SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

09 setembro 2017

LAGRIMAS DE CROCODILO, COMO SE DIZ NA CADEIA: GEDDEL O CHORÃO FOI DETIDO EM ALA VIZINHA DE ONDE ESTÁ PRESO FUNARO, SEU ALGOZ

Fazendo chacota com a população brasileira, que passa por dificuldades, e com um bunker recheado de
dinheiro recolhido de forma ilícita


LILIAN TAHAN
09/09/2017 14:54
ATUALIZADO EM 09/09/2017 15:31

Identificado pelo prontuário de número 126125, Geddel Vieira Lima foi preso ontem (8/9) em uma das celas da Ala A, no Bloco 5, do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda, como mostra a ficha de entrada a que a coluna teve acesso.

Geddel foi ministro da Secretaria de Governo de Temer: de homem-forte do presidente a presidiário




Nessa ala, são acomodados ex-policiais e presos federais. O lugar é separado apenas por um corredor e duas paredes de alvenaria de onde está preso Lúcio Funaro, um dos algozes de Geddel, que fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

Entre as revelações, Funaro disse que teria repassado mais de R$ 11 milhões ao baiano. Nesta semana, a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em um apartamento emprestado ao ex-ministro do presidente Michel Temer.

Dinheiro roubado dos cofres públicos


No momento em que foi preso, Geddel chorava muito, segundo um dos agentes que o deteve.


Fonte: Metrópole

PONTO DE VISTA: SUPERLOTAÇÃO NAS DELEGACIAS GAÚCHAS REFLETE UMA POLÍTICA PENITENCIÁRIA DE ENCARCERAMENTO

Presos ficam em média 10 dias nas DPs, embora lei preveja 24 horas no máximo. Governo do estado chegou a improvisar ônibus-cela


por Caroline Oliveira — 
publicado 06/09/2017 00h30,


Presos são detidos provisoriamente em carros da Brigada Militar em Gravataí


Sem ter onde abrigar os acusados que chegam às delegacias do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Segurança Pública do estado transformou um ônibus antigo de transporte de detentos em um ônibus-cela, em 2016. Conhecido como Trovão Azul, o veículo, desativado em maio deste ano, tinha espaço para 40 pessoas.

“Eram duas celas de ferro dentro. As pessoas não podiam deitar e nem ficar em pé, apenas permanecer sentadas. Fora do ônibus tinha apenas um banheiro químico. Na época, havia uma reclamação de que os presos só podiam ir ao banheiro duas vezes ao dia.

 Eles acabavam usando garrafas PET. Não tinha chuveiro. As pessoas ficaram ali até 40 dias sem tomar banho ”, descreve Mariana Py, defensora pública dirigente do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul.

Ônibus-cela Trovão Azul foi desativado. (Foto: Lucas Pfeuffer, divulgação/OAB-RS)




Embora o ônibus-cela tenha sido desativado, as delegacias permanecem superlotadas. Os detentos ficam em média 10 dias nas DPs do estado. A Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, é o caso mais crítico, com mais de 40 presos.

Com as celas lotadas, presos são algemados nos corredores, nos pátios, nas viaturas e nos camburões. Os policiais precisam fazer a “separação de facções criminosas em um lugar onde não cabe ninguém”, contou o vice-presidente da Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do RS (Ugeirm), Fábio Castro.

Bárbara Lenzi, defensora pública no Núcleo de Defesa Criminal e de Execução Penal, conta que os policiais tentam fazer a separação das facções de alguma maneira, mesmo com a falta de estrutura. Na última visita que fez a uma delegacia, encontrou cerca de 50 pessoas divididas em ao menos cinco facções criminosas. “No momento em que eles quisessem, eles se matavam”, afirmou Lenzi.

Para dormir e na falta de espaço, “eles colocam um papelão em cima da latrina (um buraco no chão onde fazem as necessidades)”, conta Lenzi. A defensora entende que todos devem cobrir sua pena, mas esta tem um limite e não pode virar uma tortura.

Presos aguardam dentro de viaturas da BM a liberação de vagas nas cadeias
.Foto: Ronaldo Bernardi /Agencia RBS


Fábio Castro explica que essa situação de superlotação das delegacias gaúchas não existia desde o processo de redemocratização brasileira, “tanto que são poucas as delegacias que têm celas”, afirma.

Sobre isso, a Lei de Execução Penal não prevê as delegacias policiais como estabelecimentos penais para manter os apenados. O tempo máximo permitido é de 24 horas para, entre outros casos, finalização de flagrante.

A Constituição também não prevê aos policiais civis a atividade penitenciária. Para Fábio Castro, vice-presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil, a atribuição dessa atividade somada ao número reduzido de efetivos cria um contexto de insegurança elevado.

Porque a superlotação chegou às delegacias gaúchas?

O quadro se iniciou, explica Castro, a partir de 2015, quando o governo do Estado do Rio Grande do Sul deu início a uma política de hiper encarceramento. Neste mesmo ano, o governo gastou quase 70 milhões de reais só na ampliação de vagas prisionais. Enquanto que em 2017 foram gastos pouco mais de 2 milhões de reais.

Entre 2014 e até agora, o orçamento destinado para a construção de delegacias de polícia se manteve em uma média de 2 milhões de reais. Castro explica que a queda do orçamento se deu por conta de uma política de ajuste fiscal e de contenção de gastos.

O aumento da criminalidade também contribuiu para a superlotação dos presídios e consequentemente das delegacias. De 2014 para 2016, a população prisional do estado aumentou 12%. São cerca de 3,5 mil pessoas, totalizando quase 33 mil detentos. O estado tem cerca de 26 mil vagas prisionais.

“A população carcerária gaúcha cresceu numa proporção muito maior do que o restante do país”, destaca a defensora pública Bárbara Lenzi. Enquanto o crescimento médio da população prisional no Brasil nos últimos três anos foi de 15%, o Rio Grande do Sul assistiu a um aumento médio de 28,5%. “Prendemos muito mais do que o resto do país. Por isso que as delegacias estão cada vez mais inchando”, entende Lenzi.

