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12 setembro 2020

Policiais penais batem recordes em apreensões enviadas pelos Correios no Complexo Campinas - Hortolândia

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, foram 34 apreensões até agosto, contra 27 de todo o ano anterior. Entorpecentes foram localizados em pães, pacotes de suco e aba de boné.


Por Willian Rafael, EPTV e G1 Campinas e região
12/09/2020 
Droga estava escondida na aba de um boné e foi encontrada por policiais penais  do
Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Profº Ataliba Nogueira, de Campinas (SP) — Foto: SAP/SP
Com a suspensão de visitas por conta da pandemia do novo coronavírus, policiais penais têm realizado mais apreensões de drogas escondidas em correspondências. Nas seis unidades prisionais de Campinas (SP) e Hortolândia (SP), o número de ocorrências até agosto já superou os números do ano passado inteiro. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), foram 34 casos nos oito primeiros meses deste ano, contra 27 em 2019.

A estratégia para tentar driblar a varredura feita pelos agentes é variada. No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Campinas, por exemplo, foram localizados na aba de um boné enviado via Sedex pedaços de papel com K4, uma espécie de maconha produzida em laboratório e que é 100 vezes mais forte que a comum. A encomenda teria sido enviada pela mãe do detento.

No CPP de Hortolândia, embalagens de suco em pó enviadas pelos Correios tinham, na verdade, cocaína em seu interior. Em um bolo, o recheio era de maconha. Nos dois casos, os remetentes eram a mãe e uma irmã dos sentenciados.
Policiais penais do CPP de Hortolândia (SP) impediram entrada de 232 gramas de cocaína escondidos
 dentro de embalagens de suco — Foto: Secretaria da Administração Penitenciária (SAP)

Os números de ocorrências ainda deve aumentar. O balanço fornecido pela SAP traz dados consolidados até agosto, mas em setembro, até o momento, outras apreensões já foram realizadas na região. Os policiais penais encontraram maconha escondida debaixo da palmilha de uma par de tênis que teria sido enviado por uma mãe ao filho sentenciado.

Em todos os casos de apreensão, a SAP instaura procedimento para apurar se o destinatário dessa encomenda exerceu participação no caso.

Unidades prisionais de Campinas e Hortolândia

*Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Campinas

*Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas

*Penitenciária Feminina de Campinas

*Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Hortolândia

*Penitenciária II de Hortolândia

*Penitenciária III de Hortolândia
Policiais penais apreendem maconha sintética dentro de pão em Campinas — Foto: S.A.P./Divulgação

Queda nos outros registros

Se o número de apreensões por correspondência aumentou, com a suspensão das visitas, o total de flagrantes de visitantes com entorpecentes é bem inferior ao de 2019. De acordo com a SAP, nas seis unidades prisionais das duas cidades foram 12 ocorrências, contra 59 do ano anterior.

Ainda segundo a SAP, nos oito primeiros meses do ano foram feitas as seguintes apreensões de entorpecentes nessas unidades.

*Dentro das celas: 12
*Dentro das unidades, mas fora das celas: 25
*Com visitantes: 12 (antes da suspensão das visitas)
*Em correspondências: 34
*Nas áreas externas das unidades: 37

"É importante ressaltar que duas das seis unidades são de regime semiaberto e não possuem muralha ou vigilância armada, conforme determinado na legislação", destaca a SAP.

Fonte: G1

Apesar dos gastos em alta, CDP de Álvaro de Carvalho segue fechado; quem estaria consumindo em U.P vazia?

SAP compra alimentos, material de construção, gás, energia e outros itens para unidade vazia, mas não fornece data da inauguração. 

Por Giovanni Giocondo
Publicado: 12 Setembro 2020
CDP de Álvaro de Carvalho uma realidade difícil de se concretizar, SAP parece não tem interesse em sua inauguração
Enquanto isso, centenas de servidores que desejam se transferir via LPT organizam para outubro nova manifestação exigindo abertura.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) tem empenhado cada vez mais recursos financeiros na gestão do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho, no interior paulista. Apesar da elevação nos gastos, incluindo compras em laticínios, empresas de alimentos que vendem ovos, carne, e outras que fornecem gás natural e material para construção, a unidade segue sem ser inaugurada.

É o que demonstram as relações de pagamentos efetuadas pela unidade prisional nos meses de maio, junho e julho de 2020, divulgadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo. As compras, que  poderiam indicar uma mudança de perspectiva no que se refere à abertura da unidade, revelam no entanto que a SAP segue gastando sem que nenhum preso tenha sido transferido, tampouco os funcionários tenham assumido seus postos.

Somente em julho, a empresa “Irmãos Zandoná Laticínios”, localizada no município de Clementina, recebeu nove pagamentos de R$ 819 cada, totalizando R$ 7.371 em produtos como leite e queijo, enquanto a “Belaris Alimentos”, de Bauru, recebeu mais quatro, sendo um de R$ 10.188, outro de R$ 2.886, mais um de R$ 1.879,78 e um último de R$ 1.607,90.  São portanto R$ 16.561,68 em compras de apenas uma empresa de alimentação.
Servidores protestam e clamam a secretária para que a U.P., seja inaugurada, porém SAP não dá respostas positivas
Ainda foram computados no mês passado gastos de mais de R$ 11 mil com energia elétrica fornecida pela CPFL e R$ 5.520 com gás natural adquirido junto à Ultragaz, além quatro pagamentos à empresa “Pirajuí Comércio de Material de Construção” totalizando R$ 4.186,50. Existem ainda pagamentos menos expressivos feitos a outras companhias, mas o que justificaria a aquisição de tantos produtos alimentícios e com outros itens do cotidiano se a unidade continua fechada?

Anunciado pelo governo de São Paulo em 2014, o CDP de Álvaro de Carvalho tinha a promessa de ser inaugurado em março deste ano, mas a gestão Nivaldo Restivo usou de uma série de intercorrências, entre elas problemas estruturais ocasionados pelo excesso de chuvas e posteriormente, a pandemia do coronavírus, como justificativa para que a unidade continuasse fechada.

Sem mais tempo para esperar pela decisão, os servidores penitenciários interessados em se transferir para Álvaro de Carvalho devem fazer uma manifestação em frente à unidade, que deve acontecer no próximo dia 9 de outubro. O último ato nesse sentido aconteceu no início de julho e contou com a participação da diretoria do SIFUSPESP(foto).
CDP de Álvaro de Carvalho de está pronto e totalmente automatizado para ser inaugurado desde o início do ano

Centenas de trabalhadores esperam há anos para serem transferidos via Lista Prioritária de Transferências (LPT), a maioria deles lotados  na capital. A distância é uma das principais vilãs do processo, sobretudo porque aqueles que desejam mudar têm suas famílias residindo no interior e, por estarem há muitos anos em São Paulo, já estão em um patamar de inconformismo e revolta diante da inércia da SAP em colocar o CDP em operação.

