiba, na cidade de Juquitiba, região metropolitana de São Paulo, por volta das 6 horas desta sexta-feira (7). O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Juquitiba, como homicídio simples, morte decorrente de oposição à intervenção policial.

Rafael Silvestre da Silva, de 47 anos, mais conhecido como "Rã", era integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e também procurado pela polícia depois de fugir da Penitenciária de Lavínia, interior de São Paulo.

O mandado de prisão foi expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau, em junho desse ano. Ele é indiciado por integrar uma organização criminosa.

A Polícia Militar e a Polícia Civil, com reforço do Centro de Operações Especiais (COE), localizaram o sítio onde o suspeito se escondia, localizado na beira da Rodovia Régis Bittencourt, e cercaram o local. Rafael teria percebido a aproximação das equipes e tentado fugir pela mata. Na casa, as equipes foram recebidas pela mulher e a filha do suspeito.

Após ser baleado, Rã recebeu os primeiros socorros mas não resistiu




De acordo com o boletim de ocorrência, Rafael disparou contra os policiais quando recebeu "voz de parada". Nesse momento, dois policiais militares efetuaram disparos utilizando fuzis. Com o suspeito, foi encontrada uma arma da marca Taurus.

Ele foi atingido no peito, socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Pronto Socorro Juquitiba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda segundo o boletim de ocorrência, policiais civis encontraram na casa do suspeito outra pistola da marca Taurus com a numeração raspada.

Foi acionada a perícia técnica para o local e pedidos exames residuográficos para os envolvidos. As armas encontradas com o suspeito e utilizadas pelos policiais foram encaminhadas à perícia técnica.

Ele foi atingido no peito, socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Pronto Socorro
Juquitiba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu



Do Boletim Policial Militar : 


25°BPM-M/JUQUITIBA.

AÇÃO CONJUNTA DA PM/COE E PC/D8

RAFAEL SILVESTRI DA SILVA, vulgo RÃ, ele era acusado de ordenar a execução de mais de 100 homicídios. 

Pelo menos de dez policiais. Isso no país todo.

Foi solicitado apoio do COE - PM para o cerco, tendo em vista se tratar de área de mata.

Ao perceber a incursão de policiais civis, ele se embreou no mato, nos  fundos da propriedade rural, onde se deparou com equipe do COE e efetuou disparos com uma pistola 9mm, mas no revide, foi abatido com dois disparos.

RÃ, era o homem cabeça do PCC, abaixo do Marcola. A prisão preventiva dele foi decretada em junho/18.




Fonte: Portal R7



PARABÉNS AOS SERVIDORES : Mãe envia tênis com maconha por SEDEX à Penitenciária de Marabá Paulista/SP

Funcionários interceptaram a droga em Marabá Paulista. Detento foi encaminhado ao Pavilhão Disciplinar para aguardar apuração dos fatos e possível suspensão da remetente do rol de visitas.






Assessoria de Imprensa - SAP   
Fotos: Divulgação/SAP
07/12/18 

Droga estava escondida em tênis — Foto: SAP



Funcionários da Penitenciária “João Augustinho Pannucci”, em Marabá Paulista, interceptaram uma correspondência que continha porções de maconha e havia sido enviada a um detento que cumpre pena na unidade.

O Sedex foi remetido ao presídio em nome da mãe do detento, de acordo com as informações divulgadas nesta sexta-feira (7) pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP).

A correspondência continha um par de tênis e a substância esverdeada, com aparência de maconha, estava escondida no solado do calçado.

No total, a droga pesou 100 gramas.

Diante do flagrante, a Diretoria do Centro de Segurança e Disciplina foi comunicada. Já o preso foi encaminhado ao Pavilhão Disciplinar para aguardar apuração dos fatos e possível suspensão da remetente do rol de visitas.

Droga estava escondida em tênis — Foto: SAP




Fonte: SAP

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelentes trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.


NÃO QUERIAM MUDANÇAS? : Doria chama ex-comandante da PM para administrar superlotados presídios de SP

Coronel Nivaldo Restivo assumirá Secretaria de Administração Penitenciária.







Rogério Pagnan
Rogério Gentile
7.dez.2018 às 13h17

Nivaldo Restivo, ex-comandante-geral da Polícia Militar de SP - Divulgação/PMSP



SÃO PAULO Ex-comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Nivaldo Restivo, 53, deve ser anunciado nos próximos dias pelo governador eleito João Doria (PSDB) como o futuro secretário da Administração Penitenciária, responsável pela gestão de 171 penitenciárias, com capacidade para 140 mil presos e população atual de cerca de 227 mil presos.

Atual chefe de gabinete de Mágino Alves Barbosa Filho na Secretaria Estadual da Segurança Pública, o oficial tem no currículo o comando de tropas elite, como a Rota, e participação indireta na ação policial conhecida como massacre do Carandiru, em 1992, que resultou na morte de 111 presos. À época, era tenente no Batalhão de Choque e responsável pelo suprimento do material logístico da tropa em ação.

Restivo assumirá no lugar de Lourival Gomes, secretário que trabalha no sistema prisional há 47 anos e um dos maiores conhecedores do assunto no país.

Desde que assumiu cargos de relevo em março de 2006, após os ataques do PCC pelo estado, Lourival conseguiu estancar a crise nos presídios —praticamente zerando as rebeliões e uma série de mortes no sistema prisional, apesar de uma superlotação crescente.