Presos aguardam dentro de viaturas da BM a liberação de vagas nas cadeias.
Foto: Ronaldo Bernardi /Agencia RBS







A defensora pública Bárbara Lenzi afirma que o aumento da população carcerária se dá principalmente por reincidência de ex-detentos. Ela explica que ao entrar no sistema penitenciário, os detentos trocam favores com as facções criminosas  para sobreviver, comer e dormir  “Então, eles já saem com uma encomenda. Na hora de consumar essa encomenda, um furto ou algo do tipo, eles se tornam reincidentes”, entende.

“Como o Estado não se encontra dentro do presídio, quem acaba coordenando são as facções”, explica Lenzi ao citar a Bala na Cara e Os Mano como as principais facções criminosas hoje no Rio Grande do Sul.

Mariana Py, dirigente do Núcleo de Defesa de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, entende que o aumento da população carcerária está vinculado à política de drogas vigente.

“O número do Rio Grande do Sul não deixa de ser semelhante ao resto do Brasil quando verificamos que a maior parte da massa carcerária está encarcerada devido à prática de crimes que estão previstos na Lei de Drogas”, contextualiza Py.

A defensora pública Mariana Py acredita que a política de drogas atual cria uma “arsenal de pessoas encarceradas” que irá fortalecer as facções criminosas e piorar o quadro das condições de aprisionamento.

Ações judiciais contra o governo do Rio Grande do Sul

Uma das viaturas de Eldorado do Sul parada há quatro meses na delegacia
(Foto: Reprodução/RBS TV)




Em maio 2016, uma ação foi movida contra o Estado do Rio Grande do Sul pelo Ministério Público (MP), da Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial. A ação foi deferida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, mas o governo recorreu e a pauta foi para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em janeiro de 2017, a ministra do STF Cármen Lúcia suspendeu parte da ação que condenava o estado a pagar 2 mil reais por dia por cada detento nas delegacias. Agora o processo está na fase das oitivas de testemunhas.

Marcos Centeno, um dos promotores que firmou a ação, vê a suspensão da multa como um dos motivos para o estado descumprir a medida.

Depois da ação do MP, ainda em 2016, a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul entrou com uma ação civil pública contra o governo gaúcho determinando a ida dos detentos para as penitenciárias. A ação também foi para o Supremo Tribunal Federal e espera o julgamento do ministro Ricardo Lewandowski.

Soluções

Complexo Penitenciário de Canoas esta sendo subutilizado, lotação de 2.400 vagas
 está com ociosidade de 2.000 vagas


Bárbara Lenzi entende que é necessário evitar a prisão de pessoas que não têm antecedentes e não precisam entrar no sistema. “Entrar no sistema é entrar nessas condições que vemos, é sair com aquela dívida que faz o detento sair pior”, acredita. “Não é um desencarceramento. Mas não encarcerar quem não precisa estar lá dentro”, conclui.

No sentido de encarcerar menos, Mariana Py acredita que construir mais presídios não solucionará o problema. A saída para ela é pensar um plano de redução da população carcerária. “Se nós continuarmos prendendo no mesmo volume e da mesma forma que estamos fazendo, nunca conseguiremos cobrir a demanda”, entende.

Em 2015, o Complexo Prisional de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, foi entregue com 2.400 vagas, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS).

No entanto, Marcos Centeno, do Ministério Público, afirma que o complexo está com 2 mil vagas ociosas. “Eles alegam que falta uma obra de esgoto, mas o presídio já foi construído há dois anos e meio”, explica.

Segundo a SSP-RS, a utilização plena dos módulos do complexo irá ocorrer ainda esse ano e só espera a contratação de 720 novos agente penitenciários aprovados no concurso realizado neste ano.



Fonte: Revista Carta Capital

OPERAÇÃO LEGALIDADE INICIADA POR AGENTES PENITENCIÁRIOS, ATRASA VISITAS DE FAMILIARES EM PRESÍDIO DE SÃO JOAQUIM DE BICAS/MG

Visitas em presídios da Grande BH são atrasadas em protesto de agentes penitenciários. A categoria está insatisfeita com o entrave na negociação do Governo do Estado em relação a carreira dos profissionais.

postado em 09/09/2017 10:02  atualizado em 09/09/2017 15:56

João Henrique do Vale , Guilherme Paranaíba

Familiares foram impedidos de entrar em presídios da Grande BH (foto: Reprodução WhatsApp)

Agentes penitenciários de Minas Gerais iniciaram um protesto neste sábado em cadeias do estado. A categoria está insatisfeita com o entrave na negociação do Governo do Estado em relação a carreira dos profissionais. Por causa disso, nesta manhã eles estão fazendo o que chamam de Operação Legalidade. Visitas foram atrasadas em presídios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Em um áudio que circula nas redes sociais, agentes penitenciários afirmam que não iriam aceitar visitas. “A equipe que trabalharia na penitenciária bicas 2 já está no presídio desde ontem e não vai permitir a visita de familiares”, comentou no áudio.

Filas de visitantes no Bicas I

 As informações repassadas pelos agentes dão conta que o protesto acontece no Presídio de São Joaquim de Bicas II e no Professor Jason Soares Albergaria, na mesma cidade. Na segunda unidade, os familiares de presos foram liberados a entrar por volta das 9h50, segundo informações de funcionários do presídio.

Por meio de nota, o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de Minas Gerais (Sindasp) afirma que a categoria está insatisfeita com a negociação com o Governo de Minas. “Após se passar mais de um ano desde a última greve da categoria, que foi embargada pelo TJMG, nenhuma das pautas foram cumpridas até hoje. 

Os Agentes Penitenciários possuem uma série de reivindicações antigas, de suma importância para carreira, como é o caso da Lei Orgânica e Aposentadoria Especial, cujo projeto, mesmo já levado pronto pelo SINDASP-MG, estava em discussão na SEAP desde o início desta gestão e ficou meses engavetado”, afirmou. 

De acordo com o Sindasp, alguns serviços não serão realizados pelos agentes. “Os Agentes Penitenciários passarão a exercer apenas as atividades que estiverem em conformidade com o Regulamento, ou seja, não serão aceitas ordens para missões se os equipamentos não estiverem em dia, não serão realizadas escoltas com veículos em desconformidade com o CTB, dentre outras irregularidades que hoje são “ignoradas” pelas Diretorias das unidades por não haver condições de trabalho”, disse no documento.