Servidores relatam angústia pelos atrasos e questionam falta de atitude do governo

Inconformados com a demora, alguns policiais penais questionam o porquê de a unidade não ser aberta e as transferências se efetivarem se todos os trâmites legais necessários já foram atendidos, ainda que o CDP não seja utilizado temporariamente como um hospital de campanha para isolar os detentos com diagnóstico positivo para o coronavírus, como vinha sendo cogitado pela SAP após sugestão feita pelos servidores e pelo SIFUSPESP.
Governo do estado enfatizou diversas vezes nas mídias que iria inaugurar 08 U.Ps ainda esta ano, mas pelo jeito
não passa de mais uma de suas promessas, assim como outras mentiras contadas a população de São Paulo
“Está claro que cada unidade prisional está dando conta da demanda e isolamento de contaminados pela COVID-19, motivo pelo qual não é razoável ter uma unidade pronta e não inaugurá-lo sob o pretexto de ser um hospital de campanha. O que falta então para o CDP ser aberto?”, critica um dos servidores que pleiteia a transferência para Álvaro de Carvalho.

Ainda de acordo com esse funcionário, a dinâmica avançada da flexibilização das atividades econômicas em todo o Estado, de acordo com a determinação do Plano São Paulo, onde todas as regiões se encontram na fase amarela - menos restritiva - permitiu que a gestão  Doria inaugurasse diversas obras públicas, entre elas estações de metrô, delegacias e escolas. “Por que então o CDP fica de fora, se está pronto para funcionar?” indaga.

No olhar do policial penal, não há mais razoabilidade e eficiência  enquanto princípios por parte de um Estado que se recusa a atender a um chamado tão urgente de seus servidores. “Até quando vai a incerteza daqueles que tentam ser transferidos para a unidade? Será que vamos passar mais um natal longe de casa? Não aguentamos mais tanta angústia e sofrimento! Precisamos de uma decisão urgente”, exclama.

Fonte: SIFUSPESP

11 setembro 2020

Policial penal, ex-dependente químico que virou triatleta percorre o Estado de bicicleta dando palestras; veja o vídeo

PH, como é conhecido, é policial penal e esteve em Limeira nesta sexta-feira (11), onde conversou com colegas que atuam no CDP da cidade.

Por Redação Educadora  
Publicado 11/09/2020
PH, policial penal que fez do esporte o seu foco pela superação -Clique na imagem para ampliar
O policial penal Paulo Henrique Vieira Martins tem uma história de superação que pode inspirar muita gente. Ex-dependente químico e alcoólatra, ele venceu os vícios com ajuda do esporte, se tornou triatleta e coleciona mais de 300 medalhas após a mudança de vida.

Sua experiência de sucesso foi compartilhada nesta sexta-feira (11), na abertura da semana de palestras do “Setembro Amarelo”, mês de combate ao suicídio, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Limeira.

Para mostrar que a força de vontade pode mudar tudo, “PH”, como é conhecido, que vive em Itapetininga, fez questão de vir até o CDP pedalando. São 300 quilômetros percorridos.

Veja mais na reportagem de Mayta Castilho e Gustavo Molina.



Fonte: Educadora AM

Vídeo: Investigações mostram detalhes do suposto envolvimento de advogado com facção criminosa

Wellington Luiz Pereira de Alcântara foi preso em Presidente Prudente durante a Operação Camaleão.


Por Murilo Zara, Sandro Bittencourt, João Martins e Mariana Gouveia, TV Fronteira
10/09/2020 
Veja a história impressionante de um homem que foi agente de escolta e vigilância penitenciária e virou advogado.
Só que aí passou a defender integrantes do PCC - Imagem: Montagem Band
Para a polícia e o Ministério Público, existem dois Wellingtons. Um é o advogado Wellington Luiz Pereira de Alcântara, de 42 anos, que já foi integrante da comissão de Direitos Humanos da subseção Presidente Prudente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conhecido pela atuação na área criminal, pelo envolvimento em grupos de ciclismo e religiosos.

O outro Wellington, segundo a promotoria, está envolvido com uma facção criminosa e que foi preso no último dia 31 de agosto. É dele a voz em uma conversa gravada com autorização da Justiça.

A polícia começou a investigar o advogado quando identificou conversas entre ele e uma mulher presa em outra operação, em janeiro do ano passado. No celular dela, foram encontradas várias mensagens de texto e de áudio, que revelaram que a atuação de Wellington ia além da advocacia.

O número cadastrado, o nome do contato “dr. Wellington”, e a foto confirmaram que era ele quem estava combinando com a mulher ações criminosas.

Em uma das conversas eles articulam a retirada de algum material ilícito. O advogado afirma que precisam “pensar em algo muito seguro – para deixar o material em algum lugar onde depois ele iria buscar”. A mulher cogita alugar um quarto de hotel, ideia que o Wellington considera boa mas que pode gerar desconfiança.
Advogado é preso suspeito de integrar o PCC

Em outra conversa, ela pede ajuda para montar um “tabuleiro”, gíria usada pela quadrilha para indicar o planejamento de uma ação criminosa. O advogado demonstra que já viu o plano no celular dela, diz que é “de outro nível” e ela responde que “tem que ser tudo ou nada, tem que ser cheque mate”.

Outra conversa que chamou a atenção dos policiais foi uma em que a mulher pede para usar uma conta do advogado para repassar R$ 1 milhão. Ele diz que esse valor é rastreado pelo Coaf, que vai arrumar um esquema com um amigo de São Paulo. Na sequência, ele encaminha mensagens indicando pontos de blitz de trânsito – momento em que o policiamento estaria todo ocupado e que, segundo ele “seria uma boa hora para aproveitar e deixar na casa dele”.

Material que, segundo a investigação, poderia ser dinheiro vivo. Wellington diz que “não dá pra ficar circulando com um valor assim”.

Matéria jornalística


Com autorização da Justiça, os policiais passaram a analisar as ligações, conversas por texto e áudios e o uso da internet no celular de Wellington.

Foi identificado que, nessa mesma época, ele procurou modelos de cofres. Cinco dias depois, avisou para a mulher que “tinha encontrado um lugar seguro”.

Também foram encontradas outras pesquisas, como “drones”, “binóculos”, “telescópios”, “algemas” e até sobre "explosivos".