Atual chefe de gabinete de Mágino Alves Barbosa Filho na Secretaria Estadual da Segurança Pública, o
oficial tem no currículo o comando de tropas elite, como a Rota




Lourival assumiu o comando da pasta em março de 2009, no lugar de Antônio Ferreira Pinto, que migrou à época para a pasta da Segurança.

Ameaçado há anos pelo PCC, Lourival ive uma rotina de forte esquema de segurança e avesso a entrevistas. A última vez que falou com jornalistas foi sobre operação de inteligência da secretaria que desencadeou uma das maiores operações contra a facção, a Operação Ethos.

Filho de um sargento da Polícia Militar, o ex-comandante da PM ganhou prestígio na cúpula da Segurança Pública após conseguir realizar um trabalho eficaz de combate ao crime e reduzir uma série de indicadores de violência. Por isso, foi convidado para assumir a vaga de chefe de gabinete da pasta.





Fonte: Folha de São Paulo

06 dezembro 2018

SEM AEVPs NÃO PARA NUNCA : Agentes apreendem eletrônicos e mais de 4 kg de droga junto ao alambrado do CPP de Mongaguá SP

Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) abriu procedimento para apurar o caso.






Por G1 Santos
06/12/2018 18h48  


Porções de maconha foram encontrados no entorno de penitenciária em Mongaguá, SP
 Foto: Divulgação/SAP



Agentes penitenciário localizaram 4,475 kg de maconha e 27 eletrônicos no entorno do Centro de Progressão Penitenciária Doutor Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) abriu procedimento para apurar o caso.

Os objetos e o entorpecente foram encontrados durante ronda rotineira na área externa da unidade. Em duas sacolas plásticas, os servidores acharam porções da droga e sete celulares com 12 chips, duas baterias e seis cartões de memória. Todo o material foi recolhido.

O caso foi encaminhado para a Delegacia Sede da cidade, por onde é investigado. A SAP informou que a direção do estabelecimento penal enviou comunicado à Vara de Execução Criminal, e que vai instaurar Procedimento Disciplinar Apuratório para identificar os responsáveis.

Celulares e demais equipamentos também foram apreendidos pelos agentes penitenciários
Foto: Divulgação/SAP







Fonte: G1

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelentes trabalho realizado, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.



DIREITO DOS MANOS CONTRA ATACAM : Entidades se manifestam contra proposta que cria RDD nacional

PL 7.223/06 altera Lei de Execução Penal.






Migalhas Jurídicas
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

De acordo com as organizações, o projeto prevê um regime disciplinar menos grave que o
regime disciplinar diferenciado – RDD




Diversas organizações ligadas às ciências criminais, à defesa dos Direitos Humanos e da democracia assinaram uma nota na qual se manifestam contrariamente ao PL 7.223/06, que altera a Lei de Execução Penal(LEP) e propõe a criação do regime disciplinar de segurança máxima.

No texto, as entidades afirmam que o projeto traz providências de máxima relevância para o sistema prisional brasileiro e sua execução penal, no entanto, apresenta "uma série de problemas, alguns vícios legislativos de ordem constitucional, outros de política criminal, além de itens que restaram desatualizados pelo tempo de trâmite do projeto".

De acordo com as organizações, o projeto prevê um regime disciplinar menos grave que o regime disciplinar diferenciado – RDD, mas com normas que contrariam ainda mais a Constituição e os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a limitação de entrevista com advogados a uma vez por mês; sendo o principal inconveniente da proposta, segundo as entidades, a radical mudança no tempo de cumprimento de pena para a progressão de regime e para o livramento condicional.

Para as entidades, a mudança prevista na matéria tem como base análises equivocadas sobre o sistema penal.

As entidades que assinam a nota são: o IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa, Conectas Direitos Humanos, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o Instituto Pro Bono, o Instituto Sou da Paz, o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania – ITTC, a Associação Juízes para a Democracia, a Justiça Global, o Núcleo Especializado de Situação Carcerária – NESC e a Pastoral Carcerária Nacional.

Confira a íntegra da nota


Nota: Projeto de Lei 7.223/2006

O Projeto de Lei 7.223/2006 trata de uma série de matérias da execução penal. O projeto tem como temática central a criação do regime disciplinar de segurança máxima e dá outras providências, contudo tais providências são da máxima relevância para o sistema prisional brasileiro e sua execução penal.

O projeto traz uma série de problemas, alguns vícios legislativos de ordem constitucional, outros de política criminal, além de itens que restaram desatualizados pelo tempo de trâmite do projeto.

Com efeito, o projeto de 2006 traz elementos que já foram incorporados pela nossa legislação, como a previsão de falta grave para a posse de telefone celular no presídio, já presente na Lei de Execução Penal desde 2007.

O regime disciplinar de segurança máxima igualmente parece ter sido superado pelo tempo. A Lei de Execução Penal possui desde 2003 o regime disciplinar diferenciado, que em 2006 ainda era incipiente, mas atualmente é usado em larga escala. Somente no Estado de São Paulo 91 pessoas estão cumprindo pena em tal regime. Assim, não parece oportuna a previsão de outro regime disciplinar com propósitos similares.

Ademais, o próprio regime disciplinar diferenciado encontra questionamentos de toda ordem, especialmente em relação ao seu contraste com os direitos fundamentais trazidos pela Constituição de 1988. Não é por acaso que tramita no STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela OAB que caracteriza o RDD como pena cruel e relata uma série de outras incompatibilidades com a Constituição de 1988. No mesmo sentido, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos já se manifestou no sentido da incompatibilidade de regimes de exceção, como o RDD, com as previsões da Convenção Americana de Direitos Humanos e, em visita ao Brasil no mês passado, reiterou a preocupação com o tema em seu relatório de observações preliminares.