Presídio São Joaquim de Bicas 


Paralisação

Em junho do ano passado, os agentes também realizaram uma paralisação de protesto. Os agentes suspenderam as visitas em diversos presídios do estado. O ato só terminou depois entraram em acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).


Fonte: O Estado de Minas

E OLHE QUE ESTÁ BOM DEMAIS: DE VOLTA A PAPUDA, GEDDEL DE CABEÇA RASPADA REENCONTRA MESMOS COMPANHEIROS DE CELA E CHUVEIRO FRIO

De volta ao presídio da Papuda, no Distrito Federal, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) reencontrou os mesmos companheiros de cela da primeira vez em que esteve no local.



CAMILA MATTOSO
DE BRASÍLIA
09/09/2017  15:59
Antes e depois: Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-ministro da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer,
aderiu ao 'visual da Lava-Jato' e teve cabeça raspada
Foto: Dida Sampaio/Ueslei Marcelino / Estadão Conteúdo/REUTERS





O peemedebista foi preso na última sexta (8) depois de a Polícia Federal descobrir um "bunker" em Salvador, onde estavam guardados R$ 51 milhões em dinheiro vivo.

A PF identificou nas notas impressões digitais do ex-ministro e de seu ex-assessor Gustavo Ferraz, também detido.

Geddel chegou à Papuda no fim da tarde de sexta, dois meses depois da primeira vez, quando foi preso por obstrução de Justiça no dia 3 de julho.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do DF, o baiano divide cela com nove presos, exatamente os mesmos da outra vez.

Segundo o órgão, a capacidade da cela é para 12 pessoas, com quatro treliches.

De acordo com a SSP, há apenas chuveiro frio no local e um espaço para necessidades fisiológicas.

Geddel está no mesmo presídio de Lucio Bolonha Funaro, pessoa que foi determinante para a decisão da Justiça da primeira prisão do peemedebista.

Preso desde julho do ano passado, Funaro é apontado pelas investigações como operador do ex-deputado Eduardo Cunha e de todo o PMDB da Câmara.

De acordo com a SSP, eles estão em alas separadas na Papuda.

Geddel está na ala A e Funaro na ala B, no bloco 5.

Segundo a assessoria de imprensa da SSP, eles não têm permissão de se encontrarem. Os dois têm direito a duas horas por dia de banho de sol, mas em momentos diferentes.

Todos os detentos da cela de Geddel têm ensino superior, segundo a SSP.

GOVERNO

Ex-ministro Geddel Vieira Lima (à dir.), já de cabeça raspada chora em depoimento
  à juiz federal de Brasília - Reprodução





Geddel deixou o governo Temer, de quem é amigo de longa data, sob acusação de pressionar o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero (Cultura) para viabilizar um empreendimento na Bahia.

Os apartamentos no prédio pivô da queda do baiano são avaliados em R$ 2,6 milhões, com vista para a Baía de Todos-os-Santos, em Salvador.

Se a suspeita da PF se confirmar de que o dinheiro todo encontrado no "bunker" é de Geddel, pode-se concluir que ele poderia comprar quase 20 imóveis iguais a esse que determinou sua saída do governo.

A defesa do ex-ministro diz que não teve acesso ainda ao processo e, portanto, não comentaria.



Fonte: Folha de São Paulo

08 setembro 2017

AGENTES PRISIONAIS CONTRATADOS DE EMPRESA TERCEIRIZADA, SÃO PRESOS POR FACILITAR ENTRADA DE CELULARES EM PRESÍDIO DE MANAUS/AM

Um dos presos havia sido flagrado ao tentar entrar na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) com 11 celulares.



Por G1 AM
08/09/2017 18h07  Atualizado há 2 horas

Agentes penitenciários facilitavam entrada de celulares para presos (Foto: Divulgação/PC-AM)





Dois agentes penitenciários de uma empresa que administra os presídios no Amazonas foram presos por corrupção passiva nesta sexta-feira (8), em diferentes áreas da cidade.

Eles são suspeitos de participar de um esquema de facilitação para entrada de celulares na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) descoberto no último sábado (2). Na ocasião, 10 suspeitos de envolvimento na organização foram encaminhados para a delegacia. Esses dois agentes presos nesta sexta haviam prestado depoimento e sido liberados, anteriormente.

De acordo com o delegado Paulo Benelli, do 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP), o grupo foi descoberto no momento em que um agente foi flagrado ao tentar entrar com 11 celulares e R$ 300 na UPP. Após o flagrante, nove agentes penitenciários e um ex-agente do sistema prisional foram encaminhados para a delegacia.

"Desde a condução deles até a delegacia, passamos a ouvir todos os agentes de socialização que foram apresentados, oitivamos outros que não eram mais agentes, ouvimos a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e passamos a trilhar uma investigação que chegamos na participação efetiva destes dois", disse o delegado.

Agentes contratados presos hoje faziam parte do esquema descoberto sábado 02/09/2017


Ainda conforme Benelli, os agentes entravam em contato com familiares de presos para verificar a necessidade de receber celulares e, caso queiram, era cobrado o valor de R$ 500 para que entrassem no sistema com o material e o entregassem ao preso. "Por enquanto ainda estamos apurando. Eles não confessaram a entrada de dinheiro, drogas, armas ou outros objetos", comentou.

No dia em que os suspeitos foram ouvidos, eles foram liberados após os procedimentos cabíveis e um Inquérito Policial (IP) foi instaurado para que se iniciasse uma investigação em torno do caso. Na ocasião, Benelli afirmou que três envolvidos assinaram um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) pelo flagrante e foram liberados.

De acordo com o delegado-adjunto da Polícia Civil, Ivo Martins, a polícia foi além do acontecimento do sábado (2) e representaram por mandados de prisão preventiva em nome dos envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva.

Era cobrado o valor de R$ 500,00 por cada celular entregue aos presos






Os mandados de prisão foram expedidos no dia 3 de setembro, pela Juíza Careen Aguiar e a dupla foi presa nesta sexta-feira (8). Um deles foi preso em um prédio comercial na Avenida Jacira Reis, bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus e outro na casa em que morava, na rua Barcelos, Comunidade Nova Conquista, Bairro Tancredo Neves, Zona Leste de Manaus.

"Tem toda uma investigação por trás disto. Empenhamos os nossos esforços com o sentido de desbaratar esta associação criminosa que atua dentro do presídio causando uma instabilidade social", disse Martins.