Um dos pontos que surpreenderam a polícia e o Ministério Público foi a trajetória de Wellington Alcântara. Antes de ser advogado, ele foi Agente de Escolta e  Vigilância `Penitenciária – e chegou a chefiar um grupo de elite, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR)– na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde cumprem pena os principais chefes da quadrilha que atua dentro e fora dos presídios paulistas. Além de ter contato com os criminosos, essa atuação permitiu que ele conhecesse o funcionamento da unidade, os sistemas de segurança.

Depois, como advogado, Wellington passou a ser bastante ativo junto à OAB, participando de cursos e debates tanto na área criminal quanto na de direitos humanos. Ele também fez um curso de teatro e, segundo o MP, construiu uma imagem positiva.
Operação Camaleão prendeu advogado em Presidente Prudente — Foto: Polícia Civil

No mundo do crime, Wellington ganhou reconhecimento – no celular dele foi encontrada uma foto de um telegrama, enviado para ele por Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O conteúdo desse telegrama é uma cobrança, há o pedido para que o advogado devolva o dinheiro.

A promotoria ainda investiga se o autor foi Marcola ou outro preso também do alto escalão da facção conhecido como Jamal.

A influência do advogado junto ao comando da quadrilha é reconhecido por outros criminosos – que de dentro do presídio conversam com Wellington. O próprio Wellington alerta ao fazer a cobrança pelo atendimento a um preso. Em outro trecho, ele faz nova ameaça.

Essa postura, segundo o Ministério Público, não é comum aos advogados da quadrilha – e sim, a integrantes do alta hierarquia na quadrilha.
Materiais foram apreendidos na Operação Transponder em 2019 — Foto: João Alberto Pedrini/G1

Defesa

O advogado Juliano Rodrigo Paganin, que defende o advogado Wellington Luiz Pereira de Alcântara, disse à TV Fronteira, por telefone, que o seu cliente está preso na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau. Ele disse que já protocolou junto à OAB de São Paulo um pedido de habeas corpus humanitário, já que seu cliente é diabético e por conta da recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ele é do grupo de risco para o coronavírus.

O pedido, segundo o advogado, deve ser encaminhado na semana que vem. Sobre o teor das acusações ele disse ainda que não teve acesso e por esse motivo não vai se manifestar.

OAB

O presidente da subseção Presidente Prudente da OAB, Wesley Cottini, informou que abriu um procedimento no Tribunal de Ética e que está acompanhando o caso. O presidente do Tribunal de Ética da OAB, Marivaldo Vilela, informou que está tomando as providências cabíveis em relação à conduta do advogado.

Fonte: G1
Vídeo: Youtube/Band

PCC pagou R$ 2,5 milhões em mesadas para assassino de agente penitenciário do Depen/MJ

Planilhas da PF mostram que o PCC vinha pagando desde 2017 uma espécie de "pensão vitalícia" de R$ 4 mil mensais para os criminosos envolvidos diretamente na morte de Alex Belarmino.


Josmar Jozino
Colunista do UOL
09/09/2020 04h04
O agente federal de execução penal Alex Belarmino friamente assassinado a mando do crime organizado

Investigações feitas pela PF (Polícia Federal) mostram que a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) pagou nos últimos quatro anos um total de R$ 2,5 milhões em mesadas para 10 criminosos da facção. O grupo foi preso e denunciado à Justiça pelo assassinato do agente penitenciário federal Alex Belarmino Almeida Silva, 36 anos.

O servidor trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) e foi assassinado com 23 tiros em setembro de 2016 na cidade paranaense de Cascavel. Segundo a PF, o crime foi encomendado pelo PCC em protesto às normas rígidas impostas aos detentos nos presídios federais. Com os assassinos presos, foram encontrados nomes de 20 agentes, numa espécie de "lista negra".

Além dessa mesada, quantias milionárias também foram depositadas no mesmo período nas contas dos parentes dos assassinos. Somente na conta corrente de uma mulher ligada a Juan Manoel Gomes, o Argentino, um dos assassinos do agente, foram constatados créditos de R$ 616 mil em depósitos realizados entre janeiro de 2017 a abril deste ano. No mesmo período ocorreram 361 saques no valor total de R$ 400 mil.
Agentes penitenciários federais protestam contra mortes de colegas em presídio federal de Catanduvas (PR)
em 21.07.2017 - Imagem: Divulgação

As apurações dos policiais federais apontaram que a mulher não possuía capacidade econômico-financeira declarada para movimentar os valores. Para a PF, ela recebeu os recursos do PCC.

Gomes foi acusado de ter fornecido o armamento usado no homicídio de Alex Belarmino. Além disso, ele também se envolveu em uma fuga em massa orquestrada pelo PCC na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná, em setembro de 2018.

PF detectou movimentação nas contas de parentes dos presos

Por ter cumprido uma missão do PCC, de matar agente público, Gomes, preso em penitenciária federal, passou a receber a "pensão vitalícia" de R$ 4 mil.

A mesma mesada também foi creditada para Rafael William Kukowitsch. Na conta bancária da irmã dele foram rastreados créditos no valor de R$ 135 mil. Desse total, apenas R$ 4.293 foram pagos pelo programa Bolsa Família, em 45 transações bancárias.
Carro dirigido pelo agente penitenciário foi emboscado no dia de seu assassinato - Reprodução /CGN

A mulher de Manoel do Nascimento, o Coiote, é acusada de ter recebido R$ 653 mil em depósitos do PCC.

Já na conta da mulher de Jair Santana houve depósitos no valor de R$ 178 mil, além de saques de R$ 110 mil realizados entre 2017 e 2019.

Jair Santana, apontado como integrante do PCC, foi acusado de operacionalizar o plano de assassinato de Alex Belarmino. O criminoso alugou uma casa ao lado da residência do agente, em Cascavel, para concretizar o homicídio do servidor federal.

As planilhas contendo os pagamentos e nomes das pessoas que receberam os recursos do PCC constam no inquérito da Polícia Federal que desencadeou a operação Caixa Forte - Fase 2, deflagrada no último dia 31.
Dr. Machado é executado a mando do crime organizado

Investigações apontam pagamento de "pensões" desde 2003

O PCC começou a pagar "pensão vitalícia" para os assassinos de agentes públicos a partir de março de 2003. Foi quando o juiz Antonio José Machado Dias, corregedor dos presídios da região de Presidente Prudente (SP) foi morto a tiros a mando da facção criminosa.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) de Presidente Prudente, do Ministério Público Estadual, os criminosos Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, e Adilson Daghia, o Ferrugem, passaram a receber mesada de R$ 5 mil pelo assassinato do magistrado. Ambos foram condenados pelo crime e estão presos.

O agente Alex Belarmino Almeida Silva trabalhava no sistema penitenciário federal havia 10 anos. Ele era casado e deixou a mulher e duas filhas.