O projeto em tela, por sua vez, prevê um regime disciplinar menos grave que o RDD, mas com normas que contrariam ainda mais a Constituição e os Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a limitação de entrevista com advogados a uma vez por mês.

Contudo, o principal inconveniente do projeto é sua radical mudança no tempo de cumprimento de pena para a progressão de regime e para o livramento condicional. O projeto aumenta radicalmente os prazos atualmente existentes: de 1/6 (16,7%) para 20, 30, 45, 50 ou 75%, a depender do tipo de condenação. De maneira simplista, o livramento condicional, poderia ser concedido depois de cumprido 15 pontos percentuais a mais que o necessário para a progressão de regime.

Essa mudança proposta pelo projeto é da mais alta relevância e tem como base duas análises equivocadas sobre o sistema penal. A primeira é que toma como base que os lapsos atuais seriam muito brandos. Não é verdade. Para os crimes não hediondos, o lapso é de 1/6, para os hediondos de 2/5, se primário, e 3/5, se reincidente. Porém, na realidade da execução penal brasileira essas frações não são observadas e as pessoas apenas obtém tais direitos quase no fim de suas penas em outra violação à Constituição Federal, no caso à garantia da individualização da pena.

A lentidão da vara de execução penal do Rio de Janeiro, por exemplo, motivou a Defensoria Pública local a impetrar mais de 5 mil habeas corpus em dezembro de 2015, todos motivados pela lentidão na análise dos pedidos com consequências reais para o direito de liberdade de seus defendidos. Por sua vez, a Min. Cármen Lúcia classificou como “limbo burocrático” a demora na análise dos pedidos em execução penal. No julgamento do HC 115.254/SP, a ministra menciona pesquisa feita em três Estados do Brasil, segundo a qual a média para reconhecimento da progressão de regime é de um ano e meio. No Estado de São Paulo, por sua vez, dados levantados pela Defensoria Pública paulista apontam demora de aproximadamente seis meses para a autuação de uma guia de execução, ou seja, para o início de um processo de execução penal.

Na prática, portanto, a aprovação do projeto impedirá a progressão de regime e livramento condicional da imensa maioria dos presos do país. Se com a atual legislação apenas no final de sua pena as pessoas conseguem a progressão de regime, com a aprovação do projeto ela poderá acabar na prática.

A segunda análise equivocada que norteia o projeto é que não leva em consideração as drásticas consequências do projeto em termos de encarceramento. O sistema prisional brasileiro teve um aumento populacional de 575% nas duas últimas décadas. A falta de vagas supera 200 mil. As condições de aprisionamento envergonham o Brasil no cenário internacional de Direitos Humanos e custa milhares de vidas anualmente. Somos o terceiro país que mais prende no mundo – atualmente são aproximadamente 740 mil pessoas presas – e, apenas no ano de 2017 no Estado de São Paulo, ocorreram 532 mortes, sendo 29 suicídios, conforme informações oficiais da própria Secretaria de Administração Penitenciária.

O projeto de lei em tela, portanto, não só inviabiliza qualquer solução racional para a crise prisional brasileira, senão que o agrava de tal modo que as consequências humanas serão rapidamente perceptíveis nas telas dos noticiários. Assim, o projeto traz inoportunas inovações à execução penal brasileira que terá drásticas consequências para a vida de milhares de pessoas. Importante destacar que a barbárie afeta não somente as pessoas presas e seus familiares, mas também os trabalhadores do sistema prisional e seus familiares, assim como a sociedade em geral que sofre com os problemas concretos de projetos de lei elaborados na contramão de décadas de estudos científicos e que não diminuem a violência, pelo contrário, paradoxalmente a reforçam.





Fonte: Site Migalhas

E O FILHO METENDO A MÃO : Justiça Federal determina que governadora de Roraima pague salários atrasados até hoje

Decisão judicial cita que Governo do Estado descumpre acordo para intervenção federal ao não pagar salários de agentes penitenciários e policiais militares .





Por Pedro Barbosa
Em 06/12/2018 às 00:35

Agentes penitenciários colaram cartazes nas viaturas sem combustível — Foto: Jackson Félix/G1 RR




O Governo de Roraima foi condenado a pagar, em 24 horas, os salários dos agentes penitenciários e de policiais militares, uma vez que o pagamento em dia das categorias é um dos termos que o Estado se comprometeu a cumprir para que houvesse a intervenção no sistema prisional. A decisão é da juíza federal Luzia Farias da Silva, da Justiça Federal.

Como punição ao não cumprimento, uma multa diária de R$ 10 mil será cobrada do Poder Executivo. Também é mencionado que ‘sequestro das quantias necessárias poderá ocorrer assim que valores chegarem na conta do Governo. Os autores da ação são Ministério Público da União e Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Roraima.

"Fixo o prazo de 24 horas para que o Estado de Roraima comprove o cumprimento da medida (...). A fixação da multa não obsta a representação por descumprimento de decisão judicial, conduta tipificada no art. 330, do Código Penal", afirma trecho da decisão.

Sistema prisional de Roraima está sob intervenção federal desde novembro
 (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)




De acordo com a decisão, a medida se estende também aos servidores comissionados e terceirizados ligados às duas categorias. “Como prova de suas alegações (feitas pelo MPU), trouxe aos autos comprovante de notificação do Estado de Roraima, na pessoa da governadora, bem como espelhos da folha de pagamento dos agentes penitenciários relativamente às competências 10 e 11/2018”, destaca outro trecho.