A dupla foi encaminhada para o 19º DIP e foram indiciados pelo crime de corrupção passiva. Após os procedimentos cabíveis, eles irão para a triagem do sistema prisional, e aí será decidido a qual presídio eles devem ser encaminhados.



Fonte: G1/AM

PRESOS TENTAM COBRIR BURACO DE FUGA COM PAPEL E SÃO DESCOBERTOS NO PIAUÍ

Seis detentos tentavam fugir e foram descobertos pelos agentes penitenciários no fim de visita íntima.



Por Carlos Rocha, G1 PI
08/09/2017 16h43  Atualizado há menos de 1 minuto

Papel que cobria burado na parede foi descoberto por agentes
(Foto: Divulgação / Sinpoljuspi)



Agentes penitenciários impediram a fuga de seis presos da Penitenciária Regional de Esperantina, no Norte do Piauí, na tarde desta sexta-feira (8). De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) na unidade há um agente penitenciário para cada 104 presos. Secretaria de Justiça do Estado (Sejus) afirmou que impediu 3 tentativas de fuga em uma semana.

O assessor jurídico do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho, explicou que os presos tentaram fugir por um buraco no teto, coberto por papel. “De acordo com as informações já tinham seis presos na parte do teto. Os agentes conseguiram pegar todos e evitar a fuga no pavilhão por volta das 3 horas quando eles foram tirar o pessoal da visita íntima e perceberam o papel colado disfarçando”, ressaltou o sindicalista.

Presos colaram papel na parede para despistar os agentes (Foto: Divulgação / Sinpoljuspi)





Vilobaldo Carvalho ressalta ainda que o número de policiais militares apoiando a segurança da unidade é insuficiente. “Em Esperantina tem um policial militar por quarto de hora. São quatro pavilhões e não dá para cobrir toda a área. Lá são 156 vagas e mais de 400 presos, alguns inclusive de Teresina”, pontuou o assessor jurídico a respeito da superlotação da unidade prisional.

Carvalho afirmou ainda que o número de agentes penitenciários é insuficiente. “Tem uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária que prevê um agente para cada cinco presos e essa situação de Esperantina é de um agente para cada 104 presos. Essa é a realidade que se enfrenta no dia a dia e quando ocorre alguma coisa querem imputar o peso da responsabilidade”, pontuou Vilobaldo Carvalho.

De acordo com a Sejus os presos foram impedidos de fugir e foi expedido estado de alerta para os 15 estabelecimentos penais do Piauí, de modo a agir preventivamente, bem como reprimir possíveis distúrbios por parte dos presos durantes estes dias. "Estamos atuando pelas diretorias de Inteligência e Proteção Externa e Administração Penitenciária, com apoio das polícias Militar e Civil, para nos anteciparmos sobre focos de distúrbio e tentativas de subversão da ordem”, disse Enemésio Lima, diretor de Administração Penitenciária.

Buraco facilitaria passagem de presos para fuga (Foto: Divulgação / Sinpoljuspi)







Fonte: G1

SECRETÁRIA REGISTRA FUGA DE 12 DETENTOS DO PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA, EM MACEIÓ/AL

Presos teriam serrado grade na última quinta (7), mas fuga só foi percebida nesta sexta (8). Uma operação integrada busca recapturar os fugitivos.


Por Derek Gustavo, G1 AL
08/09/2017 14h54  Atualizado há 24 minutos

Secretaria divulgou fotos dos presos que fugiram do PSM em Maceió
(Foto: Divulgação/Seris)



A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) divulgou nesta sexta-feira (8) que 12 detentos fugiram do Presídio de Segurança Máxima 2 (PSM), dentro do Sistema Prisional, na parte alta de Maceió.

Anteriormente, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen) havia denunciado a fuga de 11 detentos, informação que foi corrigida posteriormente pela Seris.

Os fugitivos foram identificados como Alsonio Amaro de Oliveira, Anderson Gomes Vitor da Silva, Elias Silva de Souza ou Rodolgo Alves Alexan, Erick Rodrigues Batista, Gerson Pedro dos Santos Filho, Jailson da Conceição, José Adriano da Silva, José Genauro Leite Ferreira, Symeone Batista dos Santos, Tiago Augusto dos Santos, Wellington Lucas da Silva, Wilson Marques de Albuquerque Silva.

Agente mostra cela serrada de onde os presos teriam fugido (Foto: Divulgação/Seris)



De acordo com o presidente do Sindapen, Kleyton Anderson, os presos estavam no módulo B do PSM. "Ele serraram uma das grades da cela. Isso foi feito na quinta (7) à noite, e só foi percebido hoje pela manhã", diz.

A Seris informou que uma operação integrada das polícias Civil e Militar busca recapturar os presos. A secretaria pede também para quem tiver qualquer informação que possa levar à localização dos fugitivos, pode denunciar pelo Disque-Denúncia, 181.

A custódia dos presos no PSM é de responsabilidade da PM, por conta de um acordo com a Seris. A reportagem procurou a assessoria de comunicação da corporação, que ficou de passar um posicionamento sobre o caso.




Fonte: G1

POLÍCIA APREENDE ARMAS, DROGAS E CELULARES EM UNIDADE PRISIONAL DE COARI/AM

Revistas no local foram intensificadas após a morte de um preso.


Por G1 AM
08/09/2017
























A polícia apreendeu durante uma nova revista na unidade prisional de Coari, interior do Amazonas, duas armas de fogo sendo uma escopeta calibre 12 e uma espingarda calibre 12, além uma porção de drogas e celulares. O resultado da ação foi divulgado nesta sexta-feira (8). Revistas no local foram intensificadas após a morte de um preso, de 22 anos.

A Polícia Militar informou que recebeu denúncia sobre a existência de objetos ilícitos na unidade. Após a morte de detento, foram localizadas uma arma de fogo do tipo revólver calibre 38, que seria uma das armas usadas na execução do interno.

Segundo o major Pedro Moreira, comandante do 5° BPM/COARI, o presídio está localizado em área residencial. Como as muralhas do presídio são baixas, facilita o arremesso de objetos e materiais como armas, celulares e drogas aos presos, que pela manhã ficam no banho de sol na quadra de areia.