Fonte: UOL

10 setembro 2020

Dez policiais militares são presos durante operação que investiga esquema de propina em Sorocaba/SP

Mandados foram cumpridos nesta quarta-feira (9). Seis cabos e quatro soldados do 7º BPMI de Sorocaba estariam envolvidos em esquema de cobrança de propina e comercialização de drogas.


Por G1 Sorocaba e Jundiaí
09/09/2020 
Armas, uniformes e diversos objetos foram apreendidos em Sorocaba, em 2018 — Foto: Arquivo Pessoal

Dez policiais militares foram presos nesta quarta-feira (9) durante uma operação que investiga o envolvimento em um esquema de cobrança de propina e comercialização de drogas na região de Sorocaba (SP). A operação foi feita pelo comando da Polícia Militar e a Corregedoria.

O comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPMI), coronel Alexander Lacerda, informou que uma outra pessoa também foi presa por porte ilegal de arma. Seis cabos e quatro soldados foram encaminhados ao presídio militar Romão Gomes, na capital.

Durante a investigação, conforme a denúncia, foi constatado que os PMs utilizavam o sistema da corporação para conseguir informações e beneficiar criminosos. Além disso, eles negociavam para acobertar ações de venda de drogas e armamentos.
Operação cumpre mandados de prisão contra dez policiais militares em Sorocaba — Foto: Moniele Nogueira/TV TEM

A denúncia também aponta que todo o esquema montado pelos policiais começou a ser investigado após a prisão de dois homens que foram abordados com equipamentos policiais, como fardas, armas e coletes à prova de balas, em setembro de 2018.

Os PMs investigados podem responder por tráfico de drogas, prevaricação, associação criminosa e concussão, que é quando um funcionário público exige vantagem indevida.

A Polícia Militar informou que a operação apura as denúncias contra policiais que atuavam com civis que se passavam por policiais para extorquir traficantes e outros criminosos.

"Foram cumpridos mandados de busca na residência dos alvos e de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Condutas como essas são dissonantes dos valores institucionais e demandam medidas enérgicas para diferenciá-los da esmagadora maioria de policiais militares que cumprem seu dever", completa a corporação.
Polícia apreendeu com dupla, em 2018, fardas da Polícia Militar usadas por criminosos para extorquir traficantes
em Sorocaba — Foto: Arquivo Pessoal

Presos com farda

A investigação que resultou na operação realizada nesta quarta-feira (9) começou com a prisão de dois homens em setembro de 2018.

Na ação policial, a dupla foi presa com fardas, armamentos e coletes à prova de bala. Tudo foi apreendido e, após perícia, foi constatado que se tratava de objetos autênticos da Polícia Militar.
Leonardo (à esq) e Luiz Gustavo foram presos suspeitos de se passar por PMs para extorquir traficantes em Sorocaba
Foto: Polícia Civil/Divulgação

Na época, a Polícia Civil divulgou que a dupla usava os uniformes e objetos da PM para extorquir traficantes na zona norte de Sorocaba. Os valores cobrados ficavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.

Em depoimento, na época, os criminosos disseram que recebiam ajuda de PMs para conseguir os objetos e outras informações confidenciais sobre a ação da polícia. Foi então que a investigação passou a procurar mais suspeitos.

Fonte: G1

Estado ausente: Baile funk é encerrado com tiro e paulada em SP; moradores veem ação do PCC; vídeo

A ação seria uma resposta de traficantes da região, que haviam proibido o pancadão, segundo moradores.


Paulo Eduardo Dias
Colaboração para o UOL, de São Paulo
10/09/2020 04h00
Solicitação segundo os moradores foi feita pela vizinhança

Um tradicional baile funk que ocorria na rua Rolando Curti, na Vila Clara, zona Sul de São Paulo, foi encerrado no último final de semana ao som de tiros, golpes de madeira e veículos depredados.

A reportagem do UOL teve acesso a vídeos que mostram o baile cheio de jovens, a grande maioria sem máscaras de proteção. Outro trecho mostra o final do pancadão, com veículos com os vidros quebrados, homens e mulheres com grandes pedaços de madeira agredindo algumas pessoas e sons de tiros.

Segundo moradores, a dispersão ocorreu entre a noite de sexta (4), e a madrugada de sábado (5). Ainda de acordo com pessoas ouvidas peloUOL, as agressões ocorreram após jovens do baile desobedecerem a ordem de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para que a reunião não ocorresse.

Como aglomerações podem chamar a atenção da polícia, o que ameaça o tráfico de drogas, traficantes da região proibiram o evento. Um grupo de jovens, não entanto, desobedeceu a orientação, o que teria motivado a reação violenta.

Vídeo da intervenção para acabar com o baile


Os criminosos entraram em cena após muitos vizinhos se queixarem aos órgãos públicos da aglomeração em tempos de pandemia. Um deles, sob condição de anonimato, contou que a Prefeitura havia sido procurada "para reclamar sobre o barulho, a sujeira, e as brigas que estavam acontecendo por causa do pancadão".

"Você tá ligado. Se for a polícia a parar o baile, a molecada vai para cima, vai jogar pedra, garrafa. E, mesmo assim, cinco minutos após a polícia ir embora, a molecada volta a fazer o baile. Quando é o partido [como também é chamada a facção], a molecada não volta, não. Os caras embaçam mesmo. Teve cara que apanhou. Tem cara com a cabeça enfaixada na Vila Clara", disse o morador.

Outro morador, que também preferiu não se identificar com medo de represálias, contou como tudo se deu. "Foram uns caras e umas mulheres do PCC, que vieram para acabar com o pancadão. Deram tiro para cima, bateram no pessoal com pedaço de pau e começaram a quebrar os vidros dos carros que estavam lá", afirmou.

A reportagem não conseguiu confirmar se ação foi uma atitude isolada de traficantes locais ou se foi realmente orquestrada pela facção criminosa, como afirmou quem mora no bairro. Procurada, a Prefeitura informou que a questão deve ser resolvida com a Polícia Militar.

O local onde ocorreu o encontro de jovens vindos dos mais diversos bairros da capital e da cidade vizinha Diadema (Grande São Paulo), Como o fica em frente à AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Vila Clara, o baile atrapalha o funcionamento da unidade de saúde e, por se concentrarem no ponto final de uma importante linha de transporte público, interfere no trajeto dos ônibus.

Um policial civil do 35° DP (Jabaquara), responsável pela região, afirmou não ter conhecimento se foi registrada alguma ocorrência. Procuradas pela reportagem, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) e a Polícia Militar não responderam os questionamentos enviados até a publicação do texto. Se enviados, eles serão incluídos nesta reportagem.