Apesar da gravidade da decisão, a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Roraima (Sindape), Joana Darc, acha difícil que isso faça com que o Governo pague os salários no atual cenário econômico. “Eu só acredito vendo. Não vejo como ela nos pagará em 24 horas, se não há dinheiro pra isso”, afirmou.

OUTRO LADO – A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou que ainda não foi notificada da decisão e, tão logo seja, o Estado irá recorrer da sentença e apresentar a justificativa pela qual não tem sido efetuado o pagamento dos servidores, que é justamente a ausência de recursos na conta do tesouro estadual, em razão de bloqueios judiciais. “O pagamento dos servidores é uma prioridade e todos os recursos disponíveis estão sendo utilizados para essa finalidade”, complementou. (P.B)





Fonte : FOLHA DE BOA VISTA


Contraponto: Enquanto isso até a alguns dias atras o filho da Governadora e alguns ex- secretários estavam se fartando com o dinheiro público desviado ilegalmente com superfaturamentos justamente na área do Sistema Penitenciário, Lamentável. 

05 dezembro 2018

Presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná recebe ameaça de facções por transferências

Entidade recebeu uma carta com ameaças de presos contrários às transferências para presídios federais.







Sindarspen
05.dez.2018 [qua]

Carta com ameaças foi entregue na data de hoje


O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Ricardo Miranda, recebeu uma carta na qual são feitas ameaças de presos, devido às solicitações feitas pela entidade ao poder público de melhorar a segurança dos agentes penitenciários nas unidades do estado.

Sem um remetente específico, a carta fala que ao denunciar para a imprensa os perigos que correm os agentes, o Sindicato estaria prejudicando a “família” e “desafiando a força” dos criminosos.

Em setembro, após um atentado na Penitenciária Estadual de Piraquara I (PEP I), que resultou na fuga de 29 integrantes de uma facção criminosa, o SINDARSPEN oficiou vários órgãos do Executivo, Judiciário e Legislativo alertando para os riscos que corriam os agentes penitenciários da unidade. A situação também foi levada para a imprensa.

 “Sr. Ricardo avisamos que deveria deixar a família de lado maiz o senhor pago pra ver agora o senhor vai ter as consequências nossos irmãos forão mandados pra presídio federal então o senhor tá desafiando a nossa força fica indo na imprensa noz prejudica e acabarão mandando nossos irmãos pro veneno”, diz um trecho da carta.

Carta foi enviada com destinatário específico




Em janeiro do ano passado, após a explosão de um muro também na PEP I, possibilitando a fuga de 26 presos, o SINDARSPEN denunciou para autoridades e para a imprensa o descaso com a falta de estrutura de trabalho dos agentes. Na época, correspondência similar foi enviada ao Sindicato com ameaças a Ricardo Miranda, que deu as entrevistas sobre o caso.

Em outro trecho da carta recebida nesta semana, os presos pedem a volta do antigo gestor do DEPEN.  “O senhor tem que aproveita a mudança de governo e traze seu Cezinando de volta para o depen ele sim sabe lidar com os prezos”.

O advogado Cezinando Paredes era vice-diretor do DEPEN até maio deste ano, quando o comando da pasta foi mudando pela governadora Cida Borghetti. Paredes integrou várias gestões do DEPEN como adjunto e diretor do Departamento.

Mas não tinha remetente específico




Pedido de providências
 

Nesta quarta-feira (5), o SINDARSPEN protocolou pedido de providências no DEPEN, no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e no Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP) do Ministério Público.

O Sindicato quer que seja investigada a veracidade e a gravidade da carta. Há quase dois anos, quando foi feita a primeira ameaça, a entidade levou o caso a autoridades do Executivo e do Judiciário, mas nunca obteve qualquer resposta.

A carta recebida nesta semana foi enviada pelos Correios e o endereço do remetente usado pelos presos foi o DEPEN.




Fonte: SINDARSPEN

Quadrilha que explodiu penitenciária de Piraquara no Paraná e libertou detentos é presa

Suspeitos de explodir penitenciária vão responder por organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico, crime de explosão, arrebatamento de pessoas presas, porte ilegal de arma.






Autor: Redação RIC Mais 
05/12/2018 16:43


COPE prendeu 18 suspeitos na explosão da penitenciária no Paraná (Divulgação)



Uma mega-operação terminou com a prisão de 18 suspeitos de participar da explosão para libertar detentos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), em Piraquara, na Grande Curitiba, no dia 11 de setembro. Outras cinco pessoas foram presas em flagrante e 13 estão foragidos.

À época, 29 presos fugiram do estabelecimento prisional - 19 permanecem foragidos. Confira a lista!

Operação prende quadrilha


A Operação Raptus foi deflagrada pelo COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), unidade de elite da Polícia Civil, com apoio do TIGRE (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), da Denarc (Divisão de Narcóticos) e da Polícia Militar.

Os mandados foram cumpridos nos estados do Paraná e na região litorânea de São Paulo - os foragidos ainda estão sendo procurados.

Arsenal foi apreendido pela Polícia Civil durante as investigações (Divulgação)




Arsenal de guerra


Durante toda a investigação, os policiais apreenderam 17 veículos utilizados no plano de fuga, 14 bananas de dinamite, mais de 40 quilos de cocaína, mais de 10 de crack, R$ 57 mil em dinheiro, dois fuzis, três pistolas, carregadores, munição, coletes balísticos, balaclavas, celulares, computadores, diversas anotações da facção criminosa, além de computadores.