Também foram encontradas, na tarde de quinta-feira (7), barras de ferros de uma das celas da "correção" serradas e modificadas como se fossem janelas para eventuais fugas.
Seis detentos que teriam participado do homicídio da cadeia foram transferidos para Manaus.

Morte preso

Um detento morreu durante um princípio de motim na Unidade Prisional de Coari (UPC), localizada no município a 363 Km de Manaus. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o fato ocorreu no fim da manhã de quarta-feira (6).

O comandante da Polícia Militar de Coari, major Pedro Moreira, afirmou que seis pessoas foram encaminhadas à delegacia local para serem ouvidas sobre o caso. A arma de fogo utilizada no crime foi apreendida.

O preso morto respondia pelo crime de homicídio desde julho deste ano.



Fonte: G1





PM QUE DEVERIA ESTAR PRESO POR MATAR ADVOGADA A PAULADAS NO RIO GRANDE DO NORTE APARECE EM VÍDEO TOMANDO BANHO DE PISCINA

Gleyson Galvão tem prisão preventiva decretada desde 2013 pelo assassinato de Vanessa Ricarda, espancada dentro de um motel em Santo Antônio.


Por Anderson Barbosa, G1 RN
07/09/2017



Em vez de prisão o que se vê é uma vida doce a do soldado com prisão decretada


O soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Gleyson Alex de Araújo Galvão, está tendo momentos de lazer e diversão. Não deveria. De acordo com decisão judicial, é para ele ser mantido preso, à disposição da Justiça, enquanto aguarda julgamento pelo homicídio da advogada Vanessa Ricardo de Medeiros, de 37 anos, morta a pauladas em 2013 dentro de um motel na cidade de Santo Antônio, do interior do estado.

Mas, o que se vê são fotos e vídeos (veja acima) nos quais o policial aparece tomando banho de piscina em um condomínio de apartamentos na Zona Oeste de Natal, distante mais de 10 quilômetros do 4º Batalhão da PM, que fica na Zona Norte, de onde ele não poderia sair.


O G1 teve acesso às imagens que mostram o soldado em total liberdade e as repassou para o Comando de Policiamento Metropolitano, que prometeu abrir investigação. “Vamos instaurar um Procedimento Administrativo Militar para apurar o que houve”, ressaltou o tenente-coronel Zacarias Mendonça, comandante do CPM, ao confirmar que o soldado só pode deixar o quartel com ordem judicial.

"Isso é um descalabro. E quem, dentro do comando da PM, estiver dando cobertura a essa situação, está cometendo um crime. O governador deve tomar providências imediatas ou se tornará cúmplice desse absurdo", comentou o advogado Emanuel de Holanda Grilo, que defende a família da advogada assassinada.

Gleyson Galvão deveria ter sentado no banco dos réus em novembro do ano passado, mas o júri popular acabou adiado porque o Ministério Público solicitou uma nova avaliação psiquiátrica do policial. 


Gleyson Alex de Araújo Galvão (Foto: Polícia Civil/Divulgação)





Em julho deste ano, o juiz Rafael Barros Tomáz do Nascimento determinou que o soldado fosse submetido a um exame de sanidade mental. O teste chegou a ser marcado para o dia 15 de agosto, mas não aconteceu porque a defesa de Gleyson alegou que ele havia surtado, tendo sido necessário interná-lo com urgência no Hospital Psiquiátrico Dr. João Machado. O G1 tentou falar com os advogados do soldado, mas não conseguiu contato.

Réu preso

Gleyson Araújo, que tem 36 anos, está detido sob força de um mandado de prisão preventiva. Ele foi preso em flagrante no dia 14 de fevereiro de 2013, momentos após o crime. Atualmente, conforme o próprio comando da PM, está detido no 4º Batalhão, na Zona Norte de Natal.

Por várias vezes a defesa do réu tentou colocá-lo em liberdade, alegando problemas mentais. Contudo, os pedidos foram negados pelo juiz Ederson Batista de Morais. Para o magistrado, o quadro de insanidade não foi comprovado.

 Na decisão, ele destacou que em mais de seis anos de trabalho como policial militar, Gleyson Araújo nunca precisou ser afastado para se tratar de nenhum problema relacionado à saúde mental. Além disso, o fato de o policial ter ensino médio completo, já ter cursado o ensino superior e ter sido aprovado em concurso público de "significativa dificuldade", pesam contra a instauração do incidente de insanidade.

O juiz ressaltou também que o acusado "sequer soube dizer qual o distúrbio que, em tese, o acometia, mesmo sendo pessoa de relevante grau de instrução".

"A única tese de defesa que se tentou construir no processo, sem êxito, foi a de que o acusado está louco e não lembra o que fez. Essa afirmação absurda é desmentida nos autos, embora a defesa tenha conseguido, sabe-se lá como, um laudo atestando a doença mental. Creio que o crime não ficará impune e o assassino deve pegar em torno de 12 a 30 anos de reclusão, como prevê o código penal”, comentou o advogado Emanuel Grilo.

O assassinato

Funcionários do Motel Cactus, onde a advogada Vanessa Ricarda foi espancada, acionaram a guarnição depois que escutaram uma discussão do casal. “Eles ouviram a mulher gritando e nós fomos chamados”, contou o tenente Everthon Vinício, do 8º Batalhão da PM, à época do crime.

De acordo com a acusação, Gleyson Galvão ficou chateado com o fato de a advogada ter se recusado a fazer sexo com ele na frente de uma outra pessoa. "Assim, ele atacou a vítima de surpresa, desferindo pauladas em sua cabeça", relata a denúncia feita pelo Ministério Público.

Advogada Vanessa Ricarda de Medeiros tinha 37 anos (Foto: Anderson Barbosa/G1)





 Ainda de acordo com o MP, "ficou evidenciado o motivo fútil, a utilização de meio cruel e a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima como qualificadoras do crime de homicídio".
O PM foi encontrado na área comum do prédio onde funciona o motel.

O tenente Everthon Vinício contou também que o soldado Gleyson apresentava sinais de embriaguez e manchas de sangue pelo corpo. “Ele vestia somente um short, que estava todo sujo de sangue”, afirmou.

Ao entrarem no quarto, os policiais encontraram a advogada desacordada e ensanguentada. “O rosto dela estava bastante desfigurado e os objetos do quarto revirados”, relatou o delegado Everaldo Fonseca.