Fonte: UOL

09 setembro 2020

Eles ganham mal: Lava Jato acusa filho do presidente do STJ de receber quase R$ 82 milhões para influenciar decisões

Segundo a investigação, Eduardo Martins tinha como missão obter decisões que pudessem manter Orlando Diniz à frente da Fecomércio fluminense

Marcelo Rocha
09.set.2020 às 20h58
Humberto Martins, presidente do STJ - Gustavo Lima/SCO/STJ


BRASÍLIA - A Operação Lava Jato acusa o advogado Eduardo Martins, filho do recém-empossado presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, de receber cerca de R$ 82 milhões da Fecomércio do Rio de Janeiro para influenciar em decisões de ministros da corte.

Eduardo foi alvo de uma ação da Lava Jato deflagrada nesta quarta-feira (9) que mira escritórios de advocacia investigados pelo MPF (Ministério Público Federal) por suspeitas de serem usados para desviar recursos do Sistema S fluminense.

A missão de Eduardo, segundo o MPF, seria a de obter junto ao STJ decisões que pudessem manter Orlando Diniz à frente da Fecomércio fluminense. Diniz foi preso pela Lava Jato e firmou acordo de delação premiada com a Procuradoria.

As informações prestadas por ele e outros documentos coletados pelos investigadores durante as apurações nas entidades antes comandadas por Diniz embasaram a ação desta quarta.
Orlando Diniz fez acordo de Delação Premiada com a Operação Lava-Jato
O ministro Humberto Martins, pai do advogado, assumiu a Presidência do STJ no final de agosto. Antes, ele ocupava o cargo de corregedor nacional de Justiça.

Os investigadores acusam Eduardo dos crimes de organização criminosa, exploração de prestígio, estelionato e lavagem de ativos.

Na decisão em que acatou a denúncia do MPF e determinou a realização de buscas e apreensão, o juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, apontou o recebimento de valores pelo advogado em três trechos.

“De forma livre e consciente, entre 23.12.2015 e 29.4.2016, em quinze oportunidades diferentes, Eduardo Martins desviou para si e para Cesar Rocha, com a ajuda também livre e consciente de Orlando Diniz e Cristiano Zanin, R$ 37.400.000,00 (trinta e sete milhões e quatrocentos mil reais) do SESC/RJ e do SENAC/RJ.
Ex advogado da família Bolsonaro foi um dos delatados e está sendo investigado pela Operação Lava-Jato
Cesar Rocha citado é o ex-ministro e ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha. Cristiano Zanin é o advogado que atua na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos foram alvos da operação desta quarta-feira (9) e denunciados pelo Ministério Público Federal —Zanin afirma ser vítima de intimidação por criticar a Lava Jato.

Em nota, o ex-ministro Asfor Rocha afirmou que "as suposições feitas pelo Ministério Público em relação a nosso escritório não têm conexão com a realidade. Jamais prestamos serviços nem recebemos qualquer valor da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, tampouco de Orlando Diniz".

O despacho de Bretas narrou um segundo evento em que valores transferidos pela Fecomércio ao advogado Eduardo Martins foram considerados ilícitos.

“De forma livre e consciente, entre 23.12.2015 e 4.7.2017, em vinte e três oportunidades diferentes, Eduardo Martins desviou para si, com a ajuda também livre e consciente de Orlando Diniz e Cristiano Zanin, R$ 40.100.000,00 (quarenta milhões e cem mil reais) do SESC/RJ e do SENAC/RJ.”
Advogado do ex-presidente Lula também consta na delação premiada e está sendo investigado
De acordo com os procuradores da República, houve formalização de contratos de honorários advocatícios firmados com a Fecomércio/RJ, “feitos para conferir aparência de legalidade à exploração de prestígio antes narrada”.

A peça acusatória indicou um terceiro caso, mais antigo, de 2014, em que Eduardo Martins, com o mesmo propósito dos outros repasses listados —ou seja, supostamente influenciar decisões do STJ—, teria recebido cerca de R$ 5 milhões da Fecomércio do Rio.

“Orlando Diniz e Eduardo Martins”, diz a acusação, “ocultaram e dissimularam a natureza e a origem ilícitas de R$ 5.500.000,00 (cinco milhões e quinhentos mil reais), convertendo-os em ativos lícitos, mediante idealização e elaboração de dois contratos de honorários advocatícios ideologicamente falsos”.

A denúncia apontou que, em relação aos R$ 40,1 milhões, foram providenciados cinco contratos de honorários advocatícios “ideologicamente falsos” firmados pela Fecomércio/RJ com diferentes escritórios de advocacia.

Entre esses escritórios de advocacia, segundo o Ministério Público, um deles é ligado a Jamilson Santos de Farias, de quem Eduardo já manteve sociedade.
Lava-Jato acusa advogado Eduardo Martins, filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
Humberto Martins, foi contratado pela organização instalada na Fecomércio do Rio de Janeiro

Em contrapartida, foram emitidas 23 notas fiscais, “todos esses documentos ideologicamente falsos na medida em que os serviços neles especificados não foram prestados”, narra a denúncia do MPF.

Quanto aos R$ 37,4 milhões, a Procuradoria afirmou que foram elaborados três contratos de honorários advocatícios, firmados entre a Fecomércio/RJ e o escritório de Advocacia Martins, de propriedade de Eduardo.

Neste caso, o MPF afirmou que foram emitidas 15 notas fiscais, “todos esses documentos ideologicamente falsos na medida em que os serviços neles especificados não foram prestados”.

Os repasses indicados pela Lava Jato ao advogado Eduardo Martins ocorreram em período que tramitou no STJ recurso para manter Orlando Diniz à frente das entidades do Sistema S no Rio de Janeiro.

Ministro Paulo Guedes afirmou na data de hoje que os ministros ganham mal


Houve intervenção administrativa promovida pelos Sesc e Senac nacionais nas entidades regionais do Rio de Janeiro que o afastou das funções, medida confirmada pelo Tribunal de Justiça fluminense.

Em novembro de 2015, Diniz recorreu ao STJ e obteve uma liminar do ministro Napoleão Nunes Maia Filho para seguir à frente do cargo.

Dois anos depois, em novembro de 2017, ele foi afastado do posto por decisão de Maia Filho.

Em ação da Lava Jato, Diniz foi preso pela Polícia Federal em fevereiro de 2018 e passou a negociar com os investigadores a delação.
Aroldo  Cedraz Ministro do TCU e Tiago Cedraz, seu filho já foram investigados por tráfico de influência em troca de R$4,4 milhões em propina para influenciar o julgamento de processos que tramitam no TCU
Lava Jato acusa também o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Aroldo Cedraz, de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
De acordo com o MPF, o ex-governador Sérgio Cabral e a ex-primeira-dama do Rio Adriana Anselmo, solicitaram a Orlando Diniz a contratação de Tiago a pretexto de influenciar atos praticados pelo Tribunal de Contas da União”.