Bananas de dinamite foram encontradas em poder dos suspeitos (Divulgação)



Crimes


Os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico, crime de explosão, arrebatamento de pessoas presas, porte ilegal de arma.

Resgate de presos errados na PEP

Carros foram incendiados pelos bandidos durante o resgate de presos na PEP.
(Foto: Tais Santana/RICTV Curitiba)



As investigações da Polícia Federal que resultaram na Operação Pregadura, deflagrada no dia 20 de novembro deste ano, descobriram que a fuga em massa na PEP, em 11 de setembro, na realidade, foi uma fuga frustrada porque foram resgatados os presos de errados.

Conforme os delegados, os criminosos que invadiram o presídio deveria libertar os líderes do PCC presos no local, mas a quadrilha acabou quebrando a parede errada, que dava para a cela de outros criminosos.

Na ocasião, os bandidos explodiram os muros que cercam a PEP e entraram no local atirando. Vinte e nove presos conseguiram fugir durante a confusão, no entanto, cinco acabaram morrendo durante a fuga e operações de captura.

Ozélio de Oliveira, preso pelo sequestro de Welington Carmargo, irmão dos cantores Zezé Di Camargo e Luciano, foi um dos beneficiados pelo erro dos criminosos.

Ozélio é um preso de alta periculosidade. (Foto: Reprodução/Depen-PR)]





Fonte: RIC MAIS/R7

MATÉRIA DA REVISTA PONTE: Agentes prisionais são ameaçados diante de possível transferência de líder do PCC

Marcola é apontado pelo MP como líder da facção criminosa e pode ser mandado para fora de SP; em áudios de Whatsapp, funcionários de presídios da região relatam tensão e medo de morrer.






por Josmar Jozino
05/12/18


Marcola e a Unidade de Venceslau II onde ele se encontra preso





As notícias sobre a possível transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para um presídio federal aumentaram a tensão nas prisões e nas ruas de Presidente Venceslau e cidades vizinhas, na região oeste do estado de São Paulo.

Marcola é apontado pelo MPE (Ministério Público Estadual) como o líder máximo do PCC (Primeiro Comando da Capital). Promotores de Justiça pediram a remoção dele para uma unidade federal fora de São Paulo. O Poder Judiciário analisa a solicitação e deve dar um parecer nos próximos dias.

Casas de agentes penitenciários, inclusive de integrantes do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), espécie de tropa de choque do sistema prisional, foram atacadas com pedradas, recentemente, em Regente Feijó. Um desconhecido foi flagrado por um agente penitenciário tirando fotografias das residências de dois colegas dele e de um policial civil, todos vizinhos de bairro.

Em uma das mensagens faladas, um agente afirma que é para todo mundo da região ficar esperto, e caso esteja armado e veja alguém em atitude suspeita é para “sentar o dedo”. Os relatos foram trocados por áudio de Whatsapp e estão abaixo. As vozes foram distorcidas para preservar a identidade dos agentes.


Clique no link para acessar o áudio


As autoridades da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária foram avisadas. A Polícia Militar orientou os agentes a telefonarem imediatamente para o 190, o serviço de emergência da instituição, caso notarem alguma movimentação estranha.

Os funcionários do sistema prisional da região Oeste já estavam em alerta desde outubro, quando surgiram informações sobre um plano para resgatar Marcola e outros líderes do PCC.

A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na cidade de Presidente Venceslau, onde Marcola está preso. Homens da Rota e do Comando de Policiamento de Choque foram mobilizados para o município. Os PMs chegaram até a treinar com homens do Exército, tiros com metralhadora ponto 50, arma capaz de derrubar aeronaves.

Por medidas de segurança, a Justiça de Presidente Venceslau determinou inclusive o fechamento do aeroporto da cidade.

O clima na região ficou mais tenso nos últimos dias, depois que agentes penitenciários apreenderam um bilhete no sistema prisional, possivelmente escrito por algum integrante do PCC. Na mensagem, o autor reclama que alguns itens de alimentação, como leite e chocolate em pó, e até produtos de higiene pessoal, como papel higiênico, não podem mais ser enviados pelas visitas dos presos, no chamado “jumbo”.

O autor da correspondência orienta todos os líderes do PCC nas prisões dominadas pela facção – são 95%, segundo estimativas do Ministério Público Estadual -, a não aceitarem essas medidas.


Ele também dá um prazo, até esta quarta-feira (05/12), pra os chefes do PCC nas prisões dialogarem com os diretores ou chefes de plantão para tentarem reverter essa situação. E finaliza o bilhete com uma advertência: “estamos juntos e vamos para a luta”.

Na semana retrasada, o Ministério Público Estadual havia pedido a remoção de Marcola e de outros 14 presos do PCC para presídios federais. Também no mês passado, o juiz Paulo Sorci, da 5ª Vara das Execuções Criminais de São Paulo,  determinou a transferência de seis presos do PCC para unidades federais.

Eles foram investigados pela Operação Echelon, que apurou o envolvimento dos chefões do PCC, coordenando os negócios ilícitos da facção de dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, considerada o escritório-sede da organização criminosa.

Nessa lista autorizada pelo juiz Paulo Sorci constam os nomes de Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e de Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.




Fonte: Revista Ponte


Agentes penitenciários do Depen/PR recebem novos equipamentos em evento na Câmara de Cascavel/PR

O assessor de segurança do Depen informou ainda que há uma conversa com o governo para o aumento do efetivo.








Ricardo Oliveira/CGN
05 Dezembro 2018 | 09h30min


Evento foi proporcionado com o apoio da Câmara de Cascavel ao Depen



Foi realizado nesta manhã (05) na Câmara de Vereadores de Cascavel um evento organizado pelo Depen (Departamento Penitenciário do Paraná).