O corpo de Vanessa Ricarda foi enterrado no cemitério público da comunidade de Santo Antônio da Cobra, distrito a 18 quilômetros de Parelhas, na região Seridó.



Fonte: G1

PRESOS SÃO FLAGRADOS TENTANDO FUGIR PELO TETO DE CELA EM PRESÍDIO DO PIAUÍ

Fuga foi impedida por policiais militares e agentes penitenciários do maior presídio do estado.



Por Ellyo Teixeira, G1 PI
07/09/2017 16h51  
Presos foram flagrandos tentando fugir pelo teto de presídio (Foto: Divulgação/Sinpoljuspi)



Uma tentativa de fuga na Casa de Custódia de Teresina foi abortada no início da tarde desta quinta-feira (7). Dessa vez dez presos foram flagrados saindo por um buraco na laje de uma das celas do pavilhão E.

De acordo com o gerente adjunto da Custódia, Reginaldo Ribeiro, os presos foram impedidos de fugir pelos policiais militares do Grupo de Intervenção Prisional, agentes penitenciários e pela guarda militar do presídio.

Equipe das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) e a Força Tática da PM também deram apoio na parte externa da Custódia. Os presos envolvidos na tentativa de fuga foram isolados em outro pavilhão. Uma vistoria estrutural e conferência foram realizadas, após o ocorrido, e o buraco foi tampado.
Presos envolvidos na tentativa de fuga foram isolados (Foto: Divulgação/Sinpoljuspi)


Para  Vilobaldo Carvalho, assessor jurídico do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), o motivo de tantas tentativas de fuga é porque o presídio sofre com a superlotação. “Atualmente a Casa de Custódia tem 336 vagas e está com 1.036 presos, ou seja, 700 a mais que a sua capacidade, basicamente o triplo”, disse.

Essa foi a terceira tentativa de fuga em menos de uma semana no Sistema Prisional do Piauí, já que ocorreram outras duas na Penitenciária Irmão Guido, na BR-316 na Zona Sul de Teresina.

No início da semana, em reunião com as diretorias de Inteligência e Proteção Externa e de Administração Penitenciária da Secretaria de Justiça, o secretário Daniel Oliveira determinou o reforço da segurança no sistema durante o feriado e nos próximos dias.

"Estamos agindo preventivamente, de modo a evitar que os presos causem distúrbios. A ação rápida da equipe da Custódia, dentro de nosso planejamento de segurança, foi fundamental para impedir a tentativa de fuga", falou.


Fonte: G1

PEDAÇOS DE FERRO SÃO ENCONTRADOS DENTRO DE COLCHÕES EM PRESÍDIO DE ALAGOAS

Presídio de Segurança Máxima II, foi inaugurado em janeiro deste ano. Ferros encontrados durante vistoria são de panelas.


Por G1 AL
07/09/2017

Polícia faz buscas dentro do Presídio de Segurança Máxima (Foto: Sindapen)


O Grupo de Escolta e Intervenção Tática (Gerit) encontrou várias irregularidades durante uma revista de rotina no Presídio de Segurança Máxima II (PSM), inaugurado em janeiro deste ano.

De acordo com a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), todos os materiais recolhidos serão encaminhados para autoridade judicial competente. Além disso, a Seris abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido. Os internos responsáveis responderão sansões disciplinares.

Durante vistoria nas celas foram encontrados pedaços de panelas e de fibra de vidro dentro dos colchões dos presidiários. O presídio é custodiado pela Polícia Militar.



Polícia encontra objetos cortantes dentro de Presídio de Segurança Máxima (Foto: Sindapen)

O secretário da Ressocialização, Cel. Marcos Sérgio de Freitas, disse que as varreduras são medidas preventivas e permanentes nos presídios de Alagoas. “Intensificamos as medidas de segurança para manutenção da ordem e disciplina no cárcere.

O cumprimento desta diretiva é possível graças ao trabalho diuturno e eficiente dos agentes penitenciários. A partir da segurança colocamos em prática nossas ações ressocializadoras”.




Fonte: G1

07 setembro 2017

DETENTOS USAM LENÇÓIS "TEREZA" PARA FUGIR PELO MURO DE PRESÍDIO EM MACAPÁ; DOIS SÃO BALEADOS

Tentativa de fuga aconteceu na noite de quarta-feira (6). Quatro presos pularam o muro e os atingidos pelos disparos foram recapturados.



Por John Pacheco, G1 AP, Macapá
07/09/2017 

Presos usaram corda feita de lençóis amarrados para escalar muro. (Foto: Jorge Abreu/G1)




Dois detentos que cumprem pena por homicídio e roubo fugiram na noite de quarta-feira (6) durante uma ação de presos no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), em Macapá.

Outros dois que chegaram a pular o muro da cadeia foram baleados e recapturados.

Segundo o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), a situação ocorreu por volta de 20h quando um agente percebeu a movimentação do Iapen e flagrou quatro presos do regime fechado escalando o muro com uma corda feita de lençois.

Para conter a fuga, foram feitos os disparos que atingiram os dois detentos, enquanto os outros dois conseguiram escapar. Os presidiários atingidos na perna foram socorridos e levados para atendimento médico no hospital, onde não correm risco de morte.

Durante a contagem o Iapen identificou os dois fugitivos, com idades de 23 e 28 anos. Até o momento, nenhum dos dois foi localizado e as buscas prosseguem. Além disso, outros três detentos estavam escondidos no forro do pavilhão.



Fonte: G1

Gaeco denuncia 53 integrantes de quadrilha que roubava carros em MT. O líder da quadrilha postava fotos e mensagens de dentro da prisão.

Polícia prendeu 50 suspeitos que roubavam e furtavam carros em MT. 



Por G1 MT
07/09/2017 


A operação foi batizada de Ares Vermelhos (Foto: Polícia Civil de Mato Grosso)



Cinquenta e três pessoas suspeitas de fazerem parte da organização criminosa que roubava e furtava veículos – e que foi alvo da operação ‘Ares Vermelhos’, da Polícia Civil de Mato Grosso, foram denunciadas à Justiça pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). A denúncia foi feita na terça-feira (5) e divulgada nessa quarta-feira (6).