“Orlando Diniz e Tiago Cedraz, com auxílio de Sérgio Cabral e Adriana Anselmo, de modo consciente e voluntário, desviaram, em proveito de Tiago Cedraz, recursos do SESC/RJ e SENAC/RJ, por intermédio da Fecomércio/RJ, no valor total de R$ 13.703.333,33”, segundo trecho da denúncia.

"[A contratação] só se deu em razão de ter sido sugerido que Tiago Cedraz tinha poder de influência dentro do TCU", afirma a Lava Jato.

Não houve, segundo os procuradores da República, prestação de serviços do escritório nos processos para os quais foi contratado.​

​Em nota, o escritório de Cedraz negou o cometimento de atos ilícitos atribuídos pela Lava Jato. "O escritório tem convicção de que os eventos de hoje são absurdos e reprováveis. Além disso, acredita que a verdade logo será reestabelecida", afirmou.

Fonte: Folha de São Paulo

Policiais penais interceptam entrada de celulares e entorpecentes em unidades prisionais da Grande SP

Os ilícitos foram todos descobertos por policiais penais responsáveis pelas revistas das correspondências e encomendas,"jumbos", enviados pelos parentes e familiares dos detentos.


Assessoria de Imprensa - SAP   
Fotos: Divulgação/SAP
08/09/2020
Droga sintética conhecida como K4


Franco da Rocha

Nesta terça-feira,8, a revista rotineira da Penitenciária I "Mário de Souza e Albuquerque" impediu a entrada de 290 micropontos de papéis semelhantes ao sintético K4. Os ilícitos estavam camuflados dentro de um pacote de fumo e teriam sido enviados pela mãe do preso.
Droga sintética conhecida como K4

O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Franco da Rocha registrou, no último sábado,5, dois casos envolvendo ilícitos enviados por correspondência para a unidade prisional. A mãe de um sentenciado escondeu dois pedaços de papel, com características da droga sintética K4, em meio ao fio dental. O ilícito foi encontrado no momento em que os agentes de segurança faziam a revista no objeto.
Drogas sintéticas conhecida como K4
No outro caso, a genitora de um recluso usou hastes flexíveis de limpeza de ouvido para ocultar pedaços de papel semelhantes ao sintético K4. As apreensões foram registradas na Delegacia de Polícia de Franco da Rocha.
K4 escondida entre as fatias de Pão industrializado

Guarulhos

Agentes de segurança da Penitenciária "Desembargador Adriano Marrey" de Guarulhos encontraram, no último sábado,5, duas placas de aparelho de telefone celular escondidas em meio ao pão tipo bisnaga. O material teria sido enviado pela mãe do sentenciado e foi detectado no momento em que o alimento passava pelo aparelho de raio-X.
Celular escondido em meio ao pão 
Ainda na PII de Guarulhos, nove pedaços de papel, semelhantes à droga sintética K4, foram encontrados camuflados dentro de um pacote de pão de forma. O entorpecente foi enviado por correspondência.
Cocaína apreendida introduzida em tubos de pasta de dente enviados a detentos
Já no Centro de Detenção Provisória "ASP Giovani Martins Rodrigues" de Guarulhos, três apreensões foram registradas no último domingo,6. Os agentes de segurança da unidade prisional, durante revista dos itens enviados por correspondência, apreenderam 24 canudos recheados com substâncias entorpecentes, supostamente maconha e cocaína. As drogas foram encaminhadas a custodiados da unidade prisional camufladas dentro de tubos de creme dental.
Maconha apreendida introduzida em tubos creme dental enviado a detentos
Os ilícitos apreendidos nos dois estabelecimentos penais de Guarulhos foram encaminhados ao 8° Distrito Policial do município para averiguação e registro de Boletim de Ocorrência.


Fonte: SAP/SP

Chefe da máfia italiana arranca e engole dedo de policial penitenciário em Roma/IT

O antigo chefe da facção estava em isolamento quando resolveu agredir o guarda que fazia uma vistoria em sua cela


CAIO TORTAMANO 
PUBLICADO EM 08/09/2020
O ataque do chefe da máfia aconteceu na Penitenciária de Rebibbia localizada nos arredores da cidade Roma/Itália

Detido numa prisão perpétua em Roma, Itália, um chefe da máfia siciliana Cosa Nostra atacou sete guardas durante uma inspeção de rotina em sua cela. Giuseppe Fanara teria, de acordo com o The Guardian, mordido e engolido o dedo de um desses guardas.

Fanara está preso há nove anos, e o caso teria acontecido em junho. A legislação do país tem leis e punições específicas para grandes membros de organizações criminosas, em que os detentos são presos em absoluto isolamento para que não consigam comandar suas facções de dentro do cárcere.

"Durante a agressão, ele mordeu o dedo mínimo do agente em sua mão direita", afirmou o texto presente no jornal Il Messagero. "O dedo desapareceu, levando um promotor de Roma a concluir que havia sido engolido".

Depois disso, Giuseppe foi transferido para outra prisão de segurança máxima com acusações adicionais a sua pena. Isso porque, além do que ele mordeu, o criminoso ainda ameaçou outros seis guardas com um cabo de vassoura.

Medidas de isolamento

O episódio aconteceu no último dia 17 de junho. Por conta disso, Fanara, que passou os últimos 9 anos cumprindo sua pena em um regime especial chamado "41-bis", foi transferido da prisão de Rebibbia, nos arredores de Roma, para o presídio de segurança máxima de Sassari, na ilha da Sardenha.

O regime "41-bis" foi criado especialmente para os chefes de famílias mafiosas e terroristas que são condenados na Itália. Eles ficam em um isolamento especial, com visitas mais controladas e sem contato com outros presos, para evitar que eles continuem comandando as atividades das quadrilhas de dentro do presídio.

Fonte: AVENTURAS NA HISTÓRIA

VÍDEO: Polícia penal ocupa a comunidade do Japão e acaba com ‘pelada do crime’, em Natal/RN

Ação foi realizada neste domingo 7. Segundo a PM, objetivo foi monitorar pessoas com restrição de liberdade que usam tornozeleira eletrônica.


Redação
09/09/2020
Policiais penais ocuparam a comunidade do Japão, na Zona Oeste de Natal, neste domingo 7 - Crédito: Redes Sociais

Mais de 100 Policiais penais ocuparam a comunidade do Japão, na Zona Oeste de Natal, neste domingo 7. A ação foi batizada de Operação Tormenta.