Evento foi prestigiado por autoridades e agentes penitenciários



Palestras foram ministradas e também houve o anúncio da criação do setor de escolta armada do Depen e a entrega de coletes balísticos com o objetivo de proporcionar mais segurança aos agentes.

Segundo o Assessor de segurança do Depen, Humberto Benigno, as ações anunciadas hoje visam preparar melhor os servidores. Em conversa com a imprensa, ele relatou ainda que há uma negociação com o novo Governo para ampliação do efetivo.

Novos armamentos e equipamentos de uso dos agentes penitenciários
em ação nas Unidades Prisionais





Estiveram presentes também Thiago Pardinho, armeiro do Soe (Setor de Operações Especiais) que ministrou uma das palestras e Thiago Correia que é operador do Soe e Presidente do Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciário).


Segundo o Assessor de Segurança o Depen estuda a ampliação do efetivo de agentes penitenciários
isso implica dizer que provavelmente haverá novas chamadas











Fonte: GCN

VAGABUNDOS TREMAM, O BICHO VAI PEGAR : 'Não é só traficante, é pegar o colarinho branco' diz futuro chefe nacional da Segurança

Segundo general, mercado de entorpecentes tem envolvimento de políticos, juízes e militares






Gustavo Uribe
5.dez.2018 às 08h06

O general da reserva  Guilherme Theóphilo vai chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública
(Imagem: Heider Betcel/FIEAM)







BRASÍLIA - Escolhido para coordenar uma das bandeiras eleitorais de Jair Bolsonaro, o general da reserva Guilherme Theophilo afirma que uma de suas prioridades será identificar "gente do colarinho branco" envolvida no tráfico de drogas.

Em entrevista à Folha, o futuro secretário de segurança pública afirma que hoje o mercado de entorpecentes tem a participação de políticos, juízes e até militares. "Nós temos de pegar quem está usando o crime organizado para se eleger", disse.

Contrário à intervenção federal no Rio de Janeiro, ele informou que se reunirá na semana que vem com o general Braga Netto para discutir a desmobilização do efetivo militar. "Acredito que no dia 31 de dezembro esse processo termine. E, no dia 01 de janeiro, seja entregue a chave aos órgãos de segurança pública", afirmou.

Confira abaixo trechos da entrevista:


Folha - O presidente eleito fez algum pedido ao senhor?

Guilherme Theophilo - Ele me ligou convidando [para o cargo]. Sou da mesma turma do Bolsonaro e fomos paraquedistas juntos. Temos a vida toda, até o momento que ele saiu do Exército, de companheirismo. Ele me perguntou se eu aceitaria e eu disse que aceitava. Eu quero que esse governo dê certo e vou colaborar com o presidente eleito, que é um amigo.

General foi escolhido por sua confiança no general(Imagem: Folhapress)




Já elencou qual será a prioridade na segurança pública?

Nós temos de ter um tripé na segurança pública que se baseia em inteligência integrada com países vizinhos, tecnologia de ponta e a melhora da fiscalização de fronteiras, portos e aeroportos, nos pontos de entrada e saída de nosso país.

O senhor já disse que é contra a intervenção federal. Sem ela, como combater a criminalidade no Rio de Janeiro? 

Eu acho que reforçando a segurança pública com o melhor treinamento das forças policiais e
investimento na tecnologia. A gente tem de matar as facções criminosas por inanição, tirando delas a droga, que é o que as mantém em rotatividade. E não é só pegar o traficante, é pegar o colarinho branco. Tenho certeza que, com o ministro Sergio Moro, vamos pegar o alto escalão que coordena, que são os grandes barões da droga.

O mercado das drogas tem envolvimento de políticos?

Eu acho que tem envolvimento de gente grande, gente do colarinho branco. Com certeza temos políticos, juízes e militares, tanto das forças auxiliares como das Forças Armadas. Então, a sociedade está contaminada. Nós temos de prender essas pessoas que dominam, que são os mais inteligentes. Nós temos de acabar com o traficante comandando de dentro dos presídios.

É favorável que os presos de alta periculosidade tenham suas conversas monitoradas, inclusive com seus advogados? 

Com toda certeza, dentro do parlatório. Não tenho dúvida que isso é algo básico.

O colarinho branco envolvido na criminalidade pública será um dos focos do senhor?

Sim, eu vi municípios no interior do Ceará que quem domina é o traficante. O ídolo do município é o traficante. Porque ele defende que ninguém entre lá. Se roubam uma moto, ele descobre e faz justiça com as próprias mãos. E participaram da campanha eleitoral, elegendo políticos. Então, nós temos de pegar quem está usando o crime organizado para se eleger.

Retirada dos militares começa a partir do dia 13 de dezembro segundo o general(Imagem: Folhapress)




A intervenção no Rio de Janeiro deve ser revogada já a partir da posse do novo presidente?

Sim, desde o início, ainda membro do alto comando do Exército, fui contra. Em oito meses, não se vai resolver o problema no Rio de Janeiro, que foi o prazo da intervenção. Tem de passar por uma reestruturação completa da segurança pública. Havia interesse político de não votar a reforma previdenciária.

Não acha que uma saída abrupta pode ser explorada por organizações criminosas?

Eu acredito que o planejamento do general Braga Netto já está prevendo uma desmobilização gradual, como o ocorrido no Haiti.

Em quantos meses deve ser feita a desmobilização?