De acordo com o Ministério Público Estadual de Mato Grosso, já existem, pelo menos, cinco ações penais que identificam a atuação da facção no estado.

A denúncia oferecida nesta semana relata a prática de crimes de roubo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, tráfico de drogas, estelionato, lavagem de dinheiro e corrupção de menores.

Durante as investigações, foi constatado que as ordens para a prática dos crimes partiram de dentro da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso. O grupo, conforme o MPE, tem como líderes Luciano Mariano da Silva (conhecido como Marreta), Robson José Pereira de Araújo (conhecido como Carcaça), Edmar Ormeneze, mais conhecido como Mazinho; e Wagner da Silva Moura, (chamado de Belo).

A operação foi batizada de Ares Vermelho e contou com a participação de cerca de 200 policiais
(Foto: Polícia Civil de Mato Grosso)



Consta na denúncia que os quatro cumpriam pena na PCE e são responsáveis por promover, cooptar, orientar e determinar por meio de aparelhos celulares a prática de crimes objetivando capitalizar a facção. A maioria das ocorrências tem a participação de adolescentes.

Os crimes foram registrados em Cuiabá e em municípios vizinhos, mas também há ocorrências em outros estados e, até mesmo, em outros países.

Para se ter uma ideia da ousadia do grupo criminoso, o Gaeco relata que foi criado até mesmo estabelecimento empresarial para receptação e falsificação de veículos roubados.




Fonte: G1

Ao menos seis presos em operação contra ataques em Santa Catarina são mulheres de detentos, diz polícia

Operação independência prendeu 18 pessoas nesta quinta-feira (7).



Por G1 SC
07/09/2017 20h12  Atualizado há 1 hora

Helicóptero da Polícia Civil é usado na operação (Foto: Polícia Civil/Divulgação)






Ao menos seis entre os 18 presos nesta quinta -feira (7) na Operação Indepedência são mulheres de detentos, conforme a polícia. A ação foi deflagrada contra a organização criminosa que a Polícia Civil diz ser a responsável pelos ataques cometidos em Santa Catarina desde 31 de agosto, como mostrou o NSC Notícias.

Conforme a Polícia Civil, as mulheres dos presos repassariam as ordens deles para os executores dos ataques. "Algumas são esposas de lideranças da facção criminosa e possuem envolvimento na organização criminosa", disse o delegado Adriano Bini.

Foram cumpridos 42 mandados de prisão. Desse total, 29 suspeitos já estavam detidos no sistema prisional. Outras cinco pessoas foram presas em flagrante, devido a apreensões de drogas, de munições de vários calibres, balanças de precisão, rádio comunicadores, dinheiro e anotações, celulares, cartas e bilhetes referentes à organização criminosa.

Com os flagrantes, foram 47 suspeitos presos. Dos 42 mandados de busca e apreensão, 37 haviam sido cumpridos até a última atualização desta notícia.

Drogas e dinheiro foram apreendidos durante Operação Independência em SC
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)







Origem da operação

A operação é resultado de outra investigação, de tráfico de drogas em Blumenau. Segundo a NSC TV, quando os atentados começaram, os investigadores descobriram ligações entre as pessoas que estavam sendo investigadas em Blumenau e os acusados de ordenar e executar os ataques.

As mortes de dois policiais militares e um agente penitenciário ainda não são tratadas como parte dos atentados,segundo a NSC TV, mas, na semana passada, uma mulher presa, suspeita de envolvimento com a morte do PM Joacir Vieira, em Joinville, tinha três celulares. Conforme a NSC TV, o policial que prendeu a suspeita relatou que ela tentou destruir um dos telefones.

O agente sugeriu desbloquear o aparelho para ver o que ela pretendia esconder, porque em 15 minutos recebeu 213 mensagens. A polícia pediu o desbloqueio do aparelho.

A ação, coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Deic) ocorreu em Blumenau, Joinville, Florianópolis, Criciúma e Navegantes. A Polícia Civil informou que mais de 300 policiais participaram da operação inclusive contra líderes da organização criminosa.

Mais de 300 policiais civis participaram da operação (Foto: Polícia Civil)






Veja cronologia de ataques em cidades de Santa Catarina

Ataques em SC

Entre a última quinta-feira (31) até quarta (6), ao menos 23 cidades foram alvo de ataques criminosos. Bases da PM, delegacias, órgãos estaduais e municipais e casas de policiais foram atingidos, em mais de 50 ocorrências. Veículos também foram incendiados.

O governo de Santa Catarina evita falar sobre motivações dos ataques, mas na segunda-feira (4), o secretário adjunto de Segurança Pública de Santa Catarina, Aldo Pinheiro D'Ávila, afirmou à NSC TV que os ataques "são fruto de 30 anos de diminuição dos poderes das polícias" e do aumento do tráfico de drogas.

"A Operação Independência faz alusão à data patriótica comemorada nesta quinta-feira e à autonomia constitucional da Polícia Civil, em suas atividades investigativas e de polícia judiciária", afirma a Polícia Civil, em nota.





Operação Mão Forte

Na última quinta-feira também foi deflagrada pela Polícia Militar a Operação Mão Forte. No último balanço divulgado, na segunda (4), 95 pessoas tinham sido presas ou apreendidas, em operações simultâneas que têm envolvido três mil policiais. "Não existe previsão de término da operação", informou o comando geral, em nota.

Ônibus que levava universitários foi incendiado em Itajaí na sexta (1)
(Foto: Fabiano Correia/NSC TV)







Fonte: G1

Justiça determina interdição da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul

Juíza já havia ampliado o limite de presos na penitenciária no final de junho.



Por RBS TV
07/09/2017 
Penitenciária Estadual de Caxias está interditada segundo a justiça



A justiça determinou a interdição da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul. Com a decisão, nenhum detento pode entrar sem que haja liberação de vagas. A decisão foi tomada quando a casa prisional atingiu 756 presos.

Em virtude da interdição, a juíza Milene Fróes Rodrigues Dal Bó atendeu a um pedido da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e autorizou o ingresso de presos na galeria A do Presídio Regional de Caxias do Sul, desde que não ultrapasse 200% capacidade por cela.

No fim de junho, a mesma juíza havia ampliado o limite de presos na Penitenciária Estadual após vistoria, mas o número foi atingido nesta semana, o que gerou a interdição.