Um torneio de futebol estava sendo realizado, com a participação de 10 presidiários, que são monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

Vídeo mostra a ação dos Policiais Penais


A operação, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), foi uma ação de saturação e monitoramento de pessoas com restrição de liberdade que usam tornozeleira eletrônica. Aproximadamente 70 pessoas foram abordadas.
Cenas do desenvolvimento da Operação Tormenta

Agentes que participaram da ação disseram ao Agora RN que o objetivo do torneio era arrecadar dinheiro para uma facção criminosa que atua no estado.

Participaram da ação o Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupo de Escolta Penal (GEP) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC) da Seap.
Após a exitosa Operação Tormenta, policiais penais marcam o momento com uma imagem


Fonte: AGORARN

07 setembro 2020

VÍDEO: Decretada a prisão de major e de policial penal envolvidos em tiroteio em Boa Viagem/PE

Após uma discussão entre os agentes da segurança, houve troca de tiros, matando duas pessoas e ferindo outras cinco em um bar localizado na rua Professor José Brandão, zona sul do Recife.


Por Folha de Pernambuco
Em 07/09/20 às 06H37
Polícia Militar foi acionada após tiroteio em bar localizado em Boa Viagem - Foto: Divulgação/PM
Em nota, a secretaria afirmou que os dois foram presos em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) informou que também instaurou um inquérito para investigar o tiroteio envolvendo o major da Polícia Militar (PM) Dinamérico Barbosa da Silva Filho e o policial penal do Estado Ricardo de Queiroz Costa, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na noite deste sábado (5).

De acordo com o comunicado, o inquérito está sendo conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Os dois suspeitos de participarem da troca de tiros foram localizados e presos, em flagrante, e responderão pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Estão sob custódia Polícia Militar e, tão logo tenham condições de saúde, prestarão depoimento à Polícia Civil.”, diz a comunicação.

Segundo a SDS, a investigação está colhendo outros elementos, a respeito de testemunhas, imagens e perícias do crime. Logo após o crime, os dois suspeitos foram presos em flagrante, onde responderão por crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Por serem, também, servidores públicos de segurança, outros processos administrativos ocorrerão. “Os envolvidos responderão a Processo Administrativo Disciplinar, conduzido pela Corregedoria Geral da SDS. As corporações às quais eles pertencem, a Polícia Militar e a Secretaria Executiva de Ressocialização, também instauraram sindicância para apurar possíveis infrações administrativas.”.


Entenda o caso

Policiais do 19 batalhão, responsável pelo bairro, foram acionados para apurar o crime no local. Segundo a PM-PE, houve uma briga entre o major e o agente penitenciário em um bar da rua Professor José Brandão, em Boa Viagem, onde efetuaram disparos. Houve sete vítimas no total, sendo um morto no local e outro que entrou em óbito após dar entrada em uma unidade hospitalar do Recife. Ficaram outros cinco feridos, incluindo o agente e o major. O servidor penitenciário está na UTI e o PM em observação.

“Tão logo ocorreu o fato, policiais do 19º Batalhão, responsável pelo território, chegaram ao local e iniciaram os procedimentos de isolamento da área e apreensão de armas, assim como a realização do socorro às vítimas. O Instituto de Criminalística realizou perícias de local de crime e a Polícia Civil iniciou as diligências.”, explica a PM.

Lamento

No comunicado, a segurança pública de Pernambuco lamentou a morte, enfatizando que a missão dos órgãos é proteger a sociedade.

Confira:

A Segurança Pública, assim como os demais órgãos que integram o Pacto pela Vida, lamentam profundamente que servidores públicos, cuja missão é proteger a sociedade, possam estar envolvidos em um fato tão trágico para as vítimas fatais, feridos e demais presentes no momento da ocorrência. Não apenas nos solidarizamos com os familiares, amigos e entes queridos, como reiteramos o empenho e a seriedade das Forças de Segurança, atuando de forma integrada, na investigação dos fatos e responsabilização dos envolvidos, tanto no âmbito criminal como no administrativo disciplinar.
DIA SEGUINTE: Funcionários estiveram no bar no início da tarde deste domingo- FOTO: JORNAL DO COMMERCIO

Abaixo a entrevista com a esposa do Policial Penal

O JC tentou localizar a família do major Dinamerico para dar sua versão do fato, mas não conseguiu localizar ninguém.

JC - Vocês frequentam a Banca do Primo?

Esposa de Ricardo - Sim. Moramos perto e costumamos ir lá. É um local simples, bem familiar. Ricardo deu plantão na quinta e na sexta. No sábado, descansou à tarde. Meu filho queria comer caranguejo. Ricardo ligou para o bar e perguntou se ainda tinha, porque o dono leva um caldeirão e às vezes acaba. Disseram que havia 10 caranguejos. Pedimos para separar para gente e fomos, no fim da tarde, eu, meu marido, meu filho e uma amiga nossa. O grupo que estava com esse major chegou depois. Eram vários homens, chegaram falando alto, chamando a atenção. Foram inclusive grosseiros com um dos garçons.

JC - Como começou a confusão?

Esposa - Estava comendo um caranguejo quando o garçom trouxe um espetinho que eu pedi. Fui na pia lavar as mãos. Percebi que o major estava me olhando. Ele soltou uma graça, mas meu marido não ouviu. Mas Ricardo notou que ele estava me observando e encarou ele. O major perguntou o que ele estava olhando. Ricardo disse que é ele quem deveria explicar porque estava me encarando. Foi quando o major começou a a dizer palavrões com meu marido. Ricardo respondeu. O major sacou a pistola e começou a atirar. Meu marido empurrou a cadeira e mandou meu filho correr. Reagiu atirando. Eu também corri, as pessoas começaram a gritar.

JC - Seu marido cou muito ferido?

Esposa - O major deu muitos tiros. Eu não vi, mas disseram inclusive que ele recarregou a pistola. Um dos tiros foi direcionado à cabeça de Ricardo, que colocou a mão e por isso a bala atingiu o punho dele, deixando fratura exposta. Ricardo caiu e ainda levou outro tiro no joelho e um terceiro na região do púbis. Os homens que foram baleados estavam numa mesa vizinha à nossa, fumando charuto. Acho qye não tinham nada ver com o major.

JC - Quem socorreu Ricardo?

Esposa - Eu, meu filho e nossa amiga ficamos na esquina, tentando nos proteger e observando Ricardo. Quando ele cambaleou, no meio da rua, corri para pegar o carro. Levei-o para o hospital. Não sei como tive força para dirigir, só sendo coisa de Deus para me dar forças. Ricardo foi dizendo que estava sem conseguir respirar, falou que ia morrer, que tudo tinha acabado. Ao chegar no hospital, gritei pedindo socorro e ele foi logo levado para o bloco cirúrgico. Um dos tiros perfurou bexiga e instestínos. Ele está na UTI e corre risco de morte.