Já estão trabalhando nisso e diminuindo as operações. Acredito que no dia 31 de dezembro esse processo termine. E, no dia 1º de janeiro, seja entregue a chave aos órgãos de segurança pública.

O senhor discutirá o tema com o interventor federal?

Eu marquei uma reunião com ele no dia 13 de dezembro no Rio de Janeiro.

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, defendeu o abate de indivíduos portando armas pesadas. O senhor pensa como ele?

Depende da situação. O indivíduo está com arma pesada em que situação? E se ele, em um confronto, apontar a arma pesada?

Então, só comprovando que seja um criminoso?

Claro, comprovado que o indivíduo seja perigoso e que fará resistência à atividade policial.


Intervenção deverá ser revogada com a posse do novo presidente







Fonte: Folha de São Paulo

04 dezembro 2018

NÃO PODEMOS SER ESQUECIDOS : Bolsonaro ignora superlotação carcerária e pode levar caos ao sistema

Se cumprir a promessa de “amontoar” presos, presidente eleito colocará em risco agentes penitenciários e populações das cidades que abrigam presídios.








Por René Ruschel — 
Publicado 03/12/2018 22h30, 

Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Ricardo Carvalho Miranda,
 dizer que os presos serão “amontoados” é redundância. “Os internos já estão amontoados"






Com a terceira maior população carcerária do mundo, 726 mil presos, quase o dobro do número de vagas disponíveis, o Brasil corre o sério risco de um colapso no sistema. Mas a superlotação das cadeias, uma das principais causas da expansão das facções criminosas em todo o País, está longe das preocupações do presidente eleito e de seus principais aliados nos estados.

Em recente entrevista, Jair Bolsonaro deixou claro que não pretende investir na ampliação do sistema e tampouco na melhora das condições nos presídios, alvos de recorrentes denúncias de violações aos direitos humanos. “Se não tiver recursos, a gente vai ter que amontoar esses caras”, admitiu ao apresentador José Luiz Datena, da Band.

Após propor o uso de atiradores de elite para abater criminosos armados com fuzis, o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também fez pouco caso da superpopulação carcerária. “Cova a gente cava e presídio, se precisar, a gente bota navio em alto-mar”, discursou em um encontro na sede da Associação de Oficiais Militares do Rio, sob efusivos aplausos da plateia.

Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Ricardo Carvalho Miranda, dizer que os presos serão “amontoados” é redundância. “Os internos já estão amontoados. No Brasil, a situação prisional é caótica. O que as autoridades não percebem é que, quanto mais incharem as penitenciárias, pior fica a situação.

Agentes penitenciários precisam ser enxergados pelo governo e por toda a sociedade
Foto: Joka Madruga/Divulgação


Não é à toa que os presídios são conhecidos como universidades do crime”, diz o dirigente. Para reduzir a violência, não basta privar os criminosos da liberdade, emenda. “Será preciso investir em educação, em recursos humanos, em tecnologia, na qualificação dos servidores, enfim, precisa remodelar todo o sistema penal.”

No Paraná, os números atestam essa realidade. A 22 quilômetros do Centro de Curitiba, no município de Piraquara, Região Metropolitana da capital, existe uma “panela de pressão prestes a explodir”, alerta Miranda. Trata-se do Complexo Penal de Piraquara, composto de sete unidades que abrigam mais de 8 mil detentos. Uma delas, a Casa de Custódia, tem capacidade para 430 presos, mas hoje estão ali alojados 1,4 mil internos.

Segundo o Mapa Carcerário do Paraná, o estado chegou em novembro com 21.028 presos e um déficit superior a 2 mil vagas. O número não inclui os presos provisórios em delegacias. Para atender esse contingente existem apenas um assistente social, dois defensores públicos e um fisioterapeuta, denuncia o sindicato.

A vida dentro dos presídios pelas lentes de Joka Madruga. Fotos: divulgação



Na Colônia Penal Agrícola, onde estão detidos 1,1 mil presos, 22 agentes desdobram-se para conter fugas ou rebeliões. Uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, ligado ao Ministério da Justiça, sugere um número máximo de cinco presos para cada agente penitenciário. Na CPA são 50 internos para cada agente.

As facções sabem se aproveitar das fragilidades. “Quando o Estado falha, o crime organizado avança”, lamenta Rodrigo Fontoura, diretor-financeiro do sindicato dos agentes paranaenses. Em 2014, na gestão do tucano Beto Richa, aconteceram 21 rebeliões no estado.

Vale lembrar que o Paraná, por sua localização geográfica, é de extrema importância para o tráfico de armas e drogas vindo do Paraguai, pela região de Foz do Iguaçu. Dominados pelas principais facções em atividade no País, entre elas o PCC e a Máfia Paranaense, ligada ao Comando Vermelho, os presídios funcionam como sucursais de negócios ilícitos altamente rentáveis.

A insuficiente cobertura das defensorias públicas abre espaço para que essas organizações criminosas assumam o papel de mecenas e contratem advogados externos para defender os detidos. Se o Estado não tem papel higiênico, cobertor ou pasta de dente, as facções tratam de providenciar.


O crime organizado aproveita-se das falhas no sistema penitenciário: Foto Joka Madruga



A moeda de troca é a subserviência dos encarcerados às lideranças criminosas. Os presos “batizados” passam à condição de protegidos, inclusive com benefícios extensivos às suas famílias fora dos muros, formando um verdadeiro exército disposto a morrer e matar. A lei da sobrevivência impera atrás das grades.

Com todo esse poder paralelo, por vezes os governos concedem regalias às facções em troca da “paz” no interior das unidades, relata um agente penitenciário, sob a condição de anonimato. Para quitar dívidas com as facções, muitos egressos concordam em trabalhar em pontos de venda de drogas ou praticar assaltos, sequestros e até mesmo assassinatos. Por vezes, familiares entram no circuito. São rotineiros os flagrantes de esposas ou companheiras que tentam entrar nas cadeias com drogas e celulares escondidos para contribuir no pagamento.

Todo o sistema cobra muito caro, principalmente daqueles que vivem seu dia a dia. Uma recente exposição fotográfica em Curitiba expôs os rostos invisíveis desses operários do cárcere. “Nosso objetivo foi mostrar o funcionamento de um presídio com foco naqueles que nele trabalham”, conta a jornalista Waleiska Fernandes, produtora da mostra.

Patio de uma penitenciária do Ceará



Ao todo são 3.050 agentes penitenciários no estado, embora muitos tenham sido deslocados para atividades administrativas ou afastados para tratamento de saúde. “Nossa profissão só é lembrada quando a segurança da sociedade está ameaçada. Muitas pessoas acham que somos os culpados pelas rebeliões. Veem a gente como guardiões do lixo da humanidade e acabam nos tratando como lixo também”, desabafa o agente Sebastião Pontes, de 41 anos, há 13 na profissão.

O sindicalista Fontoura, com 12 anos na atividade, relata a traumática experiência vivenciada como refém. Ao entrar em uma das galerias do presídio em que atuava, foi cercado pelas lideranças de uma facção que o avisaram: “A cadeia virou”. Na linguagem do cárcere, é a sinalização de um motim em curso. “Eles queriam ir até outra galeria para matar três rivais”, conta.

Por sorte, no dia anterior, os alvos tinham sido transferidos para outra unidade e o levante foi abortado. No fim da tarde, após jornada de 24 horas, recebeu em casa o abraço do filho pequeno que perguntou como tinha sido seu dia de trabalho. “Disse apenas que tinha sido ótimo. Só eu sabia o que estava sentindo. Foram os piores 20 minutos da minha vida. Uma eternidade”, relembra emocionado.

Um dos raios da Penitenciária de Pedrinhas no Maranhão





Uma pesquisa realizada com agentes penitenciários do Paraná revela que, por trabalharem com altos níveis de pressão e estresse, muitos deles passaram a ter problemas na convivência doméstica. Segundo o estudo, coordenado pelo psicólogo e professor Rubem Almeida Mariano, mestre pela Universidade Metodista de São Paulo, 32,4% dos entrevistados relataram estar “insatisfeitos” na relação familiar e 18,2%, “muito insatisfeitos”.

Não é tudo. Dois terços dos servidores apresentam algum problema crônico de saúde, sendo 35,1% portadores de hipertensão, depressão, ansiedade ou insônia. Um dos itens mais alarmantes é o que mostra os casos de afastamento para tratamento de saúde. De acordo com a pesquisa, 31,46% das licenças ocorreram por transtornos mentais e comportamentais.

Outra evidência encontrada pelo estudo é a grande quantidade de afastamentos pelo “uso e abuso de substâncias psicoativas como álcool e outras drogas ilícitas, na busca para abrandar a sobrecarga mental”.

Um dos raios da Penitenciária Agrícola Monte Cristo(Pamc) em Roraima : FOTO: Luiz Silveira/Agência CNJ




Para Mariano, os resultados são compreensíveis diante das péssimas condições de trabalho a que estão submetidos. “Em suas rotinas de trabalho, os agentes sofrem pressão e estresse em grau elevadíssimo. Vivenciam uma relação com o crime organizado em ambientes precários, nos quais o Estado se mostra incapaz de promover uma governança minimamente adequada.”

Pessimista, o psicólogo não vê qualquer saída a curto prazo em termos de melhora. “Vislumbro um Estado que vai na contramão dos valores civilizatórios. O que se vê são propostas que devem aprofundar a precarização de um sistema prisional que já é medieval.”




Fonte: Carta Capital

Contraponto: Independente do texto do jornalista, coloquei esta matéria para nos questionarmos, pois ela é fundamentada em uma pesquisa elaborada pelo Sindarspen, o Sindicato dos agentes penitenciários do Paraná, e de fato muito bem feita com a ajuda de profissionais da área da saúde, pesquisas no Depen e dados do Infopen Paraná e nacional, então aqui não existe nada de falacioso ou fantasioso, os números são reais. É a realidade. 


Necessário aguardar o inicio do Governo, como disse no título da matéria, o importante é não se esquecerem de Nós. Eu acredito que se eles tiverem 10% de boa vontade do que falaram na campanha eleitoral, estamos tranquilos. 

Pois será de fato aprovado o reconhecimento profissional na constituição, e com este reconhecimento poderemos pleitear uma aposentadoria especial, pois segundo estudos da USP a média de vida de um agente penitenciário é de 45 anos, e por fim segundo o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro a valorização profissional virá. É aguardar e ver se de fato irão cumprir, se não cumprirem cobramos.


Mesmo porque não podemos de forma alguma criticar o que não existe, a administração neste momento é do Temer, e muitas vezes a maneira de se expressar de um politico não se materializa de fato em sua administração. Ao iniciar o ano novo e a nova administração de fato assumir, em menos de um ano saberemos quais os caminhos que a Categoria dos Servidores Penitenciários irá tomar com certeza. 

Vamos aguardar acreditando que tudo irá melhorar. Pois sofrer antes da hora, pode significar sofrer duas vezes. No entanto é bom nos questionarmos o que queremos para Nós Todos.