Casa prisional teve interdição determinada pela Justiça (Foto: Reprodução/RBS TV)





A decisão de interditar o presídio ocorreu na terça-feira (5), após a juíza visitar a casa prisional para audiências.


Fonte: G1/RS

Dupla tenta invadir penitenciária de Bauru com mais de 100 celulares

Eles tentaram pular os alambrados entre dois pavilhões do Centro de Progressão Penitenciária I durante a noite. Foram apreendidos também carregadores, cabos USB, fones e baterias.


 

Por G1 Bauru e Marília
 






Celulares foram apreendidos no CPP I em Bauru
(Foto: Secretaria de Administração Penitenciária / Divulgação )


Dois suspeitos foram flagrados tentando invadir o Centro de Progressão Penitenciária I de Bauru (SP) na noite de quarta-feira (6).

Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária, os dois homens tentaram pular os alambrados entre os pavilhões 2 e 3, mas foram vistos por um agente.

O funcionário acionou os colegas, mas os suspeitos conseguiram fugir abandonando duas mochilas do lado externo da unidade. Nelas foram encontrados 105 celulares, 62 carregadores, 43 cabos USB, 39 fones de ouvido e 117 baterias.


Também foram apreendidos carregadores e baterias de celular
(Foto: Secretaria de Administração Penitenciária / Divulgação )


O material foi apreendido e a Polícia Militar foi acionada. Um boletim de ocorrência foi registrado na Central de Polícia Judiciária nesta quinta-feira (7) e o caso será investigado.



Fonte: G1


Presos transferidos para presídio federal em Mossoró retornam a Roraima

Ao chegarem a Boa Vista, detentos foram levados a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.


Por G1 RR
06/09/2017 19h09  Atualizado há 4 horas
Detentos chegaram em um avião da Polícia Federal (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)




Sete presos que estavam no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, retornaram a Boa vista na tarde desta quarta-feira (6).

Eles desembarcaram em um avião da Polícia Federal por volta das 17h30 desta quarta no Aeroporto Internacional de Boa Vista e foram levados para Penitenciária Agrícola de Monte Cristo em um carro do sistema prisional de Roraima.

Policiais militares e agentes penitenciários fizeram a escolta dos sete detentos.

Em nota, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), pasta responsável pelo sistema prisional, informou que, por medida de segurança, os nomes dos reeducandos só serão repassados quando já estiverem nas unidades prisionais e com todos os procedimentos administrativos concluídos.


Fonte: G1

Em 2017, SC tem o dobro de mortes em unidades prisionais registradas em 2016

Este ano, foram 14 casos. Pais de pessoas mortas no sistema prisional questionam investigação feita por secretaria.




Por NSC Notícias
06/09/2017 21h46  Atualizado há 2 horas

Colônia Penal Agrícola de Palhoça




Em 2017, Santa Catarina registrou 14 mortes dentro de unidades prisionais até esta quarta-feira (6). Em todo o ano passado, foram sete e em 2015, duas. A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania disse que faz o que pode para evitar mais casos. Pais de pessoas mortas nas unidades prisionais questionam a investigação feita pelo estado, como mostrou o NSC Notícias.

"Me ligaram me dizendo que meu filho estava morto", afirmou a mãe de um detento. Luan Mateus dos Santos tinha 23 anos e duas condenações por tráfico de drogas. Estava na Colônia Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis, e tinha bom comportamento, segundo a Justiça.

Em uma semana, teria uma saída temporária de sete dias. A mãe não acredita na versão do Departamento de Administração Prisional (Deap), de que ele foi encontrado morto com indícios de suicídio. "Como é que uma pessoa vai ter problema quase saindo de sete dias, com uma filha de 2 anos? Está acompanhando o crescimento da filha e vai querer se matar? Não tem essa, não existe!", indignou-se.

Investigação das mortes

A Secretaria de Justiça e Cidadania não informou detalhes sobre a investigação das causas das 14 mortes. Porém, há algumas respostas em documentos dos inquéritos policiais.

Um exemplo é o caso de Sebastião Carvalho Walter, morto em janeiro na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis. Era um dos líderes de um grupo criminoso do estado, segundo as investigações. Outro preso confessou o crime.

 Complexo Penitenciário do Estado (COPE) - São Pedro de Alcântara




Os agentes prisionais disseram que abriram as celas para revista dos detentos. O suspeito saiu de sua cela e foi até a de Sebastião, dando golpes de faca nele. A inteligência do Deap disse que o suspeito está entre as principais lideranças do grupo criminoso no Vale do Itajaí e que a morte seria pela disputa de poder entre os dois por uma posição de liderança.

Também em janeiro, Valcir Tomas foi assassinado em São Pedro de Alcântara com 43 golpes de uma faca artesanal. Novamente, outro preso assumiu o crime. Os dois discutiram por causa da superlotação e brigaram porque nenhum deles queria dormir no chão, conforme as investigações policiais.

"Em algum momento, o estado está falhando em vistoriar corretamente as celas, fazer as revistas apropriadas, fazer o remanejamento e a readequação dos presos nos locais apropriados nas unidades prisionais", afirmou o conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC) Leonardo Pereima.

Busca da autoria

Das mortes mais recentes, duas ocorreram na semana passada no mesmo complexo penitenciário. Em um dos casos, ninguém assumiu a autoria. No outro, o preso que assumiu disse que matou a facadas em uma discussão por causa de um refrigerante.

Penitenciária Complexo Vale do Itajaí, tem forte liderança de grupos criminosos




O secretário-adjunto de Justiça e Cidadania, Leandro Lima, disse que o estado tem feito o que pode para evitar as mortes. "O estado sempre tenta separar os grupos, conforme eles mesmos se declaram, em uma atitude preventiva, para evitar que essas situações aconteçam. Todas as providências legais, periciais e policiais foram tomadas e muitos casos a gente consegue chegar à autoria dos fatos, imputando nova condenação", afirmou o secretário-adjunto.

A mãe do detento Luan Mateus dos Santos continua os questionamentos: "Não vai ficar assim! Por que? Quando vocês pegam eles, vocês prendem. Prendem, fazem um monte de palhaçada. Aí quando morrem vocês não querem nem saber como é que foi a história?".


Fonte: G1