JC - Ricardo sempre saiu armado?

Esposa - Normalmente sim. Porque como é policial penal e trabalha num grupo especial, com transporte de presos, costuma andar armado. Mas nunca podíamos imaginar que uma tragédia dessa acontecesse, fomos fazer uma programação familiar. Meu filho queria aprender a comer caranguejo e Ricardo estava ensinando a ele. Meu marido apenas se defendeu. O major que parece que saiu de casa para fazer confusão. Desde a hora que chegou no bar foi inconveniente e desrespeitoso. 



Fonte: Folha de Pernambuco

06 setembro 2020

Inconsequentes: Atrito entre major da PM e policial penal em bar, deixa dois mortos e cinco feridos no Recife/PE

Agentes de segurança pública estavam em um bar em Boa Viagem, quando iniciaram uma discussão, segundo a Polícia Militar. Os dois ficaram feridos.


Por G1 PE
06/09/2020 
Major da PM e agente penitenciário estavam em um bar na rua Professor José Brandão, em Boa Viagem, quando começaram um tiroteio — Foto: Clarissa Góes/TV Globo
Um major da Polícia Militar e um policial penal trocaram tiros após uma discussão em um bar no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na noite do sábado (5), segundo a Polícia Militar. O tiroteio deixou dois homens mortos e cinco pessoas feridas, sendo duas delas os agentes de segurança pública (veja vídeo acima).

O bar, chamado de Banco do Primo, fica localizado na esquina da Rua Professor José Brandão com a Rua Antônio de Sá Leitão. A troca de tiros, segundo a investigação, aconteceu entre o policial militar José Dinamérico Barbosa da Silva Filho e o policial penal Ricardo de Queiroz Costa.

O motivo da discussão não foi divulgado pela Polícia Militar, mas informações iniciais apontam que teria a ver com a mulher de um dos agentes de segurança pública. Os dois agentes ficaram feridos e foram levados para hospitais particulares. Ambos foram autuados em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio, de acordo com a Polícia Civil.

Os mortos eram clientes do bar e, segundo testemunhas, não estavam envolvidos na briga. Eles foram identificados como Ekel de Castro Pires, de 69 anos, e Claudio Bezerra Bandeira de Melo Sobrinho, de 57 anos.

O policial penal estava no bar com a mulher e dois filhos. O major da PM também estava acompanhado de parentes. Entre os dois, havia muitos clientes. A Polícia Militar afirmou que foram apreendidos no local três pistolas, quatro carregadores e 39 munições de calibres diversos.

O material foi encaminhado para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz a investigação. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) analisaram o local na noite do sábado (5) e na manhã deste domingo (6). Eles também recolheram imagens do circuito interno de segurança dos prédios da vizinhança.
Perito do Instituto de Criminalística realiza trabalho investigativo, neste domingo (6), no local onde PM
e policial penal trocaram tiros, na Zona Sul do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo

A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social investiga a conduta dos agentes públicos. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que vai acompanhar as investigações do caso.

O policial penal Ricardo de Queiroz está há oito anos na Secretaria de Ressocialização e faz parte do Grupo de Operações e Segurança da Seres (Gos-Seres). O major José Dinamérico está cedido ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, onde é ajudante de ordem da presidência.

Feridos

O major e dois clientes do bar, Eduardo Insfran e Eva Valéria do Nascimento, foram socorridos para o Real Hospital Português, no bairro do Paissandu. O hospital informou que não poderia repassar detalhes do estado de saúde.

Outro ferido no tiroteio, George Mauro Vasconcelos, foi socorrido para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby. O G1 entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

O policial penal Ricardo de Queiroz Costa foi levado para o Hospital Santa Joana, no bairro das Graças. Segundo a Seres, ele foi atingido por três tiros e o quadro de saúde era considerado estável, neste domingo (6).

Fonte: G1

Planilhas revelam que PCC pagava até açougue e leite das crianças para famílias de detentos

Documentos mostram gastos com casos de ajuda que ficam próximas a presídios.


Camila Mattoso
5.set.2020 às 23h16
Facção dá apoio aos familiares dos integrantes em casas de apoio em proximidades de presídios

Planilhas analisadas pela Polícia Federal em um inquérito contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) revelam minuciosa organização contábil interna. Os documentos mostram que gastos diversos das casas de apoio a famílias de integrantes da facção nas proximidades de presídios eram bancados pelo caixa do grupo.

Açougue, manutenção e instalação de chuveiro, táxi, frutas, verduras e até “leite para as crianças” aparecem nas tabelas, que o Painel teve acesso. A investigação aponta ainda que mesadas pagas a membros variam de acordo com os serviços prestados ao comando.

Segundo o inquérito policial, existem três escalas de valores de repasses mensais: R$ 1.500 para os presos por envolvimento em situações particulares, R$ 3.000 para quem entrou no presídio por relação direta com a organização e R$ 4.000 para detidos em razão de missão determinada pelo PCC, como o assassinato de agentes públicos.

A investigação culminou na deflagração da segunda fase da operação Caixa Forte, na segunda-feira (31) passada, dita a maior ação da história da PF no combate a facções criminosas, segundo o delegado Cairo Duarte, superintendente em Minas Gerais.

A missão envolveu o cumprimento de 623 ordens judicias, sendo 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão.

O dinheiro utilizado pelo PCC, sugere a investigação, é proveniente do narcotráfico. Segundo a polícia, as movimentações bancárias dos investigados são incompatíveis com a renda e patrimônio.

Coordenador geral de repressão a drogas e facções criminosas da PF, o delegado Elvis Secco, tem dito que o foco do órgão é o de sufocar financeiramente as facções.
Planilhas revelam que PCC pagava até açougue e ‘leite das crianças’ para famílias de detentos - Reprodução


Envelopes anônimos enviados pelos Correios abasteceram operação da PF contra PCC

As novas descobertas no inquérito contra o PCC sugerem a existência de um informante: dois envelopes sem remetente chegaram à PF de Minas, pelos Correios, com referências à primeira fase da

Caixa Forte (deflagrada em agosto), segundo versão descrita por investigadores.

O material anônimo estava cheio de dados, fotos e também justamente as tais planilhas da facção. Quebras de sigilo e outras diligências mostraram que a suposta denúncia fazia sentido.

A representação policial, assinada pelo delegado da PF Alexsander Castro e pelo delegado da Polícia Civil mineira Murilo Ribeiro, tem mais de 800 páginas.

A ação da última segunda-feira (31) envolveu o cumprimento de 623 ordens judicias, sendo 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão

Segundo o superintendente da Polícia Federal de Minas, Cairo Duarte, a operação foi a maior da história do órgão no combate a facções criminosas.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO